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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
ASSUNTO: TINTAS E VERNIZES 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 Estamos constantemente cercados por cores que 
alegram todos os ambientes. Estas cores 
geralmente são dadas através das tintas, mas o 
que é uma tinta e qual a sua finalidade? A história 
do uso das cores e da pintura se confunde com a 
própria história da humanidade. 
 
 O ser humano na pré-história, possuidor de 
limitados recursos verbais para transmitir 
experiências, viu-se obrigado a desenvolver 
alternativas que complementassem sua 
comunicação e que perpetuasse a informação. 
Neste contexto, os pigmentos eram utilizados somente como veículo 
de comunicação ao possibilitar a representação iconográfica do 
cotidiano do homem primitivo. Mais tarde, juntamente com a evolução 
humana, às tintas foram sendo atribuídas outras funções. Assim, já 
começavam a ser utilizadas como elemento de decoração e proteção 
de superfícies. 
 
A pintura é uma das últimas etapas de uma obra, mas deve ser 
pensada desde o início do projeto, pois, ao definirmos o tipo de 
pintura devemos levar em consideração as condições do ambiente em 
relação ao clima da região, o tipo de ocupação entre outros aspectos 
relevantes. Caso o ambiente seja externo, também teremos que 
considerar as agressões atmosféricas. 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Para a engenharia, podem-se identificar as seguintes 
classes de pinturas: 
 
 Pintura arquitetônica – são aquelas cujo propósito 
primário é decorativo, apesar de que as funções 
protetoras não serem desprezadas. Elas incluem o 
conjunto de tintas e vernizes para aplicação interna ou 
externa, em madeira ou alvenaria e argamassa; 
 
 Pintura de manutenção – são aquelas aplicadas 
primeiramente para proteção e incluem um conjunto de 
recobrimentos aplicados ao ferro, aço e concreto; 
 
 Pinturas de comunicação – são aquelas cujo propósito 
primário é a prevenção de acidentes, identificação de 
equipamentos de segurança, delimitação de áreas e 
advertindo contra perigo, classificando categorias de 
operários, etc. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
CONCEITO E FUNÇÃO 
Tomando-se uma definição geral, tinta é uma mistura homogênea 
de solventes, aditivos, resinas e pigmentos que tem por finalidade 
revestir uma superfície de modo a protegê-la contra a ação de 
intempéries de todos os gêneros, bem como funcionar como 
elemento de decoração. 
 
Outra definição mais completa é a de que tinta é uma mistura 
estável entre pigmentos e cargas dispersos numa resina líquida 
que, ao ser estendida numa fina película, forma um filme aderente 
ao substrato com a finalidade de cobrir, proteger e embelezar. 
Neste contexto, entende-se como tinta uma composição química líquida 
pigmentada ou não que, ao ser aplicada em um substrato, se converte 
em filme sólido por mecanismos característicos de cada tipo de tinta. 
 
Sendo assim, suas funções consistem em: criar uma película protetora 
de superfícies, sinalizar, distribuir iluminação e ornamentar ambientes, 
isto é, as tintas possuem quatro funções básicas: higiene, iluminação, 
proteção e segurança. 
CONCEITO E FUNÇÃO 
Normalmente as tintas de revestimento são classificadas como: 
 
 Tintas Imobiliárias / Linha Imobiliária 
 Tintas Automotivas / Linha Automotiva 
 Tintas Industriais / Linha Industrial 
 
Quando a tinta não contém pigmentos, ela é chamada de verniz. Por ter 
pigmentos a tinta cobre o substrato, enquanto o verniz deixa 
transparente. 
CONCEITO E FUNÇÃO 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS 
Em sua essência, a tinta é composta por veículos, pigmentos, solventes 
e aditivos. Assim, os veículos ou aglutinadores constituem as resinas 
para tintas a base de solventes e as emulsões para tintas a base de 
água. Servem para unir as partículas de pigmento. Os pigmentos 
podem ser ativos ou inertes. Os ativos conferem cor e cobertura e os 
inertes conferem enchimento, facilidade de lixamento, entre outras 
propriedades. 
 
Os aditivos melhoram ou aperfeiçoam uma série de características das 
tintas, sejam elas à base de água ou solvente. Um deles, os 
espessantes, trabalham a viscosidade na tinta e a espessura que o 
filme da tinta vai ter, depois de seca. 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS 
 Resina – é a parte não-volátil da tinta, que serve para aglomerar as 
partículas de pigmentos. A resina também denomina o tipo de tinta ou 
revestimento empregado. É ela responsável pela formação da película 
protetora na qual se converte a tinta depois de seca. Outra função é a de 
proporcionar brilho, aderência, elasticidade e resistência. Assim, por 
exemplo, temos as tintas acrílicas, alquídicas, epoxídicas, etc. 
Antigamente as resinas eram a base de compostos naturais, vegetais ou 
animais. Hoje em dia são obtidas através da indústria química ou 
petroquímica por meio de reações complexas, originando polímeros que 
conferem às tintas propriedades de resistência e durabilidade muito 
superior às antigas. 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS 
 Pigmento – material sólido finamente dividido, insolúvel no meio. 
Utilizado para conferir cor, opacidade, certas características de 
resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos coloridos 
(conferem cor), não-coloridos e anti-corrosivos (conferem proteção aos 
metais). 
 
