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1 Avaliação Nutricional e Recomendações Nutricionais da Nutriz Profa. Marília Alfenas de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE NUTRIÇÃO Avaliação Nutricional da Nutriz • Através dos mesmos indicadores utilizados na avaliação das gestantes: antropométricos sociodemográficos bioquímicos dietéticos funcionais clínicos Ausência de padrões de referência para este momento fisiológico. • Avaliação sociodemográfica e dos aspectos emocionais: subsídios para a intervenção nutricional. • Verificar o desejo de amamentar e familiares que podem interferir positivamente ou negativamente no aleitamento materno. • Verificar história pregressa de amamentação • Avaliação Clínica • exames físicos sugestivos de estado pluricarencial ou de deficiências específicas, • funcionamento intestinal, • enfermidades. Evidências sugerem que é imprópria a comparação de indicadores bioquímicos de nutrizes com padrões de referência para mulheres não grávidas. Pode haver mudanças: - no volume plasmático - no metabolismo de lipoproteínas, triglicerídeos e colesterol - nos valores de vitaminas, minerais e hormônios - nos testes de insulina e glicose - no balanço nitrogenado Avaliação Bioquímica 2 Avaliação Bioquímica • indicadores do estado nutricional e de desordens nutricionais. • Inferências sobre o estado nutricional da nutriz podem ser feitas pela avaliação bioquímica do estado nutricional do lactente. • Avaliação Dietética – Recordatório de 24 h (1ª consulta e subsequentes) – Questionário de frequência alimentar semi- quantitativo (1ª consulta) • Avaliação funcional • entrevista padronizada para o diagnóstico de cegueira noturna. Avaliação Antropométrica CIRCUNFERÊNCIA CORPORAL: medida mais promissora (OMS) A região inferior do corpo pode ser um melhor indicador das alterações da massa corporal adiposa que a região superior. PREGAS CUTÂNEASPREGAS CUTÂNEASPREGAS CUTÂNEASPREGAS CUTÂNEAS • Prega cutânea tricipital: limitado em nutrizes. • Durante a lactação, a gordura corporal parece ser mais mobilizada na região inferior do corpo, principalmente na região da coxa. • Estudo com lactantes brasileiras verificou que entre o 1º e o 4º mês pós-parto, das dobras avaliadas a maior perda foi: - Coxa (6,70 mm) - Abdominal (3,70 mm) - Suprailíaca (3,52 mm) PESO E ESTATURA para cálculo do IMC e estabelecimento da meta de perda de peso Quero voltar rapidamente ao meu peso pré- gravídico! A perda de peso interfere na produção de leite? Posso fazer dieta e tomar remédio para perder peso? Produzir leite humano ajuda a emagrecer? 3 Estado nutricional e Lactação • Desnutrição materna: deficiências na concentração de micronutrientes no LH • Obesidade materna: pode afetar o desempenho da lactação – Risco aumentado de não iniciar a lactação – De apresentar retardo da lactogênese (fase II) – Interromper a lactogênese mais precocemente • Prováveis mecanismos: – É possível que o tecido adiposo materno concentre progesterona – Leptina (> em obesas) pode inibir a ocitocina – Parto cesáreo, parto prolongado, situações de estresse Efeito da dieta materna no volume do leite humano • Nos primeiros 4 a 6 meses: 750 a 800 mL leite/dia (variação intra e interpessoal) • O potencial de produção pode ser considerado mais alto, do que de fato é produzido (gestação de gemelares) • Países desenvolvidos: o volume de LH não se associou ao peso, estatura, gordura corporal ou consumo energético da nutriz • Países em desenvolvimento: mulheres mais magras produzem menos leite que aquelas com maior peso para estatura (??) Efeito da dieta materna na composição do leite • O consumo de macronutrientes não interfere em sua concentração no LH. • O teor de ácidos graxos (AA, DHA) pode variar de acordo com a dieta materna. • A concentração dos principais minerais (Ca, P, Mg, Na, K) e do ác. fólico não é afetada pela dieta materna. • Se baixo consumo materno (ou baixas reservas), alguns micronutrientes podem ter sua concentração reduzida em até 50% (Vit A, B1, B2, B6, B12, Vit C e Iodo). • Gestantes vegetarianas podem necessitar de suplementação de B12. • Aumentar o consumo para além das recomendações não resulta em aumento dos níveis de nutrientes no LH, exceto para Vit B6, Vit D, Iodo e selênio. Retenção de peso pós-parto • É um dos fatores determinantes da obesidade em mulheres • Quanto maior o ganho de peso na gestação, maior a retenção pós-parto • Países desenvolvidos: - retenção de 3 a 7 Kg até 6 semanas pós-parto • Rio de Janeiro (2003): retenção de 3,1 Kg em 9 meses. • Lactação: grande parte dos estudos relatam maior perda de peso em mulheres que amamentaram por mais tempo; outros estudos são controversos quanto aos métodos de aleitamento. • Estilo de vida: sedentarismo e dieta inadequada favorecem a retenção de peso pós-parto. 