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Evidencias da Aplicação cientifica na administração

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
Disciplina-Âncora: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. 
Tema: Evidências de aplicação de Administração Científica e da Gestão Administrativa 
Clássica na empresa/organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2015 
 
 
DAVID ERICK DA SILVA (RA: C583FB1) Turma: AD2P30 
PATRICIA SILVA SOUZA (RA: C600IH4) Turma: AD2P30 
RAQUEL DA SILVA REZENDE (RA: C5540D8) Turma: AD2P30 
SAMUEL ALVES DO NASCIMENTO (RA: C642HJ8) Turma: AD2P30 
THAYS LOREN BORGES (RA: C732818) Turma: AD1P30 
WALTER DE ARRUDA PAIXÃO (RA: C407IB0) Turma: AD2P30 
WELLINGTON DE SOUSA PEREIRA (RA: C641EG5) Turma: AD2P30 
WEVERTON BARBOSA ALVES (RA: C545651) Turma: AD2P30 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
Tema: Evidências de aplicação de Administração Científica e da Gestão Administrativa 
Clássica na empresa/organização. 
Empresa: SUPERMERCADOS UNIVERSE - EMPRESA DE PEQUENO PORTE DE 
ACORDO COM BNDES. 
 
 
 
 
 
Atividade Prática Supervisionada (APS) apresentada 
como exigência para a avaliação do 2º semestre, do 
curso de Administração da Universidade Paulista, sob 
orientação do professor do semestre. 
 
Orientador: Prof. Gilberto França 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2015 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO........................................................................................................................5 
1. REVISÃO CONCEITUAL...........................................................................................6 
1.1 TEORIAS EM DMINISTRAÇÃO........................................................................6 
1.2 Organizar e Administrar como práticas seculares.........................................................7 
1.3 Condições geradas do pensamento administrativo........................................................7 
1.3.1 A revolução industrial e a consolidação do capitalismo...............................................8 
1.3.2 O processo de modernização das sociedades ocidentais................................................8 
1.4 A Escola clássica da Administração..........................................................................9 
1.4.1 Contextualização...........................................................................................................9 
1.4.2 Precursores da escola clássica da Administração.........................................................9 
1.4.3 O movimento de Administração cientifica...................................................................10 
1.4.5 Teoria da burocracia.....................................................................................................11 
1.5 A escola comportamental de administração.............................................................11 
1.5.1 Escola clássica de administração mostrou resultado insatisfatório..............................11 
1.5.2 Precursores da Escola Comportamental.......................................................................12 
1.5.3 Movimento de relações humanas.................................................................................12 
1.5.4 Abordagem Comportamental.......................................................................................13 
1.6 Abordagem Quantitativa..............................................................................................13 
1.6.1 Abordagem Contingencial....... ................................................................................14 
1.6.2 Contextualização..........................................................................................................14 
1.6.3 A Teoria dos sistemas..................................................................................................14 
1.6.4 Enfoque contingencial.................................................................................................14 
1.7 Tendências contemporâneas da Administração...........................................................15 
1.7.1 Contextualização.........................................................................................................15 
2 Introdução à administração e às organizações......................................................15 
2.1 As organizações e a administração.............................................................................16 
2.1.1 A organização.............................................................................................................16 
2.1.2 A Administração ........................................................................................................ 16 
2.1.3 Os administradores ..................................................................................................... 18 
2.1.4 Níveis organizacionais ............................................................................................... 18 
2.2 O processo de Administração..................................................................................19 
2.2.1 As Funções da administração ..................................................................................... 20 
2.3 As Áreas Funcionais da Organização.....................................................................21 
2.3.1 Área de Produção ou Operações ................................................................................ 21 
2.3.2 Área Comercial e de Marketing ................................................................................. 21 
2.3.3 Área Financeira .......................................................................................................... 22 
2.3.4 Área de Recursos Humanos ........................................................................................ 22 
2.4 Os administradores e a Administração...................................................................22 
2.4.1 Os papeis do administrador ........................................................................................ 22 
2.4.2 As Habilidades do Administrador .............................................................................. 23 
2.4.3 As Competências do Administrador .......................................................................... 24 
2.5 A administração no Brasil.......................................................................................25 
2.5.1 O estilo brasileiro de administrar ............................................................................... 25 
2.5.2 Características dos administradores brasileiros.......................................................... 27 
2.5.3 Perfil das empresas brasileiras ................................................................................... 27 
2.5.4 Causas do fechamento das empresas brasileiras ........................................................ 28 
 
 
2.6 Os desafios da Administração........................................................................29 
2.6.1 A importância da administração como campo de conhecimento.....................29 
2.6.2 Os desafios e as recompensas de ser um administrador...................................29 
2.6.3 A administração no contexto contemporâneo...................................................30 
Estudo de caso...........................................................................................................32 
3 . Perfil da Organização........................................................................................323.1. Apresentação da Empresa................................... ........................................... ...32 
3.2. Atividades Principais ........................................................................................ 32 
3.3. Força de Trabalho ............................................................................................. 33 
3.4 Produtos e Clientes............................................................................................ 33 
3.4.1 Produtos Principais ........................................................................................... 33 
3.4.2 Público alvo....................................................................................................... 34 
3.5. Principais concorrentes da organização ............................................................ 35 
3.6 Principais Insumos ............................................................................................ 36 
3.7 Avaliação e Sugestões de melhorias ................................................................ 37 
4 Conclusão ......................................................................................................... 40 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como finalidade apresentar as evidências de 
aplicação das teorias administrativas em uma organização por meio de um estudo 
de caso sobre as práticas administrativas tendo como texto base a fundamentação 
teórica a respeito da disciplina: Evolução do pensamento administrativo ou teoria 
geral da administração. 
Foi proposta ao grupo a elaboração de um estudo de caso em uma empresa 
para podermos aplicar de forma pratica as teorias ministradas em sala de aula pelo 
docente. 
A empresa escolhida para desenvolvermos o estudo de caso foi à rede de 
Supermercados universe localizada na QR 405 CONJUNTO 22 LOTE 1 S/N – 
SAMANBAIA - NORTE – DF. Empresa que se enquadra na de pequeno porte de 
acordo com dados do BNDES, atuando no segmento de alimentos há 12 anos 
exercendo um papel importante na região em que é situada gerando empregos e 
serviços direto e indireto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. REVISÃO CONCEITUAL 
 
1.1 TEORIAS EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
Em termos práticos, o "consumo" de teorias administrativas é organizacional. 
É o fato da necessidade de adotar uma medida para o aperfeiçoamento da gestão 
de uma dada organização. Afinal, a administração é uma disciplina aplicada na 
busca de resultados concretos que visem á melhoria de gestão. 
Teorias são suposições elaboradas para explicar a relação entre dois ou mais 
fatos observáveis e proporcionar uma base sólida para prever eventos futuros. As 
teorias nos permitem fazer previsões acerca do futuro, assim como interpretar o 
presente. 
As teorias organizacionais têm como objetivo compreender as organizações 
como um fenômeno social e desenvolver modelos explicativos ou descritos de 
práticas organizacionais. Dessa forma podemos dizer que existem organizações 
bem e mal estruturadas. 
É objetivo das teorias compreender as organizações como um fenômeno 
social, assim também, o caráter normativo e prescritivo está presente na idealização 
ou proposta de modelos que sugerem o melhor modo de se organizar, traduzido em 
instrumentos úteis para a prática organizacional. 
As definições sobre as teorias geralmente privilegiam sua capacidade de 
previsão e de controle. Apesar de que atualmente essa capacidade de previsão 
esteja longe de ser alcançada. Por essa razão, são cada vez mais aceitas as visões 
alternativas a respeito das teorias em administração que privilegiam o papel dos 
paradigmas na construção dessas teorias. 
Mesmo assim, existem várias razões que justificam a análise das principais 
teorias administrativas e organizacionais: 
As teorias influenciam a prática, servindo como guia para as decisões da 
administração. As teorias influenciam a forma como enxergamos as pessoas, as 
organizações e o ambiente em que estão inseridas. As teorias servem como fonte 
de compreensão e/ ou previsão de práticas observadas nas organizações. 
Essas teorias podem ser conceitualizadas de duas formas: 
 
7 
 
Como teorias complementares, que questionam conceitos das teorias 
anteriores incorporando e aperfeiçoando conceitos existentes; 
Como teorias incomensuráveis, que, passam a contradizer teorias antigas e 
desenvolvem conhecimentos diferentes e antagônicos. 
Com isso o papel da evolução do pensamento administrativo baseia-se no 
reconhecimento da relação que esse estabelece com o conceito histórico no qual se 
insere. Pluralismo, antagonismo e evolução fazem parte da trajetória da 
humanidade. 
 
