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Habilidades Clínicas e Atitudes - DISCUSSÃO 2 ABDOME

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[DISCUSSÃO 2 - ABDOME] 11 de setembro de 2013 
 
 
 
 
DISCUSSÃO 2 - 
ABDOME 
HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES 
MÉDICAS 
 
PERCUSSÃO ABDOMINAL, HEPATIMETRIA, ASCITE, SINAIS E PONTOS 
IMPORTANTES 
 
2013 
Gustavo Soares 
GUSTAVO SOARES CORREIA 
11/09/2013 
DISCUSSÃO 2 - ABDOME ����
 
GUSTAVO SOARES CORREIA | HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES MÉDICAS 
 
1 
Habilidades clínicas e atitudes 
 Discussão 2 – abdome 
1. SONS ABDOMINAIS DA PERCUSSÃO 
a. Deve-se percutir todo o abdome ao longo da linha mediana, e a partir 
desta, para planos diagonais, abrangendo todo o abdome. 
b. Pode-se identificar a presença de ar livre, líquidos e massas intra-
abdominais 
c. Digito-digital, sempre iniciada fora da área de maior sensibilidade, 
estendendo-se para todo o abdome com a mesma intensidade; 
Som normal Órgão Percussão 
normal 
Observação 
Maciço Baço e fígado 
Hepática (no 
hipocondrio 
direito), presença 
de água na 
cavidade 
peritoneal 
Zona hepática, vísceras sólidas 
aumentadas, ocas com líquidos, ascite, 
gravidez e tumores. 
Timpânico Vísceras ocas 
Timpanismo no 
espaço de traube 
(epigastro e 
hipocondrio 
esquerdo); 
Espaço de traube (6ª – 10ª costelas), 
Submacico 
Quando há 
conteúdo alimentar 
no intestino 
-- 
-- 
 
 
Timpanismo indica a presença de ar livre na cavidade peritoneal ou no interior na 
víscera oca ou formação cística. 
 Timpanismo generalizado – obstrução 
 Timpanismo localizado – perfuração, volvo (?) 
 
Presença de líquidos na cavidade peritoneal, em volume superior a 1,5l é revelada 
através da macicez cuja localização pode ser fixa ou variável; 
 Macicez variavel: mudança da posição do pct. 
o Decubito dorsal: liquido desloca nas regiões laterais do abdome a alças 
intestinais revelando timpanismo na região anterior e macicez nos 
flancos e região lombar. 
o Decúbitos laterais: liquidos se descolam-se para a região mais baixa, 
determinando o aparecimento de som maciço e na região oposta o 
timpanico. 
o Nesses casos, mudar o decúbito significa inverter as áreas de timpanismo 
e macicez: 
 Macicez fixa: sugere tumores, plastões (?) 
 Macicez movel: sugere presença de liquidos, sendo uma maneira 
de verificar ascite (sinal de piparot e do semicirculo de skoda) 
Som x localização 
a. Gordura: percussão normal 
b. Gestação: timpanico nas extremidades e maciço no centro e região inferior ao 
abdome (localização do feto) 
c. Tumor: macico à percussão 
d. Liquido ascítico: macicez (hipogástrio, fossas iliacas, flancos); 
e. Gás: timpânico; 
 
2. HEPATIMETRIA; TAMANHO ESPERADO; TÉCINICAS 
a. Hepatimetria: limites do fígado; 
a. Limite superior: linha hemiclavicular no 5º eic direito (som 
submaciço a maciço) 
1. Técnica: percute-se desde o 4º ou 5º eic (som claro 
pulmonar a maciço) 
b. Limite inferior: nível dos arcos costais; 
1. Técnica de modo inverso, desde a fossa iliaca direita ao 
rebordo costal 
c. Se maior que o esperado, deve-se anotar a qnt em cm do aumento 
em relação às costelas. 
d. Tamanho esperado: 
a. No RN, o lobo ESQ é maior do que o DIR. 
b.Por volta de 1 ano de idade os lobos são de tamanho semelhante 
c. Em crianças acima de 1 ano o padrão passa a ser o do adulto 
(lobo DIR>ESQ). 
 
