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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 73 CONCLUSÃO � 84 REFERÊNCIAS � �� INTRODUÇÃO O Presente trabalho faz referência a uma cartilha sobre o conceito de Diversidade: Étnica, Linguística, de Gênero e de Classe Social, em que podemos esclarecer a importância do respeito à diversidade, sendo direcionada a alunos do 6° ano. A cartilha é bem diversificada, colocando a diversidade no centro e que nem sempre é entendida como a construção histórica, social e cultural das diferenças. Na sociedade e mais precisamente nas escolas, confrontamo-nos com a diversidade cultural, étnica, histórica, linguística e social dos alunos pelo que urge fomentar prática de ensinos vocacionais para o desenvolvimento de valores de solidariedade e promover a tolerância e, dessa forma, procurar combater o racismo, intolerância e exclusão social. A sociedade deverá ser encarada como uma fonte de desenvolvimento e enriquecimento mútuo, incrementando o respeito pelos outros e a compreensão mútua. DESENVOLVIMENTO DIVERSIDADE Diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade. A diversidade é muito mais do que o conjunto das diferenças. Ao entrarmos nesse campo, estamos lidando com a construção histórica, social e cultural das diferenças a qual está ligada às relações de poder, aos processos de colonização e dominação. Portanto, ao falarmos sobre diversidade (biológica ou cultural) não podemos desconsiderar a construção das identidades, o contexto das desigualdades e das lutas sociais. ETNIAS QUE FORMARAM A POPULAÇÃO BRASILEIRA Índio: A presença do índio no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação estabelecidas pelos exploradores europeus que se expandiram nas terras brasileiras. Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população brasileira variava entre três a cinco milhões de habitantes. Negro / africano: Os negros tiveram grande responsabilidade na formação da nossa cultura, eles passaram por um intenso período de escravidão, mas depois da abolição começaram a lutar por seu espaço dentro da sociedade. Branco / europeu: Os povos europeus, na maior parte portugueses, em que o movimento para o Brasil foi relativamente pequeno no século XVIII. Embora o Brasil fosse, no período, um domínio de Portugal, esse processo tinha na realidade sentido de imigração. PRECONCEITOS ENTRE ETNIAS As pessoas não gostam de pessoas de outras origens; Preconceito Racial; Outras culturas e costumes; Contra os tipos de classes; Preconceito Sexual; Religioso Contra deficientes físicos DIVERSIDADE LINGÜÍSTICA A lingüistica esteve presente em todo o momento da formação e estruturação de nossa língua, ao retornarmos à língua-mãe, o latim, percebemos que desde então, até os dias atuais, tivemos mudanças renovadoras da língua. Ela está relacionada com a existência e a convivência de línguas diferentes. O conceito defende o respeito por todas as línguas e promove a preservação daquelas que se encontram em vias de extinção por falta de falantes. As culturas encontram na língua o seu principal veículo de expressão, quando uma língua deixa de existir a cultura em questão corre o risco de ter o mesmo destino. TIPOS DE VARIAÇÕES Variação sociocultural: •Está relacionada ao grupo social ao qual o falante pertence •A gíria •Ao jargão Variação geográfica: •Se refere à região em que o falante vive durante certo tempo •Sotaque •Vocabulário específico Variação devido à situação: •Diz respeito à adequação da mensagem no contexto. DIVERSIDADE DE CLASSE SOCIAL Meios de produção: Propriedade coletiva (ausência da oposição proprietários X não proprietários). Inexistência do estado: Surgimento como instrumento de organização social de organização social e de dominação. A divisão da sociedade em classes sócias é consequência dos diferentes papeis que os grupos sociais tem no processo de produção. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o gênero de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas. GENÊRO E DIVERSIDADE Gênero foi um conceito construído socialmente buscando compreender as relações estabelecidas entre os homens e as mulheres, os papéis que cada um assume na sociedade e as relações de poder estabelecidas entre eles. No mundo onde vivemos existem três reinos: o reino animal, o reino vegetal e o reino mineral. No reino animal, os seres sexuados dividem-se em machos e fêmeas. As diferenças sexuais são baseadas nas diferenças biológicas. O organismo do macho é diferente do da fêmea. Essa diferença natural também marca o desenvolvimento da espécie humana Na espécie humana temos o ser masculino e o ser feminino. A reprodução da espécie humana só pode acontecer com a