 Aditivo – ingrediente que, adicionado às tintas, proporciona 
características especiais às mesmas ou melhorias nas suas 
propriedades. Utilizado para auxiliar nas diversas fases da fabricação 
e conferir características necessárias à aplicação. Existe uma 
variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e 
vernizes, como secantes, anti-sedimentantes, niveladores, antipele, 
antiespumante, etc. 
 
 Solventes – líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, 
utilizado nas tintas e correlatos para dissolver a resina. São 
classificados em: solventes aditivos ou verdadeiros, latentes e 
inativos. 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
 Linha Imobiliária: é a linha cujos produtos são indicados para uso 
em edificações residenciais e comerciais. 
O volume e a concentração de pigmentos nas tintas regulam os 
diferentes níveis de brilho e interferem inclusive na resistência do 
produto. As variações de brilho são calculadas através de um índice 
chamado PVC (pigmento-volume-concentração). 
 
Assim, quanto menor for o índice, mais baixo será o volume de 
pigmentos e maior o brilho da tinta. Conforme o volume de pigmentos 
da fórmula, uma tinta imobiliária é dividida em três tipos: semi-brilho, 
fosca e acetinada e sua indicação deve estar de acordo com as 
características de cada uma delas. 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
As tintas PVA látex são compostas por resinas à base de dispersão 
aquosa de polímeros vinílicos, pigmentos isentos de metais pesados, 
cargas minerais inertes, glicóis e tensoativos etoxilados e 
carboxilados. Sua aplicação deve ser feita com rolo de lã, trincha ou 
pistola. Esta tinta apresenta probabilidade de apresentar um ligeiro 
manchamento quando exposta a água (sereno ou chuvas leves), 
ocorrendo geralmente no período de cura do filme da tinta, isto é, 
nas duas primeiras semanas. Para a solução deste problema, os 
fabricantes recomendam que a superfície seja toda lavada com água 
em abundância tão logo tenha ocorrido o manchamento. 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
As tintas acrílicas são compostas por resina 
100% acrílica elastomérica em dispersão 
aquosa, aditivos heterocíclicos, pigmentos 
isentos de metais pesados, cargas minerais 
inertes, alcoóis, tensoativos etoxilados e 
carboxilados. A aplicação é feita com rolo de 
lã ou trincha. 
 
Os esmaltes sintéticos são compostos por 
resina alquídica à base de óleo vegetal semi-
secativo, pigmentos orgânicos e inorgânicos, 
cargas minerais inertes (nosmetais acetinados 
e foscos), hidrocarbonetos alifáticos, secantes 
organo-metálicos. 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
As diferenças de brilho entre um produto e outro são, em primeiro 
lugar, uma opção para o tipo de acabamento que o consumidor deseja. 
O acabamento oferecido pelas tintas semi-brilho, apresentam maior 
quantidade de resina. As acetinadas mostram um brilho mais reduzido. 
Seus preços são menores ou idênticos ao da semi-brilho. As foscas são 
geralmente mais baratas e não têm brilho algum, algo que não reduz e 
nem modifica sua qualidade. As tintas com acabamento semi-brilho são 
usadas tanto em superfícies externas, como internamente. 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
Em relação às tintas acetinadas, estas são mais resistentes e laváveis, 
apresentando certa facilidade na remoção de sujeiras. Elas são feitas com 
o mesmo tipo de resina, mas são acrescidos agentes fosqueantes, 
ingredientes que diminuem o brilho, sem afetar a qualidade. Quando a 
tinta é fosca, problemas de polimento podem ser percebidos. O fato 
surge com o atrito dos móveis ou objetos contra a parede. 
 