3. ESPAÇO DE TRAUBE E LOCALIZAÇÃO 
DISCUSSÃO 2 - ABDOME ����
 
GUSTAVO SOARES CORREIA | HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES MÉDICAS 
 
3 
Espaço semilunar do sexto ao décimo 
primeiro espaços intercostais, tendo como 
limites: gradeado costal, baço, pâncreas, 
cólon, rim e estômago. Normalmente 
quando percutido apresenta timpanismo. 
 
4. SINAL DE GIORDANO, 
GIORDANO POSITIVO, 
SIGNIFICADO 
Golpes leves na região lombar (loja renal) 
do pct sentado. 
Sinal positivo: dor, uni ou bilateral 
Significado: afecções inflamatórias retroperitoneais (dor renal ou uretérica); 
pielonefrite aguda, obstrução urinária ou inflamação pielonefrética. 
 
5. TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DAS ASCITE 
Ascite: coleção de líquidos na cavidade abdominal; etiogenia hepática com vários 
fatores, sendo a cirrose a mais comum. 
Pode ser causada por: 
 Diminuição da síntese da albumina devido a lesão no hepatócito 
 Hipertensão portal 
o Ruptura do equilíbrio entre as forças que comandam as trocas através dos 
capilares, provocando a transudação de líquidos 
 Cirrose: maior volume plasmático, diminuição da pa e do fluxo renal>> aumento 
da produção de aldosterona e adh além da ativação do sns>> retenão de água e 
sódio. 
 Retenção de água estimulada pela diminuição da prostaglandina pge2 
(antagonista adh) . 
 Controverso, mas admite-se que haja uma maior produção de líquidos na face 
visceral do peritônio (sem reabsorção no peritonio parietal) 
Avaliação da ascite: 
paciente de pé, e a seguir, deitado; 
 Em pé: 
a. Atitude lordótica. 
b. Relevo venoso na parede abdominal e torácica (circulação colateral). 
c. Presença de hérnia umbilical, inguinal ou ingnoescrotal. 
d. Inspeção + manobra de pipatot; (som líquido é maciço) 
 Ascites de médio volume: ausente em pcts. 
 Posição deitada: pesquisa de macicez móvel 
 Pct. Deitado, percute o centro do abdome (som timpânico) 
e nos flancos (som maciço); 
 Pct. Em decúbito lateral dir e esq, o examinador irá notar 
o deslocamento ou mobilidade da massa líquida de tal 
forma que na parede abdominal superior (percussão 
timpânica) e parede abdominal inferior (percussão 
maciça); 
 Os tipos de volumes de ascite: 
a. Grande volume: ou ascite tensa, com abdome em forma globosa que não 
se modifica nas várias posições 
b. Médio volume: quando de pé, o volume líquido se restringe aos 2/3 da 
altura abdominal (abdome batráquio); 
c. Pequeno volume: não perceptível em paciente deitado, podendo ser 
detectado em pct em pé 
6. PALPAÇÃO ABDOMINAL 
a. Decúbito dorsal; 
b. Divide-se em superficial e profunda: 
a. Mão espalmada com ligeira flexão dos dedos; 
b. Passos: 
1. Avaliação da tensão abdominal (abalos com os dedos na 
parede abdominal). Tensão aumenta com a respiração e 
reduz-se com a expiração. 
Aumento patológico: reflexo víscero motor que aumenta a 
contratura dos músculos parietais (defesa abdominal); 
contratura generalizada (abdome em tábua) 
2. Palpação superficial inclui o exame das estruturas da parede 
abdominal e as vísceram em contato. Avalia a sensibilidade, 
temperatura, espessura e a continuidade da parede abdominal. 
a. Sensibilidade: hiperestesia cutanea (irritação neuronal 
ou reflexo víscero-sensitivo como inflamação) ou dor; 
(epigástro: metade da linha xifoumbilical úlcera 
péptica; ponto cístico: ponto entre o rebordo costal 
direito e a borda externa do mm. Reto abdominal, 
processos inflamatórios da vesícula; ponto 
apendicular: linha que une a espinha ilíaca à cicatriz 
umbilical, apendicite aguda sinal de blumberg e os 
ureterais: borda externa dos mms retos abdominais em 
dois níveis: a nivel da linha horizontal e a nível da 
linha que une as espinhha ilíacas, cólica nefrética 
durante a migração de um calculo renal); 
b. Espessura: aumentada na obesidade, pelo aumento do 
panículo adiposo e em edemas; diminuida em 
pacientes desnutridos ou desidratados. 
DISCUSSÃO 2 - ABDOME ����
 
