Buscar

SISTEMA GENITOURINÁRIO TDI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA SEMIOLOGIA
SEMESTRE 4º MATUTINO M1
 
 
SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO E FEMININO
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato.
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo.
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.
Na mulher, o sistema reprodutor possui a forma de uma pera, sendo o conjunto dos órgãos genitais internos formados pelo ovário, tuba uterina, o útero e a vagina, e o dos órgãos genitais externos formados pelos lábios maior e menor, o monte púbico, o vestíbulo da vagina, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. .
Os órgãos genitais do homem compreendem os testículos e os epidídimos (situados no escroto), os ductos deferentes, as vesículas seminais, os ductos ejaculatórios, a próstata, as glândulas bulbouretrais e pênis. Todos esses órgãos são pares, com exceção da próstata, do escroto e do pênis, que são únicos.
Alguns Sintomas do Sistema Geniturinário Feminino e masculino: nictúria, polaciúria, incontinência, ardência miccional, hematúria, colúria, eliminação de cálculos, dor no flanco, lesões genitais, infertilidade, história de DST: no homem impotência, massas na bolsa escrotal, diminuição da força no jato urinário; na mulher: prurido vaginal, corrimento, dispareunia, menorragia, metrorragia, amenorreia, gestações e abortamentos, menarca e menopausa.
É fundamental que a mulher faça exames periódicos para avaliar o seu estado de saúde e prevenir as doenças do sistema reprodutor e procurar aconselhamento sempre que se sinta desconfortável na sua vida sexual e reprodutiva.
Principais doenças que afetam o aparelho reprodutor da mulher:
O Cancro do Colo do Útero tem a sua origem num dos vários tipos de Vírus do Papiloma Humano (HPV). O seu contágio ocorre na maior parte das vezes por via sexual. Existem mais de 80 tipos de HPV: alguns afetam a pele e causam verrugas, outros afetam o aparelho genital e causam condilomas ou verrugas genitais.
Estima-se que 80% das mulheres e dos homens tenham contato com o vírus em alguma fase da sua vida. Na maior parte das vezes a infecção é assintomática, o que significa que as pessoas desconhecem que a têm. Nos casos em que isso não acontece, esta situação pode levar ao aparecimento do Cancro do Colo do Útero.
Fatores de risco: O risco aumenta com o início precoce das relações sexuais e com o número de parceiros sexuais que uma pessoa tem ao longo da vida. As defesas imunológicas têm um papel fundamental ao proteger o desenvolvimento da infecção. Normalmente, a maioria das mulheres é capaz de combater a infecção.
Diagnóstico: A infecção por HPV pode ser diagnosticada de várias maneiras. A citologia do colo do útero, vulgarmente conhecida por Exame de Papanicolau, pode detectar as alterações celulares causadas pelo vírus. Estas alterações podem também ser detectadas através de um exame chamado Colposcopia que consiste na observação do colo do útero com um microscópio ou, no caso dos homens, através da observação do pénis com uma lupa - a Peniscopia.
Métodos de tratamento:
Como ter a infecção não significa ter a doença, a infecção por si só não necessita de tratamento. No entanto, algumas manifestações da infecção como os condilomas da vulva, nas mulheres, ou do pénis, nos homens, devem ser tratadas.
Se as alterações nas células ou nos tecidos são ligeiras, muitas vezes não é necessário tratar, bastando uma vigilância adequada pelo seu médico. Já nos casos em que se verifiquem anomalias severas, o/a médico/a irá aconselhar o tratamento adequado.
Existe uma vacina contra o HPV: A vacina contra o Vírus do Papiloma Humano já se encontra disponível e em Portugal são comercializadas duas marcas cuja compra é comparticipada pela mulher. A vacinação é gratuita até aos 13 anos.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP): A DIP é uma infecção do trato genital superior feminino, o que significa que pode envolver o endométrio, as trompas, os ovários e estruturas adjacentes. Em casos mais severos, a DIP pode causar infertilidade ou gravidezes ectópicas.
Causas: A DIP resulta normalmente da gonorreia ou da infecção por clamídia.
Fatores de risco: idade inferior a 25 anos; múltiplos parceiros sexuais; utilização do DIU - Dispositivo Intrauterino.