4 • Maior perda de peso nos 1os 3 meses e nas mulheres que amamentam exclusivamente até os 6 meses. • 17 estudos: média de perda de peso foi de 800 g/mês (mulheres eutróficas) e 100 g/mês em desnutridas. • Sobrepeso, sedentarismo e amamentar por curto período: baixa taxa de perda de peso nos 1os 6 meses Baixa taxa de perda de peso • Nutrizes com sobrepeso ou obesidade • Nutrizes que amamentam por curto período de tempo • Nutrizes com pouca atividade física Nutrizes desnutridas ou com atividade física intensa podem perder mais peso que o desejado. Meta de perda de peso segundo valores de IMC IMC DA NUTRIZ (Kg/m2) META Perda de peso recomendada < 18,5 Baixo peso Alcance de um IMC de eutrofia - ≥ 18,5 a < 25 Eutrofia Manutenção do peso na eutrofia - ≥ 25 a < 30 Sobrepeso Perda de peso até IMC na eutrofia 0,5 a 1,0 Kg/mês ≥ 30,0 Obesidade Perda de peso até IMC na eutrofia 0,5 a 2,0 Kg/mês • Nutrizes obesas podem perder até 2 Kg/mês sem prejuízos no volume de leite produzido e no crescimento da criança, não sendo recomendado perdas superiores a este valor. RECOMENDAÇÕES DE ENERGIA E NUTRIENTES 5 ATENÇÃO • Durante a lactação não vamos prescrever dieta restritiva para perda de peso. • Essa se dará naturalmente, caso a mãe opte por amamentar, pois tecido adiposo será mobilizado para fornecer parte da energia requerida para a síntese do leite humano. • O que vamos determinar é quanto de tecido adiposo poderá ser utilizado no fornecimento de energia, que pode variar de 500g a 1 Kg/Mês (ou até 2Kg em obesas). A oxidação de ác graxos do tecido adiposo resultará no emagrecimento. Síntese do LEITE MATERNO Energia para outras funções GET (necessidade diária de energia que deve ser fornecida pela dieta) Oxidação de TGL Gasto energético da Nutriz GET - Metabolismo Basal - Atividade física, ocupacional - Adicional para Lactação IMPORTANTE: diminuir “x” Kcal, pois parte da energia para a lactação virá do tecido adiposo acumulado durante a gestação DIETA GET= (GEB x FA) + (adicional para lactação – energia do tecido adiposo) Custo Energético da Lactação É determinado por: • Quantidade de leite produzida • Conteúdo energético do leite produzido • Eficiência com que a energia dietética é convertida em energia láctea. 6 • Primeiro semestre: cerca de 807 mL/dia • Segundo semestre: 550 mL/dia • Energia do leite humano: ~ 67 Kcal/100 mL • Eficiência de conversão de energia dietética (consumida pela nutriz) em energia láctea: 80% Analogia: para obter 1dólar hoje, você precisa gastar ~ R$ 2,05 Glicose Ác. Graxos, Aa ENERGIA LEITE HUMANO 80% 67,0 Kcal100 mL 807 mL LH/dia 540 Kcal 100% 100%540 Kcal 807 mL LH/dia 540 Kcal 100%80%(=0,80)676 KcalX Considerando: - que100 mL de LH fornecem 67 Kcal - que a eficiência de conversão da energia dietética em energia láctea é de 80% 100 mL 67 Kcal 807 mL x x = 540,7 Kcal/dia � Se a eficiência de conversão de energia dietética em leite humano fosse de 100%, necessitaria “queimar” 540,7 Kcal para produzir 807 mL de leite humano. Mas, como a eficiência de conversão é de 80%,serão necessárias... 