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Direito Administrativo 2 unidade - UCSAL - MARCO VALÉRIO VIANA

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Direito Administrativo - II Unidade
Regime Jurídico – Outras prerrogativas 
1.0. Autoexecutoriedade dos atos da administração pública. 
Possui eficácia imediata, independe da autorização do Poder Judiciário. 
Obs: Exceto os atos condicionados a termos e condições.
Súmulas 346 e 473 do STF: origem
2.0 Autotutela dos atos da Administração Pública: aptidão da administração para exercer sobre seus próprios atos.
2.1. Revogação de ato < Conveniência e/ou Oportunidade > Discricionariedade:
2.2. A revogação de ato não retroage à origem. Eficácia ex nunc. Danos causados a particulares por conta da revogação devem ser indenizados, desde que comprovado.
2.3. Anulação: resulta de um juízo de legalidade. Opera efeitos retroativos. Efícia ex tunc.
Obs: Revogação e Anulação são instrumentos que se valem a Adm pública para exercer a autotutela.
A Lei 9.784/99 Lei de Proc. Adm: consagra a autotutela.
A Lei Estadual 12.209/11 > Lei de Proc. Adm.
Obs: é importante a Adm arbitrar os conflitos a fim de desafogar o Judiciário. 
Poder de expropriar (desapropriar): atividade de cunho excepcional, visto que a C.F consagra direito a propriedade, devido essa medida ser tomada se não houver outro meio.
É o poder que a administração exerce no caso necessário de:
Extinção de propriedade privada e construção da propriedade pública em moldes originários.
Confronto: Supremacia do Interesse Público (princípio) sobre o Privado X Direito Constitucional à propriedade privada.
Competência: chefe do Executivo de cada esfera.
Pressupostos básicos:
1- necessidade pública.
2- utilidade pública.
3- Interesse Social.
4- Indenizações que devem ser:
a) prévia
b) justa
c) em pecúnia
c.1) exceção: desapropriação (deve ser precedido do devido processo legal, contraditório e ampla defesa): sanção para política agrária.
Desapropriação – sanção para política urbana:
Competência dos municípios. Pagos em títulos da dívida pública municipal. 
Exceção: não indenização: perda da propriedade s/ pagar multa de indenização.
Ordem judicial. Imóveis destinados a cultivo ilegal. 
Obs: se o cultivo se destina a fins de pesquisa ou industrial não cabe desapropriação. 
Bem contrabondiado (destruído) ou produto de descaminho 
Desfazimento: o bem não é destinado a finalidade prevista em face a um vício de legalidade.
1. Retrocessão: o bem ainda existe e está integrado.
2. Perdas e danos: caso o bem não exista mais ou esteja deteriorado. 
Poder de requisitar bens (móvel e imóvel) e serviço 
Poder de ocupar temporariamente imóvel alheio:
Calamidade pública, eleições, comoção interna (conflito interno guerra civil).
Estes poderes não envolvem o dever de indenizar, salvo se causar danos.
Poder de instituir servidão: ato pelo qual a Adm. P. determina o compartilhamento de imóvel. O imóvel não deixa de ser privado. Não há aqui, extinção da propriedade privada.
Competência: chefe do poder executivo de cada esfera.
Efeitos econômicos:
Se o imóvel é valorizado com a servidão, o Estado não indeniza e o proprietário deve pagar o tributo de melhoria. CF, art. 145, III: pago uma única vez (ainda que possa ser pago de forma parcelada). 
Caso a obra pública concernente à servidão não valorizar ou desvalorizar cabe indenização.
Poder de decretar tombamento de determinado bem:
O poder público impõe restrições aos bens que protejam os seus valores artísticos, estético, histórico, cultural ou paisagístico.
O proprietário não recebe indenização.
Efeito jurídico:
Imputar ao bem uma restrição quanto ao seu uso quanto ao valor tombado.
Competência: órgão ou entidade gestora do interesse de patrimônio de cada esfera. 
Obs: não afeita o exercício do direito de propriedade. Pode ser vendido, alugado, cedido.
Ex: um prédio teve a sua fachada tombada pelo seu valor artístico. Logo, não poderá realizar nenhum tipo de modificação/alteração. 
Poder de aplicar sanções:
Poder de alterar e rescindir unilateralmente contratos:
Alterações.
Qualitativa: modificar projetos e especificações. Não se sujeita a limites percentuais ou financeiros. Utilizado por vezes, para fraudar o erário. 
Quantitativo: mais do mesmo. 
A adm quer mais daquilo que se contratou. Alterações de quantidade estão sujeitos a limitação de até 25% do valor corrigido e atualizado do contrato.
Obras. Compras e Serviços: até 25%. Pode lavrar 05 aditivos de 5% por exemplo.
Reforma de móvel (equipamento) ou imóvel (prédio): até 50%. Em razão de vícios ocultos. Reforma é sempre caixinha de surpresa.
Acopla-se ao contrato originar um Termo Aditivo Contratual.
Termo este que deve ser claro, objetivo (preciso) com as novas especificações ou quantidades. 
Novo prazo: prerrogativa que perdura no lapso temporal de vigência do contrato.
Rescisão: 
1. Inadimplemento total – ilícito contratual grave.
O contratado deve sofrer sanções, razão pela qual se exige o devido processo legal, assegurados o contraditório e ampla defesa. 
2. Situações do contrato que inviabilizam o contrato: 
Ex: decretação de falência – que acarreta extinção da personalidade jurídica empresarial.
Ex: falecimento do contratado.
Ex: decretação de insolvência civil do contratado pessoa física.
3. Razões de interesse público:
Discricionariedade – juízo de conveniência e oportunidade para a ADM.
