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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA UNICEP ROTEIRO DE AULAS DE CÁLCULO III ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA CIVIL Edson de Oliveira AGOSTO 2013 2CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Índice 1. Integrais múltiplas ................................................................................................... 3 I. Integrais duplas iteradas ................................................................................... 3 II. Volume por integral dupla ................................................................................ 4 III. Área de uma região plana .............................................................................. 5 IV. Centróide e momento de inércia .................................................................... 6 V. Integral dupla em coordenadas polares .......................................................... 7 VI. Áreas de superfícies ...................................................................................... 10 VII. Integrais triplas iteradas ................................................................................ 11 VIII. Volumes; centro de massa ........................................................................... 13 IX. Integrais triplas em coordenadas cilíndricas ................................................... 14 X Integrais triplas em coordenadas esféricas ...................................................... 16 2. Integral de linha e o Teorema de Green ................................................................. 19 XI. Parametrização de curvas; curvas regulares .................................................. 19 XII. Campo vetorial; campo gradiente .................................................................. 21 XIII. Integral de linha no plano ............................................................................. 22 XIV. Integral de linha no espaço; Trabalho .......................................................... 24 XV. Integral independente do caminho; campos conservativos ........................... 26 XVI. Teorema de Green ...................................................................................... 29 XVII. Integral de superfície .................................................................................. 31 XVIII. Orientarão; integral de superfície para fluxo .............................................. 33 XIX Divergente e rotacional ................................................................................. 35 XX. Teorema da Divergência ............................................................................... 36 XXI. Teorema de Stokes ..................................................................................... 37 XXII. Campos conservativos e o Teorema de Stokes .......................................... 39 XXIII. Superfície na forma parametrizada ............................................................ 40 APÊNDICE I - Tabela de derivadas .............................................................................. 43 APÊNDICE II - Tabela de integrais ............................................................................... 43 3CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 1 Integrais Múltiplas Exercícios 1) Nas questões de 1 a 3 calcular a integral, sendo a região R dada pelas desigualdades: a) 2 R x y dA∫∫ , R dada por 0 x 2, 0 y 1≤ ≤ ≤ ≤ b) 2 2 R (x y 10)dA+ −∫∫ , R dada por 0 x 1, 0 y 3≤ ≤ ≤ ≤ Respostas: a) 4 3 b) -20 2) Calcular R y dA∫∫ sendo R a região limitada pela curva y x= e pelas retas x + y = 2 e y = 0. Resposta: 5 12 I Integrais Duplas Iteradas Se ),( yxf é contínua sobre uma região admissível, por exemplo, de um dos tipos apresentados abaixo, então existe ∫∫ R dAyxf ),( . Além disso, a integral dupla satisfaz propriedades semelhantes àquelas válidas para as integrais de Riemann. Em particular: [ ] =+∫∫ dAyxgsyxfr R ),(),( ∫∫∫∫ + RR dAyxgsdAyxfr ),(),( onde sr, são constantes. Quando uma região de integração é do tipo ≤≤ ≤≤ = )()( 21 xfyxf bxa R com )(1 xf e )(2 xf contínuas em [ ba, ], então: ∫∫ ∫ ∫∫∫ == R b a xf xf R dxdyyxfdAyxfdydxyxf )( )( 2 1 ),(),(),( Se a região de integração é do tipo ≤≤ ≤≤ = )()( 21 xgyxg dyc R com )(1 xg e )(2 xg contínuas em [ dc, ], então: ∫∫ ∫ ∫∫∫ == R d c xg xg R dydxyxfdAyxfdydxyxf )( )( 2 1 ),(),(),( 4CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 3) Calcular ∫∫ + R dAyx )( sendo R a região limitada pela curva 2xy = e xy 2= Resposta: 15 52 4) Calcular: a) dxdyexx x xy ∫ ∫ − − 2 1 2 3 )13( b) dxdyxx x∫ ∫ −2 0 8 2 2 c) dxdyxyab b a ∫ ∫ − 2 0 2)( Resposta: a) 67 e− b) 8 c) 3 3 2 a 5) Esboçar a região de integração e inverter a ordem de integração: a) ∫ ∫ −1 0 1 0 2 5 y dydxx b) ∫ ∫ − +2 1 1 0 7 x dxdy c) ∫ ∫ − − −− 2 2 4 4 2 2 x x dxdy d) ∫ ∫ 1 0 2x x dxdyxy Respostas: a) ∫ ∫ −1 0 1 0 2 5 x dxdyx b) ∫ ∫ − 3 0 2 1 7 y dydx c) ∫ ∫ − − −− 2 2 4 4 2 2 y y dydx d) ∫ ∫∫ ∫ + 2 1 1 2 1 0 2 y y y dydxxydydxxy Exercícios 6) Encontrar o volume do prisma cuja base é o triângulo no plano xy limitado pelo eixo x e pelas retas y = x e x = 1 e cujo o topo está no plano z = f(x,y) = 3 – x – y. Resposta: =−−∫ ∫ 1 0 0 )3(x dxdyyx 1 u.v. 7) Encontrar o volume do sólido no primeiro octante limitado pelos gráficos de 922 =+ zx , 0,0,2 === zyxy . Resposta =−∫ ∫ 3 0 2 0 29 x dxdyx 18u.v. 8) Encontrar os volume do sólido delimitado pelas superfícies z = 1 – x2 , x + y = 4, z = 0 e y = 0 . Resposta =−∫ ∫ − −1 1 4 0 2 )1(x dxdyx 3 16 u.v 9) Encontrar o volume do sólido limitado pelos gráficos de xey = , 1=x e z = 2, no primeiro octante. Resposta =∫ ∫ 1 0 0 2 xe dxdy 2(e - 1) u.v. 10) Determinar o volume do sólido com base triangular no plano xy de vértices O(0,0), A(1,1) e B(0,2) limitado superiormente por xz 2= e lateralmente pelo contorno da base. Resposta =∫ ∫ −1 0 2 0 2 x dxdyx 3 2 u.v II Volume por integral dupla. O volume de um sólido cilíndrico cuja base inferior é uma região R do plano xy e cuja base superior z = f (x,y) , com 0),( ≥yxf , é definido pela integral ∫∫R dAyxf ),( . 5CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 11) Achar o volume limitado pelo plano 1 22 =++ z yx e os planos coordenados. Resposta: 3 2 u.v 12) Achar o volume sob 24 xz −= , acima de 0=z e dentro de .42 xy = Resposta: 2 24,17)4(2 0 2 0 2 =−∫ ∫ x dxdyx 13) Achar o volume sob o plano 2=+ zx , acima de 0=z e dentro de .422 =+ yx Resposta: 2 pi8)2(2 2 4 0 2 =−∫ ∫ − −x dxdyx 14) As integrais iteradas representam volumes de sólidos. Descreva os sólidos. a) ∫ ∫ 1 0 2 0 dydx b) ∫ ∫ − − 4 0 2 2 24 dydxx c) ∫ ∫ − − −− −− 2 2 4 4 22 2 2 4 x x dxdyyx Respostas: a) volume do sólido delimitado pelos planos coordenados e pelos planos 1,2,1 === yxz b) volume de uma calha circular reta de raio 2 e altura 4; c) volume do hemisfério de raio 2 Exercícios 15) Calcular a área limitada pela parábola y = x2 e a reta y = 2x + 3. Resposta: ∫ ∫ − +3 1 32 2 x x dxdy = 32 u.a. 3 16) Calcular a área limitada pelas parábolas 12 += yx e 3=+ yx . Resposta: ∫ ∫ − − + 1 2 3 12 y y dydx = 2 9 u.a. 17) Calcular a área limitada no primeiro quadrante limitada pelo eixo x e pelas curvas 1022 =+ yx e xy 92 = . Resposta: ∫ ∫ −3 0 10 9 1 2 2 y y dydx = 6,75 u.a. 18) Calcular a área da região limitada por y = senx e y = cosx quando x varia de 0 a 4 pi . Resposta: ∫ ∫40 cos pi x xens dxdy = ..12 au− 19) Calcular a área da região limitada pelas curvas 2xy = e yx = . Resposta: ∫ ∫ 1 0 2 x x dxdy = 6 1 u.a. 20) Achar a área da região limitada pelo par de curvas 24 xxy −= e yx = . Resposta: ∫ ∫ −3 0 4 2xx x dxdy = 2 9 u.a. III Área de uma região plana A área de uma região R do plano xy fechada e limitada pode ser calculada pela integral dupla R dA∫∫ . 6CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exercícios 21) Encontrar o centróide da área limitada pelas parábolas y = x3 e y = 4x no primeiro quadrante. Resposta: 21 64 , 15 16 22) Achar o centróide da região limitada por 26 xxy −= e xy = . Resposta: 5, 2 5 23) Achar o centróide da área no primeiro quadrante limitada pela parábola 24 xy −= . Resposta: 5 8 , 4 3 24) Calcular o momento de inércia com relação ao eixo y da região plana entre a parábola 29 xy −= e o eixo x . Resposta: 5 324 25) Uma lâmina tem a forma de uma região quadrada cujos vértices são (0, 0), (a, 0), (a, a) e (0, a). Calcule o momento de inércia da lâmina com relação ao eixo x. Resposta: 3 4 0 0 2 adxdyy a a =∫ ∫ IV Centróides e momentos de inércia As coordenadas ( )x,y do centróide de uma região R de área A = R dA∫∫ satisfazem as relações: yAx M= e xAy M= ou R R x dA xdA=∫∫ ∫∫ e R R y dA ydA=∫∫ ∫∫ Os momentos de inércia de uma região R com relação aos eixos coordenados são dados por: 2 x R I y dA= ∫∫ e 2 y R I x dA= ∫∫ O momento de inércia polar (o momento de inércia com relação à reta que passa pela origem e é perpendicular ao plano da região) de uma região R é dado por: 2 2 o x y R I I I (x y )dA= + = +∫∫ 7CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo 1: Calcular R f(r, )dAθ∫∫ onde R é a região da figura abaixo e 5f(r, ) r θ = . A região R é descrita por: 4 2 0 r 2sen pi pi ≤ θ ≤ ≤ ≤ θ Assim: θθθθθ pi pi θ pi pi θ pi pi dsenddrddr r rrf sensen R 2555.),( 2 4 2 0 2 4 2 0 2 4 ∫∫∫∫∫∫ ∫ = = = [ ]2 4 cos10 pi piθ− = 252 2010 4 cos 2 cos10 = += +− pipi V Integral dupla em coordenadas polares Consideremos uma região R, conforme a figura, descrita em coordenadas polares por: onde 1g ( )θ e 2g ( )θ são funções contínuas e 2 .β − α ≤ pi Então: θθθ β α θ θ ddrsenrrfAdyxf g g R ),cos(),( )( )( 2 1 ∫ ∫∫∫ = Observações: i) Para transformar uma função f(x,y), escrita em coordenadas cartesianas, para coordenadas polares, utilizamos as relações: x r cos= θ e y rsen= θ . ii) A área de uma região R fechada e limitada no plano de coordenadas polares é calculada pela fórmula: R rdA∫∫ . ≤≤ ≤≤ )()( 21 θθ βθα grg 8CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo 2: Calcular a integral 2 2x y R e dA+∫∫ onde R é a região no 1º quadrante interior ao círculo x2 + y2 = 4 e exterior ao círculo x2 + y2 = 1. Então dAe R yx ∫∫ + 22 = θ pi ddrre r∫ ∫20 2 1 2 = [ ] θpi de r 2120 221 ∫ = ( )∫− 20421 pi θdee = ( )ee −4 4 pi Exemplo 3 : Encontrar a área dentro da lemniscata 2r 4cos2= θ . A área total é 4 vezes a área da porção do 1º quadrante. A = θ pi θ ddrr∫ ∫40 2cos4 0 4 = θ pi θ dr∫ 4 0 2cos4 0 2 2 4 = θθ pi d∫ 40 2cos24 = [ ]4024 pi θsen = 4 Exercícios 26) Usando coordenadas polares calcular: a) 2 2 2 4 x 2 4 x y dy dx − − − − ∫ ∫ b) 2 22(x y ) R e dA+∫∫ , R é o círculo 2 2x y 4+ ≤ c) dxdyyx∫ ∫ − −1 1 1 0 2 d) Adyx R ∫∫ + 22 , R limitada por xyx 222 =+ , xyx 422 =+ , xy = e xy 3 3 = Respostas: a) 0 b) )1( 2 8 −e pi c) 3 2 d) )11210( 9 7 − 27) Calcular a integral iterada ∫ ∫ − − + 3 3 9 0 2 )2(x dxdyyx usando coordenadas polares. Resposta: 18 28) Encontrar o volume do sólido no primeiro octante limitado pelo cone rz = e o cilindro θsenr 4= . Resposta: θ pi θ ddrr sen ∫ ∫20 4 0 2 = 9 128 ≤≤ ≤≤ 21 2 0 r piθ 9CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 29) Sendo z = f(x,y) = 4 – y, calcular o volume da região sob o gráfico de f que está compreendida sobre a região anular de centro na origem, raio interno 1 e raio externo 2. Resposta: θθ pi ddrsenrr∫ ∫ − 2 0 2 1 )4( =12pi . 30) Achar o volume do sólido acima do planoxy delimitado por .224 22 yxz −−= Resposta: θ pi ddrrr∫ ∫ − 2 0 2 0 2 )24( = pi4 31) Achar o volume do sólido no primeiro octante limitado pelo parabolóide 21 rz −= e o cilindro 1=r . Resposta: θ pi ddrrr∫ ∫ −20 1 0 2 )1( = 8 pi 32) Mostrar que a área do círculo de raio a é dada por .2api Dica θpi ddrra∫ ∫ 2 0 0 33) Achar a área da região interior à circunferência centrada na origem de raio r = 3, entre as retas y = x e y = 3x , no primeiro quadrante Resposta: θ pi pi ddrr∫ ∫3 4 3 0 = 3 u.a. 8 pi 34. Achar a área da região plana dentro do círculo θcos3=r e externa ao círculo θcos=r . Resposta: 2 θ pi θ θ ddrr∫ ∫20 cos3 cos = pi2 35) Obter a área englobada pela cardióide ).cos1(2 θ+=r Resposta: θ pi θ ddrr∫ ∫ + 0 )cos1(2 0 2 = pi6 36) Utilize coordenadas polares para mostrar que o volume de uma esfera de raio a é 3 3 4 api . Dica θ pi ddrrar a ∫ ∫ −20 0 228 37) Achar o volume do sólido abaixo do plano xy delimitado por .922 −+= yxz Resposta: 2 81)9(2 0 3 0 2 piθ pi =−∫ ∫ ddrrr 38) Encontrar a área da região interna ao círculo θcos3=r e externa à cardióide .cos1 θ+=r Resposta: θ pi θ θ ddrr∫ ∫ + 3 0 cos1 cos3 2 = pi 39) Encontrar a área da região interna ao círculo 1=r e externa à cardióide .cos1 θ+=r Resposta: θ pi pi θ ddrr∫ ∫ + 2 3 2 1 cos1 = 4 2 pi− 40) Achar a abscissa do centróide da área limitada pela cardióide .cos1 θ+=r Resposta: 6 5 =x 10CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo: Calcular a área da porção do plano 2x + 3y + z = 6 que é cortada pelos 3 planos coordenados. Solução: A equação do plano pode ser escrita na forma z = 6 – 2x - 3y de modo que 2−= ∂ ∂ x z e 3−= ∂ ∂ y z . 33- x22 3 2 2 2 R 0 0 3 0 z zA = + +1 dA = (-2) + (-3) +1 dydx = x y 2 9 = 14 2 - x dx = 14 u.a 3 4 ∂ ∂ ∂ ∂ ∫∫ ∫ ∫ ∫ Exercícios 41) Calcular a área da porção da superfície z = x2 + y2 que está compreendida sobre a região 2 2x y 1+ ≤ . Resposta: Adyx R ∫∫ ++ 22 441 = pi(5 5 -1) 6 VI Áreas de superfícies A fórmula que permite calcular áreas de superfícies mais gerais, especificamente aquelas que têm a forma z = f(x,y) é: 22 R z zA = + +1 dA x y ∂ ∂ ∂ ∂ ∫∫ . desde que a integral do membro direito exista. −≤≤ ≤≤ = 3 220 30 xy x R 11CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 42) Achar a área da superfície do cone 2 2 2z = 3(x + y ) interceptado pelo parabolóide 2 2z = x + y . Resposta: θ pi ddrr∫ ∫ 2 0 3 0 2 = 6pi 43) Mostrar que a área da superfície de uma esfera de raio a é dada por 24 api . 44) Determinar a área da porção do plano 632 =++ zyx que é cortada pelos três planos coordenados. Resposta: dxdy x ∫ ∫ −3 0 3 22 0 14 = 143 45) Achar a área da porção do plano 5=++ zyx compreendida acima da região circular .922 ≤+ yx Resposta: θ pi ddrr∫ ∫ 2 0 3 0 3 = 39 46) Achar a área da porção do parabolóide 22 yxz += no interior da esfera 6222 =++ zyx Resposta: θ pi ddrrr∫ ∫ + 2 0 2 0 2 14 = 3 13pi Exercícios 47) Calcular a integral tripla sobre a região indicada. VII Integrais Triplas Iteradas Se ),,( zyxf é contínua sobre uma região admissível, por exemplo, como a do tipo apresentada abaixo, então existe ∫∫ R dVyxf ),( . Além disso, a integral tripla satisfaz propriedades semelhantes àquelas válidas para as integrais de Riemann. Em particular: [ ] =+∫∫ dVzyxgszyxfr D ),,(),,( ∫∫∫∫ + DD dVzyxgsdVzyxfr ),,(),,( onde sr, são constantes. Quando uma região de integração é do tipo ≤≤ ≤≤ ≤≤ = ),(),( )()( 21 21 yxhyyxh xgyxg bxa D então: dzdxdyzyxfdAzyxfdydxzyxf D b a xg xg yxh yxh D ∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫ == )( )( ),( ),( 2 1 2 1 ),,(),,(),,( Seguindo procedimentos similares podemos trocar a ordem de integração. A projeção da região D está no plano das duas últimas variáveis às quais a integração iiterada é realizada. 12CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira a) ∫∫∫ D dVy onde D é a região limitada pelos planos coordenados e o plano .1 23 =++ z yx b) ∫∫∫ D dVyx D é a região limitada por z = 4 – x2, y = 0 e y = 4. A região D está representada na figura abaixo: Respostas: a) ∫ ∫ ∫ − −−3 0 3 22 0 23 1 0 x yx dxdydzy = 2 1 b) ∫ ∫ ∫ − −2 2 4 0 4 0 2x dxdydzyx = 0 48) Exprimir ∫∫∫ D dVzyxf ),,( como uma integral iterada sendo D a região: a) do primeiro octante limitada pelos planos coordenados e pelos gráficos de 4 2 2 2 yxz +=− e 122 =+ yx . b) do primeiro octante limitada pelo plano ,4=+ zy pelo cilindro 2xy = e pelos planos xy e yz. c) limitada por 4222 =++ zyx e 223 yxz += . d) do primeiro octante limitada pelos gráficos de 2294 yxz +=− , xy 4= , 0=z e 0=y . e) limitada pelo tetraedro de vértices ).3,0,0(),0,3,0(),0,0,1(),0,0,0( CBAO = f) limitada pelos gráficos das funções 22 yxz += e 222 yxz −−= . Respostas a) ∫ ∫ ∫ − ++1 0 1 0 4 2 0 2 2 2 ),,(x y x dxdydzzyxf b) ∫ ∫ ∫ −2 0 4 4 02 ),,( x y dxdydzzyxf c) ∫ ∫ ∫ − − −− −− + 3 3 3 3 4 )( 3 1 22 2 22 22 ),,(x x yx yx dxdydzzyxf d) ∫ ∫ ∫ − −− 5 8 0 3 4 4 94 0 2 22 ),,( y y yx dydxdzzyxf e) ∫ ∫ ∫ − −−1 0 33 0 33 0 ),,(x yx dxdydzzyxf f) ∫ ∫ ∫ − − −− −− + 1 1 1 1 22 2 22 22 ),,(x x yx yx dxdydzzyxf 13CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exercícios 49) Calcular o volume da região do 1º octante limitada pelo plano 4x + y + z = 8. Resposta: ∫ ∫ ∫ − −−2 0 48 0 48 0 x yx dxdydz = 64 3 50) Determinar o volume do sólido no primeiro octante limitado pelo plano ,4=+ zy pelo cilindro 2xy = e pelos planos xy e yz . Resposta: ∫ ∫ ∫ −2 0 0 4 0 2x y dxdydz 15 128 51) Determinar o volume do sólido delimitado superiormente pela superfície ,42 =+ zx inferiormente pelo plano 2=+ zx e compreendido entre os planos 0=y e 3=y . Resposta:∫ ∫ ∫ − − − 3 0 2 1 4 2 2 ),,(x x dydxdzzyxf = 2 27 52) Calcular a abscissa do centróide do tetraedro limitado pelos planos coordenados e pelo plano 1=++ zyx . Resposta: =x ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ − −− − −− 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 x yx x yx dxdydz dxdydzx = 3 1 53) Um sólido tem a forma da figura limitada pelos planos y + z = 2 e x = 3, no 1º octante. A densidade do sólido no ponto (x,y,z) é dada por f(x,y,z) = z. Encontrar a sua massa. Resposta: ∫ ∫ ∫ −3 0 2 0 2 0 y dxdydzz = 4. VIII Volumes; Centros de massa As aplicações que foram vistas para integrais duplas têm suas contrapartidas para a integral tripla. - O volume de uma região D fechada e limitada no espaço é calculado através da fórmula: D V dV= ∫∫∫ . Se um sólido tem densidade volumétrica f(x,y,z), temos: - a massa do sólido é D M f(x,y,z)dV= ∫∫∫ . - o centróide tem coordenadas ( )x,y,z dadas por: ∫∫∫= D dVxxM , ∫∫∫= D dVyyM , ∫∫∫= D dVzzM 14CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo 1: Encontrar o volume do cilindro circular de raio 2 delimitado pelos planos coordenados e pelo plano z = 6, no 1º octante. Solução A região de integração é descrita em coordenadas cilíndricas por: 0 , 0 r 2, 0 z 6 2 pi≤ θ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ . Então / 2 2 6 D 0 0 0 V dV r dzdr d 6 pi = = θ = pi∫∫∫ ∫ ∫ ∫ Exemplo 2: Calcular 2 2 D I 8z x y dV= +∫∫∫ onde D é o sólido do 1º octante limitado pela superfície cilíndrica x2 + y2 = 1, pelo plano z = 0 e pelo plano z = y. Solução IX Integral tripla em coordenadas cilíndricas Seja D uma região do espaço D descrita em coordenadas cilíndricas por: Nesse caso temos: ∫ ∫ ∫∫∫∫ = β α θ θ θ θ θθθ )( )( ),( ),( 2 1 12 1 ),,cos(),,( g g rh rh D ddrdzrzsenrrfdVzyxf Observemos que para transformar uma função f(x,y,z) escrita em coordenadas cartesianas, para coordenadas cilíndricas, utilizamos as relações polares x r cos= θ e y rsen= θ . 1 2 1 2 g ( ) r g ( ) h (r, ) z h (r, ) α ≤ θ ≤ β θ ≤ ≤ θ θ ≤ ≤ θ 15CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 0 2 D : 0 r 1 0 z rsen pi ≤ θ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ θ Exercícios 54) Expressar as integrais como integrais triplas em coordenadas cilíndricas e calcular as integrais obtidas. a) 22 4 x 6 2 2 0 0 0 x y dzdxdy − +∫ ∫ ∫ b) 2 22 x y1 1 x 2 2 0 0 0 3 dzdydx x y + − + ∫ ∫ ∫ Respostas: a) piθ pi 82 0 2 0 6 0 2 =∫ ∫ ∫ ddrdzr b) 3 4 32 0 1 0 0 piθ pi =∫ ∫ ∫ r ddrdz 55) Converter para coordenadas cilíndricas e calcular a integral dVyx D ∫∫∫ + 22 onde D é o sólido no primeiro octante limitado pelos planos coordenados, pelo plano 4=z e pelo cilindro 2522 =+ yx . Resposta: ∫ ∫ ∫20 5 0 4 0 2 pi θddrdzr 3 250pi 56) Converter para coordenadas cilíndricas e calcular a integral dV yxD ∫∫∫ + 22 1 onde D é o sólido limitado superiormente pelo plano 4=z , inferiormente pelo plano 1=z e lateralmente pelo cilindro 1622 =+ yx . Resposta: ∫ ∫ ∫ pi θ 2 0 4 0 4 1 2 ddrdzr = pi24 57) Usando coordenadas cilíndricas calcular o volume do sólido limitado pelo parabolóide z = 1 – (x2 + y2) e o plano z = 0. Resposta: ∫ ∫ ∫ −pi θ 2 0 1 0 1 1 2 r ddrdzr = 2 pi 58) Determinar o volume acima de 0=z , abaixo do cone 222 yxz += e contido no cilindro yyx 222 =+ , usando coordenadas cilídricas. Resposta: 9 32 0 2 0 0 =∫ ∫ ∫ pi θ θ sen r ddrdzr 59) Determinar o volume do sólido limitado superiormente pela esfera 16222 =++ zyx e inferiormente pelo parabolóide 2223 yxz += Resposta: 3 642 0 12 0 16 3 2 piθ pi =∫ ∫ ∫ −r r ddrdzr 16CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 60) Calcular o volume da porção da esfera 9222 =++ zyx que está dentro do cilindro 223 yxy += . Resposta: ∫ ∫ ∫ − −− pi θ θ 0 3 0 9 9 2 2 sen r r ddrdzr = pi18 61) Determinar a massa do cone circular reto limitado pela superfície cônica 2222 yxz +−= e pelo plano 0=z conhecendo a densidade 2230 yxzd += . Resposta: ∫ ∫ ∫ −pi θ 2 0 1 0 22 0 230 r ddrdzrz = pi4 62) Determinar centróide do sólido limitado pelo parabolóide 22 yxz += e pelo plano 3=z . Resposta: )2,0,0( Exemplo 1: Determinar o volume da região D limitada acima pela esfera 3ρ = e abaixo pelo cone . 3 piφ = Solução X Integrais triplas em coordenadas esféricas Seja D uma região do espaço D descrita em coordenadas esféricas por: Então: ∫ ∫ ∫∫∫∫ = β α δ γ φθ φθ θφρθφρθφρφρ ),( ),( 212 1 )cos,,cos(),,( h h D ddrdzrsensensenfsendVzyxf Observemos que para transformar uma função f(x,y,z), escrita em coordenadas cartesianas, para coordenadas esféricas, utilizamos as relações: θφρ cossenx = , θφρ senseny = , φρ cos=z em que 2 2 2 2x y z .+ + = ρ 1 2 D : h ( , ) h ( , ) 2 e α ≤ θ ≤ β γ ≤ φ ≤ δ θ φ ≤ ρ ≤ θ φ β − α ≤ pi δ − γ ≤ pi 17CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira ≤≤ ≤≤ ≤≤ 30 3 0 20 : ρ piφ piθ D == ∫ ∫ ∫ pi pi θφρφρ2 0 3 0 3 0 2 dddsenV θφρφpi pi ddsen∫ ∫ 2 0 3 0 3 0 3 3 . = θφφpi pi ddsen∫ ∫ 2 0 3 0 9 = [ ] θφ pi pi d3 0 2 0 cos9 ∫ − = ∫ − pi θpi 2 03 cos19 d = [ ] piθ 202 9 = pipi =⋅ 2 2 9 Exemplo 2: Determinar a massa de um sólido com o formato de calota esférica de raio 2 cuja densidade de massa num ponto P é inversamente proporcional ao quadrado da distância de P à origem. A densidade é dada por ρρ kk zyx k zyxf == ++ = 2222 ),,( . Daí: [ ] 22 / 2 2 2 / 2 2 2 / 2 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 / 2 2 2 / 2 0 0 0 0 0 kM sen d d d k sen d d d k 2 2k sen d d 2k cos d 2k cos cos0 d 2k.2 4k 2 pi pi pi pi pi pi pi pi pi pi pi ρ = ρ φ ρ φ θ = ρ φ ρ φ θ = = ρ pi = φ φ θ = − φ θ = − + θ = pi = pi ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ 63) Usando coordenadas esféricas mostrar que o volume da esfera de raio a é dado por 3 4 3aV pi= . (Sugestão: ∫ ∫ ∫= 20 0 20 2 pi pi θρφφρa dddsenV ) ≤≤ ≤≤ ≤≤ 20 2 0 20 ρ piφ piθ18CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 64) Calcular ( ) dVzyx D 2 1 222 ∫∫∫ ++ onde D é a coroa esférica limitada por 1 222 =++ zyx e 4222 =++ zyx . Resposta: piφθρφρpi pi 15 0 2 0 2 1 3 ∫ ∫ ∫ == dddsenV 65) Expressar 2 22 9 x y3 9 x 2 2 2 3 0 0 0 (x y z ) dzdydx − − − + +∫ ∫ ∫ , como uma integral tripla em coordenadas esféricas e calcular a integral obtida. Resposta: / 2 / 2 3 8 0 0 0 2187 sen d d d 2 pi pi piρ φ ρ φ θ =∫ ∫ ∫ . 