Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Disciplina-Âncora: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO. Tema: Evidências de aplicação de Administração Científica e da Gestão Administrativa Clássica na empresa/organização. BRASÍLIA 2015 DAVID ERICK DA SILVA (RA: C583FB1) Turma: AD2P30 PATRICIA SILVA SOUZA (RA: C600IH4) Turma: AD2P30 RAQUEL DA SILVA REZENDE (RA: C5540D8) Turma: AD2P30 SAMUEL ALVES DO NASCIMENTO (RA: C642HJ8) Turma: AD2P30 THAYS LOREN BORGES (RA: C732818) Turma: AD1P30 WALTER DE ARRUDA PAIXÃO (RA: C407IB0) Turma: AD2P30 WELLINGTON DE SOUSA PEREIRA (RA: C641EG5) Turma: AD2P30 WEVERTON BARBOSA ALVES (RA: C545651) Turma: AD2P30 APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Tema: Evidências de aplicação de Administração Científica e da Gestão Administrativa Clássica na empresa/organização. Empresa: SUPERMERCADOS UNIVERSE - EMPRESA DE PEQUENO PORTE DE ACORDO COM BNDES. Atividade Prática Supervisionada (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 2º semestre, do curso de Administração da Universidade Paulista, sob orientação do professor do semestre. Orientador: Prof. Gilberto França BRASÍLIA 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................................5 1. REVISÃO CONCEITUAL...........................................................................................6 1.1 TEORIAS EM DMINISTRAÇÃO........................................................................6 1.2 Organizar e Administrar como práticas seculares.........................................................7 1.3 Condições geradas do pensamento administrativo........................................................7 1.3.1 A revolução industrial e a consolidação do capitalismo...............................................8 1.3.2 O processo de modernização das sociedades ocidentais................................................8 1.4 A Escola clássica da Administração..........................................................................9 1.4.1 Contextualização...........................................................................................................9 1.4.2 Precursores da escola clássica da Administração.........................................................9 1.4.3 O movimento de Administração cientifica...................................................................10 1.4.5 Teoria da burocracia.....................................................................................................11 1.5 A escola comportamental de administração.............................................................11 1.5.1 Escola clássica de administração mostrou resultado insatisfatório..............................11 1.5.2 Precursores da Escola Comportamental.......................................................................12 1.5.3 Movimento de relações humanas.................................................................................12 1.5.4 Abordagem Comportamental.......................................................................................13 1.6 Abordagem Quantitativa..............................................................................................13 1.6.1 Abordagem Contingencial....... ................................................................................14 1.6.2 Contextualização..........................................................................................................14 1.6.3 A Teoria dos sistemas..................................................................................................14 1.6.4 Enfoque contingencial.................................................................................................14 1.7 Tendências contemporâneas da Administração...........................................................15 1.7.1 Contextualização.........................................................................................................15 2 Introdução à administração e às organizações......................................................15 2.1 As organizações e a administração.............................................................................16 2.1.1 A organização.............................................................................................................16 2.1.2 A Administração ........................................................................................................ 16 2.1.3 Os administradores ..................................................................................................... 18 2.1.4 Níveis organizacionais ............................................................................................... 18 2.2 O processo de Administração..................................................................................19 2.2.1 As Funções da administração ..................................................................................... 20 2.3 As Áreas Funcionais da Organização.....................................................................21 2.3.1 Área de Produção ou Operações ................................................................................ 21 2.3.2 Área Comercial e de Marketing ................................................................................. 21 2.3.3 Área Financeira .......................................................................................................... 22 2.3.4 Área de Recursos Humanos ........................................................................................ 22 2.4 Os administradores e a Administração...................................................................22 2.4.1 Os papeis do administrador ........................................................................................ 22 2.4.2 As Habilidades do Administrador .............................................................................. 23 2.4.3 As Competências do Administrador .......................................................................... 24 2.5 A administração no Brasil.......................................................................................25 2.5.1 O estilo brasileiro de administrar ............................................................................... 25 2.5.2 Características dos administradores brasileiros.......................................................... 27 2.5.3 Perfil das empresas brasileiras ................................................................................... 27 2.5.4 Causas do fechamento das empresas brasileiras ........................................................ 28 2.6 Os desafios da Administração........................................................................29 2.6.1 A importância da administração como campo de conhecimento.....................29 2.6.2 Os desafios e as recompensas de ser um administrador...................................29 2.6.3 A administração no contexto contemporâneo...................................................30 Estudo de caso...........................................................................................................32 3 . Perfil da Organização........................................................................................323.1. Apresentação da Empresa................................... ........................................... ...32 3.2. Atividades Principais ........................................................................................ 32 3.3. Força de Trabalho ............................................................................................. 33 3.4 Produtos e Clientes............................................................................................ 33 3.4.1 Produtos Principais ........................................................................................... 33 3.4.2 Público alvo....................................................................................................... 34 3.5. Principais concorrentes da organização ............................................................ 35 3.6 Principais Insumos ............................................................................................ 36 3.7 Avaliação e Sugestões de melhorias ................................................................ 