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Teoria dos Traços

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TEORIA DOS TRAÇOS 
PROFESSORA: Ms. Elisangela de Castro
TRAÇOS - Gordon Allport 
Segundo Gordon Allport o traço é definido como uma “estrutura neuropsíquica capaz de tornar muitos estímulos funcionalmente equivalentes, e de iniciar e orientar formas equivalentes de comportamento adaptativo e expressivo”.
Com o conceito de disposições pessoais, o investigador pode estudar uma pessoa e determinar o que Allport chama de “a individualidade padronizada única da pessoa”. A única diferença real, é que os traços não são designados como peculiares ao indivíduo (um traço poder ser compartilhado por vários indivíduos).
A teoria do Traço de Raymond Cattell
I-Conceito de personalidade:
“A personalidade é aquilo que permite uma predição do que uma pessoa fará em uma dada situação. A meta da pesquisa psicológica da personalidade é portanto estabelecer leis sobre o que diferentes pessoas farão em todos os tipos de situações ambientais sociais e gerais...A personalidade está relacionada a todos os comportamentos do indivíduo, tanto os manifestos quanto os que acontecem sob a pele.” (Cattell, 1950)
A Teoria de Traços da Personalidade 
Segundo Cattell, há traços geneticamente herdados (genótipos) e externamente adquiridos (fenótipos). Os primeiros tendem a conservar maior estabilidade embora possam ser mudados.
TRAÇOS
Cattell vê a personalidade como uma estrutura complexa e diferenciada de traços dinâmicos.
Para Cattell, um traço é uma “estrutura mental”, uma inferência feita a partir do comportamento observado para explicar a regularidade ou a consistência do comportamento.
TRAÇOS DINÂMICOS
São de três tipos os traços dinâmicos importantes no sistema de Cattell:
ATITUDES: São traços dinâmicos de superfície
ERGS: pulsões com base biológica
SENTIMENTOS: focalizam um objeto social, como a escola, a mãe, a nação. São adquiridos por meio da aprendizagem
Atividade de Grupo
Forme três grupos e discuta os três tipos de traços dinâmicos de Cattell:
G1-ATITUDES
G2-ERGS
G3-SENTIMENTOS
CONFLITO E AJUSTAMENTO
Cattell sugeriu uma equação de especificação para expressar o grau de conflito de um determinado curso de ação para uma pessoa:
I(casar) = 0,2E(curiosidade) + 0,6 E (sexo) + 0,4E (gregaridade) – 0,3E(medo)+ 0,3M(pais) – 0,4M(carreira) + 0,5M(self)
Os Cinco grandes Fatores da Personalidade
O modelo foi originado do trabalho de Cattell e serve como base conceitual para grande parte do trabalho contemporâneo na mensuração da personalidade.
Existem diversas versões dos cinco grandes fatores.
O modelo não foi adotado universalmente, mas complementa a abordagem biológica/genética como uma das duas orientações dominantes no trabalho contemporâneo sobre personalidade.
Modelos dos Cinco grandes Fatores
NEUROTICISMO
Mede a instabilidade emocional. Pessoas com pontuações altas nessa escala são ansiosas, inibidas, melancólicas e dotadas de baixa autoestima. Já as que obtém baixa pontuação são de fácil trato, otimistas e dotadas de boa estima consigo mesmas;
EXTROVERSÃO
Mede a sensação de bem-estar, o nível de energia e a habilidade nas relações interpessoais. Pontuações elevadas significam afabilidade, sociabilidade e capacidade de se impor. Baixas indicam introversão, reserva e submissão;
ABERTURA
Pessoas com pontuações elevadas gostam de novidades e tendem a ser criativas. Na outra ponta da escala estão os convencionais e ordeiros, os que gostam da rotina e têm senso aguçado do certo e do errado;
SOCIALIZAÇÃO
Refere-se ao modo como nos relacionamos com os outros. Muitos pontos indicam uma pessoa compassiva, amistosa e calorosa. Na outra extremidade estão os retraídos, críticos e egocêntricos;
REALIZAÇÃO
Mede o grau de concentração. Aqueles com altas pontuações apresentam grande motivação, são disciplinados, comprometidos e confiáveis. Os que apresentam resultados baixos são indisciplinados e se distraem facilmente
Críticas ao Modelo dos cinco fatores
Não trata de constructos essenciais do funcionamento da personalidade;
É limitado para predizer comportamentos específicos e descrever a vida do indivíduo;
Não apresenta explicações causais;
Não considera o contexto;
Não considera a organização e a integração da personalidade;
Adota uma abordagem comparativa para descrever os indivíduos.
REFERÊNCIAS
 HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da Personalidade. 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000. Cap.8; p. 253 à 286
http://pt.slideshare.net/VinyBargh/teorias-da-personalidade-13254348
 Revista mente cérebro (julho/2013)

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