participação desses dois seres. Para perpetuar a espécie, os homens e as mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante. Surgiu com o desenvolvimento da espécie humana, a sociedade humana. CONCLUSÃO Este artigo se propôs a uma reflexão crítica, um chamamento à realidade do funcionamento da instituição escola, a quem estamos servindo, de que administramos nosso tempo, e pensar em atitudes que podem ser tomadas no presente para a escola mudar e atender a todos com dignidade é uma responsabilidade de todo o educador. A negação da diferença não permite a superação do preconceito, mas pelo contrário, o exacerba, na medida em que o mascara. Apesar de “politicamente correto” ser afirmar que somos iguais, é necessário afirmar que somos todos diferentes, e que essa diferença é necessário assumir. De outro modo, tomaríamos como bandeira a inclusão do custe o que custar, mesmo que seja ao preço da anulação da subjetividade de nossos alunos, da confissão de nossa importância e da exposição da escola como um gueto, alienante. Portanto, queremos deixar claro que a negação da diferença e da singularidade, não acaba e não permite a superação do preconceito, e assim o afirma e reforça, por esse motivo vemos a necessidade de uma escola que consiga olhar para todos e para cada um, dando igual importância e procurando atender a todos os alunos da melhor maneira, permitindo a convivência na singularidade de todos, assim como é a sociedade e a cultura em que vivemos. REFERÊNCIAS . Jacques Lambert. Os dois Brasis. Rio de Janeiro, CBPE, 1959, Série Sociedade e Educação. CANEN, A. Competência pedagógica e pluralidade cultural: eixo na formação de professores? Cadernos de Pesquisa, n. 102, p. 89-107, nov. 1997. Declaração Universal dos direitos humanos CANDAU, V.M.F. Pluralismo cultural, cotidiano escolar e formação de professores. In: CANDAU, V.M.F. (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 237-50. CANDAU, V.M.F. et al. Tecendo a cidadania: oficinas pedagógicas de direitos humanos. Petrópolis: Vozes, 1996 CANEN, A. Competência pedagógica e pluralidade cultural: eixo na formação de professores? Cadernos de Pesquisa, n. 102, p. 89-107, nov. 1997 ________. Formação de professores: diálogo das diferenças. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, v. 5, n. 17, p. 477-94, 1997a. ________. Formação de professores e diversidade cultural. In: CANDAU, V.M.F. (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997b, p. 205-36. COUTINHO, J.M. Por uma educação multicultural: uma alternativa de cidadaniapara o século XXI. Ensaio, v. 4, n. 13, p. 381-92, 1996 FEATHERSTONE, M. O Desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. São Paulo: Studio Nobel, Sesc, 1997. HALL, S. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997. Formação de professores e diversidade cultural. In: CANDAU, V.M.F. (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997b, p. 205-36. Referências bibliográficas para leitura em sala de aula (In www.alb.com.br/anais16/sem08pdf/sm08ss12_06.pdf): Lei Federal n° 10.639/03 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Lei Federal n° 11.645/08 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais Brasília, 2006: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ministério da Educação. CAVALLEIRO, Eliane. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. Dissertação de Mestrado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998. Lei Federal n° 10.639/03 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Lei Federal n° 11.645/08 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, 2006: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ministério da Educação. CAVALLEIRO, Eliane. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. Dissertação de Mestrado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000. GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferenças presentes na escola. 1999. Artigo publicado no site: www.mulheresnegras.org/nilma Acessado em: 28/08/2008. PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. Sistema de Ensino Presencial Conectado Pedagogia anara Rodrigues lima daiane silva nascimento diana maria da costa nascimento gilciléia nascimento silva rita maria vieira do nascimento DIVERSIDADE Sobral 2013 anara rodrigues lima Daiane silva Nascimento Diana maria da costa silva gilciléia nascimento silva rita maria vieira do nascimento DIVERSIDADE Trabalho de Produção Textual (Grupo) apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Sociedade e Diversidade no Contexto educacional, Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem. Orientadores: Prof: Ana Paula Sobral 2013
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