66) Usar coordenadas esféricas para calcular o volume do sólido no 1º octante limitado pela esfera 4ρ = , pelos planos coordenados, o cone 6 piφ = e o cone 3 piφ = . Resposta: / 2 / 3 4 2 0 / 6 0 16 sen d d d ( 3 1). 3 pi pi pi ρ φ ρ φ θ = pi −∫ ∫ ∫ 67) Determinar o volume do sólido limitado pela superfície cônica )(3 22 yxz += e pela superfície esférica .1)1( 222 =−++ zyx Resposta: θφρφρpi pi φ dddsen∫ ∫ ∫ 2 0 6 0 cos2 0 2 = 12 7pi 68) Usando coordenadas esféricas calcule ∫∫∫ + D dV z yx 2 22 onde D é a região acima do cone 222 yxz += e abaixo da esfera 25222 =++ zyx . Resposta: θφρφρpi pi dddtg 2 2 0 2 0 5 0∫ ∫ ∫ = 6 )4(125 pipi − 69) Mostre que o volume da região limitada pelo cone 22 yxz += e pelo parabolóide 22 yxz += é 6 pi . 70) Determine a massa de um oitavo de esfera de raio 4 e de densidade em cada ponto igual à distância do ponto ao centro. Resposta: θφρφρ pi pi dddsen∫ ∫ ∫20 2 0 4 0 3 = pi32 19CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 2 Integral de Linha e o Teorema de Green XI Parametrização de curvas; curvas regulares É bastante conveniente representar uma curva C no espaço por equações paramétricas: x = f(t), y = g(t), z = h(t), bta ≤≤ ou em notação vetorial: x = r(t) = x i + y j + z k = f(t) i + g(t) j + z(t) k Se as derivadas 'f , 'g e 'h são contínuas em I = [a, b] e não se anulam simultaneamente (exceto possivelmente nos extremos de I) diz-se que a curva é regular. A curva C diz-se regular por partes se podemos particionar o intervalo I em subintervalos tal que em cada um deles C é regular. Ela se diz simples quando não possui auto- interseções. Por economia usaremos a palavra curva para designar uma curva regular por partes e simples. Pode-se dar uma orientação positiva ou negativa à uma curva C, com ponto inicial C(a) e ponto final C(b) da seguinte maneira: � A orientação positiva é a direção definida pelos valores crescentes do parâmetro. � A orientação negativa é a contrária do item anterior. Costuma-se indicar a orientação colocando-se setas em C, como nas figuras abaixo. Uma curva é fechada quando seu ponto inicial coincide com o ponto final. De maneira similar estabelece-se a idéias acima para curvas parametrizadas no plano. Observe-se que uma curva admite diversas parametrizações. 20CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplos 1) x = 4t + 1, y = 2t – 1, 20 ≤≤ t , é uma representação paramétrica do segmento de reta com ponto inicial (1, -1) e ponto final ( 9, 3). 2) x = 2 cos t , y = 2 sen t, t ∈ [0,2pi ] é uma representação paramétrica da circunferência centrada na origem, de raio 2, cuja equação cartesiana é 2 2x y 4+ = , orientada no sentido anti-horário. Trata-se de uma curva fechada e simples. 3) A parametrização da circunferência (1 volta) de raio a centrada na origem e orientada no sentido horário é x = a sen t, y = a cos t , t ∈ [0,2pi ]. 4) Qualquer função de equação cartesiana y = f(x), x ∈ J, define uma curva no plano, cujas equações paramétricas podem ser dadas por: x = t, y = f(t) , t ∈ J Assim, 10,2 ≤≤= xxy define uma curva x = t , y = t2, t ∈ [0,1]. 5) A curva da figura tem parametrização x = 3 cos t , y = 3 sen t, 2 3 2 pipi ≤≤ t . 6) Parametrize o segmento de reta que liga os pontos P(-3, 2, -3) e Q(1, -1, 4). Solução A reta que passa pelos pontos P e Q pode ser parametrizada a partir de sua equação vetorial: X = P + (Q – P) t = (-3, 2, -3) + (4, -3, 7) t fazendo X = (x, y, z). Observe que se t = 0 então X = P (ponto inicial) e, se x = 1, então X = Q (ponto final). Portanto: x = -3 + 4 t, y = 2 – 3 t, z = -3 + 7 t, 10 ≤≤ t são as equações paramétricas do segmento que liga P a Q. Exercícios 71) Dê uma parametrização para as seguintes curvas: a) Segmento de reta de (0, 1) até (1, 2); b) Parábola 12 += xy , 31 ≤≤− x c) Gráfico de xy 2= , x de 3 a 24; d) Circunferência de raio 2, centrada na origem, orientada no sentido horário; e) Semi-circunferência superior, centrada na origem, de raio 3 e orientada no sentido anti-horário; f) Segmento de reta ligando (0, 0, 1) a (1, 1, 1). 21CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Respostas: a) 10,1, ≤≤+== ttytx b) 31,1, 2 ≤≤−+== ttytx c) 243,2, ≤≤== ttytx d) pi20,,cos22 ≤≤== ttytsenx e) pi≤≤== ttsenytx 0,3,cos3 f) 10,1,, ≤≤=== tztytx 72) Esboce o gráfico das seguintes curvas: a) 11,1,31 ≤≤−+=+= ttytx b) 31,,2 ≤≤== ttytx c) 12,,1 2 ≤≤−=+= ttytx d) 32,2,1 ≤≤−=−= tytx 73) Uma mosca desenvolveu o seguinte percurso no plano: saiu do ponto O(0, 0), foi ao ponto de coordenadas (1, 0) e terminou o seu trajeto em (1, 1). Desenhar a curva percorrida pela mosca e dizer se ela é simples e fechada, simples e não fechada, não fechada e simples ou não fechada e não simples. Resposta: não fechada e simples 74) Um móvel desenvolveu as seguintes trajetórias seguindo o gráfico de y = ex , 20 ≤≤ x ao longo do segmento de reta ligando os pontos (2, e2) e (0, 2) e depois seguindo o gráfico da parábola 2xy = para x de 0 até 2. Desenhar a curva percorrida móvel e dizer se ela é simples e fechada, simples e não fechada, não fechada e simples ou não fechada e não simples. Resposta: não fechada e não simples XII Campo vetorial; campo gradiente Um campo vetorial em um domínio do plano ou no espaço é uma função que associa um vetor a cada ponto do domínio. Um campo de vetores tridimensional pode ser uma fórmula do tipo: F(x,y,z) = M(x,y,z) i + N(x,y,z) j + P(x,y,z) k No plano: F(x,y) = M(x,y) i + N(x,y) j Seja f(x, y, z) uma função de três variáveis. Um campo de vetores importante no espaço é o campo gradiente, denotado por ( )grad f ou f∇ e definido por k z fj y fi x ffgrad ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ =)( se as derivadas parciais de 1ª ordem da existem. De maneira similar se z = f(x,y) é uma função de duas variáveis cujas derivadas parciais de 1ª ordem existem: j y fi x ffgrad ∂ ∂ + ∂ ∂ =)( Conhece-se que grad F é um vetor normal à superfície de equação F(x, y, z) = 0 em cada ponto Q(x, y, z). 22CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplos 1) a ) F(x,y) = -y i + x j é um campo vetorial emR2. b) F(x,y,z) = 2xyzi + x2yj + 3xy2z3 é um campo vetorial em R3 2) Dada a função f(x,y,z) = 3x2y3z + 5xyz – 4x2y2z2 + 3, determinar o campo vetorial gradiente de f. Resposta: k z fj y fi x ff ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ =∇ )( = (6xy3z + 5yz – 8xy2z2) i + (9x2y2z + 5xz – 8x2yz2) j + (3x2y3 + 5xy – 8x2y2z) k Exercícios 75) Dada a função f(x,y,z) = 8xy3z5 + 4(x+yz) – 2x2yz + 7, determine o campo vetorial gradiente de f. Resposta: (8y3z5 + 4 – 4xyz) i + (24xy2z5+4z – 2x2z) j + (40xy3z4 + 4y –2x2y) k 76) Encontrar o vetor gradiente da função f(x, y) = y – x2 no ponto (1, 0). Resposta: -2 i + j 77) Obter um vetor unitário normal à superfície de equação x2y + 2xz + 2y2z4 - 10 = 0 no ponto (2, 1, 0). Resposta: ± 3 1 , 3 2 , 3 1 78) Obter a equação do plano tangente à superfície 1232 =zxy no ponto (3, -2, 1). Resposta: 1893 =+− zyx 79) Determine os vetores normais à superfície 222 =+ zyyx no ponto (1, 1, 1). Resposta: ) 14 1 , 14 3 , 14 2(± XIII Integral de linha no plano Seja C uma curva no plano com as equações paramétricas: x = f(t), y = g(t), a t b≤ ≤ Suponha M e N funções contínuas de duas variáveis cujos domínios contêm a curva C. Então a integral de linha de M dx + N dy sobre C é dada por: [ ] b C a M(x, y)dx + N(x, y)dy = M(f(t),g(t))f (t) + N(f(t),g(t))g (t) dt′ ′∫ ∫ ou de modo equivalente, na forma vetorial C C Mdx + Ndy = F • dr∫ ∫ onde F = M(x,y)i + N(x,y)j , r = xi + yj, o ponto • denota o produto escalar e, portanto, dr = f (t)dt i + g (t)dt j′ ′ . 23CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplos: 1) Calcular 2 2 C (x - y)dx + (x + y )dy∫ em C è: i) o segmento de reta de (0,1) a (1,2). ii) O arco de parábola y = x2 + 1 de (0,1) a (1,2). Solução: i) A equação do segmento de reta ligando (0,1) a (1,2) no plano xy é y = x + 1 que na forma parametrizada é: x = t 0 t 1 y = t +1 ≤ ≤ Então dx = dt e dy = dt. Daí: 3 5)22()121( ]})1([)]1({[)()( 1 0 221 0 2 21 0 222 =+=++++−−= ++++−=++− ∫∫ ∫∫ dtttdtttttt dtttttdyyxdxyx C ii) Temos 2 x = t C : 0 t 1 y = t +1 ≤ ≤ e dx = dt, dy = 2tdt 1 2 2 2 2 2 2 C 0 1 5 3 2 0 (x - y)dx + (x + y )dy = {(t - t -1).1+ [t + (t +1) .2t}dt = = (2t + 4t + 2t + 2t -1)dt = 2 ∫ ∫ ∫ Exercícios 80) Calcular as seguintes integrais de linha: a) 2 C xydx + x dy∫ onde C é o segmento retilíneo de (2,1) a (4,5). Resposta: 170 3 b) 2 C x ydx + (x - 2y)dy∫ onde C é o segmento de reta de (0,0) até (1,1) Resposta: 1 - 4 c) C ydx + (x + 2y)dy∫ onde C é a poligonal de (1,0) a (1,1) a (0,1). Resposta: 1 d) 2 C xy dx∫ em que C é o arco da parábola y = x 2 de (0,0) a (2,4). Resposta: 32 3 81) Calcular C (x - y)dx + xdy∫ ao longo da circunferência x2 + y2 = 1 no sentido anti-horário uma única vez. Resposta: pi . 82) Calcular dxyx C )3( 22 +∫ onde C é o quadrado de vértices (-2, -2), (2, -2), (2, 2) e (-2, 2) orientado no sentido anti-horário uma única vez. Resposta: 0 24CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplos 1) Calcular x z 2 C I = e dx + xe dy + xsenpiy dz∫ ao longo da curva 2 3x = t, y = t , z = t , 0 t 1≤ ≤ . Solução: Temos 2dx = dt, dy = 2tdt, dz = 3t dt , então: XIV Integral de linha no espaço; Trabalho A definição dada em XIII se estende de maneira natural a integrais de linha sobre curvas no espaço. De fato, considere uma curva C definida pelas equações paramétricas: x = f(t), y = g(t), z = h(t), a t b≤ ≤ Se M, N e P funções de três variáveis contínuas numa região ⊂T R3, contendo C, então: C C M(x, y, z)dx + N(x, y, z)dy + P(x, y, z)dz = = [M(f(t),g(t), h(t))f (t) + N(f(t),g(t), h(t))g (t) + P(f(t),g(t), h(t))h (t)]dt′ ′ ′ ∫ ∫ ou de modo equivalente, na forma vetorial ∫∫ •=++ CC drFdzPdyNdxM onde F = M(x,y,z)i + N(x,y,z)j + P(x,y,z)k , r = xi + yj + zk e o ponto • denota o produto escalar. Portanto, kdtthjdttgidttfdr )(')(')(' ++= . Se a cada ponto (x,y,z) do espaço associarmos um força F atuando em um objeto então C F dr•∫ representa o trabalho total para deslocar o objeto ao longo de C. Analogamente se o ponto (x, y) for do plano. Observações ( válidas também para curvas planas) i) O valor da integral de linha não depende das equações paramétricas usadas, supondo que a orientação seja mantida; ii) O valor da integral de linha depende do sentido orientação da curva. Se –C denota a mesma curva no sentido oposto então: ∫ − • C drF = - C F dr•∫ isto é, integrar no sentido oposto muda o sinal da integral; iii) Se uma curva C é composta de um número finito de curvas regulares então a integral ao longo de C é a soma de seus valores ao longo das partes que formam C. 25CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira ( )[ ] dttsentetedtttsenttete tttt )32(3)(2 4321 0 1 0 24 33 pipi ++=++ ∫∫ 3 5 2 3 3 2 cos 4 3 3 2 1 0 43 −+= −+= pi pi pi etee tt 2) Calcular a integral de linha dyyxdxy C ∫ ++ )2( onde C é: (i) o arco de circunferência sentytx == ,cos no primeiro quadrante; (ii) o segmento de reta de (1, 0) a (1, 1); Solução: Ao longo da circunferência sentytx == ,cos , 2 0 pi≤≤ t temos sentdx −= e tdy cos= e, portanto: dyyxdxy C ∫ ++ )2( = dttsenttdttsen cos)2(cos20 2 ++−∫ pi = = dttsenttsent )cos2(cos2 0 22 +−∫ pi 2 0 2cos 2 12 2 1 pi − ttsen = 1 Para integrar no segmento de (1, 0) a (1, 1), temos 1=x e 0=dx . Assim: dyyxdxy C ∫ ++ )2( = dyy)21( 1 0∫ + = [ ]102yy + = 2 Por conseguinte: dyyxdxy C ∫ ++ )2( = 1 + 2 = 3. 3) Calcular o trabalho realizado ao se mover um objeto ao longo do segmento de reta de (1,1) a (2,4) sujeito à força F = (y - x)i + x2yj. Solução: Uma parametrização de C é dada por x = 1 + t, y = 1 + 3t, 0 t 1≤ ≤ . Daí: =+−=• ∫∫ CC dyyxdxxydrF 2)( dttttt }3.)31()1(1.)]1()31[({ 21 0 ++++−+∫ = dtttt )317219(1 0 23 +++∫ = 4 83 Exercícios 83) Calcular a seguinte integral de linha C yzdx + xzdy + xydz∫ onde C é dada por x = t, y = t 2 z = t3, 0 t 2≤ ≤ . Resposta: 64 26CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 84) Calcular a integral de linha dzxydyxzdxyz C ++∫ de (0,0,0) a (1,1,1) ao longo dos seguintes percursos C: a) x =t, y = t2 z = t3 ; b) segmento de reta ligando (0,0,0) a (1,1,1) c) segmentos de reta de (0,0,0) a (0,0,1), deste a (0,1,1) e deste a (1,1,1); Respostas:: a) 1 ; b) 1; c) 1 85) Sejam O (0,0), A (1,0) e B (1,1). Calcular dyyxdxyx C ∫ ++− )()( 22 onde C é o perímetro do triângulo OAB , tomado no sentido anti-horário. Resposta: 1 86) A força em um ponto (x, y, z) em 3 dimensões é F(x,y,z) = yi + 3j + xk. Determinar o trabalho realizado por F(x, y,z ) quando o seu ponto de aplicação desloca-se ao longo da curva x = t, y = t2 e z = t3 de (0,0,0) a (2,4,8). Resposta:: 3 80 87) Determinar o trabalho realizado por F(x, y) = (x – y)i + xj quando o seu ponto de aplicação desloca-se ao longo da curva x = cos t, y = sen t , para t de 0 a 2pi . Resposta:: 2pi Exemplos: 1) Se F é um campo de forças definido por 2 3 2 2F = (6xy - y )i + (6x y - 3xy )j XV Integral independente do caminho; campos conservativos Um campo de vetores F para o qual existe uma função escalar f com derivadas parciais primeiras contínuas tal que em seu domínio R temos Ffgrad =)( é chamado campo conservativo em R. Neste caso, f é chamada função potencial em R para F e a integral independente do caminho, ou seja, depende apenas do integrando e dos pontos A e B, e não do caminho que liga A a B. Neste caso, se C é qualquer curva regular por partes contida em R, com pontos inicial A e final A e B, então: )()(. AfBfdrf C −=∫ Em particular se C é uma curva fechada então 0. =∫ C drf . Suponhamos que jNiMF += tem função potencial f num domínio R do plano. Podemos mostrar assim que, M N= . y x ∂ ∂ ∂ ∂ Desta maneira, se y M y M ∂ ∂ ≠ ∂ ∂ a integral depende do caminho C considerado. A recíproca deste fato não é verdadeira, em geral. Ela é verdadeira para domínios especiais de F, chamados domínios simplesmente conexos (regiões que não contêm “buracos”) . 27CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira i) Mostrar que F é conservativo. ii) Achar uma função potencial. iii) Calcular a integral de F de (1,0) a (1,1). Solução: Mostremos que existe uma função escalar ),( yxf tal que Fgradf = , isto é: j y fi x f ∂ ∂ + ∂ ∂ = jxyyxiyxy )36()6( 2232 −+− de onde resulta o sistema: x f ∂ ∂ = 326 yxy − ; y f ∂ ∂ = 22 36 xyyx − Integrando a primeira igualdade em relação a x , mantendo y constante, vem: =),( yxf )(3 322 yxyyx ϕ+− A partir dela calculamos y f ∂ ∂ e comparamos com a expressão para y f ∂ ∂ exposta acima: )('36 22 yxyyx ϕ+− = y f ∂ ∂ = 22 36 xyyx − Daí, y∂ ∂ϕ = 0 e, portanto, ϕ é uma função constante cy =)(ϕ . Portanto, =),( yxf cxyyx +− 3223 e, assim, o campo é conservativo e =),( yxf 3223 xyyx − é uma função potencial para F. Para calcular a integral procedemos: ∫ −+− C jxyyxiyxy )36()6( 2232 = [ ] )1,1( )0,1(3223 xyyx − = 2 2) Se F é o campo de forças : keyjexsenyixyF zz 222 2)2(cos +++= a) Mostrar que F é conservativo; b) Achar uma função potencial; c) Calcule ∫ C drF. para C entre ( 0,1, 2 pi ) e ( 1,0,0 ). Solução: Mostremos que existe uma função escalar ),,( zyxf tal que Fgradf = , isto é: k y fj y fi x f ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ = keyjexsenyixy zz 222 2)2(cos +++ de onde resulta o sistema: 28CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira x f ∂ ∂ = xy cos2 ; y f ∂ ∂ = zexseny 22 + ; y f ∂ ∂ = zey 22 Integrando a primeira equação em relação a x , mantendo y e z fixos, resulta: =),,( zyxf ),(2 zyxseny ϕ+ A partir dessa equação calculamos y f ∂ ∂ e comparamos com a expressão para y f ∂ ∂ exposta acima para obter: = ∂ ∂ + y senxy ϕ2 zexseny 22 + Assim, y∂ ∂ϕ = ze2 e, portanto: =),( zyϕ )(2 zey z ψ+ em que ψ depende somente de z . Por conseguinte, substituindo na expressão de ),,( zyxf acima: =),,( zyxf xseny 2 + )(2 zey z ψ+ Derivando em relação a z e considerando a expressão de z f ∂ ∂ vem: z f ∂ ∂ = )(2 '2 zey z ψ+ = zey 22 de onde segue que : 0)(' =zψ ou cz =)(ψ (constante) Conseqüentemente: =),,( zyxf xseny 2 + cey z +2 define uma função potencial para F . Existem infinitas funções potenciais pata F, uma para cada valor de C. Agora: ∫ C drF. = [ ] 2)1,0,0( )0,1, 2 ( 22 =+ pi zeyxseny Exercícios 88) Se 3 2F = (2x + y )i + (3xy + 4)j mostrar que C F • dr∫ é independente do caminho C, achar uma função potencial para F e calcular (2,3) (0,1) F dr•∫ . Resposta: ;432 cyxyxf +++= ∫ =• C drF 66 29CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 89) Se 2F = (2xy + 3)i + x j mostrar que C F • dr∫ é independente do caminho C, achar uma função potencial para F e calcular (1,2) (-1,1) F • dr∫ . Resposta: xyxf 32 += ; ∫ =• C drF 7 90) a) Mostrar que o campo F = yz i + xz j + xy k é conservativo e achar uma função potencial para ele. b) Encontrar o trabalho realizado pela força F sobre o segmento de reta que liga o ponto (-1, 3 ,9) a ( 1, 6, -4). Resposta: a) ;xyzf = b) 3 91) Mostrar que o campo F = -3y i + cos y j não é conservativo. 92) Mostrar que o campo F = (2x – 3)y i - z j + (cos z) k não é conservativo. 93) a) Mostrar que o campo F = 2x i + 3y j + 4z k é conservativo e achar uma função potencial para ele. b) Encontrar o trabalho realizado pela força F sobre o segmento de reta que liga o ponto (1, 0, -2) a ( 2, 2, 1). Resposta: a) x2 + 2 23 2 2 y z+ , b) 3 94) a) Mostrar que o campo F = y i + x j + 4 k é conservativo e achar uma função potencial para ele. b) Encontrar o trabalho realizado pela força F sobre o segmento de reta que liga o ponto (1, 1, 1) a ( 2, 3, –1). Resposta: a) zxy 4+ b) –3 Exemplo: Usar o teorema de Green para calcular a integral de linha ∫ + C dyxydxy 42 onde C é a curva fechada consistindo do arco da parábola y = x2 desde a origem até o ponto (2,4) e do segmento de reta desde (2,4) até a origem. XVI Teorema de Green Seja R uma região do plano xy contornada por uma curva fechada simples e regular por partes C. Suponhamos que M(x,y) e N(x,y) tenham derivadas parciais primeiras contínuas num disco aberto ⊂B R2 que contenha C e R. Então: ∫ + C dyNdxM = dA y M x N R ∫∫ ∂ ∂ − ∂ ∂ onde usamos ∫ C para acentuar que C é fechada simples, orientada no sentido anti- horário. 30CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Solução [ ] 15 64)4(2)()4(4 42 0 2 22 0 22 0 222 22 =−=== ∂ ∂ − ∂ ∂ =+ ∫∫∫ ∫∫∫∫ dxxxdxydxdyydAy y x xydyxydxy x x x x RCExercícios 95) Verifique o Teorema de Green calculando ambos os membros da integral de XVI onde C é a circunferência tax cos= , tsenay = , ]2,0[ pi∈t para: i) jxiyF +−= j ii) jxiyxF +−= )( j Respostas: i) 22 api ii) 22 api 96) Use o Teorema de Green para calcular C F • dr∫ : a) jxyiyxF )()( −+−= ; C é o quadrado limitado por 0,1,0 === yxx e 1=y b) jyxixyF )()( 2222 ++−= ; C é triângulo limitado por xyxy === ,3,0 c) jyiyxF 2+= ; C é a curva limitada por 2xy = e xy = no primeiro quadrante Respostas: a) 0 b) 9 c) 12 1− 97) Usar o teorema de Green para calcular as integrais: a) dyyxdxxy C )(2 22 ++∫ onde C é a elipse 2 24x + 9y = 36 . Observação: uma parametrização da elipse 2 2 2 2 x y + = 1 a b no sentido anti-horário é x = a cost, y = b sent, 0 t 2pi≤ ≤ . b) dyyarctgxdxye C x )()( 2 +++∫ onde C é a fronteira do retângulo de vértices (1,2), (5,2), (5,4) e (1,4). c) dyydxy C )2ln(8 +−+−∫ ao longo do paralelogramo de vértices A(0,0), B(2,0), C(3,2) e D(1,2) no sentido horário. d) dyxydxyx C 22 )( ++∫ onde C é a curva fechada definida por xy =2 e xy −= de (0, 0) a (1, --1). Respostas: a) 0 ; b) 40; c) 4; d) 60 7− 31CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 98) Se R é uma região plana qualquer à qual se aplica o teorema de Green, mostrar que a área de R é dada pela fórmula ∫ +−= C dyxdxyA 2 1 . 99) Calcular a área da região dada, usando uma integral de linha. a) Região delimitada pela curva C: x = cos3t, y = sen3t, 0 t 2pi≤ ≤ ; b) Elipse 2 2 x y + = 1 4 9 Respostas: a) 8 3pi ; b) 6pi 100) Seja lâmina homogênea de densidade k com a forma de uma região de área A, limitada por uma curva fechada simples regular por partes C. Usar o Teorema de Green para mostrar que o centróide ),( yx da lâmina tem coordenadas: dyx A x C ∫= 2 2 1 dxy A y C ∫= 2 2 1 ; 94) Usar o exercício 100 para determinar o centróide de uma região semicircular de raio b. Resposta: ) 3 4 ,0( pi b 3 Integral de Superfície; Teoremas de Gauss e Stokes XVII Integral de Superfície Seja S o gráfico de z = g(x, y) onde S tem projeção R, sobre um plano coordenado, do mesmo tipo daquela considerada para integrais duplas. Suponhamos g dotada de derivadas parciais primeiras contínuas em R e f(x, y, z) é contínua em toda uma região contendo S. Então a integral de superfície de f(x, y, z ) sobre S, no caso em que a projeção R está no plano xy, é dada por : ∫∫ S dSzyxf ),,( = dA y z x zyxgyxf R ∫∫ ∂ ∂ + ∂ ∂ + 22 1)),(,,( . Observações: 1. Se f(x, y, z) = 1 para todo (x, y, z) a fórmula se reduz àquela dada em VI e o valor da integral representa a área de S. 2. De maneira análoga definimos a integral de superfície de S dada por y = g(x, z) e R é a sua projeção no plano xz ou, se S é dada por x = h(y, z) e R é a sua projeção no plano yz. 32CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo: Calcular ∫∫ S dSz onde S é a projeção do plano 4x + 4y + z = 8 no primeiro octante. Solução: 3 3332)44(33 2 4)48(33 )448(33)4()4(1)448( 4 0 24 0 2 0 2 4 0 2 0 22 =+−= −−= −−=−+−+−−= ∫∫ ∫ ∫∫∫∫∫ − − dxxxdxyyx dxdyyxdAyxdSz x x RS Exercícios 102) Calcule ∫∫ S dSzyx onde S é a face superior do cubo cortado no primeiro octante pelos planos 1,1 == yx e 1=z . Resposta: 4 1 103) Calcule ∫∫ ++ S dSzyx )( onde S é a porção do plano 222 =++ zyx no primeiro octante. Resposta: 2 104) Calcular dS yxS ∫∫ ++ 221 1 onde S é a superfície dada por yxz = , ,0≥x 1,0 ≤+≥ yxy e 0≥z . Resposta: 2 1 105) Calcular dSzx S ∫∫ 2 onde S é a porção do cone 222 yxz += entre os planos 1=z e 4=z . Resposta: pi 5 21023 106) Seja S a parte do gráfico de 224 yxz −−= tal que 0≥z . Calcule dS yx z S ∫∫ ++ 144 22 . Resposta: pi8 z = g(x,y) = 8 – 4x – 4y; z = -4 x ∂ ∂ , z = -4 y ∂ ∂ e f(x,y,z) = z 33CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 