1.2 "Organizar" e "Administrar" como práticas seculares 
 
Mesmo que a administração pareça ser algo recente ela já é uma prática 
humana secular. A própria palavra "administração" vem do latim ad (direção, 
tendência para) minister (subordinação ou obediência). É possível encontrar vários 
exemplos históricos que demonstram que a administração vem sendo praticada há 
milhares de anos: 
A invenção da contabilidade como uma prática administrativa ocorreu no 
século XVI, durante o Renascimento. 
Registros escritos a respeito de atividades comerciais e governamentais já 
eram utilizados pelos sumérios por volta de 5.000 a.C. As pirâmides e a Grande 
Muralha da China são exemplos de projetos de grande escopo e amplitude que 
envolveram milhares de pessoas e que contaram com o uso de práticas e técnicas 
administrativas desde 4.000 a.C. É pela aplicação cotidiana e pelo passado que as 
práticas administrativas ganharam durabilidade e persistências. Muitas das técnicas 
administrativas são evoluções seculares e que são usadas até hoje. 
 
1.3 Condições geradas do pensamento administrativo 
 
O pensamento administrativo enquanto área de conhecimento surge como 
consequência da consolidação do capitalismo. 
 
 
8 
 
1.3.1 A revolução industrial e a consolidação do capitalismo 
 
A administração se consolida como disciplina autônoma com a revolução 
industrial e o seu estudo foi dado com fronteiras bem delimitadas. Foi com a 
revolução industrial que permitiu a consolidação de um novo modo de produção e 
organização do trabalho, o capitalismo, estabelece assim as condições necessárias 
para o surgimento dessa nova área do conhecimento, a administração. 
Nas diversas etapas deste processo ficou marcado a consolidação do 
capitalismo e o fim do feudalismo e caracteriza-se pela: 
-Limitação do poder do monarca. 
-Fortalecimento dos comércios. 
-Era das máquinas e indústrias manufatureiras. 
-A especialização dos trabalhos e construção das corporações de edifícios. 
-A centralização do poder, a formação da burguesia. 
-A substituição do artesão pelo assalariado. 
 
1.3.2 O processo de modernização das sociedades ocidentais 
 
Com esse claro movimento de modernização também influenciou o 
surgimento do pensamento administrativo, porque criaram as bases para o 
fortalecimento e consolidação de uma nova forma de organização do trabalho 
humano - a burocracia. o processo de modernização substituição de estruturas 
sociais baseadas na autoridade tradicional, como a sociedade medieval, por outras 
baseadas na autoridade reacional-legal e pela emergência de uma lógica de 
mercado. Quando o capitalismo entra na fase monopolista, que surgem as primeiras 
de constituição de um corpo de conhecimento independente,nas quais se destaca a 
ESCOLA CLÁSICA DE ADMINISTRAÇÃO, como conjunto de contribuições teóricas 
que buscaram identificar princípios racionais e universais de gestão que tornariam a 
organização mais eficiente. Dividida em três temos: Movimento da administração 
científica, a Gestão administrativa e a Teoria da burocracia. 
 
 
9 
 
1.4 A Escola clássica da Administração 
 
A escola clássica de administração se divide em três grandes correntes como 
o movimento de administração cientifica, gestão administrativa, teoria da burocracia. 
Para essa escola é de fundamental importância à contribuição do autor Max 
Weber em relação ao conceito de burocracia. Max Weber considera como forma de 
organização ideal para uma sociedade industrial. 
O estabelecimento do capitalismo foi caracterizado pela resposta não 
sistemática e desordenada aos desafios colocados pelos novos espaços e relações 
de trabalho presente principalmente nas fábricas. 
As principais contribuições da escola clássica de administração foram 
desenvolvidas por um grupo de autores diretamente envolvidos com a pratica 
gerencial, os quais buscaram desenvolver princípios racionais que tornariam a 
administração mais eficiente. 
 
1.4.1 Contextualização 
 
ENTRADA DO CAPITALISTA NA FASE MONOPOLISTA 
Nesta fase histórica da humanidade surgiu a situação de concorrência 
perfeita, em que uma empresa detém a totalidade do mercado de um determinado 
produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam esse produto, e o 
monopólio forçado a desenvolver novas formas de trabalho o capitalismo 
consequentemente adota um padrão tecnológico que levava à concentração técnica 
e financeira e à necessidade de desenvolver novas formas de gestão de trabalho. 
Com a indústria monopolista, surgiu então a necessidade de se criar uma maneira 
de administrar com eficiência e eficácia essa nova forma de trabalho. Foco dos 
principais representantes da escola clássica de administração. 
 
1.4.2 Precursores da escola clássica da Administração 
 
Apesar de se considerar que o campo de administração nasce como o 
movimento de administração científica, seria injusto não falar de alguns autores que 
precederam esses primeiros estudos formais, eles viveram no ambiente descrito 
 
10 
 
anteriormente e foram confrontados com diversas questões: como, o que deveriam 
priorizar - lucros ou produtividade? Que característica buscariam nos trabalhadores 
entre os precursores mais relevantes para o campo da administração, destaca-se, 
Robert Owen (1771-1858) 
 Robert Owen (1771-1858) é justamente considerado um dos mais influentes 
precursores do estudo de administração. Gestor de fábrica têxtil e reestruturado da 
jornada dos trabalhadores. 
E por sua vez, Charles Babbage (1791-1871), um cientista e professor de 
matemática, defensor da divisão do trabalho, ele acreditava que cada atividade fabril 
deveria ser analisada de forma a identificar e isolar as habilidades necessárias na 
sua execução. 
 
1.4.3 O movimento de Administração cientifica 
 
O movimento de administração científica surgiu como uma proposta eficiente 
à questão da existência de uma nova força de trabalho desqualificada e barata. 
Buscando uma forma eficaz de treinar camponeses como trabalhadores fabris e 
assim alcançar consideráveis ganhos de produtividades. 
 
1.4.4 Gestão administrativa 
 
A escola do pensamento administrativo conceituou-se a gestão administrativa 
como um processo que tem como objetivo buscar identificar os princípios gerais de 
uma administração eficiente. Enquanto a administração científica procura leis 
universalmente válidas para administrar de forma eficiente os processos 
operacionais de trabalho. Como se pode perceber a administração é uma das 
funções da empresa e distingue-se das demais. 
 
 
 
 
 
11 
 
1.4.5 Teoria da burocracia 
 
A teoria da burocracia, teoria defendida pelo sociólogo Max Weber, e sustenta 
que a burocracia tendo por base princípios como a impessoalidade e a racionalidade 
técnica, é o modelo ideal de estruturação das organizações da sociedade capitalista. 
Mesmo reconhecendo que a burocracia não é uma nova forma 
organizacional, uma vez que já existiram estruturas burocráticas no antigo Egito, na 
China, no Império Romano, Weber encontra no capitalismo (naquele estágio de 
desenvolvimento) fator propício ao desenvolvimento da burocracia. Para Weber o 
capitalismo constitui a base mais racional para a administração burocrática, e a 
organização no sistema capitalista é por excelência uma burocracia. A burocracia é 
segundo Weberum modelo ideal descritivo cujas características nunca se encontram 
na sua forma pura na prática. Às organizações na prática, tem diferentes graus de 
burocracia. Várias práticas das organizações públicas e privadas são herança dos 
preceitos da teoria da burocracia. 
 