O quadro abaixo indica as tintas conforme seu índice de Pigmento, 
Volume e Concentração – PVC: 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
Os produtos de primeira linha, em especial os preparados com a 
tecnologia acrílica, têm a vantagem de render mais, além de resistir 
mais ao desgaste da limpeza. Para áreas como o teto, que implicam a 
reflexão da luz recomenda-se a tinta fosca. Nas demais, indica aqueles 
produtos ditos “top” de linha, como os acrílicos acetinados e semi-
brilhantes. 
TINTAS IMOBILIÁRIAS 
A linha industrial caracteriza-se por ter uma alta tecnologia de 
formulação, rigoroso controle de qualidade das matérias-primas, 
pelo processo de fabricação e por resistir à agressividade do meio. 
Acrescenta-se ainda que, esta linha difere-se da linha imobiliária ou 
de construção civil pela adição de resina fenólica que garante um 
aumento da resistência destes produtos. As tintas da linha industrial 
estão subdivididas conforme o esquema a seguir: 
TINTAS INDUSTRIAIS 
TINTAS INDUSTRIAIS 
Em relação à sua composição as tintas industriais podem ser 
classificadas como: 
 
 Alquídicas: São tintas monocomponentes que contém solventes, 
resinas e pigmentos. A resina é um polímero resultante da reação de 
glicerina com óleos vegetais e com anidrido ftálico que é um ácido 
proveniente da petroquímica. Nesta reação, de um álcool (glicerina) e 
um ácido (anidrido ftálico) mais a inclusão do óleo vegetal (soja ou 
mamona) adquiri-se um poliéster ftálico modificado com óleos 
vegetais cujas características são: 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 
• Baixa resistência à umidade elevada, imersão em água, meios 
alcalinos, solventes fortes e produtos químicos; 
• Baixo custo inicial; 
• Apropriadas para ambientes rurais sem poluição, ambientes 
industriais de baixa agressividade, construção civil em madeira e aço 
(interiores das edificações) e para estruturas e equipamentos 
abrigados, bem como em locais secos. 
 
Não é aconselhado o uso destas tintas sobre concreto, alvenaria ou 
aço revestido com zinco, pois as superfícies cimentadas/alvenarias 
formam sabões de cálcio quando em contato com a umidade. Já nas 
superfícies zincadas formam-se sabões de zinco. Em ambos os casos 
estas reações resultam no destacamento da película em pouco tempo. 
 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 Acrílicas: São tintas monocomponentes que contém solventes, 
resinas e pigmentos. A resina é um polímero acrílico. Tais polímeros 
podem ser solubilizados em solventes orgânicos (lacas acrílicas) ou 
dispersos em água (emulsões acrílicas). As tintas industriais acrílicas 
apresentam resistência a intemperismos (ação do sol ou da chuva), 
bem como as seguintes vantagens: 
 
• Baixo odor; 
• Não emitem vapores inflamáveis; 
• Não são combustíveis; 
• Tornam mais fácil a limpeza dos equipamentos de pintura. 
 
Sobre o alumínio, o acabamento pode ser aplicado diretamente na 
superfície, porém, em aço carbono e aço galvanizado é necessária a 
utilização do primer correspondente, também acrílico. 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 
 Epoxídicas: São tintas bicomponentes (componente A e componente B), 
ou seja, apresentam-se em duas embalagens. Em uma embalagem tem-
se a resina epóxi e em outra se tem o agente de cura (catalizador). Estas 
tintas são subdivididas em: 
 
• Epóxi curadas com poliamidas – são resistentes a umidade, imersão em 
água doce ou salgada. Possuem alta flexibilidade e aderência em aço 
carbono ou concreto. São adequadas para ambientes internos de 
reservatórios de água potável até 55ºC; 
 
• Epóxi curadas com poliaminas – são resistentes à imersão em soluções 
ou vapores químicos. Recomenda-se sua utilização para pintura interna 
de tanques, tubulações, equipamentos e estruturas sujeitas a imersões, 
derrames ou respingos de produtos químicos ou solventes; 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 
• Epóxi modificadas – fabricadas a partir de alta tecnologia, são 
muito próximas às poliamidas, pois são formuladas com pigmentos 
lamelares, inibidores de corrosão e aditivos tensoativos ; 
 
• Epóxi curadas com isocianato – são utilizadas como primer de 
aderência sobre superfície de aço galvanizado, alumínio, aço 
inoxidável ou outros metais não ferrosos e sobre poliéster reforçado 
com fibra de vidro (fiberglass); 
 
• Epóxi hidrossolúveis – são também chamadas de tintas WB (water 
base or water borne). 
 
 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 
 Poliuretânicas: São tintas bicomponentes (A e B), armazenadas em 
duas embalagens, uma contendo a resina poliéster ou de acrílica 
polihidroxilada e outra contendo o agente de cura a base de isocianato 
alifático ou aromático. As tintas PU, como são comumente conhecidas 
no mercado, são de alta resistência ao intemperismo por apresentarem 
características químicas ao serem formuladas a partir de resinas 
poliéster ou acrílicas “catalisadas” com agente de cura que garantem 
esta resistência. 
 