GUSTAVO SOARES CORREIA | HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES MÉDICAS 
 
5 
c. Continuidade: desloca-se a mão sobre a parede 
abdominal reconhecendo diástases ou hernias. 
7. O QUE SE CONSEGUE PALPAR 
a. Condições favoráveis são palpáveis: 
a. Borda inferior do fígado 
b.Piloro, ceco, cólon transv. E sigmóide. 
c. Dos retroperitoneais, apenas o rim direito tem o seu polo inferios 
palpável, sobretudono sexo feminino. 
d.Aorta e coluna vertebral são facilmente palpáveis em pcts. 
Magros. 
b. Não se consegue palpar: 
a. Corpo e antro gastrico, 
b.Duodeno 
c. Vesicula biliar 
d.Baço 
e. Alças jejunais, colon ascendente, colo descendente, bexiga, útero, 
trompas e ovários; 
 
8. PALPAÇÃO HEPÁTICA, O QUE DEVE SER AVALIADO 
a. Borda: mão aberta e espalmada no local onde se identificou o limite 
inferior do fígado com movimentos de flexão da articulação Inter 
metacarpiana, rápidos e firmes em sentido ascendente. Espessura da 
borda: mão esquerda sobre a loja renal direita com os dedos da mão 
direita empurrando a borda do fígado com o paciente inspirando 
profunda e lentamente. Ou manobra em garra. A borda do fígado pode 
ser fina (espessura normal) ou romba; 
b. Superfície: após identificar os limites e a borda, o examinador deve 
sentir a espessura, deslizando a palma sobre a superfície. Pode-se 
perceber irregulares na superfície, nódulos 
c. Sensibilidade e consistência: pressiona com as polpas dos dedos a 
superfície do fígado num gesto firme e de curta duração, enquanto o pct. 
Indaga dor (hepatomegalia dolorosa ocorre por icc ou na hepatite viral). 
A pressão sobre a superfície permite avaliar a consistência, que 
normalmente é elástica. Fígado firme e duro acontece na cirrose e 
esteatose. 
9. REFLUXO HEPATOJUGULAR: em pcts. Com cardiopatia, deve-se 
fazer a compressão da superfície hepática com palma da mão, após o 
examinador deve examinar se houve ou não turgência e enchimento da veia 
jugular externa direita. Positivo indica que há refluxo hepatojugular que 
representa um dos sinais da insuficiência ventricular direita. 
10. PALPAÇÃO RENAL: O rins estão localizados no Retroperitônio, 
portanto, são difíceis de serem palpados, entretanto o pólo inferior pode ser 
palpável em cças e adultos magros com a musculatura abdominal delgada. 
Quando aumentados, é possível palpá-los e percebê-los pela inspeção. Se muito 
aumentado, pode haver abaulamento nos flancos. 
a. PALPAÇÃO: Pct. Em decúbito dorsal; enquanto uma das mãos 
empurra o flanco correspondente de baixo para cima na tentativa de 
trazer o rim para uma posição mais anterior. Rins palpáveis geralmente 
estão aumentados (hidronefrose, neoplasia ou cistos) ou são 
anormalmente móveis (ptose renal) ou ainda, deslocados por neoplasias 
retroperitoneais. 
a. Aumento dos dois rins revela doença policística ou 
hidronefrose bilateral. 
b. Avaliar a sensibilidade – Sinal Giordano. 
