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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Encontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Gestão, e Ciência da Informação Os desafios do profissional da informação frente às tecnologias e suportes informacionais do século XXI: lugares de memória para a biblioteconomia 18 a 24 de julho de 2010 A HISTÓRIA DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO 1 Karla Meneses Farias * Janaina Barbosa Barros** Fábio de Oliveira Pereira*** Valeska Paulino Nogueira **** Resumo: Aborda os aspectos inerentes a história dos livros, da leitura e da escrita, enfatizando a história dos registros do conhecimento e sua pertinência para o desenvolvimento da práxis biblioteconômica. Objetivando assim estudar a evolução dos suportes de registro do conhecimento, estabelecendo a gênese desses registros. Ressalta a evolução do registro informacional até o seu aspecto atual, considerando o fator cultural agregado ao desenvolvimento das sociedades. Trabalha ainda o tempo e o espaço da informação e os trajetos percorridos, que culminaram com sua produção, circulação, gestão e disseminação destas informações, conhecimentos. Tal trabalho visa estabelecer algumas considerações acerca da temática supracitada à luz da disciplina: História do Registro do Conhecimento, vista a relevância de se compreender todos os aspectos relativos à produção de conhecimentos, saberes. Enfoca mais criteriosamente três suportes de registro do conhecimento: o papiro, o pergaminho e o papel, posto que estes representem fases e momentos importantes no que tange aos processos de produção, circulação e preservação do conhecimento, no trajeto da história. Para tanto, utilizou-se como metodologia a pesquisa de cunho exploratório, descritivo, buscando assim, retratar o estudo em tela em toda a sua plenitude e semântica. Compreendemos, portanto, que o processo de construção do conhecimento imbrica em si diversos aspectos e fatos da sociedade, sendo estes arraigados de significados e sentidos inerentes a produção do saberes, assim como ao desenvolvimento político, econômico e social. Palavras-Chave: História dos Registros do Conhecimento. Leitura e Escrita. Informação. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este trabalho surgir a partir da experiência na monitoria da Unidade Curricular de Fundamentação Teórica em Biblioteconomia e Ciência da informação do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Ceará (UFC), associados aos 1 Comunicação em Pôster apresentada ao GT-05- Temática Livre. * Universidade Federal do Ceará – UFC. Graduanda em Biblioteconomia, do 7º Semestre. karlinha_farias@yahoo.com.br ** Universidade Federal do Ceará – UFC. Graduanda em Biblioteconomia, do 7º Semestre. nainabbarros@yahoo.com.br *** Universidade Federal do Ceará – UFC. Graduando em Biblioteconomia, do 7º Semestre. fabio.eden@yahoo.com.br **** Universidade Federal do Ceará – UFC. Graduanda em Biblioteconomia, do 7º Semestre. Valeska_nogueira@hotmail.com conhecimentos adquiridos durante a disciplina História dos Registros do Conhecimento, do mesmo departamento. Assim, partindo da perspectiva de que ao longo da história o homem vem criando estratégias, mecanismo para transmitir, comunicar as informações e conhecimentos que são produzidos por estes. Posto que, os indivíduos sentem a necessidade eminente de trocar informações e gerar novos saberes e conhecimentos. Compreendemos que para se estudar a história dos registros do conhecimento, faz-se preciso entender e estudar a pertinência da informação, tendo em vista suas facetas e ciclo, assim como focar a leitura e escrita. A informação ganha um valor diferente em cada momento histórico, sendo agregados às informações, significados e sentidos diferentes e arraigados de idiossincrasias. Vista que, seja através das interações e trocas que os indivíduos constroem e transformam suas histórias e realidades, produzindo novas formas de aprendizagem e acessos interativos. A informação, portanto, é um elemento essencial no contexto da história dos registros. Nessa perspectiva compreendemos que a informação é um insumo para a geração, produção de conhecimentos. O estudo em tela versa sobre a história dos registros do conhecimento tendo em vista os suportes de registro do conhecimento. Ressaltando assim a evolução dos