1.5 A escola comportamental de administração 
 
O homem é motivado por fatores de ordem social e psicológica, ou seja, é um 
homem social. Mas não só isso, pois posteriormente, irá se abordar que o homem é 
um individuo complexo. Que possui necessidades ligadas ao ego, desenvolvimento 
social, autor realização, e autonomia de pensamento. Há duas correntes de 
pensamento mais marcantes na escola comportamental: 
1 - Movimentos das relações humanas. 
2 - Abordagem comportamental. 
 
1.5.1 Escola clássica de administração mostrou resultado insatisfatório 
 
As estruturas e processos de trabalhos que eram as abordagens da escola 
clássica não se preocupavam com o ser humano e em seu lado subjetivo. Entendia 
que tudo isso podia ser algo previsível e controlável. Porém, a prática da 
administração mostrava que há sempre algo de incerto ligado à gestão de pessoas. 
 
12 
 
A escola clássica se baseava em pressupostos motivacionais simplistas, dizia 
que os interesses dos trabalhadores e da organização eram iguais, mas as 
pesquisas discorriam que este pensamento estava equivocado. 
 
A perspectiva comportamental surge a partir de dados de pesquisas advindas 
de ideias que a administração cientifica defendia na década de 1930. A forma de 
aumentar a produtividade era o item que essas pesquisas buscavam e, diante disso 
perceberam que dentro desse processo havia a influência do enfoque humano. 
 
1.5.2 Precursores da Escola Comportamental 
 
No auge do Taylorismo Mary Parker Follet deu grande importância às 
relações interpessoais dos trabalhadores enfatizando o trabalho em grupo. Defendia 
que as pessoas se influenciavam mutuamente e que as divergências e conflitos nas 
relações poderiam ser construtivos. Este pensamento deu as bases da análise dos 
conflitos organizacionais. Follet concebe uma visão dinâmica das organizações, as 
quais concebem como uma teia de relações sociais dinâmicas e circulares. Introduz 
a expressão lei da situação para se afastar dos princípios universalmente válidos. 
 
1.5.3 Movimento de relações humanas 
 
 
O Movimento de relações humanas surgiu a partir do desenvolvimento das 
relações humanas apontados com os experimentos de Hawthorne. Em síntese 
aponta a importância das condições de trabalho e a preocupação de melhoria destas 
condições. Mayo e alguns teóricos que debateram a temática das relações humanas 
apontaram para as seguintes conclusões: 
A integração social do indivíduo determina sua produtividade; 
O comportamento do indivíduo é determinado pelas normas dos grupos a que 
pertencem; 
As Organizações compõem-se de diferentes grupos informais que não 
coincidem com sua estrutura formal; 
 
13 
 
Uma supervisão mais cooperativa e preocupada com os trabalhadores 
aumenta a eficiênciaorganizacional. Este movimento de relações humanas foi 
criticado por alguns teóricos que diziam que suas bases eram simplistas e não 
aplicáveis. 
 
1.5.4 A Abordagem Comportamental 
 
Os estudos sobre as relações humanas trouxeram o fator humano à 
discussão, contudo, outros estudos acrescentaram o fator “Homem Social” ou 
“Homem Complexo” buscando uma abordagem mais complexa. Esta corrente 
formou a abordagem comportamental focando-se inicialmente na abordagem das 
teorias da liderança e motivação. Abraham Maslow foi um dos primeiros expoentes 
destas correntes, porém mais tarde surgiram outros autores que contribuíram para 
consolidar as teorias motivacionais. 
 
1.6 Abordagem Quantitativa 
 
A segunda metade do século XX é caracterizada pelo surgimento da Escola 
Quantitativa que introduz complexos modelos matemáticos na análise dos 
problemas organizacionais. 
Influenciadas pela Segunda Guerra Mundial, o conhecimento adquirido pela 
corrida armamentista e investimento governamental pela superioridade militar, assim 
como com o impacto das associações de disseminação da informação para os 
gerentes esta corrente utiliza técnicas matemáticas e estatísticas para solucionar 
problemas organizacionais. 
Esta escola se divide em três grandes correntes: 
Pesquisa Operacional – aplicação de estatísticas e modelagem matemática 
para auxiliar a tomada de decisões gerenciais; 
Gestão de Operações – Foco nas operações e controle do processo de 
transformação de materiais, trabalho e capital em produto ou serviços; 
Gestão de sistemas de informação – Foco na gestão e os desenvolvimentos 
de sistemas de coleta, processamento e monitoração de informação gerencial. 
 
14 
 
 
1.6.1 Abordagem contingencial 
 
Surge na metade do século xx, influência crescente na conscientização de 
impacto do ambiente externo em organizações. Ela atribui dois dos principais 
desempenhos teórico: 
 Teoria dos Sistemas. 
 Enfoque contingencial. 
 
1.6.2 Contextualização 
 
Fatores principais de grande influência após surgimento do pensamento 
sistêmico. São eles: A conscientização a respeito da interdependência global pós-
segunda guerra mundial, esses movimentos se rebelaram devido excessiva 
especificações ou pesquisas das disciplinas, também da obra de Van Bertalanffy. 
 
1.6.3 A Teoria dos sistemas 
 
Foi surgida como uma visão ampla a fim de interpretar as organizações 
interna e externa. Que por sua vez passam a serem vistos como num sistema 
aberto, em contínua relação com o ambiente em que se esta inserida. Sendo assim 
composto por diversos subtemas (psicossocial). 
 
1.6.4 Enfoque contingencial 
 
Baseados na concepção de organização como sistema aberto, em contínua 
interação com o ambiente em que ela está inserida. Segundo Taylor e Fayol 
(autores) já tinham percebido que métodos e técnicas altamente eficazes em uma 
situação para outras (seriam sem utilidades). 
 
 
15 
 
1.7 Tendências contemporâneas da Administração 
 
Na visão do autor Harold Koontz, (em 1961) uma das perspectivas tinha algo 
a oferecer para a teoria administrativa. Mas ele chegou a conclusão de que uma 
perspectiva de processo segundo a qual a administração desempenha as funções 
de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Tal definido por 
Fayol será abrangente e bem, mas adequada para estudo da administração. 
 
 
1.7.1 Contextualização 
 
Pós-modernismo é um termo controverso e de dificilmente definição. Período 
contemporâneo geralmente identificado com mudanças na ordem econômica, 
cultural, demográfica e social que dominaram o século xx. 
 Fim da dicotomia ideológica comunismo versus capitalismo; 
 O impacto da globalização; 
 A crescente importância do setor de serviços; 
 O amplo uso das tecnologias de informação; 
 
2 Introdução à administração e às organizações 
 
 
As organizações são uma realidade do mundo contemporâneo e quase tudo 
que acontece ao nosso redor depende delas. Elas estão presentes ao fornecer 
meios para o atendimento das necessidades humanas. No entanto, para alcançar 
seus objetivos, as organizações devem ser capazes de utilizar corretamente seus 
recursos e, para isso, precisam de administração. 
Para enquadrar a administração no contexto brasileiro, serão analisados os 
principais traços culturais do estilo brasileiro de administrar; além disso, algumas 
características comuns aos administradores do país serão apontadas; serão 
abordados também alguns elementos característicos das organizações brasileiras, 
destacando-se os fatores apontados por seus administradores como determinantes 
para o sucesso ou insucesso dos negócios nesse contexto. 
 
16 
 
 
2.1 As organizações e a administração 
 
O sucesso ou insucesso da organização depende de uma boa qualidade de 
sua administração. São os administradores que estabelecem os objetivos e guiam 
as organizações de forma a alcançá-los. No entanto não existe um modelo que 
define como deve ser um administrador de sucesso. 
 