37 4 Conclusão ......................................................................................................... 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 40 5 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como finalidade apresentar as evidências de aplicação das teorias administrativas em uma organização por meio de um estudo de caso sobre as práticas administrativas tendo como texto base a fundamentação teórica a respeito da disciplina: Evolução do pensamento administrativo ou teoria geral da administração. Foi proposta ao grupo a elaboração de um estudo de caso em uma empresa para podermos aplicar de forma pratica as teorias ministradas em sala de aula pelo docente. A empresa escolhida para desenvolvermos o estudo de caso foi à rede de Supermercados universe localizada na QR 405 CONJUNTO 22 LOTE 1 S/N – SAMANBAIA - NORTE – DF. Empresa que se enquadra na de pequeno porte de acordo com dados do BNDES, atuando no segmento de alimentos há 12 anos exercendo um papel importante na região em que é situada gerando empregos e serviços direto e indireto. 6 1. REVISÃO CONCEITUAL 1.1 TEORIAS EM ADMINISTRAÇÃO Em termos práticos, o "consumo" de teorias administrativas é organizacional. É o fato da necessidade de adotar uma medida para o aperfeiçoamento da gestão de uma dada organização. Afinal, a administração é uma disciplina aplicada na busca de resultados concretos que visem á melhoria de gestão. Teorias são suposições elaboradas para explicar a relação entre dois ou mais fatos observáveis e proporcionar uma base sólida para prever eventos futuros. As teorias nos permitem fazer previsões acerca do futuro, assim como interpretar o presente. As teorias organizacionais têm como objetivo compreender as organizações como um fenômeno social e desenvolver modelos explicativos ou descritos de práticas organizacionais. Dessa forma podemos dizer que existem organizações bem e mal estruturadas. É objetivo das teorias compreender as organizações como um fenômeno social, assim também, o caráter normativo e prescritivo está presente na idealização ou proposta de modelos que sugerem o melhor modo de se organizar, traduzido em instrumentos úteis para a prática organizacional. As definições sobre as teorias geralmente privilegiam sua capacidade de previsão e de controle. Apesar de que atualmente essa capacidade de previsão esteja longe de ser alcançada. Por essa razão, são cada vez mais aceitas as visões alternativas a respeito das teorias em administração que privilegiam o papel dos paradigmas na construção dessas teorias. Mesmo assim, existem várias razões que justificam a análise das principais teorias administrativas e organizacionais: As teorias influenciam a prática, servindo como guia para as decisões da administração. As teorias influenciam a forma como enxergamos as pessoas, as organizações e o ambiente em que estão inseridas. As teorias servem como fonte de compreensão e/ ou previsão de práticas observadas nas organizações. Essas teorias podem ser conceitualizadas de duas formas: 7 Como teorias complementares, que questionam conceitos das teorias anteriores incorporando e aperfeiçoando conceitos existentes; Como teorias incomensuráveis, que, passam a contradizer teorias antigas e desenvolvem conhecimentos diferentes e antagônicos. Com isso o papel da evolução do pensamento administrativo baseia-se no reconhecimento da relação que esse estabelece com o conceito histórico no qual se insere. Pluralismo, antagonismo e evolução fazem parte da trajetória da humanidade. 1.2 "Organizar" e "Administrar" como práticas seculares Mesmo que a administração pareça ser algo recente ela já é uma prática humana secular. A própria palavra "administração" vem do latim ad (direção, tendência para) minister (subordinação ou obediência). É possível encontrar vários exemplos históricos que demonstram que a administração vem sendo praticada há milhares de anos: A invenção da contabilidade como uma prática administrativa ocorreu no século XVI, durante o Renascimento. Registros escritos a respeito de atividades comerciais e governamentais já eram utilizados pelos sumérios por volta de 5.000 a.C. As pirâmides e a Grande Muralha da China são exemplos de projetos de grande escopo e amplitude que envolveram milhares de pessoas e que contaram com o uso de práticas e técnicas administrativas desde 4.000 a.C. É pela aplicação cotidiana e pelo passado que as práticas administrativas ganharam durabilidade e persistências. Muitas das técnicas administrativas são evoluções seculares e que são usadas até hoje. 1.3 Condições geradas do pensamento administrativo O pensamento administrativo enquanto área de conhecimento surge como consequência da consolidação do capitalismo. 8 1.3.1 A revolução industrial e a consolidação do capitalismo A administração se consolida como disciplina autônoma com a revolução industrial e o seu estudo foi dado com fronteiras bem delimitadas. Foi com a revolução industrial que permitiu a consolidação de um novo modo de produção e organização do trabalho, o capitalismo, estabelece assim as condições necessárias para o surgimento dessa nova área do conhecimento, a administração. Nas diversas etapas deste processo ficou marcado a consolidação do capitalismo e o fim do feudalismo e caracteriza-se pela: -Limitação do poder do monarca. -Fortalecimento dos comércios. -Era das máquinas e indústrias manufatureiras. -A especialização dos trabalhos e construção das corporações de edifícios. -A centralização do poder, a formação da burguesia. -A substituição do artesão pelo assalariado. 1.3.2 O processo de modernização das sociedades ocidentais Com esse claro movimento de modernização também influenciou o surgimento do pensamento administrativo, porque criaram as bases para o fortalecimento e consolidação de uma nova forma de organização do trabalho humano - a burocracia. o processo de modernização substituição de estruturas sociais baseadas na autoridade tradicional, como a sociedade medieval, por outras baseadas na autoridade reacional-legal e pela emergência de uma lógica de mercado. Quando o capitalismo entra na fase monopolista, que surgem as primeiras de constituição de um corpo de conhecimento independente,nas quais se destaca a ESCOLA CLÁSICA DE ADMINISTRAÇÃO, como conjunto de contribuições teóricas que buscaram identificar princípios racionais e universais de gestão que tornariam a organização mais eficiente. Dividida em três temos: Movimento da administração científica, a Gestão administrativa e a Teoria da burocracia. 9 1.4 A Escola clássica da Administração A escola clássica de administração se divide em três grandes correntes como o movimento de administração cientifica, gestão administrativa, teoria da burocracia. Para essa escola é de fundamental importância à contribuição do autor Max Weber em relação ao conceito de burocracia. Max Weber considera como forma de organização ideal para uma sociedade industrial. O estabelecimento do capitalismo foi caracterizado pela resposta não sistemática e desordenada aos desafios colocados pelos novos espaços e relações de trabalho presente principalmente nas fábricas. As principais contribuições da escola clássica de administração foram desenvolvidas por um grupo de autores diretamente envolvidos com a pratica gerencial, os quais buscaram desenvolver princípios racionais que tornariam a administração mais eficiente. 1.4.1 Contextualização ENTRADA DO CAPITALISTA NA FASE MONOPOLISTA Nesta fase histórica da humanidade surgiu a situação de concorrência perfeita, em que uma empresa detém a totalidade do mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam esse produto, e o monopólio forçado a desenvolver novas formas de trabalho o capitalismo consequentemente adota um padrão tecnológico que levava à concentração técnica e financeira e à necessidade de desenvolver novas formas de gestão de trabalho. Com a indústria monopolista, surgiu então a necessidade de se criar uma maneira de administrar com eficiência e eficácia essa nova forma de trabalho. Foco dos principais representantes da escola clássica de administração. 