Buscar

Aula Nutrição Prof. Marcos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marco Peixoto 
Puc 2013 
 
Economia de energia 
em peixes: 
 
- Ausência de regulação térmica 
 
- Sustentação e locomoção 
 
- Excreção nitrogenada 
 
EFICIÊNCIA PRODUTIVA EM 
PEIXES 
 
Adaptações do aparelho 
digestivo: 
 
- Cavidade bucal 
 
- Cecos pilóricos 
 
- Brânquias 
Formulação de rações e manejo alimentar dependem: 
 
 - Espécie criada; 
 - Sistema de criação; 
 - Fase de desenvolvimento do peixe. 
SISTEMA DIGESTIVO 
 
Hábito alimentar 
Fitoplanctófagos 
Zooplanctófagos 
Predadores 
 Iliófagos 
Herbívoros 
Onívoros 
 
Classificação quanto ao hábito alimentar: 
Hábito alimentar Características gerais 
Herbívoros Apresentam microbiota intestinal abundante, sendo capazes de 
ingerir e digerir de 3 a 4% do PV em fibras 
Onívoros Consomem dieta mista e, freqüentemente, aproveitam pequenos 
invertebrados, plantas, frutos e matéria orgânica em 
decomposição, podendo ser classificados em planctófagos, 
frugívoros e/ou iliófagos 
Carnívoros Consomem, preferencialmente, alimentos de origem animal, 
incluindo invertebrados e outros peixes 
Rotta (2003) 
 
ESPÉCIE: Hábitos alimentares 
 
Classificação quanto ao hábito alimentar: segundo NRC 2011 
 
ESPÉCIE: Hábitos alimentares 
 
A - Carnívoro 
B – Onívoro / carnívoro 
C – Onívoro / herbívoro 
D – Planctófago / micrófago 
 
Alimento vivo na larvicultura 
 
 FASE DE DESENVOLVIMENTO DO PEIXE 
 
Alimento vivo na larvicultura 
 
 FASE DE DESENVOLVIMENTO DO PEIXE 
 
• Tamanho 
• Valor nutritivo 
• Movimentação 
• Atractabilidade 
• Enzimas 
Alevinagem 
Crescimento 
Terminação 
 
 FASE DE DESENVOLVIMENTO DO PEIXE 
 
 IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO DE ACORDO COM O TIPO DE CULTIVO 
DENSIDADE 
DE 
ORGANISMOS 
ALIMENTO 
NATURAL 
RAÇÃO 
EXTENSIVO 
SEMI-INTENSIVO 
INTENSIVO 
Nutrição e Alimentação de Peixes 
 
 Pode representar 40 a 70% do custo de produção; 
 Depende da espécie e sistema de cultivo; 
  intensificação   utilização de ração ; 
 Objetivos: 
  ganho de peso; 
 números de safras anuais; 
 eficiência alimentar; 
  qualidade das pós-larvas e alevinos; 
  desempenho reprodutivo; 
  resistência a doenças; 
  impacto poluente dos efluentes; 
 Otimizar a produção e maximizar as receitas da piscicultura. 
 
Cada espécie apresenta exigências específicas. 
Nutrientes essenciais: 
 Aminoácidos essenciais; 
 Energia (lipídeos, carboidratos e aminoácidos); 
 Ácidos graxos essenciais; 
 Vitaminas; 
 Outros (carotenóides, palatabilidade, etc.) 
 
Proteínas 
 
Construção de tecido muscular; 
Exigência de proteína é maior quanto mais 
jovem for o peixe; 
Adequar o nível de proteínas de acordo com a 
disponibilidade de alimento natural. 
Ajustar exigências em aminoácidos 
essenciais. 
 