registros informacionais até o atual momento. Salientando os aspectos sociais, econômicos e culturais, alencados ao crescimento das sociedades. Tal trabalho, portanto, visa retratar o espaço e o tempo da informação, assim como os trajetos percorridos que culminam com a circulação, produção, disseminação e gestão das informações. Objetivando assim estudar a evolução dos suportes de registro do conhecimento, estabelecendo a gênese desses registros. E também visa pincelar sobre a história dos livros, da leitura e da escrita, posto que estes estejam estreitamente relacionados entre si. Nossa pesquisa é de cunho exploratório, visto que tem por objetivo proporcionar uma maior familiaridade com a temática, enfocando características e peculiaridades. Este trabalho constituindo-se, portanto, como sendo uma revisão de literatura. Outro aspecto que deve ser ressaltado é que este estudo se fundamenta nos pensamentos e propostas apresentados por Barreto (1999), Santella (2008) Von Simvon (2006), Le Coadic (1996), Araripe (2001) dentre outros. 2 HISTÓRIA DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO “Imagens têm sido meios de expressão da cultura humana desde as pinturas pré- históricas das cavernas, milênios antes do aparecimento do registro da palavra pela escrita.” (SANTAELLA 2008, p. 13). É perceptível que ao longo da história da humanidade, o homem sentiu a necessidade de representar algo referente ao seu cotidiano, como forma de manter “viva” a sua memória, sua história e tal necessidade pode ser vislumbrada a partir dos inúmeros suportes e formas que foram utilizados por estes para transmitir suas ações, desejos, preferências, poder e escolhas. Corroborando com o pensamento de Von Simon (2006), compreendemos que a memória pode ser caracterizada como sendo a capacidade humana de registrar fatos, e estes, serem transmitidos às gerações futuras através de variados suportes (pinturas, artefatos, textos, costumes, tradições, histórias, dentre outros.). Assim podemos afirmar que os suportes e formas de escrita, leitura e escrita são formas de preservar e comunicar a memória e história de um povo para que esta seja divulgada e disseminada para a posterioridade. Visto que tais aspectos estão intrinsecamente relacionados a cultura de um povo ou nação. Como isso retomamos a temática da informação, posto que é através dela que as memórias e conhecimento podem vir a ser transferidos e comunicados aos indivíduos. Assim na busca por uma maior compreensão a cerca do fenômeno da informação, corroboramos com Barreto (1999) onde este discute e leva em consideração a pertinência dos diversos segmentos da sociedade (econômico, social e político) para a viabilidade da transmissão de saberes. Podendo estes proporcionar o crescimento ou estagnação de uma sociedade, visto que as relações entre informação e conhecimento são de grande valia para a análise da memória e dos registros do conhecimento. O autor define ainda informação como sendo “Conjuntos significantes com a competência e a intenção de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou a sociedade”. (BARRETO, 1999, p. 3). Ou seja, a informação possui um valor que embora não possa ser mensurado e de grande valia para a construção de uma sociedade, tendo em vista o seudesenvolvimento, crescimento. Um fator que merece destaque é a “intencionalidade” que existe entre informação e o conhecimento, onde a percepção da informação é relevante para a criação do “conhecimento autêntico”, pois estes “conjuntos significantes” (informação) são necessários para a geração do saber, e por ventura o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade em que este esteja inserido, possibilitando assim o progresso socioeconômico, cultural e educacional. (BARRETO, 1999). A história dos registros do conhecimento, porventura, esta associada à produção, circulação e uso da informação, onde esta pode potencializar a produção, construção do conhecimento. Nessa perspectiva um novo elemento pode ser alencado, a biblioteca. Posto que no decorrer da história esta fosse cenário e suporte para a preservação, produção e mais recentemente a disseminação da informação, conhecimento. Sendo assim a mantenedora do saber. De acordo com Fátima Maria Alencar Araripe (2001, p. 71) a Biblioteca faz parte da história dos indivíduos, “cria relações de ordem cultural e