1.4.2 Precursores da escola clássica da Administração Apesar de se considerar que o campo de administração nasce como o movimento de administração científica, seria injusto não falar de alguns autores que precederam esses primeiros estudos formais, eles viveram no ambiente descrito 10 anteriormente e foram confrontados com diversas questões: como, o que deveriam priorizar - lucros ou produtividade? Que característica buscariam nos trabalhadores entre os precursores mais relevantes para o campo da administração, destaca-se, Robert Owen (1771-1858) Robert Owen (1771-1858) é justamente considerado um dos mais influentes precursores do estudo de administração. Gestor de fábrica têxtil e reestruturado da jornada dos trabalhadores. E por sua vez, Charles Babbage (1791-1871), um cientista e professor de matemática, defensor da divisão do trabalho, ele acreditava que cada atividade fabril deveria ser analisada de forma a identificar e isolar as habilidades necessárias na sua execução. 1.4.3 O movimento de Administração cientifica O movimento de administração científica surgiu como uma proposta eficiente à questão da existência de uma nova força de trabalho desqualificada e barata. Buscando uma forma eficaz de treinar camponeses como trabalhadores fabris e assim alcançar consideráveis ganhos de produtividades. 1.4.4 Gestão administrativa A escola do pensamento administrativo conceituou-se a gestão administrativa como um processo que tem como objetivo buscar identificar os princípios gerais de uma administração eficiente. Enquanto a administração científica procura leis universalmente válidas para administrar de forma eficiente os processos operacionais de trabalho. Como se pode perceber a administração é uma das funções da empresa e distingue-se das demais. 11 1.4.5 Teoria da burocracia A teoria da burocracia, teoria defendida pelo sociólogo Max Weber, e sustenta que a burocracia tendo por base princípios como a impessoalidade e a racionalidade técnica, é o modelo ideal de estruturação das organizações da sociedade capitalista. Mesmo reconhecendo que a burocracia não é uma nova forma organizacional, uma vez que já existiram estruturas burocráticas no antigo Egito, na China, no Império Romano, Weber encontra no capitalismo (naquele estágio de desenvolvimento) fator propício ao desenvolvimento da burocracia. Para Weber o capitalismo constitui a base mais racional para a administração burocrática, e a organização no sistema capitalista é por excelência uma burocracia. A burocracia é segundo Weberum modelo ideal descritivo cujas características nunca se encontram na sua forma pura na prática. Às organizações na prática, tem diferentes graus de burocracia. Várias práticas das organizações públicas e privadas são herança dos preceitos da teoria da burocracia. 1.5 A escola comportamental de administração O homem é motivado por fatores de ordem social e psicológica, ou seja, é um homem social. Mas não só isso, pois posteriormente, irá se abordar que o homem é um individuo complexo. Que possui necessidades ligadas ao ego, desenvolvimento social, autor realização, e autonomia de pensamento. Há duas correntes de pensamento mais marcantes na escola comportamental: 1 - Movimentos das relações humanas. 2 - Abordagem comportamental. 1.5.1 Escola clássica de administração mostrou resultado insatisfatório As estruturas e processos de trabalhos que eram as abordagens da escola clássica não se preocupavam com o ser humano e em seu lado subjetivo. Entendia que tudo isso podia ser algo previsível e controlável. Porém, a prática da administração mostrava que há sempre algo de incerto ligado à gestão de pessoas. 12 A escola clássica se baseava em pressupostos motivacionais simplistas, dizia que os interesses dos trabalhadores e da organização eram iguais, mas as pesquisas discorriam que este pensamento estava equivocado. A perspectiva comportamental surge a partir de dados de pesquisas advindas de ideias que a administração cientifica defendia na década de 1930. A forma de aumentar a produtividade era o item que essas pesquisas buscavam e, diante disso perceberam que dentro desse processo havia a influência do enfoque humano. 1.5.2 Precursores da Escola Comportamental No auge do Taylorismo Mary Parker Follet deu grande importância às relações interpessoais dos trabalhadores enfatizando o trabalho em grupo. Defendia que as pessoas se influenciavam mutuamente e que as divergências e conflitos nas relações poderiam ser construtivos. Este pensamento deu as bases da análise dos conflitos organizacionais. Follet concebe uma visão dinâmica das organizações, as quais concebem como uma teia de relações sociais dinâmicas e circulares. Introduz a expressão lei da situação para se afastar dos princípios universalmente válidos. 1.5.3 Movimento de relações humanas O Movimento de relações humanas surgiu a partir do desenvolvimento das relações humanas apontados com os experimentos de Hawthorne. Em síntese aponta a importância das condições de trabalho e a preocupação de melhoria destas condições. Mayo e alguns teóricos que debateram a temática das relações humanas apontaram para as seguintes conclusões: A integração social do indivíduo determina sua produtividade; O comportamento do indivíduo é determinado pelas normas dos grupos a que pertencem; As Organizações compõem-se de diferentes grupos informais que não coincidem com sua estrutura formal; 13 Uma supervisão mais cooperativa e preocupada com os trabalhadores aumenta a eficiênciaorganizacional. Este movimento de relações humanas foi criticado por alguns teóricos que diziam que suas bases eram simplistas e não aplicáveis. 1.5.4 A Abordagem Comportamental Os estudos sobre as relações humanas trouxeram o fator humano à discussão, contudo, outros estudos acrescentaram o fator “Homem Social” ou “Homem Complexo” buscando uma abordagem mais complexa. Esta corrente formou a abordagem comportamental focando-se inicialmente na abordagem das teorias da liderança e motivação. Abraham Maslow foi um dos primeiros expoentes destas correntes, porém mais tarde surgiram outros autores que contribuíram para consolidar as teorias motivacionais. 1.6 Abordagem Quantitativa A segunda metade do século XX é caracterizada pelo surgimento da Escola Quantitativa que introduz complexos modelos matemáticos na análise dos problemas organizacionais. Influenciadas pela Segunda Guerra Mundial, o conhecimento adquirido pela corrida armamentista e investimento governamental pela superioridade militar, assim como com o impacto das associações de disseminação da informação para os gerentes esta corrente utiliza técnicas matemáticas e estatísticas para solucionar problemas organizacionais. Esta escola se divide em três grandes correntes: Pesquisa Operacional – aplicação de estatísticas e modelagem matemática para auxiliar a tomada de decisões gerenciais; Gestão de Operações – Foco nas operações e controle do processo de transformação de materiais, trabalho e capital em produto ou serviços; Gestão de sistemas de informação – Foco na gestão e os desenvolvimentos de sistemas de coleta, processamento e monitoração de informação gerencial. 14 1.6.1 Abordagem contingencial Surge na metade do século xx, influência crescente na conscientização de impacto do ambiente externo em organizações. Ela atribui dois dos principais desempenhos teórico: Teoria dos Sistemas. Enfoque contingencial. 1.6.2 Contextualização Fatores principais de grande influência após surgimento do pensamento sistêmico. São eles: A conscientização a respeito da interdependência global pós- segunda guerra mundial, esses movimentos se rebelaram devido excessiva especificações ou pesquisas das disciplinas, também da obra de Van Bertalanffy. 1.6.3 A Teoria dos sistemas Foi surgida como uma visão ampla a fim de interpretar as organizações interna e externa. Que por sua vez passam a serem vistos como num sistema aberto, em contínua relação com o ambiente em que se esta inserida. Sendo assim composto por diversos subtemas (psicossocial). 1.6.4 Enfoque contingencial Baseados na concepção de organização como sistema aberto, em contínua interação com o ambiente em que ela está inserida. Segundo Taylor e Fayol (autores) já tinham percebido que métodos e técnicas altamente eficazes em uma situação para outras (seriam sem utilidades). 