11. SINAL DE MURPHY; SIGNIFICADO 
a. EXAMINADOR TOCA O FUNDO DA VESÍCULA NO PONTO 
CÍSTICO E SOLICITA A INSPIRAÇÃO FORÇADA; SE PACIENTE 
REAGIR COM CONTRATURA DE DEFESA E INTERRUPÇÃO DA 
INSPIRAÇÃO, SUGERE COLECISTITE AGUDA. (¹A colecistite ainda é 
uma das doenças mais frequentes nas emergências em todo o mundo. A obstrução do ducto biliar 
por um cálculo, em 90% dos casos, leva à inflamação aguda da vesícula na maioria dos casos. 
Surge uma cólica que logo se transforma em uma dor intensa no hipocôndrio direito, náuseas, 
vômitos e febre em 70% dos pacientes.) 
12. SINAIS DE APENDICITE AGUDA 
a. PONTO DE MCBURNEY (PONTO 
APENDICULAR): união do terço externo com os dois 
terços internos da linha que une a espinha ilíaca antero-
superior à cicatriz umbilical. Dor neste ponto durante a 
descompressão brusca indica apendicite aguda 
especialmente quando há sinais de reação peritoneal. A 
DOR NA DESCOMPRESSÃO SIGNIFICA 
PRESENÇA DE SINAL DE BLUMBERG, VERIFICADO NA 
PALPAÇÃO PROFUNDA. 
b. SINAL DE ROVSING: PALPAÇÃO PROFUNDA E CONTÍNUA 
NO QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO PRODUZINDO 
INTENSA DOR NO QUADRANTE INFERIOR DIREITO. Ou 
Palpação profunda e ascendente, desde o cólon descendente (fossa ilíaca 
esquedar) seguindo a moldura do Intestino Grosso, levando o ar, em 
sentido contrário ao trajeto do bolo fecal até o apêndice. Este movimento 
estimula o deslocamento do ar desde a fossa iliaca esquerda até a região 
do apêndice. Distensão do apêndice sugere Apendicite aguda. 
13. SINAL DE ROWSINSKI, PSOAS E OBTURADOR 
a. SINAL DE PSOAS: Indicador de irritação do grupo Iliopsoas 
(flexores do quadril) no abdômen. SINAL DE 
APENDICITE. Paciente em decúbito lateral, de costas 
para o examinador. Segurar o quadril e distender a perna 
superior (Dor, sinal positivo). 
b. SINAL DO OBTURADOR: Indica irritação do mm. 
Obturador interno. SINAL DE APENDICITE. PCT. Em 
decúbito dorsal, com flexão passiva da perna sobre a coxa e da 
DISCUSSÃO 2 - ABDOME ����
 
GUSTAVO SOARES CORREIA | HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES MÉDICAS 
 
7 
coxa sobre a pelve então, procede-se com uma rotação interna 
da coxa. 
c. SINAL DE ROWSINSKI ???? 
 
14. MAC-BERNY; IMPORTANCIA? IDEM QUESTÃO 8. 
A) 
 
APÊNDICE 
DISCUSSÃO 2 - ABDOME ����
 
GUSTAVO SOARES CORREIA | HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES MÉDICAS 
 
9 
REFERÊNCIAS 
 
 Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 6ª Edição. Editora 
Guanabara e Koogan. 2009; 
 MED RESUMOS 2011 – NETTO, Arlindo Ugulino, Semiologia 
II – Semiologia Abdominal Aplicada. 
 ¹Artigos de Revisão COLECISTITE AGUDA: 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, Maria Cristina A. Maya1 
Roberto G. Freitas2Marcos B. Pitombo3 e André Ronay4; 
 Http://www.medcenter.com/medscape/content.aspx?Id=25957&
langtype=1046; acesso em 11 de Setembro de 2013.

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