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Resumo ação publica + questões

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RESUMO DIREITO PENAL PARA PROVA 
AÇÃO PUBLICA 
Introdução:
Com efeito, na esteira da doutrina mais abalizada, a ação penal é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Apesar do direito de ação ser abstrato e autônomo, exige-se o preenchimento de certas condições para o seu exercício regular. Essas condições devem ser analisadas pelo juiz por ocasião do oferecimento da peça acusatória, já que ausente qualquer condição da ação, o caminho será a rejeição da peça acusatória, nos termos do art. 395, CPP. No presente estudo, será apresentado o conceito de ação penal, as espécies existentes, bem como suas características, espécies e os princípios norteadores deste relevante instituto do direito processual penal.
I – Do conceito:
Dentre os princípios que regem o direito processual, seja ele de qual área for, pode ser citado o princípio da inércia da jurisdição. Deixando de lado a discussão acerca do duplo grau de jurisdição obrigatório e de alguns feitos de natureza contenciosa que podem ser iniciados pelo juiz, este princípio preconiza que, a atividade jurisdicional deve ser sempre provocada, de modo que, o magistrado, sozinho, não pode dar início a um processo. Isso não quer dizer que ele não possa dar impulso ao processo. Pode. O que é vedado é a sua iniciativa. Com o processo penal, não poderia ser diferente. A própria Carta Magna estabelece que, a ação penal é de titularidade exclusiva do Ministério Público. Contudo, essa titularidade do Ministério Público não retira a possibilidade de o particular o fazer quando assim lhe for permitido por lei.
Portanto, o direito de ação pode ser exercido desde que o Ministério Público ou o particular, nos crimes cuja iniciativa é privada, reúna elementos suficientes de prova relativos à prática de uma conduta criminosa. Porém, é necessário, com base no princípio acima mencionado, que o acusador provoque a manifestação do Estado, mais precisamente, acione os órgãos aos quais sejam atribuídos o exercício da jurisdição. O direito de ação é um direito de provocar o Estado-Juiz, para que seja decidido sobre o fato penalmente relevante, possibilitando, assim, a aplicação do direito penal a um caso concreto.
II – Das características:
Em relação às características do direito de ação, há uma comunhão entre as características do direito de ação no direito processual civil e no direito processual penal. São características da ação no Direito Processual Penal:
Direito subjetivo: a prestação de fazer justiça é de competência do Estado e o titular do direito subjetivo pode exigir dele a prestação jurisdicional.
Direito abstrato: o titular do direito tem a faculdade de provocar o poder Público, através dos órgãos judiciários, isso é decorrente da autonomia do direito de ação em relação ao direito material. Não importa se aquilo que está sendo alegado é verdadeiro ou não, pois independente disso o Estado deverá manifestar-se contra ou a favor do titular da pretensão punitiva.
Direito autônomo: para que o direito de ação seja exercido não é imprescindível que tenha sido transgredido um direito material. Isso se explica quando houve o exercício da ação penal, mas inexistiu o direito que a ação tinha por fim tornar efetivo. Logo, ele independe da existência do direito subjetivo material que é o direito de punir.
Direito Público: o direito de ação é um Direito Público visto que serve para provocar o Estado através dos órgãos jurisdicionais, pois esta é uma função eminentemente pública e de relevante interesse social.[2] 
III – Das espécies:
A divisão é subjetiva, em função da qualidade do sujeito que detém a sua titularidade.De acordo com esse critério, as ações são classificadas em ação penal de iniciativa pública e ação penal de iniciativa privada. A primeira subdivide-se em ação penal pública condicionada que pode ser por representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça e a ação penal pública incondicionada. Já a ação penal privada pode ser principal (ou exclusiva), personalíssima e subsidiária da pública.As terminologias utilizadas, quais sejam, ação penal pública e ação penal privada não estão de acordo com os conceitos que representam, pois, de acordo com as características apresentadas, o direito de ação é tido como um direito público tão somente e tem, sempre, natureza pública. Porém, essa classificação é baseada segundo o titular do interesse de agir que, nos casos de ações penais públicas, são promovidas pelo Ministério Público e nos casos de ação penal privada, esta será promovida pela vítima ou seu representante legal.O critério identificador da ação penal pública ou privada é estabelecido pelo Art. 100 do Código Penal ou pela legislação especial e através dele identificamos se a ação é pública incondicionada, condicionada ou privada. Na pública incondicionada, há silêncio da lei. Na pública condicionada, há expressa menção no texto legal, assim como, nas ações privadas.
III. 1 – Da Ação penal pública:
A iniciativa dessa ação é de um órgão estatal representando o próprio interesse social. A Constituição Federal, no art. 129, inciso I, estabelece, em outras palavras que, se a infração penal é sujeita à ação penal pública, somente o Ministério Público poderá propô-la, seja ela condicionada ou incondicionada.A ação pública incondicionada se diferencia da ação pública condicionada pelo fato da última depender da interferência do ofendido, de seu representante legal ou da requisição do Ministro da Justiça que deverão manifestar sua vontade para que a ação seja proposta, ou seja, é preciso que haja, no primeiro caso, uma representação, que nada mais é do que, a manifestação de consentimento permitindo ao Ministério Público agir.
III. 1.1 Ação Penal Pública Incondicionada:
A ação penal pública incondicionada está prevista no artigo 100, caput, 1ª parte do Código Penal e no artigo 24, caput, 1ª parte do Código de Processo Penal. Ela é regra no sistema penal brasileiro e, por isso, não tem previsão legal expressa. Isso por uma razão de racionalidade ou economicidade, ou seja, o Código Penal após definir um delito, sempre se refere à ação penal, mas, nos casos de ação pública incondicionada, pelos motivos já expostos acima, não há essa definição expressa, apenas nos casos de ações públicas condicionadas e ações de iniciativa privativa do ofendido.
Os princípios que regem as ações públicas incondicionadas são os seguintes:
Princípio da oficialidade: que diz respeito ao fato de que a ação pública é promovida pelo Ministério Público, ou seja, a legitimidade ativa cabe somente a um órgão do Estado.
Princípio da Obrigatoriedade ou da Legalidade: este princípio se mostra muito importante, pois se refere à obrigatoriedade que tem o órgão do Ministério Público de exercer o poder-dever de ação, isto é, o dever de oferecer a denúncia quando tiver elementos probatórios suficientes da existência de um fato criminoso e de sua autoria. É o que prescreve o art. 24 do CPP, ao dispor que a ação penal será promovida por denúncia do Ministério Público.            
Portanto, quando identificada a hipótese de atuação, não pode aquele órgão recusar-se a dar início a ação penal, não cabe àquele adotar critérios de conveniência e oportunidade.
Princípio da Indisponibilidade: Esse princípio está consagrado no art. 42 do CPP que trás a seguinte redação: "O Ministério Público não poderá desistir da ação penal".[4] Esse princípio também é consagrado quando se trata da interposição de recursos, eis que, uma vez interposto não pode o Ministério Público desistir. Há, sem dúvida, várias situações que mitigam a aplicação do princípio da indisponibilidade, a mais importante delas, sem dúvida, é a ação de iniciativa privada, vigorando o princípio da disponibilidade. A vítima ou quem a representa, ou quem a substitui, nos casos de morte ou ausência, podem dispor da ação, renunciando tácita ou expressamente. A indisponibilidade decorre da obrigatoriedade, não se pode dispor do que já existe, por isso que, a gentediz assim, a obrigatoriedade é para investigar, não há investigação ainda. Outra pretensão exceção é a suspensão condicional do processo para os casos de infrações de menor potencial ofensivo regidas pela lei 9.099/95. É dada ao Ministério Público a possibilidade de propor ao acusado, após o oferecimento da denúncia, a suspensão condicional do processo que é um ato de disposição da ação penal pois, após o cumprimento da suspensão, o acusado terá a sua punibilidade extinta.
Princípio da Intranscendência: que diz respeito ao fato de que a ação penal condenatória é proposta contra a pessoa ou as pessoas a quem se imputa a prática do delito, não podendo passar da pessoa do infrator.
Princípio da Divisibilidade: existem alguns doutrinadores que aplicam à ação pública o princípio da indivisibilidade, defendendo-o com a tese de que, a ação penal pública, deverá abranger todos aqueles que cometerem o ato delituoso, não podendo o Ministério Público optar por processar apenas um dos investigados. Porém, já é pacífica na jurisprudência a permissão dada ao Ministério Público de deixar de oferecer a denúncia contra aqueles acusados dos quais não houver reunido os indícios suficientes de autoria, isto é, o Ministério Público poderá optar por não processar todos os agentes, optando por reunir maiores indícios suficientes de autoria para, posteriormente, com os devidos esclarecimentos, processar os demais.[5] 
III. 1.2 – Ação Penal Pública Condicionada:
As ações penais públicas condicionadas estão dispostas no artigo 100, §1º do Código Penal e no artigo 24, caput, 2ª parte do Código de Processo Penal e estão reguladas, basicamente, pelos mesmos princípios das ações públicas incondicionadas, já explicitados anteriormente, podendo-se acrescentar, apenas, o princípio da oportunidade, uma vez que, esse tipo de ação depende do ofendido, nos casos de representação e do Ministro da Justiça, nos casos de requisição. Nesse tipo de ação, o exercício do seu direito se subordina a uma condição, qual seja, a manifestação de vontade do ofendido ou de seu representante legal ou de requisição do Ministro da Justiça.
São dois os tipos de ação pública condicionada:
À representação: cuja titularidade da ação continua sendo do Ministério Público. Contudo, este só irá atuar quando a vítima ou seu representante legal autorizarem e uma vez dada a autorização para o Ministério Público, este a assume incondicionalmente. A representação é a manifestação de consentimento do ofendido, é uma condição de procedibilidade estabelecida pela lei e o Ministério Público só poderá promovê-la quando satisfeita essa condição sine qua non para a propositura da ação penal.