2.1.1 A organização 
 
As organizações são grupos estruturados de pessoas que se unem para 
alcançar objetivos comuns. Podem ser organizações formais, como no caso de um 
exército ou empresa, ou informais, como um grupo de amigos que se junto para 
jogar futebol no campo, todas sempre tentando alcançar algum objetivo. Em primeiro 
lugar, todas as organizações têm um propósito ou uma finalidade. Os objetivos são 
inúmeros, desde produzir um produto, prestar um serviço, atender às necessidades 
sociais ou espirituais da sociedade, defender um país, entre muitos outros. 
Entretanto é esse propósito que confere às organizações uma razão para existir. 
O desenvolvimento de uma estrutura organizacional envolve a definição de 
regras e procedimentos internos, a divisão do trabalho, a descrição de funções, o 
estabelecimento de relações de autoridade entre seus membros, entre outros. Assim 
a organização é uma entidade que possui um propósito; é composta por pessoas ou 
membros e tem uma estrutura de divisão de trabalho inerente. 
 
2.1.2 A Administração 
 
Com o aparecimento das organizações, surge a necessidade de administrá-
las. A administração foi definida por Mary Parket Follet como a arte de produzir bens 
ou serviços por intermédio de pessoas. Apesar de realçar que o termo significa que 
os objetivos da organização devem ser alcançados por meio de outros que 
executam a tarefas específicas, a administração e muito mais do que isso. 
 
17 
 
De forma mais abrangente, podemos definir a administração como um 
processo de coordenação do trabalho dos membros da organização e de alocação 
dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma 
eficaz e eficiente. 
A Eficiência é a capacidade de realização das atividades organizacionais de 
tal forma a alcançar o objetivo proposto minimizando o uso de recursos. É uma 
medida de relação entre os resultados alcançados e os recursos consumidos. 
A Eficácia é a capacidade de realizar as atividades organizacionais de modo 
a alcançar os objetivos proposto sem se preocupar muito com a quantidade de 
recursos utilizados, seu foco maior é alcançar o objetivo. 
Veja na figura 1.1 um esquema representando os elementos “eficiência” e 
“eficácia”. 
 
 
 Figura 1.1 – Eficiência x Eficácia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/eficiencia-eficacia-e- 
efetividade-material-teorico. ACESSO EM 15/10/15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2.1.3 Os administradoresOs administradores ou gestores são os membros que têm como função 
tomar as principais decisões para guiar as organizações de forma a alcançar seu 
propósito. São os administradores que decidem onde e como aplicar os recursos da 
organização de forma a assegurar que esta atinja seus objetivos. No entanto não 
fazem sozinhos. Os administradores trabalham coordenando e dirigindo as 
atividades de outras pessoas, ajudando os demais membros a atingir um conjunto 
de objetivos coerentes para organização. O que o distingue dos outros membros da 
organização é que eles coordenam as atividades de outros, que, por essa razão, lhe 
prestam contas do seu trabalho. 
 
2.1.4 Níveis organizacionais 
 
Os administradores podem ser classificados pelo nível que ocupa na 
organização e pelo âmbito das atividades pelas quais são responsáveis – 
administradores gerais ou funcionais. Com relação à posição que ocupam na 
estrutura organizacional, é possível distinguir três níveis hierárquicos: estratégico, 
tático e operacional. (Veja figura 1.2). 
 
 Figura 1.2 – Níveis Hierárquicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://concursosdeti.net/niveis-hierarquicos-e-competencias-gerenciais/. ACESSO EM 
15/10/15. 
 
19 
 
 
O nível estratégico ou institucional é o mais elevado posto da hierarquia 
organizacional e é composto pelos administradores de topo (presidentes, vice-
presidentes, membros do conselho administrativo bem como outros executivos 
pertencentes a alta direção), e nesse nível que as principais decisões são tomadas. 
Sua atuação é estratégica e abrange a organização com um todo. 
O nível tático ou intermediário representa um ponto a seguir na estrutura 
organizacional. É constituído por um conjunto de executivos (gerentes na maioria 
das vezes, diretores de unidades de negócios, departamento ou área funcional) 
responsáveis pela articulação interna entre o nível estratégico e operacional. Sua 
atuação e tática e está orientada para uma unidade de negocio, departamento ou 
área funcional. 
O nível operacional é o mais baixo da hierarquia da organização e é 
constituído pelos administradores de primeira linha. Eles são os responsáveis pela 
coordenação do trabalho dos membros da organização que, por sua vez, são 
responsáveis pela execução das tarefas do cotidiano. Os administradores de 
primeira linha são os (supervisores, lideres, os coordenadores de projeto, entre 
outros responsáveis apenas por pequenos grupos de trabalhos ou tarefas). 
2.2 O processo de Administração 
 
O processo de administração foi definido por Henri Fayol, administrador 
francês do inicio do século XX, como um processo dinâmico que compreenderia 
cinco funções interligadas: prever, organizar, comandar, coordenar. Apesar de 
serem 4 funções distintas, elas estão relacionadas e são interdependentes e, por 
isso, os gestores devem considerar os efeitos que cada uma dessas funções têm 
sobre a outra. Veja na figura 1.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 Figura 1.3 – Processos em administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://tecnologiaegestao.wordpress.com/tag/bsc/ acesso em 15/10/15. 
 
 
2.2.1 As Funções da administração 
 
PLANEJAMENTO consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, 
na definição das estratégicas e ações que permitem alcança-los e no 
desenvolvimento de planos que interagem e coordenem as atividades da 
organização. 
ORGANIZAÇÃO é a função da administração que faz distribuição das tarefas 
e dos recursos entre membros organizacionais. É ela que define quem tem 
autoridade sobre quem e quando e onde devem se tomar decisões. 
DIREÇÃO está relacionada com os processos de gestão de pessoas na 
organização. Dirigir significa lidera, motivar e coordenar os trabalhadores no 
desenvolvimento de suas tarefas e atividades. Dirigir também significa selecionar os 
canais de comunicação mais adequados e resolver conflitos entre os subordinados. 
 
21 
 
CONTROLE é a função da administração que assegura que os objetivos 
estão sendo alcançados. Consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho 
da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção de 
possíveis desvios. 
 
2.3 As Áreas Funcionais da Organização 
 
As organizações são normalmente divididas em áreas funcionais, nas quais 
representam atividades e tarefas específicas, que são desempenhadas por unidades 
ou departamentos da organização. Dependendo da sua atividade principal e de seus 
objetivos a organização pode ser dividida em muitas áreas funcionais, sendo as 
mais comuns: Área de produção, Área comercial e de marketing, Área de finanças e 
área de recursos humanos. Coordenas e integra cada uma dessas áreas funcionais 
são algumas das principais responsabilidades da administração geral. 
 
2.3.1 Área de Produção ou Operações 
 
 Considerada o coração da organização, essa área funcional é 
responsável pela gestão do conjunto de atividades inter-relacionadas envolvidas na 
produção de bens ou serviços de uma organização. A administração de operações é 
uma atividade complexa de que envolve: Planejamento do produto, Instalações, 
Processo produtivo, Organização do trabalho, Planejamento da produção, 
Administração de estoques, Controle, Compras. 
 
2.3.2 Área Comercial e de Marketing 
 
 Área responsável pela captação e manutenção dos clientes, cujo 
principal foco é a satisfação do cliente, procurando influenciar seu comportamento e 
assim alcançar o propósito da organização. Essa área é responsável por diversas 
funções e atividades organizacionais, entre as quais são: Pesquisa de mercado, 
Produto, Preço, Distribuição, Comunicação, Vendas. 
 
 
22 
 
2.3.3 Área Financeira 
 
Considerada o sangue da organização, a área financeira é responsável pela 
gestão dos recursos financeiros, incluindo sua captação externa e sua aplicação. 
Uma área de apoio que tem uma importância decisiva para o desempenho 
organizacional. A área financeira é responsável pelas seguintes funções: Informação 
de gestão, Análise, Investimentos, Financiamento, Distribuição de dividendos. 
 