Os poliuretanos alifáticos são tintas de acabamento utilizados 
normalmente em esquemas de pintura com primer epóxi, com os quais 
são perfeitamente compatíveis. Uma característica relevante neste tipo 
de tinta é a possibilidade de ser resistente a “pichações”, pois, as 
superfícies com este tipo de acabamento podem ser limpas com 
solventes orgânicos do tipo do xilol sem sofre danos à superfície ou 
pintura. Com isto, é possível remover marcas de grafitagem ou 
pichações. 
TINTAS INDUSTRIAIS 
 
 Alta temperatura: São tintas a base de silicone ou de silicatos que 
resistem a temperaturas elevadas de até 540ºC porque ao curarem se 
transformam em um filme inorgânico. Tais tintas são apresentadas 
somente em alumínio e seu uso é recomendado em pinturas de 
chaminés, exterior de caldeiras, fornos reatores, colunas de destilarias, 
escapamentos, dutos aquecidos, trocadores de calor, dentre outras 
superfícies que apresentam temperaturas elevadas. Acrescenta-se que, 
o uso de silicone como componente desta tinta acarreta na 
necessidade de uma pré-cura entre 130º e 230ºC e o primer utilizado 
deverá ser de etil silicato de zinco. 
TINTAS INDUSTRIAIS 
Etil Silicato de Zinco: São tintas bicomponentes (A e B) fornecidas em 
duas embalagens, uma contendo a solução de silicato de etila e a outra 
contendo o pó de zinco metálico (filler). 
 
Tais tintas são aplicadas um uma única demão sobre superfícies de aço 
carbono preparado por jateamento abrasivo, para promoverem 
proteção catódica ao aço carbono. 
 
Esta proteção (catódica) é contra a corrosão sendo conseguida quando 
dois metais diferentes são colocados em contato entre si na presença 
de um eletrólito (líquido com propriedades condutoras de corrente 
elétrica). Neste processo, o metal mais nobre é protegido pelo menos 
nobre. No caso da proteção catódica doaço carbono pelo zinco, o 
ferro é protegido e se constitui no catodo sendo o zinco que é o anodo 
é sacrificado em benefício do ferro. 
TINTAS INDUSTRIAIS 
Nestas tintas, a proteção catódica dá-se em função do alto teor de 
zinco na película seca, motivo pelo qual são chamadas de “zincagem a 
frio”. O filme curado é totalmente inorgânico e constituído de silício, 
zinco e oxigênio. 
 
Para esta tinta é recomendada a utilização de um primer de alto 
desempenho em ambientes agressivos e seu uso é recomendado para 
pintura de guindastes expostos em ambientes marítimos, estruturas 
para indústria naval, plataformas off shore, pintura interna de tanques 
de álcool hidratado e de outros tipos de solventes. Também são 
utilizadas em superfícies de alta temperatura. 
 
Por sua natureza química e por possuírem alto teor de pigmento 
(zinco metálico), as tintas de zinco apresentam baixa flexibilidade e 
película quebradiça. Ressalta-se que, estas tintas não devem receber 
lixamento devido a falta de adesão da camada de tinta o que não 
compromete sua aderência. 
TINTAS INDUSTRIAIS 
FABRICAÇÃO DAS TINTAS 
O processo de fabricação da tinta segue uma série de etapas 
seqüenciadas, quando a formulação deve ser rigidamente observada e 
obedecida. 
 
1) Avaliação e Controle de Qualidade da matéria-prima; 
2) Pesagem das matérias-primas obedecendo à formulação; 
3) Pré-mistura – Mistura de pigmentos, aditivos e resinas em 
equipamento de alta precisão; 
4) Moagem – a pasta obtida na pré-mistura passa pelo moinho para 
ser finamente dividida em pequenas partículas; 
5) Completação – o produto obtido na moagem é levado para tanques 
equipados com agitadores, onde se completa a formulação, através da 
adição de solventes, resinas e demais matérias-primas da formulação; 
6) Tingimento – é a etapa onde se acerta a cor da tinta, conforme o 
padrão estabelecido; 
7) Controle de Qualidade – nesta etapa, os produtos são submetidos 
a rigorosas análises para observação de viscosidade, brilho, 
cobertura, cor e secagem. Após aprovação, são liberados para 
enchimento nas embalagens; 
8) Embalagem – os produtos são filtrados e enlatados para serem 
enviados à expedição. 
 
 
FABRICAÇÃO DAS TINTAS 
SISTEMA DE PINTURA 
Tendo-se a noção de que a função que uma tinta vai além do 
simples embelezamento da superfície, tem-se que, a película deve 
atender também à função de proteção, higiene, iluminação e 
segurança. Neste contexto, além da tinta propriamente dita são 
utilizados produtos complementares que atuam em conjunto com a 
tinta e formam o sistema de pintura. 
 