540,7 Kcal 0,80 (80%) y 1,0 (100%) y= 540,7 : 0,80 = 675,9 Kcal/dia 676 Kcal Custo energético da lactação Primeiro semestre: • 807 mL/dia de LH correspondendo a um custo energético de 676 Kcal/dia. Segundo semestre: • 550 mL/dia de LH correspondendo a um custo energético de 461 Kcal/dia. • A reserva de gordura acumulada durante a gestação pode cobrir parte do custo energético da lactação nos primeiros meses. Assim,considerando uma meta de perda de peso de 800 g/ mês... • 1 Kg 6.500 Kcal • 0,8 Kg/mês 5.200 Kcal/mês 173 kcal/dia 676 Kcal – 173 = 503 kcal/dia Para mulheres de baixo peso, esta dedução não é necessária / 30 dias/ 30 dias/ 30 dias/ 30 dias(Perda de peso) 7 Cálculo do GET para lactação • GET= (GEB x NAF) + adicional energético para a lactação* – energia fornecida pelo tecido adiposo 10 a 18 anos 13,384 x P (Kg) + 692,6 18 a 30 anos 14,818 x P (Kg) + 486,6 30 a 60 anos 8,126 x P (Kg) + 845,6 TMB P= Peso Atual* 676 ou 461 Sedentário ou leve 1,4 a 1,69 (1,53) Ativo ou moderadamente ativo 1,7 a 1,99 (1,76) Vigoroso ou moderadamente vigoroso 2,0 a 2,40 (2,25) NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA FAO/WHO, 2004 Nutrizes adultas • Nutrizes adolescentes IDADE NAF Leve Moderada Intensa 10-11 1,45 1,70 1,95 11-12 1,50 1,75 2,0 12-13 1,50 1,75 2,0 13-14 1,50 1,75 2,0 14-15 1,50 1,75 2,0 15-16 1,50 1,75 2,0 16-17 1,50 1,75 2,0 17-18 1,45 1,70 1,95 EXEMPLO • Mulher de 27 anos, 170 cm de altura, peso atual de 78 Kg, 1 mês pós-parto, amamentando exclusivamente. • IMC = 78/(1,7)2 =27 kg/m2 (sobrepeso) • Para produzir 807 mL/dia: 676 Kcal/dia • Perda de peso: atingir o IMC de eutrofia, ou seja, inicialmente 24,9 Kg/m2 • Peso = IMC x (alt)2 = 24,9 x (1,7)2 = 72 Kg • Perda de peso: 78-72= 6 Kg • Devido à lactação, recomenda-se a perda de apenas 1 Kg /mês (6Kg deverão ser perdidos em 6 meses) • 1 Kg 6.500 Kcal 5Kg x x = 32.500 Kcal (em 5 meses =150 dias) 32.500 / 150 dias = 216,66...217 kcal/dia • TMB = (14,818 x 78) + 486,6 = 1.642,4 GET= TMB x FA + adicional - perda = 1.642,4 x 1,53 = 2.512,9 = 2.512,9 + 676 – 217 = 2.971,9 Kcal/dia Até o 6º mês pós-parto ela terá perdido 5 Kg. Falta perder 1 Kg no segundo semestre, quando a produção de leite cai para 550mL/dia. Assim, o adicional será menor: 461 Kcal/dia • A partir do 6º mês, fazer novos cálculos, considerando: – Peso atual – Menor produção de leite e, portanto, menor adicional: 461 Kcal – Perda de peso conforme o estado nutricional Sobrepeso: até 1Kg/mês Obesidade: até a 2 Kg/mês 8 PROTEÍNAS - Fornecer aminoácidos para síntese das proteínas do leite materno; - Fornecer nitrogênio não-protéico; - Manutenção da integridade dos tecidos maternos. Consumo inadequado de energia: aminoácidos podem ser utilizados para produção energética (neoglicogênese). O teor de proteínas do LH não altera com a dieta materna. PROTEÍNAS • Mulheres adultas: 1,1g/ Kg de peso desejável/dia + adicional Consumo adicional seguro (WHO, 2007) • 1º Semestre: 19,0 g/dia • 2º Semestre: 12,5 g/dia Recomendação de micronutrientes • Vit. A: 1300µgRE 60-70µgRE/100mL LH • Vit. D: pequena quantidade transferida para o LH (exposição ao sol: pode aumentar a quantidade) • Vit K: LH produzido pela gestante com adequado consumo tem baixa quantidade. Suplementação do neonato. • Vit C: LH baixa quantidade. Aumento da ingestão leva a aumento na quantidade de vit C no LH. • Folato, B6, B12: a concentração dessas vitaminas no LH depende do consumo ou reservas maternas. LH vegetarianas estritas: 0,05 a 0,07µg/L. Mulheres com dieta mista: 0,3 a 3,2 µg/L. Recomendações Nutricionais Recomendações Nutricionais Recomendações Nutricionais *- AI (Ingestão adequada) ND – não determinado Fonte: Food and Nutrition Board - IOM 9 DRIs 2004 Orientações Nutricionais • Estimular o consumo de dieta variada, que contenha alimentos de todos os grupos; • Orientar o fracionamento da dieta em 5 a 6 refeições diárias. • Não há contraindicações de alimentos, a não ser que haja comprovações clínicas ou bioquímicas da necessidade de se excluir determinado alimento da dieta (ex: lactose). • Observar as condições sociodemográficas e hábitos alimentares da nutriz; • Enfatizar o consumo de alimentos da safra, que são mais baratos e nutritivos. • Investigar tabus e práticas alimentares adotadas para aumentar a produção de leite (galactogogo eficaz: esvaziamento completo da mama) • Estimular o consumo de líquidos (privilegiando a ingestão de água). • Estimular o consumo de alimentos fontes de vitamina A, C e dos minerais cálcio e ferro, orientando quanto à sua biodisponibilidade. • A ingestão de álcool não é recomendada durante a amamentação, pois foi observada mudança de odor no leite materno, levando à recusa da criança e menor poder de sucção, o que diminui os reflexos fisiológicos da lactação (ejeção). • Esclarecer que não há