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ETIMOLOGIA E CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Deriva do grego:
DÉON – Dever, Obrigação
LOGOS – Estudo, Tratado, Ciência
Deontologia: É a ciência dos deveres, no âmbito de cada profissão.
Deontologia Jurídica: é a disciplina que trata dos deveres, direitos e prerrogativas dos agentes ou operadores do direito (principalmente Advogados, Juízes de Direito e Promotores de Justiça), e de seus fundamentos éticos legais.
Assim a deontologia jurídica não estuda somente os valores éticos profissionais, mas também os valores sociais e morais adquiridos com o passar dos tempos.
Termo foi criado pelo filosofo inglês Jeremias Benthan, no século XIX (1834). Foi fundador da “filosofia utilitarista”. Procurou estabelecer uma moral em que a pena (castigo) e o prazer fosse os únicos motivos da ação humana, para a partir daí fazer a distinção entre o bem e o mal. Bentlhan planejou estabelece uma espécie de matemática moral, ou seja, regra geral, na qual ficasse definido dos deveres e obrigações no campo social e jurídico tendo como fundamento o prazer e a pena. 
Naquele momento histórico tal teoria foi decisiva para a o estudo do Direito e na elaboração dos códigos civil e penal da Inglaterra. 
Hoje, dessa teoria de Benthan ficou apenas a importância da etimologia da palavra DEONTOLOGIA, que passou a batizar as regras de conduta de vários ramos profissionais.
Immanuel Kant, filosofo alemão, deu sua contribuição para a deontologia quando fundamentou-a em dois conceitos: razão pratica e liberdade. Para Kant, o agir por dever é a maneira de conferir à ação o seu valor moral, e por sua vez, a perfeição moral só poderá ser alcançada por uma vontade livre. É a teoria “dever-ser”. É a vontade submetida à obrigação.
Kant defendia que as regras, as leis, tem um caráter absoluto e devem ser obedecidas por todos, independente do querer individual ou das circunstancias subjetivas. Um ação é errada se infringir o dever. .
Assim Kant extrai as três máximas da moral e da ética: - o homem deve dirigir sua vontade pela lei universal da Natureza; - a humanidade toda deve ser tratada como um fim e não um meio; e – todos devem aceitar a lei universal incondicionalmente. 
No campo Jurídico, Deontologia Jurídica é a disciplina que trata dos deveres, direitos e prerrogativas, fundamentos éticos, morais e legais dos advogados e demais agentes do direito.
Mesmo sendo uma ciência autônoma, a deontologia jurídica faz ligações com outras, fazendo um enlace de todo o conhecimento humano dentro de seus valores e cultura.
FONTES DA DEONTOLOGIA JURIDICA E SUA RELAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS
- Suas principais fontes para o estudo da Deontologia voltada aos Advogados são: Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil; Regulamento do Geral do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil e Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil.
- A Deontologia Jurídica não pode ser confundida com a Filosofia do Direito uma vez que esta é mais ampla. A Deontologia Jurídica possui princípios, objeto e finalidade própria. 
Principio fundamental da Deontologia Jurídica:
Agir norteado pela consciência e pela ciência – consciência interpretação de uma norma interior do ser, com comprometimento com a função social jurídica. Ciência é o conhecimento técnico e intelectual exigível para o profissional.
Alguns princípios gerais da Deontologia Jurídica, correspondem ao “dever-ser”. São decorrentes da honestidade e integridade profissional: 
Conduta ilibada – é o comportamento esperado, sem mácula. 
Da Dignidade e do Decoro Profissional – Proteção da dignidade da profissão, honradez, respeito consigo mesmo e aos outros.
Da incompatibilidade – a profissão jurídica é incompatível com muitas profissões, dedicação máxima a profissão jurídica. 
Da correção profissional – age o profissional jurídico de acordo com a justiça e no interesse do seu trabalho de forma transparente, idônea. 
Do Coleguismo – Tratamento respeitoso para com os colegas de profissão e demais pessoas. Ter em mente que todos que trabalha na área jurídica pertencem ao mesmo grupo, respeitando posicionamentos divergentes ao seu. 
Da Diligência – zelo, assiduidade, atenção, comprometimento. 
Do Desinteresse – altruísmo, não ter somente ambição pessoal sem cumprir a missão do direito. Agir em prol da justiça sem interesses particulares.
Da Confiança – Confiança entre cliente e profissional. É um dos pilares de sustentação da advocacia.
Da Fidelidade – Fidelização na causa da justiça, na verdade, nos valores constitucionais. É a lealdade a seu representado.