Tais complementos podem ser citados: fundos preparadores, 
massas e seladores. Os fundos e seladores, também chamados de 
primer são aqueles que têm a finalidade de preparar a superfície 
corrigindo defeitos e uniformizando a absorção da superfície, 
proporcionam durabilidade à pintura e economia de tinta de 
acabamento. As massas têm a finalidade de regularizar defeitos ou 
imperfeições apresentados pela superfície. O acabamento é a parte 
visível da pintura e confere à ela qualidade, desempenho e beleza. 
SISTEMA DE PINTURA 
Antes da aplicação de qualquer revestimento deve-se aguardar pelo 
menos 30 dias para que ocorra a cura total do cimento, nos casos de 
alvenaria. Pinturas sobre superfícies mal curadas acarretam em 
problemas que acabam por danificar o revestimento. 
 
Em relação à preparação da superfície onde será aplicada a tinta, esta 
deverá estar isenta de sujeira de qualquer natureza (graxas, óleos, 
poeira etc) e umidade. 
 
A superfície deve estar isenta de imperfeições (buracos, saliências etc), 
as quais deverão ser tratadas previamente com massa corrida PVA ou 
acrílica. Para melhor fixação sobre o substrato, deve-se utilizar massa 
corrida PVA para pinturas internas e, nas superfícies externas, massa 
corrida acrílica. Ainda para melhor aplicabilidade e maior durabilidade 
da pintura, após a massa corrida pode-se dar uma demão de selador 
acrílico. 
SISTEMA DE PINTURA 
Superfície X Pintura 
 
 Concreto e Reboco: É preciso aguardar pelo menos 30 dias para 
que ocorra a cura total. Sobre reboco fraco deve-se utilizar fundo 
preparador de paredes o que aumentará a coesão das partículas da 
superfície, evitando problemas de má aderência e descascamento 
precoce. Superfícies de concreto ou reboco bem curado e coesos 
(reboco novo) não precisam de aplicação de fundo, porém devem 
ser seladas com selador acrílico para, posteriormente, receberem a 
tinta de acabamento. O concreto deve estar seco, limpo, isento de 
pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes. 
 
 
 
SISTEMA DE PINTURA 
 Pisos: O piso deve apresentar-se limpo e seco, isento de 
impregnações (óleo, graxa, cera, etc). Pisos de concreto liso 
(cimento queimado) devem ser submetidos a um tratamento prévio 
com solução de ácido muriático e água (1:1), que terá a finalidade 
de abrir porosidade na superfície. Após o tratamento, o piso deve 
ser bem enxaguado, seco e só então pintado. O tratamento com 
ácido muriático é ineficaz sobre pisos de ladrilhos vitrificados. Pisos 
excessivamente impregnados com substâncias gordurosas (graxas, 
óleos, cera, etc) deverão ser lavados mais de uma vez , caso seja 
necessário. A pintura só poderá ser realizada em caso de remoção 
total da impregnação, de outra forma, a aderência estará 
prejudicada. 
 
 
 
SISTEMA DE PINTURA 
 Madeira: Deve estar limpa e seca. As madeiras verdes ou com excesso 
de umidade não oferecem boa base para aplicação de revestimentos. 
Deverá estar devidamente aparelhada e isenta de óleos, graxas, sujeiras 
ou outros agentes contaminantes. Madeiras resinosas ou áreas que 
contém nós devem ser previamente seladas. 
 
 
SISTEMA DE PINTURA 
Tão ou mais importante do que escolher o tipo de tinta a ser 
utilizado é a maneira como aplicá-lo. É necessário que o 
profissional tome certos cuidados para que possa obter o melhor 
resultado através do produto e técnica escolhidos na pintura. 
 
As superfícies rebocadas (a receberem pintura) deverão ser 
examinadas e corrigidas de todos e quaisquer defeitos de 
revestimento, antes do início dos serviços de pintura. Todas as 
superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, isentas de 
poeira, gorduras e outras impurezas. As superfícies poderão 
receber pintura somente quando estiverem completamente secas. A 
principal causa da curta durabilidade da película de tinta é a má 
qualidade da primeira demão, fundo (primer), ou a negligência em 
providenciar boa base para a tinta. Nas paredes com reboco, aplicar 
as seguintes demãos: 
SISTEMA DE PINTURA 
 
• Selador: composição líquida que visa reduzir e uniformizar a absorção 
inútil e excessiva da superfície; 
• Emassado: para fechar fissuras e pequenos buracos que ficarem na 
superfície e que só aparecem após a primeira demão de selador; 
• Aparelhamento (da base): para mudar as condições da superfície, 
alisando-a ou dando-lhe uma textura especial; 
• A segunda demão e as subseqüentes só poderão ser aplicadas quando 
a anterior estiver inteiramente seca, sendo observado, em geral, o 
intervalo mínimo de 24h entre as diferentes aplicações. Após o 
emassamento, esse intervalo será de 48 h. Serão dadas tantas demãos 
quantas forem necessárias, até que sejam obtidas a coloração uniforme 
desejada e a tonalidade equivalente, partindo dos tons mais claros para 
os tons mais escuros. 
 