Sintomas e tratamento: Os sintomas podem ser pouco perceptíveis e podem passar por dor na zona abdominal baixa, febre, secreção vaginal com mau odor, hemorragia irregular e dor durante as relações sexuais. É possível curar a DIP com recurso a antibióticos e o seu tratamento deve ser iniciado assim que o problema é detectado.
Cancro do Endométrio ou do Útero: O endométrio é a mucosa que reveste o interior da cavidade uterina. Durante a vida da mulher, o endométrio sofre uma série de alterações. A formação de células malignas cancerígenas nos tecidos do endométrio provoca o cancro desta mucosa.
Fatores de risco: idade; menstruar muito cedo; entrar na menopausa muito tarde ou não ter filhos; consumo excessivo de gordura e estilo de vida; predisposição genética; uso de hormonas como o estrogênio.
Sintomas: hemorragia fora do período normal; dificuldade ou dor em urinar; dor durante a relação sexual; dor na zona pélvica.
Formas de tratamento: O tratamento disponível aplicável depende do estádio em que o cancro se encontra, mas pode incluir a cirurgia e a radioterapia.
Principais doenças que afetam o aparelho reprodutor do homem:
 A varicocele: é uma alteração das veias situadas nos testículos que impedem a passagem do sangue fazendo com que este se acumule e provoque um inchaço local. O resultado é o acúmulo de substâncias nocivas e o aumento da temperatura no local que acaba por diminuir a produção de espermatozoides.
 O tratamento para a varicocele pode ser feito tomando um remédio para aliviar os seus sintomas. Caso os incômodos continuem é necessário realizar uma cirurgia, que consiste na introdução de um pequeno espiral nas veias para desobstruir o local e facilitar a passagem sanguínea.
HPV no homem: O vírus HPV no homem é um dos responsáveis por causar câncer no pênis, e é muito difícil de ser diagnosticado, pois raramente apresenta sinais visíveis. O homem contaminado com o vírus do HPV é sempre transmissor dessa doença sexualmente transmissível, mas alguns homens podem se auto curar e por isso os exames de diagnósticos podem dar o resultado negativo.
 A maneira mais fácil de perceber se o homem está contaminado com o vírus do HPV é confirmar se a sua parceira sexual também é portadora do vírus e prontamente realizar um exame para saber se está com o HPV, como a captura híbrida, por exemplo. O vírus do HPV pode ser evitado se em todas as relações sexuais houver o uso de preservativos ou com a toma da vacina para HPV.
Blenorragia: é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por uma bactéria, a Neisseria gonorrhoeae. Trata-se da doença também conhecida como gonorreia, que é altamente contagiosa, principalmente enquanto os sintomas estão se manifestando.
 A bactéria responsável pela doença contamina o indivíduo bastando o contato com a mucosa dos órgãos genitais, garganta ou olhos. A blenorragia é uma doençasexualmente transmissível que causa inflamação das mucosas genitais do homem e da mulher, embora os sintomas nos homens tenham características diferentes dos sintomas nas mulheres. A doença evolui rapidamente se espalhado pelo corpo através da corrente sanguínea podendo colocar em risco as glândulas sexuais e até provocar doenças nos ossos e articulações. Por isso iniciar o tratamento o mais brevemente possível é muito importante. O primeiro sinal de blenorragia nos homens é uma sensação de irritação e ardor na uretra ao urinar. Os homens com blenorragia sentem necessidade urgente de urinar a todo momento.
Sintomas de blenorragia: Os primeiros sintomas da blenorragia nos homens começam normalmente entre 2 e 7 dias após o contagio da doença durante o ato sexual. Inicialmente é sentido um leve desconforto na uretra que em algumas horas transforma-se numa dor mais intensa especialmente ao urinar. O orifício da ponta do pênis fica vermelho e inchado.
 A eritroplasia de Queyrat: se caracteriza por apresentar uma área avermelhada, aveludada e bem delimitada que se forma sobre a pele do pênis, em geral, sobre a glande ou na sua base. Quando não tratada, a doença pode evoluir para câncer de pênis. O diagnóstico é determinado através de uma biópsia, e o tratamento se baseia habitualmente na aplicação de um creme.
