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Rensenha Menor Aprendiz

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Resenha da Lei No 10.097, De 19 De Dezembro De 2000- Lei do Menor aprendiz
Resenhado por: Enilton de Sousa Alves
A Partir da lei n° 11.180/05 adolescentes e jovens, na faixa etária entre 14 e 24 anos, passaram a ingressar no mercado de trabalho na condição de aprendiz, de forma que, empresas de médio e grande porte devem contratar no mínimo 5% e no máximo 15% das vagas que exijam apenas formação profissional, descrita na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). O foco principal é facilitar a inserção de adolescentes e jovens no mundo do trabalho, ofertando a possibilidade de ingressarem no seu primeiro emprego.
No contrato de aprendizagem figura três partes: a empresa, o menor aprendiz e a entidade que realiza a aprendizagem. A empresa deve contratar o adolescente e matriculá-lo no curso de aprendizagem, garantindo-lhe todos os direitos trabalhistas e previdenciários. O aprendiz tem o dever de executar com presteza as tarefas necessárias para a sua formação profissional, no ambiente da empresa e no centro de aprendizagem. E a entidade de aprendizagem tem o compromisso de propiciar com qualidade o ensino da formação técnico—profissional, utilizando para isso, uma estrutura adequada, tanto no quesito físico, quanto nos meios didáticos.
O conceito de aprendizagem está contido no artigo 428 da CLT, com a redação determinada pela Lei 10.097/2000, que está assim redigido: “contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por tempo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro anos), inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias para essa formação”.
É importante frisar a diferença entre a aprendizagem e o estágio. Na aprendizagem existe contrato de trabalho entre aprendiz e empregador, de forma que o aprendiz aprende o ofício fora da empresa, para exercitar dentro da mesma. 
O estágio não configura vínculo de emprego (art. 4º da lei nº 6.494/77). O desenvolvimento do estágio somente pode ser feito para pessoas que estejam frequêntando cursos de educação superior,  de ensino médio, de educação profissional de nível médio ou superior ou escolas de educação especial. Não existe idade prevista na lei para o estágio, mas deve decorrer do tipo de curso que estiver fazendo.
São requisitos para a validade do contrato de aprendizagem, estabelecendo que a validade do pacto pressupõe: 
A – anotação na Carteira de trabalho e Previdência Social. O contrato de aprendizagem só poderá ser celebrado por escrito. Não será possível que o pacto seja ajustado verbalmente, justamente para evitar fraudes. A anotação da CTPS será feita pelo empregador e não pela entidade onde se desenvolve a aprendizagem;
B – matrícula e frequência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino fundamental. Se o aprendiz não frequêntar à escola, estará descaracterizado o contrato de aprendizagem;
C -  inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
Podemos concluir que a Lei do Menor Aprendiz se configura como uma política pública de grande importância, realizando uma conexão entre trabalho e educação, atingindo uma grande parcela dos jovens brasileiros e auxiliando-os a ingressarem no mercado de trabalho hora tão competitivo. Ademais na perspectiva positiva do trabalho este pode assumir um papel de facilitador na aquisição de valores e habilidades, bem como, função importante para construção da identidade do indivíduo.
O programa jovem aprendiz amparado pela lei n° 10.097/2000, pode então contribuir nessa perspectiva, de maneira a possibilitar o crescimento profissional, em um mercado que exige o tempo todo, cada vez mais experiência, contribuindo também para a independência pessoal e financeira, além de ser uma possibilidade para que esses adolescentes adquiram valores como: responsabilidade, compromisso e respeito.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1 de maio de 1943. Diário Oficial da União, Brasília, 19 dez. 2000.
História da Lei do Menor aprendiz. Disponível em: <http://www.cee.al.gov.br/educacao_prof.htm; - Acesso em: 06 março de 2016>.

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