evidências científicas que confirmem a associação entre o álcool e o benefício da produção de leite. • Restringir o consumo de café a no máximo 2 xícaras/dia. Alertar para outros alimentos ricos em cafeína: chá mate, chá preto, refrigerantes à base de cola, chocolate • A ingestão excessiva de cafeína pode provocar insônia e irritabilidade no bebê, além de influenciar no teor de ferro do leite humano e consequentemente, na reserva hepática do lactente. • A ingestão de cafeína por mães que amamentam não é contraindicada pela Academia Americana de Pediatria. • Uma xícara média de café contém 100 a 150 mg de cafeína e níveis mais altos são encontrados no leite cerca de 1h após a ingestão de café. • Levar em consideração que a velocidade de remoção da cafeína é muito lenta. • A ingestão de peixe 3 vezes por semana garante níveis adequados de ômega 3 no leite materno, proporcionando substratos para o desenvolvimento do sistema nervoso e visão do lactente. 10 • Evitar consumo energético inferior a 1800 Kcal para prevenir deficiências nutricionais; • Evitar medicamentos e edulcorantes para emagrecimento. • Auxiliar nutrizes obesas, que têm maior risco de insucesso na lactação, ensinando técnicas adequadas de aleitamento: posição confortável para mãe e bebê, boa pega (8º Período); • Ainda não há evidências suficientes para contraindicar restrição de alimentos da dieta materna, para prevenção de alergias alimentares nos lactentes. Na prática, pediatras recomendam a restrição do consumo de leite de vaca pela mãe em caso de diarreia persistente na criança (teste) • Mulheres vegetarianas: suplementação de vit B12 • Beber água mais do que exigido pela sede não aumenta a produção de leite. A mãe deve beber o suficiente para saciar a sede ou aumentar a ingestão de água se notar que a urina está concentrada ou sendo produzida em pouca quantidade. Em caso de baixa ingestão hídrica, há redução primeiramente do volume urinário para poupar água para a produção de volume adequado de leite. • Desencorajar o tabagismo. Foi demonstrado que a nicotina é transferida para o leite materno em proporção à quantidade de cigarros fumados e pode provocar irritabilidade no lactente. • A nicotina também pode inibir a prolactina • Estima-se que a vida médiada nicotina no leite materno seja de 20 a 95 min. IMPORTANTE • A atividade física associada à dieta, favorece a perda de peso e melhora as condições cardiorespiratórias (exercícios preservam a massa magra). • Exercícios regulares são compatíveis com a produção de um volume adequado de leite. • Recomendar a prática diária de 30 a 40 minutos de caminhada, iniciando com 10 a 15 minutos ao dia para nutrizes sedentárias. Desmame Precoce 10 meses 5,6 Kg “Determinantes clínicos e epidemiológicos das concentrações de sódio e potássio no colostro de nutrizes hipertensas e normotensas” SIRIO, M A O, SILVA, M E, PAULA, H et al. Determinantes clínicos e epidemiológicos das concentrações de sódio e potássio no colostro de nutrizes hipertensas e normotensas. Cad.Saúde Pública, 2007. 23 (9), 2205-14. www.ensp.fiocruz.br/csp 11 Exercícios 1- AMBS procura seu consultório para emagrecimento, pois não está satisfeita com o seu peso atual Na anamnese você fez as seguintes constatações: - 27 anos, casada, advogada, bom nível socioeconômico - primípara, parto normal a termo de um menino há 18 dias, pesando 3.600g e medindo 50 cm; - altura:165 cm, peso atual: 80,5 Kg, PPG: 65,0 Kg. - faz 30 min de caminhada diariamente. - está amamentando no momento, mas pensa em interromper o aleitamento materno quando o bebê completar 5 meses, para retornar ao trabalho. - possui uma ingestão alimentar variada, evita gorduras saturadas e bebidas alcoólicas. Come carne somente 2 vezes na semana. Adora cafezinhos e os consome várias vezes ao dia e foi orientada a beber cerveja preta diariamente (lactogogo). • Estabeleça o GET da nutriz prevendo a perda de peso, as recomendações de proteínas, vitaminas e sais minerais. • Calcule uma dieta para a nutriz (cal, macro e micronutrientes: Ca, P, Fe, Vit A, C, E, folato e B12. • Faça as orientações nutricionais e de incentivo ao aleitamento materno de forma argumentativa.
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