possibilita um entendimento identitário”. Compreendendo que existe uma rede de relações e representações que são empreendidas pelo homem e que este estabelece “lugares e constrói significados, atribuindo- lhes legitimidade e sentido”, ora se a biblioteca é concebida como um lugar de memória como na perspectiva da autora supracitada, podemos aferir que esta se constitui com um espaço de construção de significados e sentidos que são construídos paulatinamente pelos indivíduos, sendo a biblioteca indispensável para a formação de saberes e conhecimentos por parte dos indivíduos. Sendo oportuno salientar que as bibliotecas possuem uma dimensão sociocultural muito forte e arraigada, e isto, torna estas instituições pertinentes e com uma função social intrínseca em sua razão de ser pois estas estão intrinsecamente relacionas com a história e identidade de um povo. 3 REFLEXÕES SOBRE OS SUPORTES DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO Todas as formas de escrita, inscrição gráfica utilizada pelos homens no decorrer da história, expressam a eminente necessidade de comunicação, interação. Posto ser o homem um ser altamente social que necessita de meio para estabelecer contato, diálogo com seus semelhantes. Tais necessidades de comunicação datam de pelo menos 3000 a.C. onde estes formas de inscrição, comunicação eram expressos em cavernas, madeiras, pedras, tabuas de argila, ossos, dentre outros. Assim, paulatinamente os homens estruturam as suas formas, sistemas de representação. Desde a escrita não-verbal, pinturas, onde podemos citar as pinturas na caverna de Lascaux, na França, passando pela escrita em barros de argila, a chamada escrita cuneiforme, sendo exemplificada pelas leis do código de Hamurabi. A escrita Hieroglífica (hieros = sagrado) e (gluphein = gravar), um sistema de escrita mais sofisticado que era utilizado em escrituras sagradas e importantes. Essas são apenas algumas das inúmeras formas de escrita que foram desenvolvidas pelos homens no decorrer de sua trajetória. Segue abaixo algumas imagens destas formas de escrita supracitadas. Fonte: LOURENÇO, Cintia de Azevedo. História da produção dos registros do conhecimento. Disponível em: http://www.uniportal.com.br/media/marcel/download_gallery/1a_producao_dos_registros.pdf Acesso em 10 fev 2010. Fragmenti A imagem a esquerda retrata a tumba da rainha Nafertari, esposa de Ramsés II, com oferendas para a deusa Ísis, datada do século XIII a. C. Já a outra imagem a direita é um exemplo de escrita em barro, sendo um fragmento do mito de Atra-hasis, e Noé mesopotâmico, onde está descrito um dilúvio semelhante ao da Bíblia. É perceptível a riqueza semântica que tais formas de escrita trazem em sua estrutura. Sendo, portanto, estas arraigadas de significados e sentidos. Desde os primórdios os homens buscam formas de registrar suas ações, rotinas, conhecimentos. E como isso durante o decorrer da história os homens utilizaram os mais diversos tipos de suportes para transmitir seus pensamentos, expressões para as futuras gerações. Dentre estes suportes podemos salientar alguns como: a argila, a madeira, as pedras, o papiro, o pergaminho, o papel até os atuais suportes eletrônicos, computadores, e-books dentre outros. A escrita foi gradativamente se alterando, além de ganhar novas grafias. Muitos foram os materiais utilizados em diferentes momentos e contextos históricos. Acarretando o surgimento de suportes como o livro a cerca de cinco mil anos atrás, onde estes eram feitos de barro, formando pequenas lajotas. O livro também ao longo do espaço e tempo ganhou novos suportes e formas até chegar ao atual formato de brochura ou digital que conhecemos atualmente. Neste estudo, contudo, nos restringiremos a apenas três suportes, papiro, pergaminho e papel, tendo em vista a relevância que estes tiveram e tem para cada dado período/momento histórico da civilização e para a história dos registros informacionais. 