2.3.4 Área de Recursos Humanos 
 
 A área de recursos humanos é responsável pelos processos de gestão 
de pessoas, com o intuito de garantir um alinhamento entre os objetivos individuais e 
organizacionais. Atraindo, preparando e desenvolvendo o recurso mais importante 
em todas as organizações que são as pessoas. É responsável pelas seguintes 
funções: Implementação de políticas e procedimentos que regulem as relações da 
organização com seus membros, Planejamento dos recursos humanos, 
Recrutamento e seleção, Treinamento e desenvolvimento, Avaliação de 
desempenho, Remuneração e compensação, Melhoria das condições no local de 
trabalho. 
2.4 Os administradores e a Administração 
 
 Os administradores desempenham uma variedade de papéis para 
alcançar os objetivos organizacionais. De acordo com Mintzberg, os administradores 
desempenham um conjunto de papéis, padrões de comportamento esperados na 
sua ação gerencial. Esses papéis podem ser interpessoais, informacionais ou 
decisórios. Essas três categorias agrupam um conjunto de dez papéis diferentes, 
mas inter-relacionados. 
 
2.4.1 Os papeis do administrador 
 
Papéis Interpessoais: Envolvem as relações dos administradores com 
outras pessoas, sejam membros da organização ou indivíduos e grupos externos. É 
 
23 
 
a forma como interagir e influenciar os outros. Ser símbolo, líder, elemento de 
ligação. 
Papéis Informacionais:Envolvem a coleta, o processamento e a 
comunicação de informações, representam um dos aspectos mais importantes no 
trabalho de um administrador. Ser monitor, disseminador, porta-voz. 
Papéis Decisórios: Envolvem todos aspectos relacionados a tomada de 
decisão, essa que é considerada a essência do trabalho de um administrador. 
Empreender, solucionador de conflitos, administrador de recursos, negociador. 
 Diversos fatores condicionam a importância que um administrador 
atribui a cada um desses papéis gerenciais, tais como nível hierárquico, área 
funcional, habilidades e competências individuais, tipo e tamanho da organização e 
características do ambiente organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.2 As Habilidades do Administrador 
 
Para desempenhar os diferentes papéis pelos quais são responsáveis, os 
administradores devem possuir certas habilidades, ou seja, a existência de uma 
facilidade em lidar com determinada tarefa. Robert Kate identificou que um 
Figura 1.4 
Fonte: http://pt.slideshare.net/lupajero/apresentao-gerente-tga Acesso em 15/10/15. 
 
 
24 
 
administrador tem que ter três tipos básicos de habilidades: As conceituais, as 
humanas e as técnicas. 
Habilidades Conceituais: Capacidade de compreender a complexidade da 
organização como um todo e integrar o comportamento de suas partes. 
Habilidades Humanas: Capacidade de se relacionar, comunicar e 
compreender as atividades e motivações das pessoas e liderar grupos. 
Habilidades Técnicas: Capacidade de usar ferramentas, procedimentos, 
técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação. 
 Apesar de todas três habilidades serem relevantes para o desempenho 
de qualquer administrador, sua importância varia de acordo com o nível 
organizacional que esse administrador ocupa. 
 
2.4.3 As Competências do Administrador 
 
 Além das habilidades o administrador necessita de certas 
competências especificas para o desempenho de seus cargos. As competências são 
definidas como conjuntos de conhecimentos, aptidões e atitudes relacionadas com o 
desempenho eficaz de um administrador. A maior e mais detalhada pesquisa sobre 
competências gerenciais foi iniciada no Reino Unido pelo Management Center 
Initiative (MCI), em 1997, e concluída pelo Management Standards Center (MSC), 
em 2004. Esses organismos procuraram mapear quais eram as competências 
associadas às melhores práticas gerenciais. Como resultado dessa pesquisa, foram 
identificadas as competências que um administrador deve possuir para 
desempenhar sua atividade de maneira eficaz. Competências essas que varia de 
acordo com o nível organizacional. 
 O interesse pelas competências gerenciais do MSC tem crescido, e 
cada vez mais as organizações usam esses padrões para definir as qualificações 
necessárias de um administrador, assim como para avaliar corretamente seu 
desempenho. 
 
 
 
25 
 
2.5 A administração no Brasil 
 
 A administração é uma prática universal. Nos Estados Unidos, no Japão, 
na Europa ou no Brasil, as organizações precisam ser administradas, e o trabalho do 
administrador é basicamente o mesmo: guiar as organizações de forma a alcançar 
os objetivos. No entanto, as características distintas das culturas nacionais 
condicionam o modelo de gestão adotado. Por exemplo, o individualismo e o 
pragmatismo norte-americano fazem com que seu estilo de gestão seja 
caracterizado pelo empreendedorismo e pela competitividade. 
 
2.5.1 O estilo brasileiro de administrar 
 
 O conhecimento do contexto cultural no qual se desenvolve a atividade 
empresarial é fundamental para compreender as práticas administrativas e 
gerenciais brasileiras. A cultura brasileira apresenta alguns traços que lhe permitem 
distinguir-se de outras culturas nacionais. Esses traços definem um estilo brasileiro 
de administrar que, em alguns casos, reforçam vantagens comparativas, mas que, 
em outros, criam dificuldades aos administradores. 
 Uma das principais pesquisas sobre o estilo brasileiro de administrar foi 
realizada por Betânia Tanure Barros e Marcos Aurélio Prates com 2.500 
administradores brasileiros. Esses pesquisadores desenvolveram um modelo de 
interpretação da cultura brasileira segundo quatros grandes subsistemas: o 
institucional,é possível identificar os traços culturais que definem o sistema de ação 
cultural brasileiro. 
 CONCENTRAÇÃO DO PODER >> A concentração do poder representa 
o lado institucional da relação líder-liderado e reflete a tendência das organizações 
brasileiras para centralizar o poder e a autonomia do líder. A principal consequência 
desse traço cultural para administração é a elevada distância hierárquica entre os 
diferentes níveis organizacionais. 
 PERSONALISMO >> O personalismo representa o lado pessoal da 
relação entre líder e liderado e reflete a tendência para cultivar a proximidade e o 
afeto nas relações interpessoais. As pessoas são consideradas durante o processo 
decisório, não sendo encaradas apenas como um meio para alcançar um objetivo. 
 
26 
 
 POSTURA DE ESPECTADOR >> A postura de um espectador reflete a 
passividade e a conformação dos liderados perante o líder. A postura de espectador 
é um reflexo de protecionismo e da dependência que caracterizam historicamente a 
sociedade brasileira. 
 AVERSÃO AO CONFLITO >> A aversão ao conflito reflete a tendência 
de evitar situações de confronto, normalmente como uma forma de lidar com a 
concentração de poder, sem pôr a perder as relações pessoais. Tem como principal 
reflexo na administração a fuga á discussão assertiva dos problemas e a procura por 
soluções mediadas. 
 FORMALISMO >> O formalismo é um traço cultural que resulta da 
intolerância á incerteza e é caracterizado pela necessidade de construir e instituir 
práticas por meio de leis e regulamentos que prevejam e impeçam desvios 
comportamentais. 
 LEALDADE ÁS PESSOAS >> A lealdade ás pessoas representa a 
contrapartida do subsistema pessoal ao formalismo do subsistema internacional e 
configura-se como um mecanismo de integração e coesão interna dos grupos sócias 
e de medição da relação entre líder e liderados. Do ponto de vista organizacional, o 
principal impacto é a sobrevalorização das necessidades do grupo em relação ás da 
organização. 
 PETERNALISMO >> O paternalismo é o traço cultural que permite a 
articulação entre a concentração de poder e o personalismo do líder perante os 
liderados, manifestando-se no patriarcalismo – assumindo o papel de pai e protetor, 
atendendo ás necessidades de seu grupo – e no patrimonialismo – assumindo o 
papel de líder supremo e absoluto, impondo sua vontade aos membros do grupo. 
 FLEXIBILIDADE >> A flexibilidade é um dos traços mais marcantes da 
cultura brasileira e caracteriza-se pela facilidade de adaptação a novas situações – o 
famoso “jeitinho brasileiro”. É essa flexibilidade que permite a articulação entre as 
regras inflexíveis e formais e um estilo de relacionamento caracterizado pela 
informalidade e amizade. 
 IMPUNIDADE >> A impunidade é um traço que marca profundamente o 
comportamento gerencial brasileiro e deve ser considerada no contexto da complexa 
rede de relações pessoais e institucionais que caracterizam o sistema cultural do 
 
27 
 
Brasil. Para as organizações, a impunidade tem como principal consequência o 
descrédito no sistema de avaliação das pessoas. 
Todos esses traços da cultura são observados nas organizações brasileiras 
em maior ou menor grau. 
 