Fernando Capez, com habitual propriedade, esclarece:
Nesse caso, o crime afeta tão profundamente a esfera íntima do ofendido, que a lei, a despeito da sua gravidade, respeita a vontade daquele, evitando, assim, que o strepitus judicii (escândalo do processo) se torne um mal maior para o ofendido do que a impunidade dos responsáveis. [6]
 À requisição do Ministro da Justiça: ocorre nas hipóteses de crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil; crimes contra a honra cometidos contra Chefe do governo estrangeiro; crimes contra a honra praticados contra o Presidente da República; crimes contra a honra cometidos por meio de imprensa contra ministro do Supremo Tribunal Federal.
III. 2 - Da Ação Penal Privada:
A ação de iniciativa privada se diferencia da ação pública no que tange ao direito de agir, uma vez que, esse direito, na ação privada, é dado ao particular. Porém, a ação continua sendo pública, mas com iniciativa privada. Nesse tipo de ação, o Estado transfere ao ofendido ou ao seu representante legal a legitimidade para propor a ação penal. O ofendido se dirige ao órgão jurisdicional para ver sua pretensão ser satisfeita, não só com o objetivo de punição do autor do fato mas, como uma forma de voltar-se ao interesse social com a preocupação de punição para aqueles que infringem o dispositivo penal. Trata-se de legitimação extraordinária e foi conferida essa legitimidade ao ofendido por razões de política criminal.
A ação privada se divide em três modalidades:
Ação penal privada propriamente dita: é aquela que só pode ser exercida pelo ofendido ou por seu representante legal, e, no caso de morte do ofendido ou declarada a sua ausência, por qualquer uma das pessoas elencadas no artigo 31 do Código de Processo Penal, quais sejam: cônjuge, ascendente, descendente e irmão, os quais poderão prosseguir na ação penal já instaurada.
Ação penal privada subsidiária da pública: iniciada através de queixa quando embora se trate de crime de ação pública, o Promotor não haja oferecido a denúncia no prazo legal. Nesse caso, a ação penal é originariamente de iniciativa pública mas, o Ministério Público não promove a ação penal no prazo estabelecido pela lei, e, por isso, o ofendido ou o seu representante legal poderão de forma subsidiária ajuizá-la. Previsão feita no artigo 5º, inciso LIX da Constituição Federal de 1988.[7] 
 Ação privada personalíssima: O Ilustre Promotor de Justiça, Fernando Capez, afirma que a “Sua titularidade é atribuída única e exclusivamente ao ofendido, sendo o seu exercício vedado até mesmo ao seu representante legal, inexistindo, ainda, sucessão por morte ou ausência”. [8]. Só há um caso de ação penal privada personalíssima: crime de induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento (art. 236 do Código Penal). Poderíamos mencionar o crime de adultério, mas este já foi revogado pela Lei 11.106/2005. 
Os princípios norteadores das ações privadas são os seguintes:
Da oportunidade ou conveniência: significa que a vítima não está obrigada a promover a ação penal, mesmo estando presentes as condições necessárias para a propositura da ação.Logo, o ofendido tem a faculdade de propor a ação penal, se for de seu interesse, de acordo com a sua conveniência e oportunidade. E assim, o ofendido opta pela impunidade ou por dar publicidade ao fato que gerou a infração penal e que infringiu a vida íntima dele.
Da Disponibilidade: pelo princípio da disponibilidade se entende que se o ofendido decidir ingressar com uma ação penal contra o autor do fato, aquele poderá a qualquer tempo desistir do prosseguimento do processo, ou seja, o ofendido é quem decide se quer prosseguir até o final e essa disponibilidade pode se dar de duas formas, quais sejam, pela perempção ou pelo perdão do ofendido, estes dois institutos são causas de extinção da punibilidade e são aplicáveis a todos os tipos de ações privadas, com exceção da ação privada subsidiária da pública, uma vez que, nesta, o dever de agir cabe ao órgão do Ministério Público. O ofendido poderá dispor do processo até o trânsito em julgado da sentença.
 Da Indivisibilidade: o princípio da indivisibilidade tem previsão expressa no artigo 48 do Código de Processo Penal: "A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.”. O Estado dá ao ofendido a possibilidade de propositura da ação penal, mas, com base nesse princípio, o ofendido não tem a faculdade de propor a ação penal em face de apenas um autor do fato, quando, na verdade, existiu mais de um agente na infração penal. Cabe ao ofendido dizer se propõe ou não a ação penal. Contudo, não lhe cabe escolher quem irá processar ou não.
 Da Intranscendência: esse princípio decorre do Artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal e diz respeito ao fato de que a ação penal só deve ser proposta contra aquela pessoa que praticou a infração penal.Vale salientar que, os princípios norteadores são aplicáveis a todos os tipos de ação privada, com exceção do princípio da disponibilidade que não é aplicado às ações privadas subsidiárias da pública.[10].
QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO :
	1
	Quanto à titularidade da ação, é incorreto afirmar que:
	 