 A parafimose: é uma condição patológica que faz com que o prepúcio, que é a pele que recobre a ponta do pênis, quando retraído não consiga voltar facilmente para recobrir a glande que é a cabeça do pênis. A parafimose, assim com a fimose pode ser curada através da circuncisão.
 A fimose: é uma rigidez do prepúcio, que é a pele que cobre a glande, parte terminal do pênis. Esta condição é comum nos meninos recém-nascidos e tende a desaparecer até os 3 anos de idade ou na puberdade, sem a necessidade de tratamento cirúrgico, que é a circuncisão. Como o prepúcio rígido não pode ser retraído, ele pode interferir na micção e na atividade sexual. Nos adultos, a fimose pode ser decorrente de uma irritação prolongada.
 A prostatite: é a inflamação da próstata que normalmente é causada por uma infecção bacteriana podendo também ser decorrente de infecções fúngicas, virais e até mesmo por protozoários.
Sintomas: Esta infecção causa dor na virilha e na região localizada entre o pênis e o ânus e na região lombar, assim como calafrios e febre. O escroto pode ser alcançado pela infecção o que causará grande desconforto, edema, hiperemia e dor intensa à palpação, neste órgão. O estímulo mictório pode tornar-se mais frequente podendo haver presença de sangue na urina. É comum o desenvolvimento de impotência em decorrência da dor.
Diagnóstico: de prostatite é feito baseado primeiramente nos sintomas referidos pelo paciente e também com base no exame físico. A coleta de urina ou de líquido prostático pode ser importante para a determinação da doença.
Tratamento: Banhos de assento com água morna (se não for de causa infecciosa), massagens prostáticas periódicas e a ejaculação frequente são atividades recomendadas para aliviar os sintomas. No caso da doença ser decorrente de uma infecção bacteriana, o tratamento envolve a administração de um antibiótico oral, que deve ser administrado durante um período entre 30 a 90 dias. A utilização de analgésicos é recomendada para aliviar a dor. O uso de emolientes fecais e a ingestão de uma grande quantidade de líquido também podem ajudar a aliviar os sintomas.
Doença de Peyronie: é um espessamento fibroso que provoca contraturas e curvaturas no pênis. A causa da doença de Peyronie que afeta homens adultos, é desconhecida. A doença pode tornar tanto a ereção como a penetração no ato sexual difícil ou mesmo impossível, pois o tecido fibroso que se desenvolve no pênis pode inclusive estender-se para o interior do tecido erétil que é o corpo cavernoso, impedindo totalmente a ereção.
Diagnóstico: é feito por apalpação Alguns problemas acompanham a manifestação da doença como aestenose da uretra, trombose dos corpos cavernosos, tumor peniano ou a fibrose pós-traumática.
Tratamento: Injeções de corticosteroides diretamente na área afetada também podem ser úteis, mas doença de Peyronie tende a curar espontaneamente ao longo de vários meses em alguns casos. A cirurgia pode curar a doença, mas algumas vezes, ela produz mais cicatrizes e piora o quadro, podendo causar impotência.
 A Hidrocele: é o nome de uma doença caracterizada pela acumulação de líquido dentro do escroto, envolvendo os testículos. A doença pode manifestar-se no momento do nascimento ou então desenvolver-se com o passar dos anos, podendo ser congênita ou adquirida como consequência de processos inflamatórios ou traumas. Em alguns casos de tumor nos testículos também pode se manifestar. É geralmente indolor, e não maligna, mas o volume pode tornar-se tão grande que a cirurgia é a única solução para se eliminar o incômodo. O diagnóstico pode ser confirmado através de uma ecografia do escroto.
A Espermatorréia: se caracteriza pelo derramamento involuntário de esperma durante o sono apesar de ser um fenômeno normal que pode ocorrer a qualquer homem sexualmente ativo, é mais frequentes em homens que têm vida sexual muito intensa ou que costumam masturbar-se. Quando os episódios são muito frequentes pode causar anemia, depressão, debilidade generalizada e até impotência sexual temporária.
Câncer de próstata: Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade.
Fatores de Risco: Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.
Sintomas: O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite). Uma fase avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.
Diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultrassonografia pélvica. Esta ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal.
O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal tem sido utilizada. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento.