Aqui cabe indenização pelos impactos (danos) causados ao contratado.
4. Caso fortuito/força maior:
Situação alheia à vontade do contratado sem culpa.
Os serviços já prestados (comprovadamente) deverão ser pagos pela adm. Não cabe indenização.
Poder de encampar:
Prerrogativa que a Adm exerce quando ao rescindir unilateralmente um contrato, toma para si a execução do serviço, em face da continuidade dos serviços públicos.
Imunidade tributária: imunidade entre governos. Imunidade intergoverno ou intergovernamental.
Imunidade recíproca dos entes federados. 
1. Noção: um ente federado não pode tributar outro.
2. Alcance objetivo.
Espécies de tributo:
a) impostos
b) taxas
c) contribuição
d) empréstimo compulsório
e) contribuições especiais. 
3. Alcance subjetivo:
Entes federados (União, estados, DF, Municípios).
Autarquias e fundações públicas estaduais, federais.
STF ampliou essa imunidade a fim de alcançar as empresas estatais prestadores de serviços públicos.
Juízo privativo: vara de Fazenda Pública é uma esfera judiciária definida na Lei de Organização Judiciária para o exclusivo propósito de acolher processos.
Fazenda: envolve os entes federados, autarquias e fundações públicas em que a Fazenda Pública é autora ou ré.
Precatório: ordem de pagamento de valores definidos contra o Estado decorrentes de sentenças condenatórias.
Processo especial de execução: que se submete ao Poder Público.
Ordenar o pagamento.
Inclusão do valor na lei orçamentária anual.
Presunção de veracidade de seus atos: presunção relativa.
Princípios da Administração Pública
Enunciação objetiva que limitam os poderes públicos da Adm.
Objetivo: Prover ou suprir lacunas ou omissões normativas.
Guiar a acuidade da interpretação das normas de direito Público.
IMPORTANTE: Quanto mais uma interpretação da norma se distancia de um principio, mais equivocada ela estará.
Valor estruturante de um sistema jurídico.
O rol de princípios não estático não é taxativo. 
Princípio da Sustentabilidade socioambiental:
1. Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado (ou princípio da finalidade pública): princípio fundante. 
Finalidade Pública: esse limite incorre em desvio ou abuso de poder: responsabilidade civil, administrativa e penal e ainda política (crime de responsabilidade).
Abuso de poder: ultrapassar os limites, os deveres e sujeições aos poderes. 
Instrumentos de garantia:
Controle interno da Administração Pública: atua de ofício ou por provocação:
Trabalha na anulação.
Art. 74, I a IV, CF.
Controle externo > Legislativo > Regra > de ofício, a exceção é por provocação.
Controle Político: casas legislativas:
Tramitação de projeto
CPI: cassação do mandato.
Controle Legislativo financeiro:Tribunais de contas: órgãos auxiliares do P. Legislativo.
Ex: TCU/TCE/TCM.
Gestor público: obrigação de prestar contas no último dia último do mês de janeiro.
Omissão dessa obrigação ensejará: tomada de contas especial por parte do Tribunal de Contas.
Alcance subjetivo: quem está sujeito à prestação de contas: agentes públicos, agentes privados (subvenção) – que receberam recursos públicos para alguma finalidade.
Ordenadores:
Agente público: ordenador de despesa (OD).
1. Agente político (P.R, Governador, Prefeito).
2. O.D que não é agente político
Competência dos TC’S quanto aos Ordenadores de Despesa:
1. O.D Agente Político:
Apresentar parecer prévio (opinião técnica-jurídica).
Quem julga as contas do ente político é a casa legislativa da esfera na qual ele está vinculado.
2. O.D não é Agente Político:
Quem julga as contas é o T.C
Não faz coisa julgada.
É possível ser questionado pelo judiciário: se não observar o devido processo legal (contraditório e ampla defesa) e quanto ao mérito. 
Vereditos possíveis.
1. Aprovação pura e simples.
2. Aprovação com recomendação – presença de vício formal, não macula o mérito.
3. Aprovação com nova recomendação + multa para o ordenador (caso o vício formal seja repetido).
4. Aprovação com ressalva: cabível quando o Tribunal deixa de julgar algum item de prestação de contas. Julgamento a fim de se evitar contradições.
Julga apenas B e faz uma ressalva de A. Ao julgar B já está julgando A.
5. Aprovação + recomendação + ressalva + multa.
6. Desaprovação: irregularidades ensejadora de prejuízos ao erário. 
Recai sobre o O.D
- Multa (R$).
- Imputar ao O.D responsabilidade financeira (R$).
Encaminhamentos:
1ª Intimação
2ª Inscrição na dívida ativa.
3º Emissão CDA > Título executivo extrajudicial.
4º Execução fiscal. Lei 6.830/80
Controle externo judiciário:
Não incide sobre o mérito discricionário.
Regra: por provocação.
Exceção: de ofício.
Controle externo social ou popular:
Instancia habilitada a provocar as outras instancias (Legislativo e Executivo).
Alguém habilitado em nome próprio ou de terceiros.
Não tem o poder de ANULAR.
2. Princípio da Legalidade:
A administração Pública só é dado fazer o que a lei lhe autoriza.
Competência - explícita e implícita (pressupostos instrumentais)
O legislador não tem como prever todas as hipóteses.
Implícitos: viabiliza a competência explícita.
A definição daquilo que a lei autoriza deve decorrer não de uma interpretação literal e legalista, mas de uma interpretação do conjunto do ordenamento jurídico.
Legalidade X Legitimidade
Legalidade: o que está previsto em lei. 
Legitimidade: Em conformidade com o ordenamento jurídico com a CF.

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