Energia 
 
 Manutenção de processos fisiológicos (respiração, circulação, sistema 
nervoso, natação, crescimento (metabolismo), reprodução). 
 Fonte: 
 Carboidratos; 
 Lipídeos (gorduras e óleos); 
 Proteínas. 
 Peixes são mais eficientes no uso da energia. 
 Priorizar as fontes de energia para carboidratos e lipídeos; 
 Gasto de proteína como fonte de energia  custo; 
 Ajustar balanço energia digestível e proteínas (ED/PB) 8,5 a 10 Kcal ED/g de 
PB; 
 Relação ED/PB alta resulta excessiva deposição de gordura; 
 Relação ED/PB baixa resulta utilização de proteína como fonte de energia. 
 Energia depende: 
 combinação dos ingredientes; 
 capacidade digestiva dos peixes; 
 processamento: 
 farelada; 
 peletização; 
 extrusão. 
Minerais 
 Os peixes podem utilizar os minerais dissolvidos na 
água: 
 Cálcio, magnésio, sódio, potássio, ferro, zinco,cobre, selênio. 
 
 Os fosfatos devem ser suplementados na dieta. 
 
Vitaminas 
 
 Exigência vitamínica pode ser satisfeita: 
 alimentos naturais; 
 ração. 
 Lipossolúveis: 
 Vitamina A (UI/Kg) 1000-2000 
 Vitamina D (UI/Kg) 500 
 Vitamina E (UI/Kg) 50 
 
 
 Hidrossolúveis: 
 Ac. Pantotênico (mg/kg) 15,00 
 Riboflavina (mg/kg) 9,00 
 Niacina (mg/kg) 14,00 
 Vitamina B12 não determinado 
 Colina (mg/kg) 400,00 
 Biotina (mg/kg) não determinado 
 Tiamina(mg/kg) 1,00 
 Vitamina B6 (mg/kg) 3,00 
 Vitamina C(mg/kg) 25,00 
 (Peixes não sintetizam o ácido ascórbico) 
 
 
RAÇÃO 
Aspectos 
físicos 
- forma física 
- teor de umidade 
- uniformidade 
- flutuabilidade 
- composição 
nutricional 
- balanceamento 
- digestibilidade 
Aspectos 
nutricionais 
 
 RAÇÕES PARA PEIXES 
 
Adaptado de Ramseyer & Garling (2006) 
Aproveitamento de nutrientes dos alimentos pelos peixes 
 
 RAÇÕES PARA PEIXES 
 
 
 RAÇÕES PARA PEIXES 
 
• Ração Densa 
– Alimentos de Alta Digestibilidade 
– Relação P/N > 0,1 
– Ótima Conversão Alimentar 
– Baixa Poluição Ambiental 
– Ótima eficiência de retenção 
Características desejáveis 
 
 RAÇÕES PARA PEIXES 
 
• Alteração de sua forma física ou do tamanho de partículas; 
• Conservação; 
• Aumento da estabilidade física na água; 
• Aumento da aceitabilidade ou digestibilidade; 
• Modificação de sua composição nutricional; 
• Eliminação de elementos tóxicos; 
• Eliminação de microorganismos patogênicos e segurança 
alimentar; 
Objetivos do processamento 
 Forma Física da ração. 
 As formas físicas de se fornecer a ração aos peixes são: 
 
 Ração farelada: os ingredientes da ração são apenas moídos e misturados. Sua 
utilização não é recomendada uma vez que as perdas de nutrientes são muito 
grandes, causando não só problemas aos peixes, como a poluição da água dos 
tanques. 
 
 Ração peletizada: por meio da combinação da umidade, calor e pressão, as 
partículas menores são aglomeradas, dando origem a partículas maiores. Sua 
estabilidade na superfície da água deve estar em torno de 15 minutos, o que 
garante sua qualidade. Esse tipo de ração reduz as perdas de nutrientes na 
água, pode eliminar alguns compostos tóxicos, diminui a seleção de alimento 
pelos peixes, além de reduzir o volume no transporte e armazenamento da 
ração. Porém, tem um custo de produção mais elevado, quando comparada à 
ração farelada. 
 
