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Urologia - Aula 10 Câncer de Pênis Caderno da Babi Raro em países desenvolvidos. Associado à má higiêne 1. Fatores de Risco: Fimose HPV (16 e 18) Metaplasia BXO: balonite xerótica obliterante (lesão pré-maligna) SWA: sex with animals Tabagismo Baixo nível educacional Promiscuidade (?) obs: os dois principais fatores de risco são fimose e HPV 2. Epidemiologia: Carcinoma epidermóide (95%) - mais frequente (50/60 anos de idade) Melanoma, Paget, Sarcoma, metástase, etc 6ª década de vida 3. Diagnóstico: Leucoplasia: elevado com espículas, não exsudativo, bordas bem delimitadas, de crescimento progressivo, indolor, normalmente, na glande e prepúcio. Condiloma: não cura HPV, paciente pode desenvolver câncer em qualquer etapa da vida. Literatura não recomenda a vacina para previnir câncer de pênis. Condilomatose: quando o paciente tem baixa imunidade, há maior fator de risco para câncer de pênis Eritroplasia de Queyrat: lesão avermelhada na glande, bordas bem delimitadas, indolor, crescimento progressivo, área mais vascularizada com pontinhos hemorrágicos (neovascularização) - pode haver sangramento. Diagnóstico diferencial de balanopostite. É uma lesão pré maligna. obs: leucoplasia ou eritroplasia tem que fazer biopsia condiloma gigante Doença de Bowen: pode ocorrer em todo o corpo; sua característica e que ela se espalha. diagnóstico por biópsia. e uma lesão pré maligna. carcinoma epidermóide clássico; bordas elevadas, sangram ao toque. A lesão vai crescendo e invadindo, ultrapassa o prepúcio Geralmente da metástase para linfonodos inguinais; raríssimas vezes da metástase hematogênica. balanopostite de zoon não é cancer: o pct tem uma lesão suapeita de eritroplasia, mas quando faz a biópsia não e câncer. ocorre muito lesão em espelho. vermelho vivo, exsudativo, doloroso. tto circuncisão. Balanite xerotica obliterante: reação inflamatoria no prepúcio e glande, seca/quebradiço. tem períodos de agudização e remissão. Pode surgir em cima da lesão um carcinoma epidermóide. linfonodomegalia inguinal: é mandatório palpar a regiao inguinal; procurar as características dos linfonodos. hemi-hipertrofia: linfonodomegalia que se espalha para linfonodos pelvicos... 4. Estadiamento alto risco > T1G3 baixo risco: Tis, pTaG1-2, pT1G1-2 (T1G1para baixo). Tomografia para fazer estadiamento do Tumor N1: 1 linfonodo inguinal superficial N2: múltiplos ou bilaterais N3: massa fixa, inguinal profundo ou pélvicos obs: quando tem linfono acometido o prognóstico é muito ruim (diminui a curva de sobrevida) 5. Tratamento: 5.1. Baixo Risco (Tis, Ta-1, G1-2) 5- fluorouracil, imiquimod, laser (Tis) Desepitelização (tis e Ta) Excisão Circuncisão Glandectomia Amputação peniana parcial Rxt 5.2. Alto Risco (T1 G3, ≥ T2) Glandectomia Amputação peniana parcial Amputação peniana total Emasculação Rxt obs: História natural do câncer de pênis o paciente morre de hipovolemia aguda, invade os vasos femorais e o paciente sangra até a morte. O controle local da doença é extremamente importante para evitar isso. Caso Conceito: Homem, 45 anos, mestre de obra "Balanopostite" de repetição Tratamento tópico com antifúngico, antibiótico e corticóides
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