SISTEMA DE PINTURA 
 
 Princípios Gerais para a Execução de Pintura: 
 
A superfície a ser pintada precisa ser adequadamente preparada, isto 
é, estar limpa, sem sujeira, poeira, óleo, graxa, eflorescência e 
partículas soltas. O modo de preparo depende do tipo de base, do tipo 
de tinta a ser empregada e da condição da superfície a ser pintada. As 
imperfeições existentesna superfície de base, tais como trincas, 
fissuras, saliências e reentrâncias, serão reparadas com material 
idêntico ao utilizado na base, ou com material apropriado compatível 
com a tinta e de acordo com a orientação do fabricante; a textura da 
área reparada deve ser semelhante à do substrato. A porosidade da 
superfície da base pode ser regularizada empregando pintura de 
fundo, de acordo com recomendação do fabricante da tinta. 
SISTEMA DE PINTURA 
O processo de pintura de um determinado material exige que 
todas as normas e procedimentos técnicos sejam respeitados com 
rigor, incluindo-se o respeito às datas de validade do produto a ser 
utilizado. Alguns problemas eventualmente ocorrem, apesar de 
todos os cuidados tomados geralmente decorrentes de condições 
de armazenamento deficientes, condições climáticas adversas ou 
falhas no preparo da superfície, durante a aplicação ou durante a 
secagem. 
 
Destacam-se erros como: 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
 Sedimentação – no caso da sedimentação, ocorre um acúmulo da parte 
sólida da tinta no fundo da embalagem em função do longo tempo de 
armazenamento da mesma. Este problema pode ser resolvido através da 
homogeneização do produto com um instrumento ou equipamento 
adequado. A homogeneização deverá ser feita sempre com um mexedor de 
forma retangular. 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
 Cor diferente da cartela de cores – quando a cor da tinta se 
encontra diferente da cor presente da cartela de cores. Esta 
diferença pode se dar através das alterações de cor sofridas 
durante a impressão das cores sobre o papel da cartela. Portanto, 
é preciso considerar que a cartela de cores é apenas uma 
referência da cor e não o resultado apresentado nas superfícies 
poderão apresentar pequenas variações de tonalidades. 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
 Secagem diferente – uma secagem diferente da tinta decorre, 
possivelmente, da baixa temperatura (abaixo de 15°C) ou da 
excessiva umidade relativa do ar, retardando, assim, a secagem. 
Além disso, o preparo incorreto de superfícies com contaminantes, 
tais como óleo, cera, graxas e outros prejudicam a eficiência do 
produto. Faz-se necessária a leitura das orientações constantes nas 
embalagens das tintas. 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
 Cobertura deficiente – a diluição excessiva, a não homogeneização 
do produto no ato da aplicação ou até mesmo a utilização de um 
solvente inadequado pode causar uma cobertura insuficiente de uma 
determinada superfície. Para evitar transtornos como este, devem-se 
observar previamente as informações técnicas do produto utilizado. 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
 Dificuldade de aplicação – havendo uma diluição insuficiente, a 
aplicação do produto por se tornar “pesada”. Esta dificuldade de 
alastramento pode, ainda, decorrer da aplicação de camadas bastante 
finas. Além disso, um armazenamento prolongado ou incorreto do 
produto pode gerar reações químicas, trazendo outras dificuldades 
na aplicação do mesmo. 
 
 Mau cheiro – além dos problemas supracitados, a proliferação de 
fungos nas tintas pode ocasionar mau cheiro, decorrente da 
decomposição do produto por estes. 
PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
A prática incorreta e o uso de produtos inadequados em uma 
determinada superfície podem trazer ao consumidor uma série de 
transtornos com o resultado obtido pela pintura. 
 
Os principais sinais observados em uma aplicação de pintura 
inadequada são: calcinação/saponificação, eflorescência, manchas 
amarelas em paredes e tetos, bolhas, desagregamento, fissuras, 
oxidação, descascamento, mofo, escorrimento, mau alastramento, 
manchas foscas desuniformes no filme, enrugamento, trincas de 
estrutura e manchas causadas por pingos de chuva. Em seguida, 
serão identificados de forma objetiva os problemas apresentados, as 
causas e as soluções a serem empregadas. 
PATOLOGIAS 
 
 Calcinação/Saponificação 
PATOLOGIAS 
A calcinação se caracteriza pelo aparecimento de manchas na superfície 
pintada, provocando a destruição e o descascamento do filme da tinta 
látex ou o retardamento da secagem em esmaltes sintéticos e em tintas 
a óleo, resultando em uma superfície pegajosa (saponificação). Este 
problema resulta da aplicação do produto sobre superfície alcalina (cal 
ou reboco não curado) na presença de umidade. Essa alcalinidade reage 
com a acidez de alguns tipos de veículos (resina). 
 