 Ração extrusada: a extrusão consiste num processo de cozimento em alta 
temperatura, pressão e umidade controlada. Sua estabilidade na superfície da 
água é de cerca de 12 horas, tornando o manejo alimentar com esse tipo de 
ração mais fácil e eficiente. Atualmente, tem sido a forma de ração mais 
indicada para a piscicultura. 
 
 
Fonte: Pedro Pierre Mendonça – Sebrae (2011) 
Granulometria 
 
 ASPECTOS FÍSICOS DAS RAÇÕES 
 
Granulometria da ração x tamanho do peixe 
 
 ASPECTOS FÍSICOS DAS RAÇÕES 
 
ESPÉCIE IDADE APRESENTAÇÃO GRÂNULO 
Tilápia nilótica 
Alevino (< 1g) Triturada 0,85 a 1,18 mm 
Juvenil (1 a 90g) Triturada 1,18 a 2,38 mm 
Crescimento (90 a 250g) Grânulo 3,17 a 4,00 mm 
Engorda (> 250g) Grânulo 4,00 a 4,76 mm 
Truta arco-íris 
Alevino (< 0,8g) Triturada 0,85 a 1,18 mm 
Juvenil (0,8 a 14g) Triturada 1,18 a 2,38 mm 
Crescimento (14 a 150g) Grânulo 3,17 a 4,00 mm 
Engorda (> 150g) Grânulo 4,00 a 6,30 mm 
Tambaqui 
Alevino (< 1g) Triturada 0,85 a 1,18 mm 
Juvenil (1 a 90g) Triturada 3,17 a 4,00 mm 
Crescimento (90 a 250g) Grânulo 4,00 a 5,00 mm 
Engorda (> 250g) Grânulo 5,00 a 7,00 mm 
Pacu 
Alevino (< 1g) Triturada0,85 a 1,18 mm 
Juvenil (1 a 90g) Triturada 3,17 a 4,00 mm 
Crescimento (90 a 250g) Grânulo 4,00 a 5,00 mm 
Engorda (> 250g) Grânulo 5,00 a 7,00 mm 
 
 ASPECTOS FÍSICOS DAS RAÇÕES 
 
Fonte: Mabilia (2011) 
Uniformidade 
Fonte: Ribeiro (2009) 
 
 ASPECTOS FÍSICOS DAS RAÇÕES 
 
Flutuabilidade 
Fonte: Adaptado de Mabilia (2011) 
 
 ASPECTOS FÍSICOS DAS RAÇÕES 
 
Ingredientes utilizados em formulação de rações 
 
 
 
 
 ASPECTOS NUTRICIONAIS DAS RAÇÕES 
 
ENERGÉTICOS PROTÉICOS 
Milho Farelo de soja 
Sorgo Farinha de carne e ossos 
Farelo de arroz Farinha de pena 
Farelo de trigo Farinha de vísceras 
Óleo vegetal Farinha de peixe 
Óleo de peixe 
Suplemento mineral 
Suplemento vitamínico 
Fosfato bicálcico 
Sal 
Antioxidante 
Aminoácidos isolados* 
Inerte* 
Espécie PV (g) PD (%) ED (Kcal/Kg) PD/ED 
(mg/kcal) 
Bagre 34,00 38,80 3.070 84,00 
Tilápia 40,00 26,71 2840 94,05 
Carpa 20,00 31,50 2900 108,60 
Truta 33,00 42,00 3600 92,00 
Aminoácidos Exigência 
(%PB) 
32 % PB 40% PB 48% PB 
Lisina 5,12 1,64 2,05 2,46 
Arginina 4,20 1,34 1,68 2,02 
Histidina 1,72 0,55 0,69 0,83 
Treonina 3,75 1,20 1,50 1,80 
Valina 2,80 0,90 1,12 1,34 
Leucina 3,39 1,08 1,36 1,63 
Isoleucina 3,11 1,00 1,24 1,49 
Metionina 2,68 0,86 1,07 1,29 
Fenillalanina 3,75 1,20 1,50 1,80 
Triptofano 1,00 0,09 0,40 0,48 
 Taxa de arraçoamento; 
 
 Freqüência de alimentação; 
 
 Forma de fornecimento. 
 
