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Perimetria & Teste de Força Muscular Manual Prof. Thiago Dantas Aval. Cinético Funcional Conceito • É o perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto em relação a seu maio eixo (Martins, 2006) A Perimetria pode ser interpretada isoladamente ou em combinação com medidas de dobras cutâneas tomadas no mesmo local, sendo também utilizada para estimar a densidade corporal de forma indireta e na ergonomia Instrumento de Avaliação • Fita Métrica – Fita métrica flexível, porém não elástica – Com precisão de 1mm – Preferencialmente ter marcação numérica somente no lado da leitura – Ter 7mm de largura – Pode ser metálica ou de material sintético Procedimentos 1. O plano da fita deve estar adjacente a pele e suas bordas perpendiculares em relação ao eixo do segmento que se quer medir 2. Medir o perímetro em sua extensão máxima, com o zero da fita estando por baixo do valor da leitura 3. Realizar as mensurações exercendo leve pressão sobre a pele 4. Medir sempre sobre pele nua 5. Determinar e marcar os pontos de referência anatômica com lápis dermográfico Procedimentos 6. Realizar leitura com aproximação de milímetros 7. Realizar sempre duas mensurações e quando houver diferença, realizar uma 3ª medida e tirar a média 8. Sempre que possível avaliar junto a outro avaliador ou em frente ao espelho, para garantir que a fita fique no mesmo plano horizontal 9. Realizar a leitura sempre de frente e à altura do valor numérico. Procedimentos • Membros Superiores – ponto de referência à fossa cubital – mensurações da circunferência a cada 5cm – acima e abaixo da fossa cubital • Membros Inferiores – Ponto de referência à base e ápice da patela – Mensuração da circunferência a cada 7cm – Acima da base e abaixo do ápice Cirtometria • A cirtometria é a técnica mais utilizada pelos fisioterapeutas para avaliação da mobilidade torácica, da qual se obtêm pela diferença entre a inspiração e a expiração máximas mensurada por meio de uma fita métrica não distensível ao redor do tórax • Coeficiente de Amplitude: > 2,0 cm (expansibilidade normal) < 2,0 cm (expansibilidade diminuída) Procedimentos • Região axilar – com a fita métrica passando pelos cavos axilares ao nível da terceira costela • Região xifóide – passando sobre o apêndice xifóide ao nível da sétima cartilagem costal • Região basal – passando sobre as 12ª costelas • Região umbilical – passando sobre a cicatriz umbilical Axilar Basal Xifóide Teste de Força Muscular • O teste de força muscular manual destina-se a avaliar a capacidade de o músculo desenvolver tensão contra uma resistência • É o método mais amplamente utilizado no exame físico da avaliação clínica da força muscular • É de duvidosa confiabilidade quando realizada por diferentes fisioterapeutas, que poderão utilizar diferentes técnicas (NICHOLAS et.al.,1978). Graduação da Força Muscular FORÇA DEFINIÇÃO 0 Ausência de contração muscular 1 Força muscular nitidamente visível 2 Movimento possível, se ação da gravidade for compensada 3 Movimento ativo contra ação da gravidade 4 Movimento ativo contra resistência 5 Força normal Força Muscular • Sexo: – Homens tem 20% + força do que Mulheres • Idade: – Queda da força em 15% a 20% - por década • Treinamento: – 25% a 30% + força • Estimativa de 1 RM: – 70% a 80% peso corporal (Homem) – 50% a 60% peso corporal (Mulher) Dinamômetro Teste de Carga Máxima • Tentativa e Erro – de baixo para cima (ascendente) – de cima para baixo (descendente) • Máximo de Repetições – Força Bruta (4 a 6 RM) – Hipertrofia (8 a 12 RM) – Resistência (acima de 15 RM) Exercícios de Delorme e Oxford • Delorm – 50% de 10RM – 75% de 10RM – 100% de 10RM • Oxford – 100% de 10RM – 75% de 10RM – 50% de 10RM
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