Da independência Profissional – ausência de vínculos que possam interferência na profissão. Subordinação à ética
 Da Reserva – Referente ao sigilo profissional, a discrição.
Da Lealdade – Boa fé, verdade processual.
Da Discricionariedade – Atuação com liberdade nas suas escolhas.
O objeto da Deontologia no âmbito jurídico é o estudo particularizado das regras e normas das profissões jurídicas e sua finalidade é determinar como usar e aplicar o direito com ética, ou seja, com ação, comportamento moral.
Mesmo sendo uma disciplina autônoma, ela tem ligação com outros departamentos do Direito. Da Deontologia é extraído os fundamentos da “licitude ou ilicitude dos atos humanos”.
Deontologia X Filosofia Moral
- A filosofia moral é uma das partes da filosofia propriamente dita. Também denominada Ética ou Moral, pode ser conceituada como, segundo Langaro, “a ciência das leis ideais que regulam as atos humanos e a arte de aplica-los às diversas situações da vida”. É a ciência do “deve ser” e não a ciência “do que é”. A Filosofia Moral é a base da Deontologia.
Deontologia X Direito Civil
- Todo o Código Civil, tem ligação com a Deontologia, principalmente no que se refere ao mandato judicial (art. 692). Todo o sistema jurídico relativo ao direito privado, à validade dos atos jurídicos, à capacidade das partes, aos atos ilícitos, as atos nulos e anuláveis, o estudo do dolo, da fraude, da coação, regidos pelo Código Civil serviu de inspiração para determinar o comportamento deontológico do advogado.
Deontologia X Direito Processual Civil
- A Deontologia tem estreita ligação com o direito processual civil , em cujas normas se inspira para determinar como será a prática forense. É do direito processual civil que a deontologia extrai os preceitos da atividade dos advogados, juízes e promotores. O sistema processual constitui fonte obrigatória para o cumprimento adequado e legal da missão do advogado.
Deontologia X Direito Penal
- É do Direito Penal que a Deontologia extrai a definição de crimes para os agentes judiciais. Como por exemplo o crime de “patrocínio infiel” (art. 355 do CP) – (traição do dever profissional ou seja, ser infiel aos deveres decorrentes da profissão e que acarrete prejuízo de interesse na causa judicial), “patrocínio simultâneo” (art.355 parágrafo único) – (defender partes contrárias cujos interesses colidem). 
Toda a repressão ao ilícito penal decorrente do dever funcional ou profissional está contido no Código Penal é por este motivo que a deontologia está ligada a esta disciplina.
Deontologia X Constituição
- Na Constituição Federal encontramos a hierarquia dos Poderes da República do País, o que nos permite uma visão mais alta e melhor compreensão dos agentes forenses. Na Constituição estão fixadas as estruturas do Poder Judiciário com suas divisões e competência, assim como as do Ministério Público. Além dos direitos e garantias fundamentais (art. 5º), dos direitos sociais (art. 6º), e principalmente o capitulo da Advocacia e defensoria pública (art. 133) "o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei". (CF, 1988).
Deontologia X Código de Organização Judiciária
- O Código de Organização Judiciária fornece elementos funcionais do Juiz, Ministério Público e Advogados. Assim a Deontologia não poderia deixar de ter relação como o mesmo. Ao Juiz particularmente fornece elementosessenciais a vida profissional, ao Ministério Público determina sua composição, competência e funcionamento do Conselho Superior do Ministério Público, e, ao Advogado, refere-se a habilitação do bacharel na OAB, do seu exercício nas comarcas dos estados .
A IMPORTANCIA DO ESTUDO DA DEONTOLOGIA
Parece-nos que vivemos diante de crises institucionais (política e nas próprias profissões). Por isso o estudo da Deontologia se torna tão importante para restaurar a moralidade, a dignidade da pessoa humana, o bem comum. Estamos falando de princípios básicos da convivência humana, nada de novidades, princípios esses que os acadêmicos estudam e que está presente em todo o estudo profissional e principalmente depois na prática profissional.
A ética surge, seja na esfera pessoal ou profissional quando nossas atitudes, nosso comportamento passa a interferir nos direitos e liberdades de todos aqueles que nos relacionamos direta ou indiretamente.
Quando falamos em ética nas profissões, estamos falando de Deontologia, ou seja, de um conjunto de regras adaptadas para o exercício de uma profissão. Nos Códigos Deontológicos procura-se regulamentar as relações das práticas de comportamento que se espera que sejam observadas no exercício da profissão
A relevância do estudo da deontologia se dá também pelo fato de normalmente existir uma organização profissional, como é o caso por exemplo da OAB, que elabora, aplica e vigia as regras éticas, ou ainda, a postura mínima exigida para o desempenho da profissão de advogado. 