Câncer de pênis: é um tipo de neoplasia bastante rara, mas está relacionada aos hábitos de higiene e de comportamento sexual, podendo ter sua incidênciabastante reduzida com a educação da população. O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal das células. Também entendido como 'neoplasia maligna', o câncer que atinge o pênis é, na realidade, uma doença relativamente rara, que acomete homens mais velhos. 
O seu risco, segundo estudos já realizados, é algo em torno de 1 para cada 600 ou 1300 homens, mas esta taxa é variável, de acordo com a região, pois este tipo de câncer se associa com a situação socioeconômica da população atingida, o que envolve hábitos de higiene e comportamento sexual de risco. Observou-se que a faixa etária mais acometida por esta afecção, com cerca de 70% do total de pacientes, foi entre os 40 e 69 anos de idade. A maioria dos pacientes, cerca de 60%. Em mais de 80% dos casos, os pacientes demoraram mais de sete meses para realizar o diagnóstico, após terem percebido a primeira lesão. Concluiu-se que a falta de circuncisão e hábitos de higiene precários foram as principais condições associadas, estando presentes em 70 % dos casos.
A taxa de morbidade é relativa ao estágio em que ele começa a serem tratadas, quando identificado cedo, as chances de cura são grandes. O problema é quando o câncer atinge o sistema linfático e obriga, no tratamento, a se optar pela cirurgia, onde são extraídos os gânglios comprometidos. Se ele não for tratado, pode levar à morte em cerca de dois anos. O principal sintoma do câncer de pênis é a presença de uma ferida na pele, na cabeça do pênis. Esta ferida é pouco dolorosa e por isso se diferencia das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis, como herpes, sífilis, gonorreia, entre outras). 
 A ferida típica do câncer é mais exuberante e menos dolorida que as provocadas por DSTs, as feridas do câncer também demoram em cicatrizar, este é um tipo de câncer fácil de prevenir, dependendo principalmente de investimentos em educação, sua baixa prevalência não estimula campanhas nacionais de prevenção. Esta deveria ser uma medida localizada por regiões e focada nos hábitos de higiene e de comportamento sexual, atendendo a várias doenças e não apenas ao câncer de pênis.
Independente de o homem ser ou não circuncisado, bons hábitos de higiene reduzirão muito a chance de que desenvolva uma neoplasia no pênis. Aquela sujeirinha branca, chamada esmegma, que se forma em torno da glande, precisa ser removida diariamente, pois ela é irritativa tanto para o homem quanto para a sua parceira sexual.
Câncer de testículos: Forma de câncer comum em homens entre 15 e 35 anos, o câncer de testículo possui tratamentos eficientes e altas chances de cura. Contudo, como sempre que se trata de câncer, o diagnóstico deve ser feito rapidamente e o tratamento não deve ser postergado. Por sua baixa incidência e boas chances de cura o câncer testicular não é tão difundido e nem são feitas tantas campanhas de prevenção.
Sintomas: embora não conclusivos, que devem levar o homem a desconfiar de câncer testicular, são, entre outros: aumento no tamanho dos testículos; enrijecimento dos testículos; sensação de peso do testículo; dor ou desconforto no testículo ou na bolsa escrotal. No entanto, sempre é necessário um diagnóstico médico, com um urologista. A única maneira correta de se diagnosticar um câncer é com um exame patológico. Em caso de diagnóstico positivo, o tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível.
Tricomona: Esta doença é causada por um protozoário do gênero Trichomonas Donne. Este protozoário pode instalar-se nos sistemas genital e digestivo. Provoca quadros inflamatórios na uretra. Embora não acarrete complicações mais sérias em sua fase evolutiva, a doença pode facilitar a disseminação da infecção por HIV. A bactéria Chlamydia trachomatis é o agente causador da doença. Ela ataca os canais urinários e sistema genital, causando inflamação nestas áreas. Se não tratada, pode chegar a uma infecção crônica, gerando a infertilidade no homem.
trabalhointergrupo1.blogspot.com/
doencasgenitalfem.blogspot.com/
www.guiagratisbrasil.com/doencas-do-aparelho-reprodutor-feminino/
biologiadsgf.blogspot.com/
: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Outros materiais