15 1.7 Tendências contemporâneas da Administração Na visão do autor Harold Koontz, (em 1961) uma das perspectivas tinha algo a oferecer para a teoria administrativa. Mas ele chegou a conclusão de que uma perspectiva de processo segundo a qual a administração desempenha as funções de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Tal definido por Fayol será abrangente e bem, mas adequada para estudo da administração. 1.7.1 Contextualização Pós-modernismo é um termo controverso e de dificilmente definição. Período contemporâneo geralmente identificado com mudanças na ordem econômica, cultural, demográfica e social que dominaram o século xx. Fim da dicotomia ideológica comunismo versus capitalismo; O impacto da globalização; A crescente importância do setor de serviços; O amplo uso das tecnologias de informação; 2 Introdução à administração e às organizações As organizações são uma realidade do mundo contemporâneo e quase tudo que acontece ao nosso redor depende delas. Elas estão presentes ao fornecer meios para o atendimento das necessidades humanas. No entanto, para alcançar seus objetivos, as organizações devem ser capazes de utilizar corretamente seus recursos e, para isso, precisam de administração. Para enquadrar a administração no contexto brasileiro, serão analisados os principais traços culturais do estilo brasileiro de administrar; além disso, algumas características comuns aos administradores do país serão apontadas; serão abordados também alguns elementos característicos das organizações brasileiras, destacando-se os fatores apontados por seus administradores como determinantes para o sucesso ou insucesso dos negócios nesse contexto. 16 2.1 As organizações e a administração O sucesso ou insucesso da organização depende de uma boa qualidade de sua administração. São os administradores que estabelecem os objetivos e guiam as organizações de forma a alcançá-los. No entanto não existe um modelo que define como deve ser um administrador de sucesso. 2.1.1 A organização As organizações são grupos estruturados de pessoas que se unem para alcançar objetivos comuns. Podem ser organizações formais, como no caso de um exército ou empresa, ou informais, como um grupo de amigos que se junto para jogar futebol no campo, todas sempre tentando alcançar algum objetivo. Em primeiro lugar, todas as organizações têm um propósito ou uma finalidade. Os objetivos são inúmeros, desde produzir um produto, prestar um serviço, atender às necessidades sociais ou espirituais da sociedade, defender um país, entre muitos outros. Entretanto é esse propósito que confere às organizações uma razão para existir. O desenvolvimento de uma estrutura organizacional envolve a definição de regras e procedimentos internos, a divisão do trabalho, a descrição de funções, o estabelecimento de relações de autoridade entre seus membros, entre outros. Assim a organização é uma entidade que possui um propósito; é composta por pessoas ou membros e tem uma estrutura de divisão de trabalho inerente. 2.1.2 A Administração Com o aparecimento das organizações, surge a necessidade de administrá- las. A administração foi definida por Mary Parket Follet como a arte de produzir bens ou serviços por intermédio de pessoas. Apesar de realçar que o termo significa que os objetivos da organização devem ser alcançados por meio de outros que executam a tarefas específicas, a administração e muito mais do que isso. 17 De forma mais abrangente, podemos definir a administração como um processo de coordenação do trabalho dos membros da organização e de alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. A Eficiência é a capacidade de realização das atividades organizacionais de tal forma a alcançar o objetivo proposto minimizando o uso de recursos. É uma medida de relação entre os resultados alcançados e os recursos consumidos. A Eficácia é a capacidade de realizar as atividades organizacionais de modo a alcançar os objetivos proposto sem se preocupar muito com a quantidade de recursos utilizados, seu foco maior é alcançar o objetivo. Veja na figura 1.1 um esquema representando os elementos “eficiência” e “eficácia”. Figura 1.1 – Eficiência x Eficácia Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/eficiencia-eficacia-e- efetividade-material-teorico. ACESSO EM 15/10/15 18 2.1.3 Os administradoresOs administradores ou gestores são os membros que têm como função tomar as principais decisões para guiar as organizações de forma a alcançar seu propósito. São os administradores que decidem onde e como aplicar os recursos da organização de forma a assegurar que esta atinja seus objetivos. No entanto não fazem sozinhos. Os administradores trabalham coordenando e dirigindo as atividades de outras pessoas, ajudando os demais membros a atingir um conjunto de objetivos coerentes para organização. O que o distingue dos outros membros da organização é que eles coordenam as atividades de outros, que, por essa razão, lhe prestam contas do seu trabalho. 2.1.4 Níveis organizacionais Os administradores podem ser classificados pelo nível que ocupa na organização e pelo âmbito das atividades pelas quais são responsáveis – administradores gerais ou funcionais. Com relação à posição que ocupam na estrutura organizacional, é possível distinguir três níveis hierárquicos: estratégico, tático e operacional. (Veja figura 1.2). Figura 1.2 – Níveis Hierárquicos Fonte: http://concursosdeti.net/niveis-hierarquicos-e-competencias-gerenciais/. ACESSO EM 15/10/15. 19 O nível estratégico ou institucional é o mais elevado posto da hierarquia organizacional e é composto pelos administradores de topo (presidentes, vice- presidentes, membros do conselho administrativo bem como outros executivos pertencentes a alta direção), e nesse nível que as principais decisões são tomadas. Sua atuação é estratégica e abrange a organização com um todo. O nível tático ou intermediário representa um ponto a seguir na estrutura organizacional. É constituído por um conjunto de executivos (gerentes na maioria das vezes, diretores de unidades de negócios, departamento ou área funcional) responsáveis pela articulação interna entre o nível estratégico e operacional. Sua atuação e tática e está orientada para uma unidade de negocio, departamento ou área funcional. O nível operacional é o mais baixo da hierarquia da organização e é constituído pelos administradores de primeira linha. Eles são os responsáveis pela coordenação do trabalho dos membros da organização que, por sua vez, são responsáveis pela execução das tarefas do cotidiano. Os administradores de primeira linha são os (supervisores, lideres, os coordenadores de projeto, entre outros responsáveis apenas por pequenos grupos de trabalhos ou tarefas). 2.2 O processo de Administração O processo de administração foi definido por Henri Fayol, administrador francês do inicio do século XX, como um processo dinâmico que compreenderia cinco funções interligadas: prever, organizar, comandar, coordenar. Apesar de serem 4 funções distintas, elas estão relacionadas e são interdependentes e, por isso, os gestores devem considerar os efeitos que cada uma dessas funções têm sobre a outra. Veja na figura 1.3. 20 Figura 1.3 – Processos em administração Fonte: https://tecnologiaegestao.wordpress.com/tag/bsc/ acesso em 15/10/15. 2.2.1 As Funções da administração PLANEJAMENTO consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, na definição das estratégicas e ações que permitem alcança-los e no desenvolvimento de planos que interagem e coordenem as atividades da organização. ORGANIZAÇÃO é a função da administração que faz distribuição das tarefas e dos recursos entre membros organizacionais. É ela que define quem tem autoridade sobre quem e quando e onde devem se tomar decisões. DIREÇÃO está relacionada com os processos de gestão de pessoas na organização. Dirigir significa lidera, motivar e coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas e atividades. Dirigir também significa selecionar os canais de comunicação mais adequados e resolver conflitos entre os subordinados. 21 CONTROLE é a função da administração que assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção de possíveis desvios. 