Quando estas regras são formalizadas, dão origem aos Códigos Deontológicos, padronizando uma conduta profissional determinada.
É por essas razões que o estudo da Deontologia é uma disciplina obrigatória em vários cursos de graduação e pós-graduação, e no curso de Direito não seria diferente. 
A ciência do direito nos fornece sua origem, estrutura, conceito, mas não ensina como aplica-lo dentro das normas legais. O conhecimento adquirido pelo bacharel durante os cincos anos de estudo (compreensão do direito civil, penal, constitucional, empresarial) de nada adianta se na vida prática o bacharel não souber aplicar o direito devidamente, com escrúpulo e dignidade orientando a sua atividade para o seu devido fim: a proteção da ordem jurídica, baseado no respeito à lei, na conformidade com a consciência moral e nos padrões de justiça.
A Deontologia Jurídica vem, assim, cumprir um papel de orientar o futuro operador do direito em seus deveres, obrigação e prerrogativas da sua profissão. 
ÉTICA E MORAL
ESTUDO E PRÁTICA DA ÉTICA: seus conceitos e divisão
A palavra ética vem do grego éthos que significa hábito ou comportamento pessoal, decorrente da natureza, das convenções sociais e educacionais. É o comportamento ideal, conforme o padrão adotado por uma sociedade.
Na ética estudam-se os fenômenos e fatos éticos que enunciam, explicam ou justificam as leis, regras e normas que atuam no relacionamento humano.
A ética, dentro do caráter “dever-ser” demanda de um agente de conduta livre e autônoma (o ato ou a conduta deve decorrer da livre consciência do agente), de conduta dirigida pela convicção pessoal (a consciência individual pode ser influenciada por vários valores como familiar, social...) e conduta insuscetível de coação (a ação decorre da livre convicção e não por coação).
Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para decidir ( o que quero – o que devo – o que posso) Se adquire através do exemplo, dos princípios definidos pela sociedade (religiosos ou não), através de normatizações.
Ética não é um conjunto de regras ou somente o estudo do comportamento humano, mas sim um campo de conhecimento e relação do individuo e o contexto em que está situado, ou seja, entre o que é individualizado e o mundo a sua volta.
Não existe ninguém sem ética, mas sim pessoas antiética, ou seja, que suas ações conscientes são contrária a nossa ética.
A Ética pode ser analisada como: 
. saber ético, que incube de estudar a ação humana, as ideias e linhas de pensamento e comportamento, além dos valores utilizados para determinada escolha;
. ética como prática, que consiste na atuação concreta da vontade e da razão, ou seja, as atitudes e atos exteriorizados pelo homem devem estar em pertinente afinidade com a atitude interna (consciência). 
No entanto deve haver interação entre o saber ético e a ética como prática, pois a ética demanda mais que puro discurso ou teoria, requer prática, ação ética. O verdadeiro valor da ética não está no conhecimento acumulado, mas sim no uso aplicativo sobre os atos e comportamentos que deles se possa fazer.
Ética não se confunde com moral, muito embora aparente etimologia de significado. Ética é a ciência, já moral é objeto da ciência. A ética procura extrair dos fatos morais os princípios gerais aplicados. 
Moral tem sua expressão de origem no latim e significa relativo aos costumes. É a moral um sistema variável de leis e valores estudados pela ética e responsável pelos comportamentos permitidos, proibidos aconselháveis ou desaconselháveis.
A moral se baseia na racionalidade, nos fundamentos da razão e na estimativa dos comportamentos, pois somente uma sociedade racional é capaz de atenuar o risco da entrega aos desejos instintivos e garantir a liberdade com base nos valores e na experiência da ação moral.
Moral pode ser conceituada como o conjunto de regras, de caráter obrigatório, que regulam o comportamento humano na sociedade e que são adquiridas pelos costumes, pelo cotidiano e pela educação. 
Já ética pode ser conceituada como o conjunto de valores, que orientam o comportamento do homem na sociedade.
O fundamento da moral está no bem agir e sua função é harmonizar o convívio humano, e assim, a moral exige certo grau de seletividade sobre o complexo de possibilidades no plano do convívio humano. A moral é um bem coletivo e sua base são os valores das ações. 
Salienta-se que as regras morais sofrem evolução e readaptação, sempre que o progresso cultural do homem assim exigir, afinal moral é a maneira de agir determinada pelo uso, costumes.
Segundo Diógenes Madeu: Moral é constituída a partir de regras situacionais orientadas pela razoabilidade no critério estimativo dos valores. É sobre a moral que a investigação ética atuará. 