 
MANEJO ALIMENTAR 
ONÍVOROS 
CARNÍVOROS 
Adaptado de Kubitza (2009) 
Estratégias alimentares 
 
 MANEJO ALIMENTAR 
 
FASE DE CULTIVO % BIOMASSA GRANULOM. TEOR DE PB 
Alevinagem 10% 2 mm 36 - 38% 
Crescimento 4 - 6% 4 mm 32 - 34% 
Terminação 3% 8 mm 28 – 30% 
 Exemplo de manejo alimentar, em sistema de viveiros, para 
tilápia nilótica (O. niloticus): 
 
 MANEJO ALIMENTAR 
 
Semana Viveiros de águas verde Gaiolas Flutuantes 
 (dias) 23oC 26 oC 29 oC 23 oC 26 oC 29oC 
 
1 (7) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 
2 (14) 1,5 2 3 1,2 1,5 2 
3 (21) 3 6 12 2,4 3 7 
4 (28) 6 12 20 4,8 6 12 
5 (35) 10 18 35 8 10 20 
6 (42) 15 30 60 12 15 40 
7 (49) 25 45 100 18 22 70 
8 (56) 35 70 150 25 32 110 
9 (63) 50 100 200 35 45 160 
10 (70) 70 130 260 50 65 210 
11 (77) 90 170 330 70 88 260 
12 (84) 110 230 400* 100 122 330 
13 (91) 150 290 470 140 170 400* 
14 (98) 190 360 540 180 230 450 
15 (105) 230 410* 600 220 290 490 
16 (112) 270 460 660 260 360 530 
17 (119) 310 500 - 290 410* 570 
18 (126) 350 540 - 320 450 610 
19 (133) 400* 580 - 350 490 650 
20 (140) 440 620 - 380 530 - 
21 (147) 470 650 - 410* 570 - 
22 (154) 500 - - 440 610 - 
23 (161) 530 - - 470 650 - 
24 (168) 550 - - 500 - - 
 Nutrição e manejo alimentar 
 Alimentação durante a inversão sexual 
Em condições naturais e em viveiros, o primeiro 
alimento das pós-larvas de tilápias são o fitoplâncton e 
os copépodos e cladóceros. Estes organismos possuem 
alto valor energético e podem conter níveis de proteína 
na matéria seca variando de 20 a 60%. 
Melhores resultados de crescimento de pós-larvas de 
tilápias terem sido obtidos com rações contendo 
entre 40 a 50% de e energia digestível entre 3.600 a 
4.000 kcal/kg. 
 Manejo alimentar. A ineversão sexual deve ser 
iniciada com pós-larvas entre 9 a 12mm. A ração com 
60mg de metiltestosterona/kg deve ser fornecida em 
6 a 10 refeições diárias. 
 Em cada refeição, a ração deve ser fornecida até o 
momento em que os peixes estiverem saciados. Isto é 
conseguido através de contínuo fornecimento de ração 
e atenta observação do consumo e atividade dos 
peixes. 
 Deve se evitar excessiva sobra de ração nas 
unidades de inversão.”. 
 Os peixes devem receber rações com metiltestosterona 
por um período de 28 dias. 
 Nutrição e manejo alimentar na recria e engorda 
 A importância do alimento natural, notadamente o 
plâncton, no crescimento das tilápias depende do 
sistema de produção adotado. 
 Muitos sistemas de produção combinam os benefícios 
do alimento natural com o uso de rações 
suplementares ou completas, visando um aumento na 
produtividade e melhora na conversão alimentar 
 Ajustar a densidade dos nutrientes nas rações e o 
manejo alimentar em função do sistema de cultivo 
adotado, otimizando a produtividade e minimizando 
os custos de produção. 
 Recria (5 a 100g) em tanques-rede e raceways 
 