3.1 Papiro O papiro é oriundo de uma planta denominada Cyperus papyrus que crescia a margem do Rio Nilo, no Egito. Onde o processo para a produção das folhas de papiro eram o seguinte: as películas da parte externa do papiro eram cortadas em tiras finas e posteriormente coladas uma sobre a outra para assim forma as folhas que eram superpostas com as fibras entrecruzadas, possibilitando assim a resistência deste suporte, depois o acabamento consistia em passar um óleo e pôr para secar. O papiro de origem vegetal é considerado o principal suporte de escrita da antiguidade, seu formato era o rolo, volumem. Seu manuseio era complexo, pois não possibilitava a leitura e a escrita simultânea, posto que os indivíduos precisavam utilizar as duas mãos para abrir o papiro, visto este ser em formato de rolos que necessitam ser desenrolados. Ainda a cerca da usabilidade do papiro Wilson Martins em seu livro a palavra escrita afirma que [...] o papiro podia ser utilizado na escrita. Sobre cada folha, o texto era escrito em colunas e cada uma delas se colava, em seguida, pela extremidade à folha seguinte, de forma que se obtinham fitas de papiro com, às vezes, dezoito metros de comprimento. Enrolados em torno de um bastonete chamado umbilicus, constituíam os primeiros rolos de pergaminho e por conseqüência, do próprio livro. (MARTINS, 1996, p.62) Percebe-se que o suporte papiro trouxe em seu bojo já aspectos que possibilitaram a introdução de novos suportes e formatos. Visto que este embora muito útil trouxesse dificuldades, pois para que um pequeno texto fosse escrito faziam-se necessários muitos rolos e sua armazenagem não era das mais simples, necessitando de espaço. Assim, como conforme exposto anteriormente não era adequado para a escrita e leitura simultâneas. Em meados do século XI o papiro foi sendo gradativamente substituído por suportes como o pergaminho e posteriormente o papel. Segue abaixo um exemplo de papiro. Fonte: http://www.adrianajardim.com.br/textos/papelhistoria1.pdf 3.2 Pergaminho Entre o final da antiguidade e idade média o pergaminho de origem animal foi considerado o principal suporte de escrita. Pois este ao contrário do papiro possuía uma durabilidade maior e também devido ao fato de possibilitar uma maior facilidade de leitura e escrita, assim como devido a sua qualidade. O formato do livro de pergaminho em códex substituiu o livro em volumen, papiro. E tal mudança alterou não apenas a forma do suporte mais também os costumes e hábitos, pois esta mudança possibilitou que os indivíduos pudessem ler e escrever ao mesmo tempo. Ou seja,este suporte transformou também as formas de aprendizagem. O pergaminho era feito a partir das peles de animais, daí possuir um preço elevado, pois para se produzir um único livro era necessário que vários animais fossem abatidos. No que tange a sua produção podemos salientar os seguintes aspectos a partir da perspectiva de Alberto Labarre (1981) onde este destaca detalhes importantes da fabricação do pergaminho As peles eram lavadas, secas, estiradas, estendidas no chão, com o pelo para cima, cobertas com cal viva no lado da carne; depois pelava-se o lado do pelo, empilhava- se as peles num barril cheio de cal; por fim lavavam-se, secavam-se estendendo-as, tornavam-se mais finas, poliam-se e talhavam-se consoante o corte pretendido. O pergaminho era simultaneamente um material mais sólido e mais flexível que o papiro, e permitia que o raspasse e o apagasse. Entretanto, o seu emprego generalizou-se lentamente, e só no século IV da nossa era suplantou completamente o papiro na confecção de livros. Mantinha-se com um preço elevado, por causa da relativa raridade da matéria-prima e também em virtude do custo da mão-de-obra e do tempo que sue preparo requeria. (LABARRE, 1981, p.10). O processo para a sua produção era dispendioso e acarretava altos custos, contudo por muito tempo este suplantou o uso do papiro e do próprio papel. Segue abaixo a imagem de um pergaminho. Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_G6601NK0DQw/R866owG592I/AAAAAAAACmM/lCxynztdUp8/s320/granibras+c om+br+PERGAMINHO_edited2.jpg 3.3 Papel “Não compreendo a civilização sem papel. Ele se presta aos mais tristes e ignóbeis fins, mas isso não lhe macula a honra intrínseca.” Carlos Drummond de Andrade Hoje em dia o papel já faz parte de nossas vidas cotidianas e não nos visualizamos sem estes, contudo, nem sempre foi assim, a trajetória percorrida pelo papel até chegar a essa forma que conhecemos foi longa e muito foi preciso para que este se tornar popular. A palavra papel vem do latim “papyrus”, nome dado a um vegetal da família “cepareas”. De origem chinesa o papel surgiu por volta do ano 105 de nossa era, por muito tempo seu uso enquanto suporte de registro se restringiu