	 
	a) o titular da ação penal pública condicionada à representação é a vítima ou o seu representante legal. (Você acertou)b) o titular da ação penal pública incondicionada é o Ministério Público.
	c) o titular da ação penal privada é a vítima ou o seu representante legal.
	d) uma vez inerte o Ministério Público, a vítima ou o seu representante legal terá legitimidade para ajuizar a ação penal privada subsidiária da pública.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra A. O titular da ação penal pública condicionada à representação é o Ministério Público, e não a vítima ou seu representante legal. A representação da vítima ou do seu representante legal é condição especial de procedibilidade da ação penal, sem a qual o Ministério Público não está autorizado a iniciar a ação.
	2
	A representação é:
	 
	 
	a) irretratável após oferecida a denúncia pelo Ministério Público. (Você acertou)
	b) retratável a qualquer tempo.
	c) irretratável após recebida a denúncia pelo Juiz.
	d) irretratável a qualquer tempo.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra A. Antes do oferecimento da denúncia a representação é retratável, porém, após o seu oferecimento, a mesma se torna irretratável.
Conforme estabelece o art.25 do CPP: "A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."
	3
	O prazo para o oferecimento da denúncia é:
	 
	 
	a) de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, para réu preso, e de 10 dias para réu solto ou afiançado.
	b) de 10 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, para réu preso, e de 15 dias para réu solto ou afiançado. (Sua resposta)
	c) de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, para réu preso, e de 15 dias para réu solto ou afiançado.
	d) de 5 dias, contado do dia em que a Autoridade Policial lavrou o relatório, finalizando o Inquérito Policial, para réu preso, e de 15 dias para réu solto ou afiançado.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra B mas a resposta certa é a letra C. Determina o art. 46, do CPP: "O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 (cinco) dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 (quinze) dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos."
	4
	Na ação penal pública condicionada à representação:
	 
	 
	a) se, na hipótese de coautoria, a vítima oferecer representação somente em relação a um dos criminosos, haverá renúncia em relação a ele, que se estenderá ao outro. (Você acertou)
	b) ao ser oferecida a representação, a titularidade da ação, que antes era da vítima, passa a ser do Ministério Público.
	c) a representação será irretratável.
	d) Nenhuma alternativa está correta.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra A. Em razão do princípio da indivisibilidade da ação, se a vítima renunciar em relação a um dos autores, a mesma se estenderá ao outro.
Assim como versa o artigo 49, do CPP: "A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá."
	5
	O prazo de 6 meses para o oferecimento da representação é contado:
	 
	 
	a) do dia em que foi praticada a ação ou omissão.
	b) do dia em que a vítima soube quem é o autor do delito. (Você acertou)
	c) do dia em que se consumou o delito.
	d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra B. Estabelece o art. 38, CPP: "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, (...)."
	6
	A inobservância do prazo para o oferecimento da denúncia, pelo Ministério Público, na ação penal pública incondicionada:
I) autoriza a propositura da ação penal privada subsidiária da pública;
II) acarreta a perempção;
III) pode acarretar a perda de vencimentos do Promotor.
	 