•Em tanques-rede e raceways a disponibilidade de alimento natural é 
limitada 
e os peixes estão submetidos a uma maior pressão de produção e estresse. 
• Recomendável que as rações sejam mais concentradas em proteínas (36 
a 40%), energia digestível (3.200 a 3600 kcal/kg) e recebam um 
enriquecimento mineral e vitamínico ainda maior. 
•Desbalanceamento nutricional pode resultar em grandes perdas 
econômicas devido a distúrbios nutricionais e uma maior 
susceptibilidade dos 
peixes às doenças. 
•A taxa de alimentação diária deve ser ajustada para 70 a 80% do 
máximo consumo diário, ou cerca de 3 a 4 % do peso vivo ao dia, em função 
principalmente do tamanho dos alevinos, da temperatura da água e da 
concentração em nutrientes da ração. 
• A oferta de alimento deve ser dividida em 3de 4 a 2 refeiçoes diárias. 
Conversão alimentar (CA) de tilápias 
 O índice de conversão alimentar (CA) é calculado 
dividindo-se a quantidade total de ração fornecida (em um 
viveiro, tanque-rede, ou raceway) pelo ganho de peso dos 
peixes. 
 O ganho de peso é calculado subtraindo-se da produção 
obtida em um viveiro, tanque-rede ou raceway, o peso total 
dos peixes na estocagem. 
 Fatores que interferem na CA: 
 Qualidade do alimento. Quanto mais próxima for 
composição em nutrientes disponíveis nos alimento das 
exigências nutricionais do peixe, melhor será a CA. 
 o grau de moagem dos ingredientes, 
 a palatabilidade 
 e a estabilidade das rações na água 
 Idade ou tamanho dos peixes. Dentro de uma mesma 
espécie, peixes menores (mais jovens) apresentam 
melhores índices de CA, o que pode ser explicado 
pelo fato dos peixes menores apresentarem uma maior 
relação taxa de crescimento/exigência de manutenção 
comparados a peixes de tamanho maior. 
 Sexo e reprodução. No caso específico de tilápias este 
fator é muito importante. Por exemplo, as fêmeas de 
tilápias-do-Nilo direcionam grande quantidade de 
energia dos alimentos para a produção de ovos e 
cuidado parental, (formação de gônadas, côrte e 
disputa pelos parceiros, construção e defesa de ninhos, 
cuidado parental, entre outros). 
 
 disponibilidade e capacidade de aproveitamento do 
alimento natural. 
 Qualidade da água :níveis de oxigênio dissolvido, 
elevada concentração de gás carbônico e metabólitos 
tóxicos como a amônia e o nitrito. 
 densidade de estocagem 
 Temperatura da água. 
 Nível de arraçoamento. (over feed e under feed) 
 
www.transportesmudancas.com 
Checklist para o manejo alimentar de 
peixes: 
 
 
 
 
 
Espécie ou linhagem 
Sistema de cultivo 
Grau de tecnificação 
Taxas de estocagem 
Qualidade de água 
Peso ou tamanho médio dos peixes (BIOMETRIA) 
Tamanho do lote (qtde de peixes estocados) 
 BIOMASSA TOTAL 
Manejo Alimentar 
47 
 Ter dados de controle de número de peixes, peso 
médio (biometrias), temperatura; 
 Acompanhar curva de crescimento para estimar e 
avaliar desempenho (arraçoamento programado e 
realizado); 
 Realizar teste de comportamento alimentar ; 
 Ajustar alimentação de acordo com a temperatura: 
 Verão: 
 Iniciar alimentação mais cedo (7:00 as 8:00); 
 Ofertar 3 a 5 tratos ao dia. 
 Inverno: 
 Iniciar alimentação mais tarde (9:00 as 11:00); 
 Ofertar 2 a 3 tratos ao dia. 
 
Planejamento da taxa específica de 
crescimento 
48

Outros materiais