107) Expresse a integral de superfície (não precisa calculá-la) como uma integral iterada usando uma projeção de S sobre: i) o plano yz; ii) o plano xz. a) dSzyx S 32 ∫∫ ; S a parte no primeiro octante do plano de 12432 =++ zyx b) dSzyx S ∫∫ +− )2( 2 ; S a parte do gráfico de 84 =+ yx delimitado pelos planos coordenados e pelo plano 6=z . Respostas: a) i) ( ) dydzzyyy∫ ∫ − −− 4 0 4 312 0 32 29 2 14312 12 1 ii) ( ) dzdxzzxxx∫ ∫ − −− 3 0 26 0 3 2 29 3 14212( 3 1 b) i) dydzzyy∫ ∫ ++− 8 0 6 0 2 17 4 1 16 134 12 1 ii) [ ] dxdxzxx∫ ∫ +−−20 60 2 17)8(2 108) (Massa e centro de massa) Suponhamos que S represente a lâmina e que o campo escalar ),,( zyxf represente a densidade (massa por unidade de área) no ponto ).,,( zyx Então, a massa m da lâmina e o centro de massa ),,( zyx são dados por: ∫∫= S dSzyxfm ),,( , ∫∫= S dSzyxfxxm ),,( , ∫∫= S dSzyxfyym ),,( , ∫∫= S dSzyxfzzm ),,( Encontrar o centróide da porção da esfera 2222 rzyx =++ no primeiro octante. Resposta: ) 2 , 2 , 2 ( rrr XVIII Orientação; Integral de superfície para fluxo Se S é uma superfície no espaço seja n um vetor unitário normal a S no ponto P(x, y, z). Supomos que, como o ponto P desloca-se sobre S, o vetor n varia de modo contínuo. Quando S tem tal normal dizemos que S é superfície orientável. Uma vez escolhido n , dizemos que orientamos a superfície S e chamamos esta, juntamente com seu campo normal, de superfície orientada. A maior parte das superfícies usuais, como esferas, elipsóides, parabolóides e planos, é orientável . Seja S uma superfície orientável dada na forma implícita G(x, y, z) = 0. Então S pode ser orientada por um dos vetores gradientes grad G(x,y,z) ou - grad G(x,y,z). Para uma superfície orientável S dada por z = g(x, y) tomamos G(x,y) = z – g(x,y). Então S pode ser orientada por qualquer um dos dois vetores normais unitários: 2 2 1 || || 1 x y x y g i g jgrad G n grad G g g − − + = = + + ou 2 2 1 || || 1 x y x y g i g jgrad G n grad G g g + − − = = + + Seja F um campo vetorial contínuo sobre uma superfície orientada S. O fluxo de um campo vetorial F ao longo de uma superfície orientada S na direção n é: Fluxo de F através de S = ∫∫ • S dSnF 34CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira ExemploSeja S a porção do parabolóide de z = 9 – x2 – y2, tal que z 0≥ . Determinar o fluxo de F através de S na direção da normal n que faz um ângulo agudo com o eixo z, dado que F(x,y,z) = 3xi + 3yj + k. Solução Escrevendo a equação da superfície na forma G(x,y,z) = x2 + y2 + z – 9 = 0 o vetor unitário normal a S, fazendo um ângulo agudo com o eixo z é: 222 zyx zyx GGG kGjGiG n ++ ++ = 144 22 22 ++ ++ = yx kjyix Observe que n faz um ângulo agudo com o eixo z visto que a coordenada de k é positiva. Então o fluxo através de S é: fluxo = ∫∫ • S dSnF dS yx zyx S ∫∫ ++ ++ = 144 66 22 22 dAyx yx zyx R 144 144 66 22 22 22 ++ ++ ++ = ∫∫ dAyx R ∫∫ ++= )955( 22 Como 0 θ 2pi R : então 0 r 3 ≤ ≤ ≤ ≤ 2pi 3 2 0 0 567pifluxo = r(5r + 9)drdθ = 2∫ ∫ . Exercícios 109) Encontrar o fluxo de F = x3 i + xy j + z k através da superfície S, porção do plano z = x + 2y + 1 acima da região R delimitada por 20,10 ≤≤≤≤ yx , no plano xy e n é o vetor unitário normal que forma um ângulo agudo com o eixo z. Resposta: 2 9 110) Encontrar o fluxo de F = yzj + z2k na direção da normal que faz um ângulo agudo com o eixo z, através da superfície S cortada pelo cilindro y2 + z2 = 1, z 0≥ e pelos planos x = 0 e x = 1. Resposta: 2 35CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 111) Calcule o fluxo do campo F = z2 i + x j – 3z k através da superfície cortada do cilindro parabólico 24 yz −= e pelos planos 0,1,0 === zxx , na direção que a normal faz um ângulo agudo com o eixo z. Resposta: -32 112) Calcule o fluxo exterior (normal apontando para fora) do campo F = 2xy i + 2yz j + 2xz k ao longo da superfície do cubo cortado no primeiro octante pelos planos x =a, y = a, z = a. Resposta: 3 a2 Exemplo Dado o campo vetorial F = x2yzi + (xy + z)j + yz2k encontrar div F e rot F. 2 2(x yz) (xy + z) (yz )divF = + + = 2xyz + x + 2yz x y z ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ kzxyjyxiz yzzxyyzx zyx kji Frot )()1( 222 22 −++−= + ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = Exercícios 113) Dado o campo F = 3xyz2 i + y2 senz j + xe2z k obter div F e rot F Resposta: div F = 3yz2 + 2y sen z + 2xe2z , rot F = -y2 cos z i + (6 xyz – e2z)j – 3xz3 k IXX Divergente e rotacional Seja F(x,y,z) = M(x,y,z)i + N(x,y,z)j + P(x,y,z)k uma função vetorial onde M, N e P têm derivadas parciais em alguma região. O divergente de F, denotado por div F é definido como o campo escalar: M N PdivF = + + x y z ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ O rotacional de F, denotado por rot F é definido como o campo vetorial: i j k P N M P N M rotF = = - i + - j + - k x y z y z z x x y M N P ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ Propriedades i) rot grad F = 0 ii) div rot F = 0 36CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 114) Idem para o campo F = x2z i + y2x j + ( y + 2z) k. Resposta: div F = 2xz + 2yz + 2, rot F = I + x2j + y2k 115) Dado o campo kzyjzyxizxyF 23242 )2( +++= encontrar div F e rot F. Resposta: rot F = kxyzxyjzxyizy )24(4)13( 43222 −++− ; div F = zyxzy 3242 22 ++ Exemplo Seja F = (2x - z)i + x2yj + xz2k e S a superfície do cubo Q delimitado pelos planos x = 0, x = 1, y = 0, y = 1, z = 0 e z = 1. Encontrar o fluxo através de S na direção da normal exterior usando o teorema da divergência. 1 1 1 2 S Q 0 0 0 17fluxo = F • ndS = divF dv = (2 + x + 2xz)dxdydz = 6∫∫ ∫∫∫ ∫ ∫ ∫ Exercícios 116) Calcular S F nds•∫∫ onde F= xi + yj + zk onde n é a normal unitária exterior e S a superfície da esfera x2 + y2 + z2 = a2. Resposta: 34 api XX Teorema da Divergência Seja Q um sólido limitado por uma superfície fechada e orientada por um vetor normal n apontando para fora de Q. Uma superfície S é fechada no sentido de que ela possui seus pontos de fronteira. Esferas, elipsóides, cubos, tetraedros ou algumas combinações dessas superfícies são exemplos de superfícies fechadas. Se F é um campo vetorial cujas componentes têm derivadas parciais primeiras em Q contínuas então: S Q F • nds = divF dv∫∫ ∫∫∫ 37CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 117) Seja Q a região delimitada pelos gráficos de x2 + y2 = 4, z = 0 e z = 3. Seja S a superfície de Q e n o vetor unitário de uma normal exterior a S. Se F = x3i + y3j+z3k usar o teorema da divergência para calcular S F nds•∫∫ . Resposta: 180pi 118) Calcular S F nds•∫∫ onde F = (z2 – x) i – xy j + 3z k e S é a superfície que define o domínio limitado por z = 4 – y2, x = 0, x = 3 e pelo plano xy e n é a normal exterior. Resposta: 16 119) Usando o Teorema da Divergência calcule S F nds•∫∫ onde F = (2x – z) i + x2 j – xz2 k e S é a superfície do cubo limitado pelos planos x = 1, y = 1, z = 1. Resposta: 2 3 120) Use o Teorema da Divergência para obter o fluxo exterior de F através da superfície S: a) F = y i + xy j – z k; S a superfície do sólido delimitado pelo cilindro 422 ≤+ yx entre o plano 0=z e o parabolóide 22 yxz += ; b) F = x2 i – 2xy j + 3xz k; S a superfície do sólido delimitado no primeiro octante pela esfera .4222 =++ zyx Respostas: a) pi8− b) pi3 121) Obter o fluxo através de S onde F = kzjyxize x 322 ++− tomado no paralelepípedo retângulo limitado pelos planos coordenados e pelos gráficos de 1=x , 2=y , 3=z . Resposta: 60+18e-1 XXI Teorema de Stokes Seja S uma superfície orientada cuja fronteira é uma curva C fechada, simples, regular e orientada no sentido anti-horário em relação ao vetor unitário normal n da superfície, ou seja quando um observador caminha ao longo de C no sentido anti- horário, a sua cabeça deve estar no sentido apontado pelo vetor n. Seja F um campo vetorial com derivadas parciais contínuas em uma região aberta contendo S então: dSnFrotdrF C S •=•∫ ∫∫ (no plano este resultado é o Teorema de Green) A integral de linha ∫ • C drF sobre a curva fechada C é chamada de circulação do campo vetorial F ao redor de C. Em particular, se F representa um campo de força, então a circulação de F ao redor de C é o trabalho realizado pela força F no transporte de uma partícula ao redor da curva fechada C. Logo, o teorema de Stokes diz: A circulação de um campo vetorial ao redor do contorno de uma superfície no espaço xyz é igual ao fluxo do rotacional do campo através da superfície. 38CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo Seja S a parte do gráfico de z = 9 – x2 – y2 com z 0≥ e C o traço de S sobre o plano. Verificar o teorema de Stokes se F = 3zi+ 4xj + 2yk. Devemos mostrar que as duas integrais, no teorema de Stokes, têm o mesmo valor. No exemplo sobre fluxo, página 33, obtivemos que 2 2 2xi + 2yj + k n = 4x + 4y +1 . Temos também que i j k rotF = = 2i + 3j + 4k x y z 3z 4x 2y ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ . Conseqüentemente: 2 2 S S 4x + 6y + 4 rotF n dS = dS 4x + 4y +1 •∫∫ ∫∫ Sendo 2 2z = 9 - x - y então 22 2 2z z+ +1 = 4x + 4y +1 x y ∂ ∂ ∂ ∂ . Daí: 2 2 2 2 S R R 4x + 6y + 4 rotF n dS = M 4x + 4y +1 dA = (4x + 6y + 4) dA 4x + 4y +1 •∫∫ ∫∫ ∫∫ A região R é um círculo de raio 3, centrado na origem; Assim R é descrita, em coordenadas polares, por 0 r 3≤ ≤ , 0 θ 2pi≤ ≤ e 2pi 3 S 0 0 rotF n dS = (4rcosθ + 6rsenθ + 4)rdrdθ = 36pi•∫∫ ∫ ∫ Por outro lado, uma parametrização da curva C ( circunferência centrada na origem, de raio 3 e situada no plano xy) é dada por: x = 3 cos t, y = 3 sen t, z = 0, 0 t 2pi≤ ≤ Logo: dx = -3 sen t, dy = 3cos t e dz = 0. Portanto: ∫ • C drF = 2pi 0 [3.0(-3sen t) + 4.(3cos t) (3cos t) + 2.(3sen t).0]dt∫ = = 36 2 2 0 cos t dt pi ∫ = 36 ( ) 2pi2pi 00 1 1 sen 2t1+ cos 2t dt = 36× t + 2 2 2 ∫ = 36pi 39CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exercícios 122) Verificar o teorema de Stokes para 2F = 3yi - xzj + yz k onde S é a superfície do parabolóide 2z = x2 + y2 limitado por z = 2 e C é o seu contorno. Resposta: - 20 pi 123) Verificar o teorema de Stokes para 2F 2yi 3xj z k= + − onde S é a superfície da metade superior da esfera x2 + y2 + z2 = 9 e C é o seu contorno. Resposta:9pi 124) Usar o teorema de Stokes para calcular ∫ • C drF se F = xz i + xy j + 3xz k e C for a borda da porção do plano 2x + y + z = 2 no primeiro octante. Resposta: -1 125) Se F = (3z – sen x)i + (x2 + ey) j + (y3 – cos z) k, usar o Teorema de Stokes para calcular ∫ • C drF onde C é a curva x = cos t, y = sen t, z = 1, ≤ θ ≤ pi0 2 . Resposta 0 126) Se F = 2yi + ez j – arc tg x k, usar o Teorema de Stokes para calcular ∫ • C dSnFrot onde S é a parte do parabolóide z = 4 – x2 – y2 interceptada pelo plano xy . Resposta -8pi 127) Se F = xkzjyi ++ e S é o hemisfério 1222 =++ zyx , 0≥z e n é o vetor unitário cuja componente é k é não negativa, utilizar o Teorema de Stokes para calcular o fluxo ∫ • C dSnFrot . Resposta: -pi XXII Campo conservativo e o Teorema de Stokes Uma região D é simplesmente conexa se toda curva fechada simples C em D for fronteira de uma superfície em D que verifique as condições do Teorema de Stokes (isto é, D não tem “buracos”). Por exemplo, a região interior de uma esfera ou de um paralelepípedo é simplesmente conexa. Já a região interior de um toro (uma superfície em forma de uma câmara de ar) não é simplesmente conexa. Com estas restrições enunciamos o seguinte resultado: Teorema Se F(x, y, z) tem derivadas parciais contínuas em toda uma região simplesmente conexa D então rot F = 0 se e somente se ∫ =• C drF 0 para toda curva fechada simples C em D. Conseqüência Se D é simplesmente conexa então: ∫ • C drF independe de C ⇔ rot F = 0 ou seja, ∫ • C drF idepende de C ⇔ rot F ≠ 0 40CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplo Mostre que kzjxyiyxF 222 32)3( −++= é um campo conservativo. 0)22(00()00( 323 222 =−+−+−= −+ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = kyyji zxyyx zyx kji Frot Logo F é conservativo. Exercícios 128) a) Mostre que kyzxjzyxiyxzF )3()26()62( 2223 −+−++= é um campo conservativo. b) Calcule ∫ • C drF onde C é qualquer caminho de (1, -1, 2) a (2, 1, -1). Resposta: 15 129) a) Mostre que kyjzxizxyF 4)4()2( 2 −−++= é um campo conservativo. b) Calcule ∫ • C drF onde C é qualquer caminho de (3, -1, 1) a (2, 1, -1). Resposta: 6 130) Considere o campo vetorial kxyzxjzyxiyxzF )3()()( 232 −+++−= . Verifique se existe uma função escalar f tal que F = grad f . Resposta: Não, pois rot F ≠ 0 XXIII Superfícies na forma parametrizada Uma superfície parametrizada é uma função com dois parâmetros u e v: r = r(u, v) = f(u, v) i + g(u, v) j + h(u , v) k, (u , v) ∈ D⊂ R2 As equações x = f(u, v), y = g(u, v), z = h(u , v), (u , v) ∈ D ⊂ R2 são as equações paramétricas de superfície, supostas contínuas em D. Seja S na forma parametrizada e seja (u0, v0) ∈ D. Um vetor normal n no ponto (x0, y0, z0) = (f(u0, v0), g(u0, v0,h(u0, v0)) é dado por: ∂ ∂ ∂ = × = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ u v i j k x y z n r r u u u x y z v v v Seja S uma superfície parametrizada dada por: r = r(u, v) = f(u, v) i + g(u, v) j + h(u , v) k, Se f, g, h têm derivadas parciais primeiras contínuas numa região D do plano uv, então: dvdurrvuhvugvufFdSzyxF vu RS ||)),(),,(),,((),,( ×= ∫∫∫∫ Particularmente: área de S = dvdurrdS vu RS || ×= ∫∫∫∫ 41CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira Exemplos 1) r(u, v) = 3 cos u i + 3 sen u j + v k, ≤ ≤ pi ≤ ≤0 u 2 , 0 v 4 . Como x = 3 cos u e y = 3 sen u então x2 + y2 = 9, isto significa que cada seção reta de S, paralela ao plano xy, é uma circunferência de raio 3 centrada no eixo z. Como z = v onde ≤ ≤0 v 4 a superfície é um cilindro circular reto de altura 4. 2) Seja r(u, v) = sen u cos v i + sen u sen v j + cos u k, ≤ ≤ pi ≤ ≤ pi0 u , 0 v 2 . Como x2 + y2 + z2 = (sen u cos v)2 + (sen u sen v)2 + cos2 u = 1, a superfície é uma esfera centrada na origem, de raio 1 3) Dado r(u, v) = u i + v j + (u2 + v2) k ∂ ∂ ∂ = × = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ u v i j k x y z n r r u u u x y z v v v = i j k 1 0 2u 0 1 2v = - 2u i – 2v j + k Portanto, n = - 2u i – 2v j + k é um vetor normal à superfície em cada ponto. 4) Calcular a área da superfície S : r(u, v) = sen u cos v i + sen u sen v j + cos u k, ≤ ≤ pi ≤ ≤ pi0 u , 0 v 2 . Solução ru = cos u cos v i + cos u sen v j - sen u k rv = -sen u sen v i + sen u cos v j u v 2 2 i j k n = r × r = cosu cosv cosu senv -senu = -senu senv senu cosv 0 = sen u cosvi + sen u senv j + senu cosu k = senu Observemos que sen ≥ 0 para 0 u pi≤ ≤ . Então: Área de S = || ||u v S D dS r r dA= ×∫∫ ∫∫ = 2 2 0 0 0 2 4senu du dv dv pi pi pi pi= =∫ ∫ ∫ 42CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Prof. Edson de Oliveira 131) Encontrar a área da superfície S do cone r(u, v) = (u cos v) i + (u sen v) j + u k , 0 ≤ u ≤ 1, 0 ≤ v ≤ 2pi . Resposta: 2pi 132) Mostrar que a área da superfície de uma esfera de raio a é dada por 24 api . [Sugestão: uma parametrização da esfera é: ( cos ) ( s ) ( cos )r a sen i a sen
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