	 
	a) Apenas a afirmativa I é falsa.
	b) As afirmativas II e III são falsas.
	c) Apenas a afirmativa III é falsa. (Sua resposta)
	d) Todas as alternativas são falsas.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra C mas a resposta certa é a letra B. Dispõe o art. 29, do CPP: "Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal."
Embora o art. 801, do CPP, estabeleça que: "Findos os respectivos prazos, os juízes e os órgãos do Ministério Público, responsáveis pelo retardamento, perderão tantos dias de vencimentos quantos forem os excedidos. Na contagem do tempo de serviço, para o efeito de promoção e aposentadoria, a perda será do dobro dos dias excedidos.", na prática, tal dispositivo não é aplicado, por ser inconstitucional, haja vista que a Constituição Federal garante aos magistrados e aos membros do Ministério Público irredutibilidade de vencimentos.
	7
	Assinale a incorreta. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
	 
	 
	a) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente.
	b) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo.
	c) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, se extinguir sem deixar sucessor. (Sua resposta)
	d) quando, iniciada a ação, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 (sessenta) dias seguidos.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra C mas a resposta certa é a letra D. Segundo o art. 60, CPP: "Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos."
	8
	Assinale a correta.
	 
	 
	a) A representação vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia (Sua resposta)
	b) A requisição vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia.
	c) A queixa-crime vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia.
	d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra A mas a resposta certa é a letra D. A representação e a requisição não vinculam o Ministério Público a oferecer a denúncia, pois são condições especiais de procedibilidade da ação penal pública condicionada. Havendo queixa-crime, não há que se falar em denúncia, pois a queixa-crime é a peça inicial da ação penal privada, assim como a denúncia o é na ação penal pública.
	9
	Na ação penal privada, o Ministério Público:
	 
	 
	a) não poderá aditar a queixa e nem intervir nos atos subsequentes do processo.
	b) não poderá aditar a queixa, mas poderá intervir nos atos subsequentes do processo. (Sua resposta)
	c) poderá aditar a queixa, mas não intervir nos atos subsequentes do processo.
	d) poderá aditar a queixa e intervir nos atos subsequentes do processo.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra B mas a resposta certa é a letra D. Estabelece o art. 45, do CPP: "A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo."
	10
	Na ação penal privada, o Ministério Público poderá aditar a queixa oferecida pelo ofendido:
	 
	 
	a) apenas se esta apresentar vícios formais. (Você acertou)
	b) para incluir novo réu ao processo.
	c) para pedir a absolvição do réu.
	d) Todas asalternativas estão corretas.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra A. O Ministério Público pode aditar a queixa oferecida pelo ofendido apenas para corrigir vícios formais. Não poderá, entretanto, aditá-la para incluir novo réu ao processo. Nesse caso poderá querer que o querelante se pronuncie a respeito de determinado agente, como fiscalizador do princípio da indivisibilidade.
	11
	Em regra, o prazo para o oferecimento da representação é:
	 
	 
	a) decadencial de 3 meses.
	b) prescricional de 6 meses.
	c) decadencial de 6 meses. (Você acertou)
	d) prescricional de 3 meses.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra C. Determina o art. 38, do CPP: "Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia."
	12
	Morrendo a vítima, o direito de representação:
	 
	 
	a) se extingue.
	b) somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima.
	c) somente poderá ser exercido pelos ascendentes ou descendentes da vítima.
	d) poderá ser exercido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos da vítima.(Você acertou)
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra D. Segundo o art. 24, § 1º, do CPP: "No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão." O companheiro também poderá exercer tal direito.
	13
	A representação:
	 
	 
	a) exige forma especial, devendo ser escrita. (Sua resposta)
	b) não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral.
	c) não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral, mas se feita oralmente necessita ser reduzida a termo.
	d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra A mas a resposta certa é a letra C. A representação pode ser feita oralmente ou por escrito, quando deverá ser reduzida a termo (Art. 39, §1º, CPP).
"Art. 39 CPP. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
§1°.A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida."
	14
	Nos crimes de ação pública condicionada, o inquérito policial somente será iniciado:
	 
	 
	a) mediante queixa-crime.
	b) mediante representação do ofendido. (Você acertou)
	c) de ofício pela autoridade policial.
	d) Nenhuma alternativa está correta.
	 