A correção a ser feita, quando em se tratando de pinturas com tinta PVA 
ou acrílica é lixar ou raspar a superfície, eliminando as partes soltas, 
aplicando, em seguida, uma demão de fundo preparador, geralmente 
diluído na proporção de 1:1 com thinner, finalizando com uma nova 
aplicação do acabamento. 
PATOLOGIAS 
 
 Eflorescência 
 
A eflorescência caracteriza-se pelo surgimento de manchas 
esbranquiçadas na superfície pintada decorrente da aplicação de 
produtos sobre reboco úmido, havendo uma migração de umidade de 
dentro para fora, levando consigo os sais solúveis. 
 
Sugere-se a observação das infiltrações existentes com a correção das 
mesmas. Deve-se aguardar a secagem da superfície, raspa-la e aplicar 
uma demão de um fundo acrílico preparador de paredes, diluído na 
proporção de 1:1 com thinner. Proceder, posteriormente, com uma 
repintura da superfície. 
PATOLOGIAS 
 
 Manchas amarelas em paredes e tetos 
 
A presença de manchas amareladas em paredes e tetos geralmente se 
dá pela disposição de gordura, óleo ou alcatrão sobre a película de 
tinta. 
 
A solução recomendada neste caso é a lavagem da superfície com uma 
solução a 10% de amoníaco em água ou a utilização de detergente 
neutro com o mesmo agente. 
 
PATOLOGIAS 
 
 Bolhas 
 
O surgimento de bolhas em uma superfície pintada é sinal de cinco possíveis erros: 
1 - Aplicação da massa PVA em exteriores; 
2 - Repintura sobre uma tinta de má qualidade; 
3 - Não eliminação de poeira após o lixamento da massa corrida; 
4 – Diluição insuficiente da tinta; 
5 – Superfícies pulverolentas (ex.: cal, gesso); 
 
Nestes casos, recomenda-se a remoção da massa aplicada, aplicando-se uma demão 
de fundo acrílico preparador de paredes, diluído na proporção de 1:1 com thinner. 
Em seguida, deve-se aplicar uma massa acrílica apropriada e, posteriormente, pintar. 
Pode-se também raspar a área afetada, aplicar uma demão de fundo acrílico 
preparador de paredes diluído com thinner numa proporção de 1:1 e repinta-la. 
 
Uma outra opção seria lixar a superfície, raspar as partes soltas, eliminar o pó, 
aplicar, em interiores, uma demão de selador PVA e, em exteriores, aplicar uma 
demão de selador acrílico e repintar por último. 
PATOLOGIAS 
 
 Desagregamento 
 
O desagregamento é sinal de que a pintura foi destruída (esfarelada), 
destacando-se da superfície juntamente com partes do reboco. 
A causa principal deste processo é a aplicação direta do produto (sem 
uma utilização prévia de um fundo preparador de paredes acrílico, 
base solvente) sobre o reboco novo, não curado, por um período 
mínimo de 30 dias. 
Corrije-se este problema com a raspagem das partes soltas, 
efetuando-se a correção do reboco. Em seguida, deve-se aplicar uma 
ou duas demãos de fundo preparador de paredes, diluído na 
proporção de 1:1 com thinner, finalizando-se com uma repintura. 
PATOLOGIAS 
 
 Fissuras 
 
A aplicação do produto sobre resíduos de soda cáustica ou 
removedor pode causar fissuras em uma superfície. Em casos como 
este, deve-se remover a pintura. Se a superfície conter resíduos de 
soda cáustica: lavar com água; em casos de resíduos de 
removedores, lavar com solvente, aguardar a secagem da superfície 
para repintá-la. 
PATOLOGIAS 
 
 Oxidação 
 
Uma superfície de madeira esbranquiçada é sinal de que esta se 
encontra oxidada. Este processo se dá por duas causas:a utilização 
de um thinner inadequado (frio) em períodos chuvosos (ou em 
períodos de umidade elevada) ou pela aplicação do produto sobre 
superfícies úmidas. Soluciona-se este problema com a remoção do 
produto com o auxílio de uma lixa para que se possa aplicá-lo 
novamente. 
PATOLOGIAS 
 
 Descascamento 
 
A aplicação de produtos de pintura sobre superfície poeirentas ou 
partes soltas, como gesso ou reboco novo não selado é a principal 
causa do descascamento das mesmas. 
 