2.3 As Áreas Funcionais da Organização As organizações são normalmente divididas em áreas funcionais, nas quais representam atividades e tarefas específicas, que são desempenhadas por unidades ou departamentos da organização. Dependendo da sua atividade principal e de seus objetivos a organização pode ser dividida em muitas áreas funcionais, sendo as mais comuns: Área de produção, Área comercial e de marketing, Área de finanças e área de recursos humanos. Coordenas e integra cada uma dessas áreas funcionais são algumas das principais responsabilidades da administração geral. 2.3.1 Área de Produção ou Operações Considerada o coração da organização, essa área funcional é responsável pela gestão do conjunto de atividades inter-relacionadas envolvidas na produção de bens ou serviços de uma organização. A administração de operações é uma atividade complexa de que envolve: Planejamento do produto, Instalações, Processo produtivo, Organização do trabalho, Planejamento da produção, Administração de estoques, Controle, Compras. 2.3.2 Área Comercial e de Marketing Área responsável pela captação e manutenção dos clientes, cujo principal foco é a satisfação do cliente, procurando influenciar seu comportamento e assim alcançar o propósito da organização. Essa área é responsável por diversas funções e atividades organizacionais, entre as quais são: Pesquisa de mercado, Produto, Preço, Distribuição, Comunicação, Vendas. 22 2.3.3 Área Financeira Considerada o sangue da organização, a área financeira é responsável pela gestão dos recursos financeiros, incluindo sua captação externa e sua aplicação. Uma área de apoio que tem uma importância decisiva para o desempenho organizacional. A área financeira é responsável pelas seguintes funções: Informação de gestão, Análise, Investimentos, Financiamento, Distribuição de dividendos. 2.3.4 Área de Recursos Humanos A área de recursos humanos é responsável pelos processos de gestão de pessoas, com o intuito de garantir um alinhamento entre os objetivos individuais e organizacionais. Atraindo, preparando e desenvolvendo o recurso mais importante em todas as organizações que são as pessoas. É responsável pelas seguintes funções: Implementação de políticas e procedimentos que regulem as relações da organização com seus membros, Planejamento dos recursos humanos, Recrutamento e seleção, Treinamento e desenvolvimento, Avaliação de desempenho, Remuneração e compensação, Melhoria das condições no local de trabalho. 2.4 Os administradores e a Administração Os administradores desempenham uma variedade de papéis para alcançar os objetivos organizacionais. De acordo com Mintzberg, os administradores desempenham um conjunto de papéis, padrões de comportamento esperados na sua ação gerencial. Esses papéis podem ser interpessoais, informacionais ou decisórios. Essas três categorias agrupam um conjunto de dez papéis diferentes, mas inter-relacionados. 2.4.1 Os papeis do administrador Papéis Interpessoais: Envolvem as relações dos administradores com outras pessoas, sejam membros da organização ou indivíduos e grupos externos. É 23 a forma como interagir e influenciar os outros. Ser símbolo, líder, elemento de ligação. Papéis Informacionais:Envolvem a coleta, o processamento e a comunicação de informações, representam um dos aspectos mais importantes no trabalho de um administrador. Ser monitor, disseminador, porta-voz. Papéis Decisórios: Envolvem todos aspectos relacionados a tomada de decisão, essa que é considerada a essência do trabalho de um administrador. Empreender, solucionador de conflitos, administrador de recursos, negociador. Diversos fatores condicionam a importância que um administrador atribui a cada um desses papéis gerenciais, tais como nível hierárquico, área funcional, habilidades e competências individuais, tipo e tamanho da organização e características do ambiente organizacional. 2.4.2 As Habilidades do Administrador Para desempenhar os diferentes papéis pelos quais são responsáveis, os administradores devem possuir certas habilidades, ou seja, a existência de uma facilidade em lidar com determinada tarefa. Robert Kate identificou que um Figura 1.4 Fonte: http://pt.slideshare.net/lupajero/apresentao-gerente-tga Acesso em 15/10/15. 24 administrador tem que ter três tipos básicos de habilidades: As conceituais, as humanas e as técnicas. Habilidades Conceituais: Capacidade de compreender a complexidade da organização como um todo e integrar o comportamento de suas partes. Habilidades Humanas: Capacidade de se relacionar, comunicar e compreender as atividades e motivações das pessoas e liderar grupos. Habilidades Técnicas: Capacidade de usar ferramentas, procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação. Apesar de todas três habilidades serem relevantes para o desempenho de qualquer administrador, sua importância varia de acordo com o nível organizacional que esse administrador ocupa. 2.4.3 As Competências do Administrador Além das habilidades o administrador necessita de certas competências especificas para o desempenho de seus cargos. As competências são definidas como conjuntos de conhecimentos, aptidões e atitudes relacionadas com o desempenho eficaz de um administrador. A maior e mais detalhada pesquisa sobre competências gerenciais foi iniciada no Reino Unido pelo Management Center Initiative (MCI), em 1997, e concluída pelo Management Standards Center (MSC), em 2004. Esses organismos procuraram mapear quais eram as competências associadas às melhores práticas gerenciais. Como resultado dessa pesquisa, foram identificadas as competências que um administrador deve possuir para desempenhar sua atividade de maneira eficaz. Competências essas que varia de acordo com o nível organizacional. O interesse pelas competências gerenciais do MSC tem crescido, e cada vez mais as organizações usam esses padrões para definir as qualificações necessárias de um administrador, assim como para avaliar corretamente seu desempenho. 25 2.5 A administração no Brasil A administração é uma prática universal. Nos Estados Unidos, no Japão, na Europa ou no Brasil, as organizações precisam ser administradas, e o trabalho do administrador é basicamente o mesmo: guiar as organizações de forma a alcançar os objetivos. No entanto, as características distintas das culturas nacionais condicionam o modelo de gestão adotado. Por exemplo, o individualismo e o pragmatismo norte-americano fazem com que seu estilo de gestão seja caracterizado pelo empreendedorismo e pela competitividade. 2.5.1 O estilo brasileiro de administrar O conhecimento do contexto cultural no qual se desenvolve a atividade empresarial é fundamental para compreender as práticas administrativas e gerenciais brasileiras. A cultura brasileira apresenta alguns traços que lhe permitem distinguir-se de outras culturas nacionais. Esses traços definem um estilo brasileiro de administrar que, em alguns casos, reforçam vantagens comparativas, mas que, em outros, criam dificuldades aos administradores. Uma das principais pesquisas sobre o estilo brasileiro de administrar foi realizada por Betânia Tanure Barros e Marcos Aurélio Prates com 2.500 administradores brasileiros. Esses pesquisadores desenvolveram um modelo de interpretação da cultura brasileira segundo quatros grandes subsistemas: o institucional,é possível identificar os traços culturais que definem o sistema de ação cultural brasileiro. CONCENTRAÇÃO DO PODER >> A concentração do poder representa o lado institucional da relação líder-liderado e reflete a tendência das organizações brasileiras para centralizar o poder e a autonomia do líder. A principal consequência desse traço cultural para administração é a elevada distância hierárquica entre os diferentes níveis organizacionais. PERSONALISMO >> O personalismo representa o lado pessoal da relação entre líder e liderado e reflete a tendência para cultivar a proximidade e o afeto nas relações interpessoais. As pessoas são consideradas durante o processo decisório, não sendo encaradas apenas como um meio para alcançar um objetivo. 