2.5.2 Características dos administradores brasileirosDe forma complementar, outros estudos têm procurado identificar quais 
são os comportamentos e as atitudes características dos administradores brasileiros 
que definem um estilo de gestão nacional. Destaca-se um estudo no qual são 
identificadas as principais características dos administradores brasileiros. 
 # Visão imediatista, com priorização do curto proza. 
 # Desvalorização do planejamento, em geral, e do planejamento 
estratégico, em particular. 
 # Adoração de estruturas organizacionais piramidais, com uma 
elevada distância hierárquica. 
 # Adoração de sistemas de tomada de decisão centralizados e 
autocráticos. 
 # Uso de sistemas de controle episódico, de caráter punitivo. 
 # Prática de relações interpessoal baseadas na docilidade e no respeito 
pelo poder constituído. 
As fragilidades e limitações apontadas no modelo de gestão brasileiro, como 
a impunidade e o paternalismo, a preferência por estilos autocráticos de liderança e 
controle, a aversão ao risco ou o foco imediatista da gestão, podem induzir á ideia 
errônea de que a administração brasileira será sempre “refém “ desses 
condicionantes culturais e, portanto, fadada á mera réplica e sustentação do status 
quo. 
 
2.5.3 Perfil das empresas brasileiras 
 
 Para entender a atividades empresariais no Brasil, é importante 
conhecer o contexto no qual as organizações atuam, e não apenas as 
características do sistema cultural. 
 
28 
 
 O ambiente organizacional brasileiro é muito peculiar e apresenta 
diversos obstáculos á criação e á sustentação de negócios dentre os quais se 
destacam. 
 # Elevada carga tributária: o Brasil é um dos países com maior carga 
tributária no mundo (35,13% do PIB de acordo com Instituto Brasileiro de 
Planejamento Tributário), muito acima dos países de economias emergentes com os 
quais compete, como a Argentina (29,3%), o Chile (18,5%) ou a China (20%). 
 # Elevados custos de financiamento: a taxas de juros reais brasileiras é a 
maior do mundo, o que torna o custo do financiamento muito elevado para as 
empresas (de acordo com o Banco Central, a taxa de juros média de operação de 
crédito para empresa encontra-se próxima dos 30% ao ano), diminuindo assim o 
número de novos negócios criados e reduzidos os investimentos das organizações 
em inovação, tecnologia, capacitação da força de trabalho etc. 
 # Burocracia ineficaz: a burocracia brasileira obriga os administradores a 
estarem mais concentrados em formalidades do que na condução de seus negócios 
– por exemplo, para a criação de uma empresa no Brasil, são necessários 120 dias 
e 16 procedimentos, ao passo que nos Estados Unidos o processo burocrático para 
a abertura de uma empresa demora apenas cinco dias e exige cinco procedimentos. 
 Todos esses fatores têm como consequência uma forte diminuição na 
competitividade das organizações brasileiras e o crescimento da chamada 
“economias informais”. Atualmente, há mais de 10 milhões de pequenas empresas 
ou negócios informais no Brasil, que são responsáveis por 13,9% milhões de postos 
de trabalho e por 18,4% do PIB brasileiro. Nos países mais desenvolvidos, a 
informalidade ronda os 10% do PIB. Por outros lados, empresas formalmente 
constituída são menos da metade – cerca de 5,2 milhões, que emprega 46,7. 
 
2.5.4 Causas do fechamento das empresas brasileiras 
 
 Em primeiro lugar, entre as causas de fracasso, folhas gerenciais na 
condução dos negócios, a saber: falta de capital de giro (indicando descontrole de 
fluxo de caixa), problema financeiros (situação de alto endividamento), localização 
inadequada (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais dos 
empresários. Em segundo lugar, predominam as causas econômicas conjunturais, 
 
29 
 
como falta de clientes, dividas e recessão econômica do país, sendo da empresa. A 
falta de crédito bancário é mencionada como um fator condicionador de insucesso 
por 14% dos empresários entrevistados. 
 
2.6 Os desafios da Administração 
 
Com as várias mudanças ocorridas ao longo do tempo, houve uma grande 
necessidade de transformação no perfil do administrador. Nos dias de hoje as 
pessoas estão cada dia mais informadas, e com isso tornam-se mais seletivas. E 
nesse novo cenário, os administradores lidam com uma concorrência e 
competitividade maior. E para atender as devidas exigências, é necessário entender 
os desafios e ocasiões organizacionais. 
 
2.6.1 A importância da administração como campo de conhecimento 
 
A importância da administração como campo de conhecimento teórico está 
vinculada com o peso das organizações para as sociedades contemporâneas. As 
organizações são os elementos que ajudam a sociedade a alcançar os objetivos 
juntos e possibilitam caminhos para realizações. Por conseguinte, para se chegar a 
esse patamar, é de sumoa importância uma administração de qualidade. 
No Brasil, uma grande parte de novos empreendimentos fecham as portas 
com menos de dois anos de atividade, e os principais motivos dessas falhas, são 
erros de gestão. Os prejuízos de uma gerência negativa, não refletem somente em 
custos financeiros, mais em inúmeras famílias que entram para o ranking de 
desemprego no país. Por isso, existe o empenho em aprimorar o modo de como os 
empreendimentos são administrados, trabalhando assim em uma ampla formação 
de administradores. 
 
2.6.2 Os desafios e as recompensas de ser um administrador 
 
Nos dias de hoje, são estabelecidos uma grande diversidade de desafios aos 
administradores. É um trabalho complicado e cansativo. Muitas vezes o 
 
30 
 
administrador tem de levar o trabalho para casa, perdendo assim noites de sono, 
finais de semana e entre outros. Um ponto importante é o administrador saber lidar 
com seus subordinados, saber incentivá-los, motivá-los, pois o seu sucesso 
depende deles também. 
Independentemente de todos os desafios, a qualidade do trabalho de um 
administrador dependerá somente dele, pois no mercado bons administradores são 
vistos como peças valiosas, e os pacotes de remuneração refletem o valor que o 
mercado lhes atribui. 
Mas as vantagens da formação de administrador não são somente 
recompensas financeiras. É uma carreira que disponibiliza vantagens, uma vez que 
os administradores exercem a função mais importante da organização. Os 
administradores têm a chance de conviver com um grande numero de pessoas e 
vivenciando diversas experiências diferentes. O administrador obtém também o 
reconhecimento concedido à profissão, decorrente do poder atribuído ao seu papel 
na sociedade. 
 
