Aula 04 Enterobius vermicularis

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA 
DISCIPLINA PARASITOLOGIA GERAL 
CURSO ODONTOLOGIA 
PROFª. LUANNA SOARES 
 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• Classificação 
• Reino Animalia 
• Sub-reino Metazoa 
• Filo Nemathelminthes 
• Classe Nematoda 
• Ordem Ascaridida 
• Família Oxyuridae 
• Espécie Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• O nome dessa espécie foi alterado diversas vezes: 
 
• Linneu (1758) – Ascaris vermicularis 
• Rudolphi (1803) – Oxyuris 
• Lamarck (1816) – Oxyuris vermicularis 
• Leach (1853) – Enterobius vermicularis 
• Enterobius vermicularis – (Linneu, 1758) Leach, 1853 
• Conhecido popularmente por Oxiúros 
Enterobius vermicularis 
• Características Gerais 
 
• Homem é o único hospedeiro 
• ♀ 1 cm e ♂ 3-5 mm 
• Cor branca, filiforme 
• Boca, esôfago claviforme 
• Extremidade anterior: asas 
 cefálicas ou cervicais 
• Vivem na região cecal 
Enterobius vermicularis 
• Cosmopolita 
• Distribuição geográfica mundial 
• Helminto intestinal mais comum em países 
desenvolvidos 
• Maior incidência em climas temperados: 
• Ásia, Europa, América do Norte, América Latina, 
África, Oceania 
• É muito comum em crianças em idade escolar, 
principalmente em ambientes coletivos 
 
Enterobius vermicularis 
• Morfologia 
• Ovos: 
• Medem cerca de 50x20µm 
• Apresentam um aspecto de D (um lado achatado e 
outro convexo) 
• Membrana dupla, lisa e transparente 
• Ovos nos úteros (5.000 a 16.000) 
 
 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• Morfologia 
• Fêmea mede 1cm 
• Verme cilíndrico, branco 
• Cauda longa e pontiaguda 
• Vulva abre-se na porção média anterior 
• Vagina curta e 2 úteros 
• As fêmeas grávidas migram na região perianal à noite 
• Fêmea vive 1-3 meses 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• Morfologia 
• Macho mede 3-5mm 
• Cauda fortemente curvada em sentido ventral 
• 01 testículo e 01 espículo 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• Ciclo Biológico 
• Após a cópula, os machos são eliminados junto com as 
fezes e morrem 
• As fêmeas repletas de ovos se desprendem do ceco e se 
dirigem para o ânus (noite) 
• Ovipostura na região perianal ? 
• Ovos eliminados embrionados se tornam infectantes em 
poucas horas e são ingeridos pelo hospedeiro 
• Intestino delgado – larvas eclodem (L3) 
• Ceco – transformam-se em vermes adultos 
• Em 2 meses – fêmeas são encontradas na região perianal 
 
Enterobius vermicularis 
• Ciclo Biológico 
Enterobius vermicularis 
• Transmissão 
• Heteroinfecção: Ovos presentes na poeira ou 
alimentos atingem novo hospedeiro 
• Indireta: Ovos presentes na poeira ou alimentos 
atingem mesmo hospedeiro 
• Auto-infecção externa (oral): Levam os ovos da 
região perianal à boca 
• Auto-infecção interna (retal): Larvas eclodem dentro 
do reto e migram até o ceco onde se transformam 
em vermes adultos 
Enterobius vermicularis 
• Sintomatologia e Patologia 
 
• Número de vermes 
• Prurido anal (noturno) 
• Hemorragia anal 
• Diarréia, colite e emagrecimento 
• Vaginite, metrite, salpingite e ovarite 
• Perfurações da parede do peritônio 
 
 
Enterobius vermicularis 
• Diagnóstico 
 
Enterobius vermicularis 
Enterobius vermicularis 
• Tratamento 
 
• Albendazol – 400mg/kg, v.o, d.u, (comp), adultos; 
10mg/kg, v.o, d.u, (liq), crianças 
• Mebendazol (100mg), v.o, 2x ao dia, durante 3 dias 
• Pamoato de Pirantel (10mg/kg), v.o, d.u 
Enterobius vermicularis 
• Profilaxia 
 
• Banhos diários 
• Troca e limpeza de roupas de cama, toalhas de banho 
• Higiene pessoal 
• Limpeza de banheiros diariamente 
• Exames de fezes periodicamente (a cada 6 meses) 
• Tratamento dos doentes, família, instituição