26 POSTURA DE ESPECTADOR >> A postura de um espectador reflete a passividade e a conformação dos liderados perante o líder. A postura de espectador é um reflexo de protecionismo e da dependência que caracterizam historicamente a sociedade brasileira. AVERSÃO AO CONFLITO >> A aversão ao conflito reflete a tendência de evitar situações de confronto, normalmente como uma forma de lidar com a concentração de poder, sem pôr a perder as relações pessoais. Tem como principal reflexo na administração a fuga á discussão assertiva dos problemas e a procura por soluções mediadas. FORMALISMO >> O formalismo é um traço cultural que resulta da intolerância á incerteza e é caracterizado pela necessidade de construir e instituir práticas por meio de leis e regulamentos que prevejam e impeçam desvios comportamentais. LEALDADE ÁS PESSOAS >> A lealdade ás pessoas representa a contrapartida do subsistema pessoal ao formalismo do subsistema internacional e configura-se como um mecanismo de integração e coesão interna dos grupos sócias e de medição da relação entre líder e liderados. Do ponto de vista organizacional, o principal impacto é a sobrevalorização das necessidades do grupo em relação ás da organização. PETERNALISMO >> O paternalismo é o traço cultural que permite a articulação entre a concentração de poder e o personalismo do líder perante os liderados, manifestando-se no patriarcalismo – assumindo o papel de pai e protetor, atendendo ás necessidades de seu grupo – e no patrimonialismo – assumindo o papel de líder supremo e absoluto, impondo sua vontade aos membros do grupo. FLEXIBILIDADE >> A flexibilidade é um dos traços mais marcantes da cultura brasileira e caracteriza-se pela facilidade de adaptação a novas situações – o famoso “jeitinho brasileiro”. É essa flexibilidade que permite a articulação entre as regras inflexíveis e formais e um estilo de relacionamento caracterizado pela informalidade e amizade. IMPUNIDADE >> A impunidade é um traço que marca profundamente o comportamento gerencial brasileiro e deve ser considerada no contexto da complexa rede de relações pessoais e institucionais que caracterizam o sistema cultural do 27 Brasil. Para as organizações, a impunidade tem como principal consequência o descrédito no sistema de avaliação das pessoas. Todos esses traços da cultura são observados nas organizações brasileiras em maior ou menor grau. 2.5.2 Características dos administradores brasileirosDe forma complementar, outros estudos têm procurado identificar quais são os comportamentos e as atitudes características dos administradores brasileiros que definem um estilo de gestão nacional. Destaca-se um estudo no qual são identificadas as principais características dos administradores brasileiros. # Visão imediatista, com priorização do curto proza. # Desvalorização do planejamento, em geral, e do planejamento estratégico, em particular. # Adoração de estruturas organizacionais piramidais, com uma elevada distância hierárquica. # Adoração de sistemas de tomada de decisão centralizados e autocráticos. # Uso de sistemas de controle episódico, de caráter punitivo. # Prática de relações interpessoal baseadas na docilidade e no respeito pelo poder constituído. As fragilidades e limitações apontadas no modelo de gestão brasileiro, como a impunidade e o paternalismo, a preferência por estilos autocráticos de liderança e controle, a aversão ao risco ou o foco imediatista da gestão, podem induzir á ideia errônea de que a administração brasileira será sempre “refém “ desses condicionantes culturais e, portanto, fadada á mera réplica e sustentação do status quo. 2.5.3 Perfil das empresas brasileiras Para entender a atividades empresariais no Brasil, é importante conhecer o contexto no qual as organizações atuam, e não apenas as características do sistema cultural. 28 O ambiente organizacional brasileiro é muito peculiar e apresenta diversos obstáculos á criação e á sustentação de negócios dentre os quais se destacam. # Elevada carga tributária: o Brasil é um dos países com maior carga tributária no mundo (35,13% do PIB de acordo com Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), muito acima dos países de economias emergentes com os quais compete, como a Argentina (29,3%), o Chile (18,5%) ou a China (20%). # Elevados custos de financiamento: a taxas de juros reais brasileiras é a maior do mundo, o que torna o custo do financiamento muito elevado para as empresas (de acordo com o Banco Central, a taxa de juros média de operação de crédito para empresa encontra-se próxima dos 30% ao ano), diminuindo assim o número de novos negócios criados e reduzidos os investimentos das organizações em inovação, tecnologia, capacitação da força de trabalho etc. # Burocracia ineficaz: a burocracia brasileira obriga os administradores a estarem mais concentrados em formalidades do que na condução de seus negócios – por exemplo, para a criação de uma empresa no Brasil, são necessários 120 dias e 16 procedimentos, ao passo que nos Estados Unidos o processo burocrático para a abertura de uma empresa demora apenas cinco dias e exige cinco procedimentos. Todos esses fatores têm como consequência uma forte diminuição na competitividade das organizações brasileiras e o crescimento da chamada “economias informais”. Atualmente, há mais de 10 milhões de pequenas empresas ou negócios informais no Brasil, que são responsáveis por 13,9% milhões de postos de trabalho e por 18,4% do PIB brasileiro. Nos países mais desenvolvidos, a informalidade ronda os 10% do PIB. Por outros lados, empresas formalmente constituída são menos da metade – cerca de 5,2 milhões, que emprega 46,7. 2.5.4 Causas do fechamento das empresas brasileiras Em primeiro lugar, entre as causas de fracasso, folhas gerenciais na condução dos negócios, a saber: falta de capital de giro (indicando descontrole de fluxo de caixa), problema financeiros (situação de alto endividamento), localização inadequada (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais dos empresários. Em segundo lugar, predominam as causas econômicas conjunturais, 29 como falta de clientes, dividas e recessão econômica do país, sendo da empresa. A falta de crédito bancário é mencionada como um fator condicionador de insucesso por 14% dos empresários entrevistados. 2.6 Os desafios da Administração Com as várias mudanças ocorridas ao longo do tempo, houve uma grande necessidade de transformação no perfil do administrador. Nos dias de hoje as pessoas estão cada dia mais informadas, e com isso tornam-se mais seletivas. E nesse novo cenário, os administradores lidam com uma concorrência e competitividade maior. E para atender as devidas exigências, é necessário entender os desafios e ocasiões organizacionais. 2.6.1 A importância da administração como campo de conhecimento A importância da administração como campo de conhecimento teórico está vinculada com o peso das organizações para as sociedades contemporâneas. As organizações são os elementos que ajudam a sociedade a alcançar os objetivos juntos e possibilitam caminhos para realizações. Por conseguinte, para se chegar a esse patamar, é de sumoa importância uma administração de qualidade. No Brasil, uma grande parte de novos empreendimentos fecham as portas com menos de dois anos de atividade, e os principais motivos dessas falhas, são erros de gestão. Os prejuízos de uma gerência negativa, não refletem somente em custos financeiros, mais em inúmeras famílias que entram para o ranking de desemprego no país. Por isso, existe o empenho em aprimorar o modo de como os empreendimentos são administrados, trabalhando assim em uma ampla formação de administradores. 2.6.2 Os desafios e as recompensas de ser um administrador Nos dias de hoje, são estabelecidos uma grande diversidade de desafios aos administradores. É um trabalho complicado e cansativo. Muitas vezes o 30 administrador tem de levar o trabalho para casa, perdendo assim noites de sono, finais de semana e entre outros. Um ponto importante é o administrador saber lidar com seus subordinados, saber incentivá-los, motivá-los, pois o seu sucesso depende deles também. Independentemente de todos os desafios, a qualidade do trabalho de um administrador dependerá somente dele, pois no mercado bons administradores são vistos como peças valiosas, e os pacotes de remuneração refletem o valor que o mercado lhes atribui. Mas as vantagens da formação de administrador não são somente recompensas financeiras. É uma carreira que disponibiliza vantagens, uma vez que os administradores exercem a função mais importante da organização. Os administradores têm a chance de conviver com um grande numero de pessoas e vivenciando diversas experiências diferentes. O administrador obtém também o reconhecimento concedido à profissão, decorrente do poder atribuído ao seu papel na sociedade. 