a china, apenas no século doze é que através dos árabes o papel chegou a Europa e passou a ser utilizada com maior frequência. Contudo foi apenas com a invenção da impressa por Gutenberg em meados de 1454 que o papel passou a ser utilizado em larga escala, embora nesse período o papel ainda possuísse uma aparência feia. O papel possibilitou também a difusão da escrita que anteriormente era limita a um pequeno grupo monástico, tendo em vista os custos que eram altos para se ter acesso a suportes como o papiro e o pergaminho. Inicialmente o papel era fabricado a partir de folhas de bambu e amoreira, posteriormente passou-se a utilizar refugos de tecidos, o que acarretava uma imagem feia, suja ao papel. No início do século XVIII já se utilizava a madeira através do desfibramento, contudo tal processo ainda acarretava refugos têxteis após a mistura. No final do século XVIII e início do século XIX é que passe-se a usar o eucalipto para a produção de papel. A partir daí o papel foi ganhando uma maior ressonância e seno agregado a este vários usos, assim como se criou diversos tipos de papel, como por exemplo o Couche, Kraft, Vergê, dentre outros. Segue abaixo um exemplo livro cujo suporte é o papel. Fonte: http://www.google.com.br/images?q=papel 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A história do homem e das civilizações está irremediavelmente atrelada aos fenômenos da linguagem. Do gesto à fala; da língua aos códigos; da oralidade à escrita, todos os fenômenos humanos e culturais passam pela capacidade do homem de se expressar por símbolos e sinais, de cuja experiência e correlação nascem os processos de comunicação e de informação. A questão que norteou este artigo foi à busca por focar os aspectos inerentes a história dos registros do conhecimento, enfatizando seus principais suportes a luz da literatura e da monitoria na disciplina História dos Registros do Conhecimento. Outro aspecto que pudemos salientar, é que, devido ao nosso curto espaço de tempo para estudo, outros pontos relevantes não puderam ser desenvolvidos e estudados mais criteriosamente, e também devido ao nosso comprometimento, com que tal pesquisa si propôs. Contudo, futuros estudos poderão sanar as lacunas que porventura podem ter sido deixadas por este estudo. Para finalizar, queremos deixar bem claro que, esse trabalho foi apenas um ponto de partida para os demais estudos, que porventura, podem surgir a partir deste estudo, sendo este fundamental para uma maior reflexão acerca da História dos Registros do Conhecimento, assim como a respeito dos suportes: papiro, pergaminho e papel. REFERÊNCIAS ARARIPE, Fátima Maria Alencar. Biblioteca: Lugar de Memória. In.: VASCONCELOS, J. G; MAGALHÃES JUNIOR, A. G. Memórias no plural. LCR: Fortaleza, 2001. 70-76p. BARRETO, Aldo de Albuquerque. A oferta e a demanda de informação: condições técnicas, econômicas e políticas. Ciência da informação. São Paulo, v.2. 1999. CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Ed. Unesp, 1998. DOCTORS, Márcio. (org.). A Cultura do Papel. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 1999. LABARRE, Albert. História do livro. São Paulo : Cultrix, 1981. 105p. LE COADIC, Yves- François. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1999. LOURENÇO, Cintia de Azevedo. História da produção dos registros do conhecimento. Disponível em: http://www.uniportal.com.br/media/marcel/download_gallery/1a_producao_dos_registros.pdf Acesso em 10 fev 2010. MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. São Paulo: Editora Ática, 1998. MORAES, Rubens Borba de. O bibliófilo aprendiz: prosa de um velho colecionador para ser lida por quem gosta de livros, mas pode também servir de pequeno guia aos que desejam formar uma coleção de obras raras antigas ou modernas. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 1998. SANTAELLA. Lúcia. Imagem, cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Ed. da UNESP, 2008. Revista Mnemozine. Disponível em: http://www.cronopios.com.br/mnemozine/. Acesso em: 16 mar 2010. VON SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes. Memória, cultura e poder na sociedade do esquecimento. Revista Margens Virtual.: Pará, ano 1, n. 1, nov. 2007. Disponível em: http://www.ufpa.br/nupe/artigo1.htm . Acesso em: 16 jun 2009.
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