2.6.3 A administração no contexto contemporâneo 
 
As organizações permanecem em contínuas transformações. Essas 
alterações interferem bastante no trabalho dos administradores, pois o dificultam 
ainda mais. Para resolver esses empecilhos, os administradores precisam aceitar 
essas novas aptidões, adiantando assim a dificuldade e usufruir das oportunidades. 
Os administradores precisam acompanhar as tendências de mercado, devem 
desenvolver uma visão global do mundo dos negócios, que deem importância a essa 
nova realidade e não se limite ao mercado em que tradicionalmente os produtos ou 
serviços são consumidos. Pois a globalização tem também pontos negativos, um 
deles é o aumento da competitividade das organizações decorrente do aumento do 
numero de adversários e clientes mais informados e rigorosos. 
A diferença cultural é outro ponto que os administradores precisam saber 
lidar, precisam aceitar as diferenças culturais, de uma forma a não desrespeitar as 
pessoasna sociedade onde está inserido. Então, desta forma o mundo está cheio 
de diversas pessoas, de diferentes culturas, raças, buscando uma oportunidade e as 
organizações em busca de talentos seja ele como for. Hoje o ponto predominante no 
 
31 
 
que diz respeito às mudanças estruturais nas organizações é o conhecimento e a 
capacidade de adaptação. 
As formas de caracterização e de sustentação da estratégia de uma 
organização também mudaram. O que faz as organizações terem esse diferencial e 
as torna mais competitivas, é as mesmas terem o controle de como está sendo feito 
o planejamento pela gestão e motivar as pessoas que dela fazem parte. A 
valorização de cada funcionário é imprescindível para a vida saudável das 
empresas. Essa precisão de mão de obra qualificada faz com que as organizações 
apostem cada vez mais na capacitação e evolução de seus trabalhadores como uma 
forma de se diferenciar de seus adversários. 
Constata também que uma organização não deve somente evidenciar o lucro 
da empresa, os administradores precisam criar laços entre gestão e clientes, saber 
da opinião e satisfação de cada um, mostrando assim disponibilidade e preocupação 
com o mesmo. A organização tomando essas atitudes somadas a capacidade de a 
empresa oferecer um produto de qualidade e com diferencial elevado o lucro será 
uma consequência de um trabalho de equipe bem feito. 
A cooperação é um assunto que está sendo bastante discutido. As formas de 
cooperação podem ser na forma de uma simples parceria empresarial, alianças 
estratégicas ou empreendimentos conjuntos, nos quais as organizações dividem 
experiências, reduzindo assim os riscos e aumentando as chances de ser uma 
organização bem-sucedida. 
Nos últimos anos, o compromisso de empresas públicas e privadas de 
providenciar a inclusão social e a conservação ambiental está sendo decisivo para a 
conscientização e vem tomando grandes proporções. Adotar essas condutas morais, 
passou a ser uma exigência sem escapatória das sociedades contemporâneas. E 
essas questões, são bastante relevantes na escolha do plano de ação dos 
administradores. 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Estudo de caso 
3 . Perfil da Organização 
3.1. Apresentação da Empresa 
O Supermercado Universe, está localizado na Samambaia-Norte QR 415 
Conjunto 12 Lote 19 e 20 – Distrito Federal. É uma empresa privada cujo capital 
investido em (máquinas, equipamentos, edificações) são de agentes econômicos 
privados (os familiares) que constitui a sociedade, ela se enquadra segundo o 
BNDES, como empresa de pequeno porte - EPP e cujo objetivo final é o lucro. 
A denominação é a razão social da empresa, nome dado a ela para efeitos 
legais, diferente do nome fantasia que é analogamente um apelido, constituição é a 
maneira como a empresa foi registrada na junta comercial de seu estado, ela pode 
ser individual, micro empresa ou sociedade anônima limitada. O Supermercado 
Universe tem sua razão social de cujo nome é Barbosa e Silva. Dados e fatos 
relevantes que da a origem a organização, que atua no ramo de vendas de 
alimentos, produtos de higiene, bebidas e etc. 
3.2. Atividades Principais 
 A comercialização de produtos alimentícios perecíveis e não perecíveis e a 
sua principal atividade, alinhados a uma boa qualidade dos produtos e de fácil 
acesso para o cliente, compra de mercadorias para o estoque, e vendas para o 
público em geral, atendimento de qualidade ao cliente, uma das melhores entregas 
em domicilio da cidade, sem cobrança de taxa de entrega. Como dito no paragrafo 
anterior é uma empresa de pequeno porte, porque, a receita operacional bruta anual 
do supermercado esta entre R$2,4 milhões e R$16 milhões, segundo o BNDES esse 
é um dos critérios para uma empresa de pequeno porte. 
 
 
 
 
33 
 
3.3. Força de Trabalho 
A empresa com seu corpo de funcionários está dividida em estratégico, tático, 
e operacional. A estrutura do nível estratégico é formada por uma equipe bem 
elaborada e trabalha juntamente com seus sócios. Na estrutura tática do mercado 
podemos observar uma equipe formada pelo gerente com alguns outros 
colaboradores especializados. Já o nível operacional é formado por uma equipe de 
pessoas comprometidas com o bom andamento da empresa, os vendedores, os 
repositores, os motoristas, as pessoas que trabalha nos caixa do mercado, e os 
frentistas estrategicamente posicionados na entrada do mercado para receber seus 
clientes, porque os clientes é o maior patrimônio de uma empresa, sem eles não 
faria sentido a empresa existir. 
 
 
 
 
 Imagem. 1- Dados fornecidos pelos proprietários em 05/07/15. 
Sendo que todos os funcionários são regidos pela (CLT) consolidação das leis 
trabalhistas brasileiras. 
 
3.4 Produtos e Clientes 
 3.4.1 Produtos Principais 
 O supermercado Universe atua com produtos do seguimento alimentício e 
utilidades do lar, tendo como principais produtos: 
 Alimentos como: Arroz, Feijão, Macarrão, Óleo de cozinha, Leite, Café, 
entre outros; 
 Bomboniere; 
 
34 
 
 Bebidas (Refrigerantes, Sucos, Iogurte, Cerveja e etc.); 
 Frutas e verduras; 
 Carnes e peixes; 
 Biscoitos; 
 Perfumaria e Higiene pessoal; 
 Limpeza e Utilidades do lar. 
 
 3.4.2 Público alvo 
 A definição do público alvo deve ser um dos primeiros passos na abertura 
de um novo negócio. A identificação dos clientes em potencial vai direcionar a 
elaboração e a divulgação de seu produto ou serviço, possibilitando que as 
campanhas de publicidade e propaganda sejam voltadas aos clientes certos, 
economizando tempo e dinheiro. Esse reconhecimento serve como base, ainda, 
para as técnicas de venda que serão desenvolvidas, já que mostrarão a maneira 
mais adequada para o alcance das metas, evitando desgastes. 
A pesquisa acerca do público alvo deve analisar diversos fatores, como faixa 
etária, classe social, estado civil, renda, sexo e o nível de escolaridade 
predominante. Também é importante observar as características da área de 
abrangência do negócio, verificando se ela é residencial, comercial, se é constituída 
de casas ou prédios, entre outros itens. Cruzando as informações obtidas através 
dos dados coletados, fica mais fácil delimitar um grupo específico para focar os 
esforços da empresa. É importante observar, ainda, se o grupo designado é grande 
o bastante para sustentar o negócio, levando em conta os concorrentes das 
proximidades. 
Como você pode ver, ao delimitar o público alvo é possível que o empresário 
elabore uma oferta que atenda o máximo possível das necessidades dos clientes, 
que ele divulgue seu negócio através dos canais mais eficientes e, até mesmo, que 
seja mais assertivo na decisão de detalhes dos produtos, da arquitetura do ponto de 
venda e do tipo de abordagem mais adequada ao cliente. Elabore uma pesquisa de 
mercado, determine seu público alvo e prepare sua empresa para o sucesso. 
 