2.6.3 A administração no contexto contemporâneo As organizações permanecem em contínuas transformações. Essas alterações interferem bastante no trabalho dos administradores, pois o dificultam ainda mais. Para resolver esses empecilhos, os administradores precisam aceitar essas novas aptidões, adiantando assim a dificuldade e usufruir das oportunidades. Os administradores precisam acompanhar as tendências de mercado, devem desenvolver uma visão global do mundo dos negócios, que deem importância a essa nova realidade e não se limite ao mercado em que tradicionalmente os produtos ou serviços são consumidos. Pois a globalização tem também pontos negativos, um deles é o aumento da competitividade das organizações decorrente do aumento do numero de adversários e clientes mais informados e rigorosos. A diferença cultural é outro ponto que os administradores precisam saber lidar, precisam aceitar as diferenças culturais, de uma forma a não desrespeitar as pessoasna sociedade onde está inserido. Então, desta forma o mundo está cheio de diversas pessoas, de diferentes culturas, raças, buscando uma oportunidade e as organizações em busca de talentos seja ele como for. Hoje o ponto predominante no 31 que diz respeito às mudanças estruturais nas organizações é o conhecimento e a capacidade de adaptação. As formas de caracterização e de sustentação da estratégia de uma organização também mudaram. O que faz as organizações terem esse diferencial e as torna mais competitivas, é as mesmas terem o controle de como está sendo feito o planejamento pela gestão e motivar as pessoas que dela fazem parte. A valorização de cada funcionário é imprescindível para a vida saudável das empresas. Essa precisão de mão de obra qualificada faz com que as organizações apostem cada vez mais na capacitação e evolução de seus trabalhadores como uma forma de se diferenciar de seus adversários. Constata também que uma organização não deve somente evidenciar o lucro da empresa, os administradores precisam criar laços entre gestão e clientes, saber da opinião e satisfação de cada um, mostrando assim disponibilidade e preocupação com o mesmo. A organização tomando essas atitudes somadas a capacidade de a empresa oferecer um produto de qualidade e com diferencial elevado o lucro será uma consequência de um trabalho de equipe bem feito. A cooperação é um assunto que está sendo bastante discutido. As formas de cooperação podem ser na forma de uma simples parceria empresarial, alianças estratégicas ou empreendimentos conjuntos, nos quais as organizações dividem experiências, reduzindo assim os riscos e aumentando as chances de ser uma organização bem-sucedida. Nos últimos anos, o compromisso de empresas públicas e privadas de providenciar a inclusão social e a conservação ambiental está sendo decisivo para a conscientização e vem tomando grandes proporções. Adotar essas condutas morais, passou a ser uma exigência sem escapatória das sociedades contemporâneas. E essas questões, são bastante relevantes na escolha do plano de ação dos administradores. 32 Estudo de caso 3 . Perfil da Organização 3.1. Apresentação da Empresa O Supermercado Universe, está localizado na Samambaia-Norte QR 415 Conjunto 12 Lote 19 e 20 – Distrito Federal. É uma empresa privada cujo capital investido em (máquinas, equipamentos, edificações) são de agentes econômicos privados (os familiares) que constitui a sociedade, ela se enquadra segundo o BNDES, como empresa de pequeno porte - EPP e cujo objetivo final é o lucro. A denominação é a razão social da empresa, nome dado a ela para efeitos legais, diferente do nome fantasia que é analogamente um apelido, constituição é a maneira como a empresa foi registrada na junta comercial de seu estado, ela pode ser individual, micro empresa ou sociedade anônima limitada. O Supermercado Universe tem sua razão social de cujo nome é Barbosa e Silva. Dados e fatos relevantes que da a origem a organização, que atua no ramo de vendas de alimentos, produtos de higiene, bebidas e etc. 3.2. Atividades Principais A comercialização de produtos alimentícios perecíveis e não perecíveis e a sua principal atividade, alinhados a uma boa qualidade dos produtos e de fácil acesso para o cliente, compra de mercadorias para o estoque, e vendas para o público em geral, atendimento de qualidade ao cliente, uma das melhores entregas em domicilio da cidade, sem cobrança de taxa de entrega. Como dito no paragrafo anterior é uma empresa de pequeno porte, porque, a receita operacional bruta anual do supermercado esta entre R$2,4 milhões e R$16 milhões, segundo o BNDES esse é um dos critérios para uma empresa de pequeno porte. 33 3.3. Força de Trabalho A empresa com seu corpo de funcionários está dividida em estratégico, tático, e operacional. A estrutura do nível estratégico é formada por uma equipe bem elaborada e trabalha juntamente com seus sócios. Na estrutura tática do mercado podemos observar uma equipe formada pelo gerente com alguns outros colaboradores especializados. Já o nível operacional é formado por uma equipe de pessoas comprometidas com o bom andamento da empresa, os vendedores, os repositores, os motoristas, as pessoas que trabalha nos caixa do mercado, e os frentistas estrategicamente posicionados na entrada do mercado para receber seus clientes, porque os clientes é o maior patrimônio de uma empresa, sem eles não faria sentido a empresa existir. Imagem. 1- Dados fornecidos pelos proprietários em 05/07/15. Sendo que todos os funcionários são regidos pela (CLT) consolidação das leis trabalhistas brasileiras. 3.4 Produtos e Clientes 3.4.1 Produtos Principais O supermercado Universe atua com produtos do seguimento alimentício e utilidades do lar, tendo como principais produtos: Alimentos como: Arroz, Feijão, Macarrão, Óleo de cozinha, Leite, Café, entre outros; Bomboniere; 34 Bebidas (Refrigerantes, Sucos, Iogurte, Cerveja e etc.); Frutas e verduras; Carnes e peixes; Biscoitos; Perfumaria e Higiene pessoal; Limpeza e Utilidades do lar. 3.4.2 Público alvo A definição do público alvo deve ser um dos primeiros passos na abertura de um novo negócio. A identificação dos clientes em potencial vai direcionar a elaboração e a divulgação de seu produto ou serviço, possibilitando que as campanhas de publicidade e propaganda sejam voltadas aos clientes certos, economizando tempo e dinheiro. Esse reconhecimento serve como base, ainda, para as técnicas de venda que serão desenvolvidas, já que mostrarão a maneira mais adequada para o alcance das metas, evitando desgastes. A pesquisa acerca do público alvo deve analisar diversos fatores, como faixa etária, classe social, estado civil, renda, sexo e o nível de escolaridade predominante. Também é importante observar as características da área de abrangência do negócio, verificando se ela é residencial, comercial, se é constituída de casas ou prédios, entre outros itens. Cruzando as informações obtidas através dos dados coletados, fica mais fácil delimitar um grupo específico para focar os esforços da empresa. É importante observar, ainda, se o grupo designado é grande o bastante para sustentar o negócio, levando em conta os concorrentes das proximidades. Como você pode ver, ao delimitar o público alvo é possível que o empresário elabore uma oferta que atenda o máximo possível das necessidades dos clientes, que ele divulgue seu negócio através dos canais mais eficientes e, até mesmo, que seja mais assertivo na decisão de detalhes dos produtos, da arquitetura do ponto de venda e do tipo de abordagem mais adequada ao cliente. Elabore uma pesquisa de mercado, determine seu público alvo e prepare sua empresa para o sucesso. 