No que diz respeito à ética somente o individuo pode praticá-la, de forma individual, confrontando ou concordando com a moral. Quanto a moral, é uma manifestação de valores, capaz de determinar decisões individuais ou coletivas. Como sabemos não há indivíduos sem sociedade ou sociedade sem indivíduos, de modo que comportamento ético e exigência moral acabam se interligando o tempo todo. 
Pode existir pessoa moral, imoral ou amoral. Amoral é aquela pessoa que não pode escolher, decidir ou julgar (idoso senil, criança menor de 16 anos, deficiente mental, enfim é o que a lei chama de incapaz), pessoa moral é aquela que prática é obedece as norma sociais imposta e pessoa imoral é aquela cujo seus atos são contrário a norma (norma social, religiosa, ...)
Salienta-se que nem tudo que é moralmente aceito pode ser determinado como eticamente aceitável. 
TABELA ÉTICA Versus MORAL
	ÉTICA
	MORAL
	Éthos – expressão de origem grega
	Mores – expressão de origem latim
	Ciência 
	Objeto da ética 
	Saber especulativo
	Objetivo da reflexão
	Valores conscientes
	Valores instituídos
	Advém de forma individual
	Advém da sociedade
	Permanente
	Cultural, temporal, histórico
	Optativo pelo bem
	Obediência às normas
	Relacionada à teoria
	Relacionada à prática
	Caráter
	Costumes
	Princípio essenciais (vida e dignidade da pessoa humana)
	Conduta, comportamento concreto
	
	
No entanto, a ética não pode ser desvinculada da moral, pois este é seu instrumento de avaliação, discussão e critica. A ética deve fortalecer ainda mais a moral, isso porque seus juízos, sentenças e afirmações podem aperfeiçoar a prática, ou seja, aperfeiçoar o que efetivamente se pensa e o que efetivamente se fazno dia a dia. 
Sem ética não há possibilidades de mudança, nem realização do individuo que viveria mecanicamente aos padrões morais já consagrados, pois a moral é o conjunto dos valores medianos consagrados como pressão social controladora dos comportamentos individuais.
ANALISE DA ÉTICA E DA MORAL
DIVISÃO DA ÉTICA
A Ética pode ser divida em: ética normativa, metaética, ética geral e ética aplicada.
- Ética normativa
Estuda a história filosófica e conceitual da moralidade, ou seja, das normas morais da sociedade, praticadas ou não. 
A ética normativa procura enunciar as normas que assegurem e satisfaçam o dever ser, para que a sociedade atinja seus objetivos, apoiando em razões morais decorrentes dos costumes e experiências anteriores. Descreve como as pessoas devem agir e pensar e não como agem ou pensam (deve ser e não como é).
Seu objetivo é formular normas de conduta para avaliação do caráter, além de fundamentar a moral e justificar as ações humanas. 
Abre espaço para discussão de diversas correntes de pensamentos filosóficos sobre ética (utilitarista e Kantiana). 
- Metaética
Avalia as condições e possibilidades de qualquer estudo ou proposta teórica ética, ou seja, estuda a possibilidade ou não de existir uma moral objetiva. É o estudo crítico dos sistemas éticos, com base na sistematização dos dados conhecidos por meio das quais possa quantificar e avaliar os fenômenos éticos atribuindo juízo moral. É teoria filosófica, apresentando justificativas e razões de viabilidade dos juízos morais.
- Ética Geral (Teleológica)
Analisa e estuda as normas sociais éticas que atingem a toda a coletividade. É o conjunto de preceitos aceitos pela maioria predominante numa determinada cultura, época e local (contexto cultural, histórico e geográfico). Trata de temas gerais de interesse ligado à moralidade. 
- Ética Aplicada (deontológica)
Analisa as normas morais e códigos de ética especificamente. Está relacionado com o comportamento de um grupo, coletividade ou categoria de pessoas. De abrangência menor que a ética geral. Pode ser desmembrada como ética ecológica, ética profissional, ética familiar, ... 
OS FINS DA ÉTICA
Toda a ética, independente de quais são as orientações, premissas e preocupações, sempre elegem “o melhor” como a finalidade do comportamento humano, assumindo os riscos e consequências e resultados da escolha. Isso que dizer que há liberdade na opção ética. 
Mas o que é “o melhor”? 
O que é considerado “melhor” varia de acordo com inúmeras valorações e tendências. Pode sofrer influência de cunho moral, religioso, econômico, social e educacional.
O estudo da ética nos permite corrigir os vícios, fortalecer e acentuar as virtudes de cada opção, escolha ou ação.

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