35 
 
Logo os clientes-alvo da nossa empresa são moradores da região de classe 
média baixa. Na maior parte mulheres, donas de casa que compram os suprimentos 
para o dia-a-dia. 
3.5. Principais concorrentes da organização 
A crescente competitividade dos mercados é uma das principais fontes de 
preocupação das empresas atualmente. As constantes e profundas transformações 
que caracterizam os ambientes de negócio têm forçado os administradores a 
empreenderem grandes esforços no sentido de acompanhar, interpretar e 
compreender a natureza dessas mudanças e suas implicações para as 
organizações. 
É natural que os executivos estejam sempre preocupados em obter recursos 
e produzir bense serviços em condições vantajosas perante as demais 
organizações, para maximizar o valor da empresa e o enriquecimento de seus 
donos. Diante de um mercado dinâmico, em que as empresas tentam conquistar 
vantagens competitivas e assumir melhores posições através de ações que direta ou 
indiretamente impactam a rentabilidade dos demais concorrentes, os gestores 
devem munir-se de informações relevantes para reagirem adequadamente aos 
movimentos das organizações opositoras, para desta forma assumir atitudes 
proativas em relação a elas. O conhecimento e acompanhamento do mercado e dos 
concorrentes, portanto, são elementos necessários para a elaboração de planos 
estratégicos e obtenção de vantagem competitiva, para garantir a própria 
sobrevivência empresarial. 
Atualmente o ramo varejista no Brasil é uma das atividades que mais 
crescem, lucram e entregam compostos tanto pelas grandes cadeias de 
supermercados como também empreendimentos familiares, com poucos recursos 
financeiros e com gestão pouco profissional. A concorrência entre as empresas 
desse setor é acirrada, mas, quem consegue seu diferencial é impulsionado a correr 
sempre mais rápido. O Supermercado Universe oferece todos os tipos de produtos, 
alimentícios, material de limpeza, higiene, etc. O proprietário tem consciência de que 
deve procurar ferramentas diversas que consigam traçar um retrato do mercado em 
que sua empresa está inserida, para assim tentar visualizar e implementar ações 
 
36 
 
que garantam à empresa maiores condições de êxito ou mesmo ampliação e 
promoção inovadora em seu negócio. 
O Supermercado Universe tem quatro concorrentes na região onde está 
localizado. Estes atuam na mesma área e oferecem os mesmos produtos. Que são 
as organizações: 
 Supermercado Menor Preço 
 Supermercado São Jorge 
 Supermercado Star Mix 
 Supermercado Real (sendo este, o estabelecimento que a disputa é mais 
acirrada). 
Todos estes estabelecimentos são de médio porte, portanto, somente o 
Supermercado Real oferece “ameaça” direta ao Universe, por ser do mesmo porte e 
também é atento a todas as questões de investimentos e pesquisas para melhorias. 
3.6 Principais Insumos 
 Uma seleção de fornecedores é de suma importância, pois sem ela a 
empresa corre o risco de contratar fornecedores que não correspondem as suas 
expectativas no que diz respeito atendimento eficaz e ao aumento que por ventura 
virá a ocorrer de demanda de determinado produto, ou por não estarem preparados 
para tal, ou não oferecerem produtos/serviços com a qualidade. 
“É responsabilidade do departamento de compras, coletar e analisar as informações sobre 
fornecedores em perspectiva para permitir a seleção daquele que melhor atenda às exigências 
identificadas no negócio”. (Oliveira, 2010). 
 
 Visando essa qualidade dos produtos oferecidos através de fornecedores 
qualificados, O Supermercado Universe sempre está em constante melhoria 
buscando no mercado mais opções de produtos de diferentes fornecedores levando 
sempre em conta a qualidade e a qualificação dos fornecedores perante o mercado 
em que eles estão inseridos. O principal ramo de negócios do Supermercado 
Universe é a comercialização de produtos alimentícios perecíveis e não perecíveis 
ao consumidor final. Abaixo foi citado exemplos dos principais produtos e 
fornecedores que atualmente o supermercado se dispõe: 
 
37 
 
FORNECEDORES PRODUTOS 
AMBEV BEBIDAS EM GERAL 
PEPSICO LATICÍNEOS É FRIOS 
PDV COLGATE VERDURAS E FRUTAS 
AURORA ALIMENTOS 
FRIBOI 
MARTINS 
MARCHIMELO 
TABELA 1 – Fornecedores Supermercado universe. Fonte: Repassado pelo Proprietário. 
 
 3.7 Avaliação e Sugestões de melhorias 
 O controle é a uma das funções administrativas que mais foi abordado na 
organização e diz respeito aos esforços exercidos por todos os colaboradores da 
empresa para gerar e usar informações relativas à execução das atividades 
organizacionais, visando detectar potenciais problemas e desvios para possibilitar 
sua correção. Dessa forma, a função de controle é manter a organização não 
apenas no rumo planejado, mas também no rumo certo. Sabendo que administrar e 
ser eficaz com a melhor eficiência possível e depois de uma breve introdução do que 
é controle, após uma breve explicação para o proprietário sobre um sistema ERP 
(Enterprise Resource Planning – Sistema de gestão empresarial) o mesmo 
reconheceu a necessidade e a importância de se substituir o antigo por um sistema 
mais atual que abrangesse todos os processos da empresa (O Planejamento 
mensal, O processo de compra, gestão do Estoque e a gestão financeira). O ponto 
mais relevante dessa implementação é ter informações mais transparentes e 
verdadeiras, um controle mais sólido para que o gestor use a informação gerada do 
sistema para tomada de decisões. A inexistência de pessoal qualificado, que 
entenda sobre gestão do controle em um ERP é uma das principais ameaças para 
que a implantação de um novo sistema de certo. 
 Os processos decisórios no supermercado Universe são centralizados no 
proprietário da empresa, hoje em dia é comum à hierarquia prevalecer dentro de 
 
38 
 
uma organização. As pessoas cujo poder majoritário está propenso a tomar 
decisões em todos os setores de uma empresa, sendo estas tomadas de decisões 
com base nas informações passadas pelos níveis inferiores, ou seja, pelo pessoal 
da “linha de frente”, os que mantêm contato direto com os clientes. Segundo a 
administração cientifica de Taylor, defendia a organização funcional caracterizada 
pela descentralização de autoridade, ou seja, fazer com que as decisões sejam 
pulverizadas para níveis mais baixos para dar melhor utilização aos recursos 
humanos. 
As vantagens da descentralização são: 
 Cortar os atrasos nas decisões causadas pelas consultas à matriz ou a 
supervisores distantes. 
 Aumenta a eficiência e a motivação aproveita melhor o tempo e a 
aptidão dos funcionários, evitando que fujam das responsabilidades. 
As desvantagens: 
 Falta de uniformidade nas decisões. 
 Falta de equipe apropriada no campo de atividades. 
 A descentralização requer treinamento e designação efetiva de funções. 
Sugere-se uma nova formação na estrutura organizacional do supermercado 
Universe apresentado um modelo de organograma que seria adotado: 
 
 
 
 
 
 
 Imagem 2. Modelo de Organograma. Fonte: os Autores 
 
39 
 
Com esse novo modelo a decentralização seria alcançada de forma natural, 
apartir do momento em que o diretor da poderes aos departamentos para tomada de 
decisões pontuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
4 Conclusão 
 O objetivo final do presente trabalho foi trazer a teoria compreendida em sala 
de aula para a prática do dia-a-dia nas organizações e foi concretizado com êxito 
visto que os alunos obtiveram conhecimentos práticos adiquiridos através das visitas 
realizadas. 
Diante do que foi exposto, percebe-se que trabalhar novos conceitos na 
organização e buscar melhorias continuas, geram competências que agregam valor 
a empresa, tendo em vista os aspectos abordados na empresa estudada, só haverá 
de fato uma estrutura organizacional bem definida e com a decetralização do poder, 
dos números (estoque, vendas, treinamentos dos funcionários) controlados, se a 
organização como um todo, começando no nível estratégico indo até o operacional, 
estiverem comprometidos com o resultado final que é o sucesso tanto da empresa 
como dos profissionais que nela trabalham.41 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
Livros: 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. Ed. 2003. 
Editora: Campus. 
 
 
SOBRAL, Felipe e ALKETA, Peci. Administração: Teoria e prática no contexto 
brasileiro, 1º ed, 2008. 
 
 
Sites: 
 
 
https://tecnologiaegestao.wordpress.com/tag/bsc/ (Processos administrativos) 
Acesso em 15/10/15. 
 
 
http://pt.slideshare.net/lupajero/apresentao-gerente-tga (Papeis Gerenciais - 
Mintzberg) Acesso em 15/10/15 
 
 
https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/eficiencia-eficacia-e- 
efetividade-material-teorico (Eficiência e Eficácia) Acesso em 15/10/15 
 
 
 
http://concursosdeti.net/niveis-hierarquicos-e-competencias-gerenciais/. (Niveis 
Hierárquicos) ACESSO EM 15/10/15.

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