35 Logo os clientes-alvo da nossa empresa são moradores da região de classe média baixa. Na maior parte mulheres, donas de casa que compram os suprimentos para o dia-a-dia. 3.5. Principais concorrentes da organização A crescente competitividade dos mercados é uma das principais fontes de preocupação das empresas atualmente. As constantes e profundas transformações que caracterizam os ambientes de negócio têm forçado os administradores a empreenderem grandes esforços no sentido de acompanhar, interpretar e compreender a natureza dessas mudanças e suas implicações para as organizações. É natural que os executivos estejam sempre preocupados em obter recursos e produzir bense serviços em condições vantajosas perante as demais organizações, para maximizar o valor da empresa e o enriquecimento de seus donos. Diante de um mercado dinâmico, em que as empresas tentam conquistar vantagens competitivas e assumir melhores posições através de ações que direta ou indiretamente impactam a rentabilidade dos demais concorrentes, os gestores devem munir-se de informações relevantes para reagirem adequadamente aos movimentos das organizações opositoras, para desta forma assumir atitudes proativas em relação a elas. O conhecimento e acompanhamento do mercado e dos concorrentes, portanto, são elementos necessários para a elaboração de planos estratégicos e obtenção de vantagem competitiva, para garantir a própria sobrevivência empresarial. Atualmente o ramo varejista no Brasil é uma das atividades que mais crescem, lucram e entregam compostos tanto pelas grandes cadeias de supermercados como também empreendimentos familiares, com poucos recursos financeiros e com gestão pouco profissional. A concorrência entre as empresas desse setor é acirrada, mas, quem consegue seu diferencial é impulsionado a correr sempre mais rápido. O Supermercado Universe oferece todos os tipos de produtos, alimentícios, material de limpeza, higiene, etc. O proprietário tem consciência de que deve procurar ferramentas diversas que consigam traçar um retrato do mercado em que sua empresa está inserida, para assim tentar visualizar e implementar ações 36 que garantam à empresa maiores condições de êxito ou mesmo ampliação e promoção inovadora em seu negócio. O Supermercado Universe tem quatro concorrentes na região onde está localizado. Estes atuam na mesma área e oferecem os mesmos produtos. Que são as organizações: Supermercado Menor Preço Supermercado São Jorge Supermercado Star Mix Supermercado Real (sendo este, o estabelecimento que a disputa é mais acirrada). Todos estes estabelecimentos são de médio porte, portanto, somente o Supermercado Real oferece “ameaça” direta ao Universe, por ser do mesmo porte e também é atento a todas as questões de investimentos e pesquisas para melhorias. 3.6 Principais Insumos Uma seleção de fornecedores é de suma importância, pois sem ela a empresa corre o risco de contratar fornecedores que não correspondem as suas expectativas no que diz respeito atendimento eficaz e ao aumento que por ventura virá a ocorrer de demanda de determinado produto, ou por não estarem preparados para tal, ou não oferecerem produtos/serviços com a qualidade. “É responsabilidade do departamento de compras, coletar e analisar as informações sobre fornecedores em perspectiva para permitir a seleção daquele que melhor atenda às exigências identificadas no negócio”. (Oliveira, 2010). Visando essa qualidade dos produtos oferecidos através de fornecedores qualificados, O Supermercado Universe sempre está em constante melhoria buscando no mercado mais opções de produtos de diferentes fornecedores levando sempre em conta a qualidade e a qualificação dos fornecedores perante o mercado em que eles estão inseridos. O principal ramo de negócios do Supermercado Universe é a comercialização de produtos alimentícios perecíveis e não perecíveis ao consumidor final. Abaixo foi citado exemplos dos principais produtos e fornecedores que atualmente o supermercado se dispõe: 37 FORNECEDORES PRODUTOS AMBEV BEBIDAS EM GERAL PEPSICO LATICÍNEOS É FRIOS PDV COLGATE VERDURAS E FRUTAS AURORA ALIMENTOS FRIBOI MARTINS MARCHIMELO TABELA 1 – Fornecedores Supermercado universe. Fonte: Repassado pelo Proprietário. 3.7 Avaliação e Sugestões de melhorias O controle é a uma das funções administrativas que mais foi abordado na organização e diz respeito aos esforços exercidos por todos os colaboradores da empresa para gerar e usar informações relativas à execução das atividades organizacionais, visando detectar potenciais problemas e desvios para possibilitar sua correção. Dessa forma, a função de controle é manter a organização não apenas no rumo planejado, mas também no rumo certo. Sabendo que administrar e ser eficaz com a melhor eficiência possível e depois de uma breve introdução do que é controle, após uma breve explicação para o proprietário sobre um sistema ERP (Enterprise Resource Planning – Sistema de gestão empresarial) o mesmo reconheceu a necessidade e a importância de se substituir o antigo por um sistema mais atual que abrangesse todos os processos da empresa (O Planejamento mensal, O processo de compra, gestão do Estoque e a gestão financeira). O ponto mais relevante dessa implementação é ter informações mais transparentes e verdadeiras, um controle mais sólido para que o gestor use a informação gerada do sistema para tomada de decisões. A inexistência de pessoal qualificado, que entenda sobre gestão do controle em um ERP é uma das principais ameaças para que a implantação de um novo sistema de certo. Os processos decisórios no supermercado Universe são centralizados no proprietário da empresa, hoje em dia é comum à hierarquia prevalecer dentro de 38 uma organização. As pessoas cujo poder majoritário está propenso a tomar decisões em todos os setores de uma empresa, sendo estas tomadas de decisões com base nas informações passadas pelos níveis inferiores, ou seja, pelo pessoal da “linha de frente”, os que mantêm contato direto com os clientes. Segundo a administração cientifica de Taylor, defendia a organização funcional caracterizada pela descentralização de autoridade, ou seja, fazer com que as decisões sejam pulverizadas para níveis mais baixos para dar melhor utilização aos recursos humanos. As vantagens da descentralização são: Cortar os atrasos nas decisões causadas pelas consultas à matriz ou a supervisores distantes. Aumenta a eficiência e a motivação aproveita melhor o tempo e a aptidão dos funcionários, evitando que fujam das responsabilidades. As desvantagens: Falta de uniformidade nas decisões. Falta de equipe apropriada no campo de atividades. A descentralização requer treinamento e designação efetiva de funções. Sugere-se uma nova formação na estrutura organizacional do supermercado Universe apresentado um modelo de organograma que seria adotado: Imagem 2. Modelo de Organograma. Fonte: os Autores 39 Com esse novo modelo a decentralização seria alcançada de forma natural, apartir do momento em que o diretor da poderes aos departamentos para tomada de decisões pontuais. 40 4 Conclusão O objetivo final do presente trabalho foi trazer a teoria compreendida em sala de aula para a prática do dia-a-dia nas organizações e foi concretizado com êxito visto que os alunos obtiveram conhecimentos práticos adiquiridos através das visitas realizadas. Diante do que foi exposto, percebe-se que trabalhar novos conceitos na organização e buscar melhorias continuas, geram competências que agregam valor a empresa, tendo em vista os aspectos abordados na empresa estudada, só haverá de fato uma estrutura organizacional bem definida e com a decetralização do poder, dos números (estoque, vendas, treinamentos dos funcionários) controlados, se a organização como um todo, começando no nível estratégico indo até o operacional, estiverem comprometidos com o resultado final que é o sucesso tanto da empresa como dos profissionais que nela trabalham.41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Livros: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. Ed. 2003. Editora: Campus. SOBRAL, Felipe e ALKETA, Peci. Administração: Teoria e prática no contexto brasileiro, 1º ed, 2008. Sites: https://tecnologiaegestao.wordpress.com/tag/bsc/ (Processos administrativos) Acesso em 15/10/15. http://pt.slideshare.net/lupajero/apresentao-gerente-tga (Papeis Gerenciais - Mintzberg) Acesso em 15/10/15 https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/eficiencia-eficacia-e- efetividade-material-teorico (Eficiência e Eficácia) Acesso em 15/10/15 http://concursosdeti.net/niveis-hierarquicos-e-competencias-gerenciais/. (Niveis Hierárquicos) ACESSO EM 15/10/15.
Compartilhar