	 
	Você acertou 
Parabéns! A resposta certa é a letra B. Necessária a representação do ofendido, conforme versa o artigo art. 24, do CPP: "Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo."
	15
	O prazo para o oferecimento da representação é decadencial, portanto:
	 
	 
	a) não se suspende, não se interrompe e não se prorroga.
	b) se suspende, se interrompe e se prorroga. (Sua resposta)
	c) não se suspende, não se interrompe, mas se prorroga.
	d) não se suspende, mas se interrompe e se prorroga.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra B mas a resposta certa é a letra A. O prazo decadencial não se suspende, não se interrompe e não se prorroga.
É o decurso do prazo sem que o titular da queixa ou representação exerça tais direitos. É causa extintiva da punibilidade, conforme estabelece o art. 107, do CP, e art. 38, do CPP.
	16
	A representação poderá ser recebida:
	 
	 
	a) somente pela autoridade policial. (Sua resposta)
	b) somente pelo Ministério Público.
	c) somente pelo juiz.
	d) pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra A mas a resposta certa é a letra D. De acordo com o art. 39, caput, do CPP: "O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial."
	17
	Na ação pública condicionada à representação, o juiz:
	 
	 
	a) deve, após o recebimento da representação, remeter este instrumento à autoridade policial, para que instaure o inquérito.
	b) não deve tomar nenhuma providência, em razão de não ser titular da consequente ação penal. (Sua resposta)
	c) pode requisitar inquérito policial, desde que o faça no prazo de seis meses, contados do dia da ocorrência.
	d) pode requisitar de ofício a instauração de inquérito policial.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra B mas a resposta certa é a letra A. Conforme o art 39, §4º, do CPP: "A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à autoridade policial para que esta proceda a inquérito."
	18
	Na ação penal pública incondicionada, o processo se inicia:
	 
	 
	a) com o oferecimento da denúncia. (Sua resposta)
	b) com o recebimento da denúncia.
	c) com a citação válida do réu.
	d) com o interrogatório do réu.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra A mas a resposta certa é a letra B. Segundo o pronunciamento do STJ e do STF, o processo inicia-se com o recebimento da denúncia.
Importante destacar que há divergência doutrinária no que se refere ao início da ação penal, sendo favoráveis ao oferecimento da denúncia como termo inicial da ação Mirabete (Código de Processo Penal Interpretado, 2001, p. 169), Guilherme de Souza Nucci (Código de Processo Penal Comentado, 2002, p. 99) e Tourinho Filho (Código de Processo Penal Comentado, 1999, p. 75).
	19
	Na ação penal pública condicionada, a representação da vítima:
	 
	 
	a) pode ser suprida pelo testemunho de pessoa que assistiu ao crime.
	b) maior de 18 anos pode ser suprida pela representação oferecida pelo seu representante legal.
	c) é condição de procedibilidade.
	d) menor de 18 anos é válida se provado que sua vontade é contrária a de seu representante legal. (Sua resposta)
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra D mas a resposta certa é a letra C. A representação da vítima nos processos de ação penal pública condicionada é condição de procedibilidade, sem ela, o Ministério Público não pode oferecer denúncia. A representação é exercida pelo representante da vítima, quando esta for menor de 18 anos. Colidindo suas vontades, o juiz nomeará um curador especial. De acordo com o Código Civil, o direito de representação passa a ser exclusivo da vítima a partir dos 18 anos de idade.
	20
	A denúncia:
	 
	 
	a) poderá ser escrita ou verbal. (Sua resposta)
	b) vincula o juiz quanto a classificação dada ao fato criminoso.
	c) deve descrever o fato criminoso para que o réu possa se defender.
	d) Nenhuma alternativa está correta.
	 
	 
	Você errou 
Sua resposta foi a letra A mas a resposta certa é a letra C. A denúncia deve descrever o fato criminoso para que o réu possa sustentar sua defesa, conforme prevê o artigo 41, do CPP:"A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."

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