A correção indicada neste caso é a remoção das partes soltas e mal 
aderidas, aplicando-se, em seguida, uma demão de fundo acrílico 
preparador, diluído na proporção de 1:1 com thinner, deixando a 
superfície preparada para uma repintura. 
PATOLOGIAS 
 
 Mofo 
 
Uma superfície com mofo apresenta-se com manchas de cor e odor 
característico. O aparecimento do mesmo é causado por ambientes 
excessivamente úmidos e/ou quentes, com pouca circulação de ar ou 
pouco iluminado, favorecendo o desenvolvimento dos 
microorganismos, que se alimentam nestas superfícies. Em condições 
normais, as tintas devem apresentar boa resistência a esses 
microorganismos. Soluciona-se este problema lavando-se a superfície 
com uma solução de água sanitária diluída 1:1 em água potável. 
PATOLOGIAS 
 
 Escorrimento 
 
O escorrimento da tinta em uma superfície pode ser causado por 
excessiva diluição, aplicação não uniforme, utilização de solvente 
muito lento, repintura sobre a primeira demão ainda úmida ou 
temperatura muito baixa. Em casos como estes, sugere-se que se faça 
uma observação das informações técnicas do produto nas embalagens 
ou boletins técnicos. 
PATOLOGIAS 
 
 Mau Alastramento 
 
O mau alastramento é causado pela diluição insuficiente, má aplicação, 
utilização de solvente muito rápido ou aplicação de camadas bastante 
finas. A solução apontada neste caso é a observação das informações 
técnicas do produto nas embalagens ou boletins técnicos. 
PATOLOGIAS 
 
 Manchas foscas e não uniformes no filme 
 
A presença de manchas foscas e desuniformes é sinal de superfície 
contaminada, massa ou primers excessivamente absorventes ou em 
ambientes fechados, com pouca circulação de ar. Limpando-se bem a 
superfície, selando-a antes da aplicação do acabamento e mantendo-se 
o ambiente com uma boa circulação de ar durante o processo de 
secagem são medidas profiláticas eficazes na correção de erros como 
este. 
PATOLOGIAS 
 
 Enrugamento 
 
A aplicação de grossas camadas, a secagem sob a luz do sol ou a 
repintura sobre a primeira demão não convenientemente seca são 
fatores que favorecem o aparecimento de enrugamentos numa 
superfície pintada. Antes de realizar qualquer pintura, deve-se ler o 
boletim técnico das tintas, para que se saiba a espessura recomendada 
das demãos a serem aplicadas. A cura total da primeira demão deve ser 
respeitada e ressalta-se que algumas tintas não devem ser aplicadas 
sob luz solar. 
PATOLOGIAS 
 
 Trincas de estrutura 
 
O surgimento de trincas em uma estrutura é o resultado do 
movimento da mesma. Corrige-se este problema em 5 passos: 
 
1 – Abrir a trinca e escova-la eliminando o pó; 
2 – Aplicar uma demão de fundo acrílico preparador diluído na 
proporção de 1:1 em thinner.; 
3 – Repassar esta solução 24h após a primeira aplicação; 
4 – Aplicar massa acrílica, aguardar sua secagem e estender uma tela 
de nylon, aplicando três demãos de impermeabilizante acrílico; 
5 – Repintar a superfície. 
 
PATOLOGIAS 
 
 Manchas causadas por pingos de chuva 
 
Superfícies pintadas com tinta látex podem apresentar manchas 
causadas, normalmente, por pingos de chuva, antes que as mesmas 
estejam totalmente secas. 
 
Evita-se este problema através da realização de pinturas externas 
somente com a segurança de que não vai chover. Após a ocorrência 
deste problema, pode-se minimiza-lo lavando-se por igual as 
superfícies machadas (sem esfregar). 
EFEITOS ALCANÇADOS PELA PINTURA 
A cor quando utilizada de forma indiscriminada e sem um estudo 
sistemático de suas influências, poderá causar sensações 
desagradáveis e, até mesmo, aversão por certos ambientes. Dessa 
forma, o uso de correto das cores é de fundamental importância na 
composição dos ambientes, visto que, uma aplicação de matizes 
de forma inadequada pode criar desarmonia, refletindo no estado 
interior e nas atitudes dos indivíduos que dele fizerem uso. 
SEMINÁRIO 
 Características gerais das tintas: 
 
 Tempo de secagem; 
 
 Rendimento; 
 
 Número de demãos; 
 
 Ferramentas utilizadas; 
 
 Local de aplicação; 
 
 Curiosidades.

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