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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ (Nome do Aluno) ATIVIDADE ESTRUTURADA CALCULO 3 PROFESSOR: ---------------- CAMPOS – PRAÇA ONZE, RJ 2016 UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ (Nome do Aluno) ATIVIDADE ESTRUTURADA CALCULO 3 Trabalho com finalidade de estudar, analisar criticamente, modelar e desenvolver a solução de aplicações das Equações Diferenciais Ordinárias (EDO’s) com origem em alguma área de conhecimento CAMPOS – PRAÇA ONZE, RJ 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................. 4 2 RESULTADO E DISCUSSÃO..................................................... 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 12 Definição: Uma Equação Diferencial Ordinária (EDO) de primeira ordem contém somente derivadas ordinárias de uma ou mais variáveis dependentes em relação a uma única variável independente e podem ser classificadas quanto ao tipo, a ordem e a linearidade. Em símbolos, podemos expressar uma equação diferencial ordinária de ordem n em uma variável dependente na forma geral por F (x, y, yK, y n ) 0 (1) Exemplo: São EDO´s de primeira ordem as equações: dy 8 y e x , dx dy 4x y ,y 3 y 0 dx dt dt Observação: As derivadas ordinárias são escritas com a notação de Leibniz dy/dx, ou com a notação linha y, podemos então reescrever a primeira equação diferencial com notação linha e deixar a mesma um pouco mais compacta como y 8 y e x. Definição: A ordem de uma equação diferencial é a ordem da maior derivada que figura na equação. Exemplo: As equações y 5 y y 2x, e 2 y cos t, são respectivamente de segunda, e primeira ordem. Definição: Uma equação diferencial ordinária de ordem n, como na equação (1), é linear se F for linear em y, y, K, y n. Caso F não for linear em y, y,K, y n dizemos que a equação é não-linear. Observação: As duas propriedades características de uma equação diferencial linear são: primeiramente, a variável dependente e todas as suas derivadas são do primeiro do grau, isto é a potência de cada termo envolvendo y é 1. Segundo, cada coeficiente depende no máximo da variável independente x. Decaimento radioativo Resultados experimentais mostram que elementos radioativos desintegram a uma taxa proporcional à quantidade presente do elemento. Se Q = Q(t) é a quantidade presente de certo elemento radioativo no instante t, então a taxa de variação de Q(t) com respeito ao tempo t, denotada por dQ/dt, é dada por: dQ/dt = - k Q(t) onde k é uma constante que depende do elemento. Por exemplo, para o carbono-14 o valor aproximado é k = 1,244×10-4, para o rádio o valor aproximado é k = 1,4×10-11. O valor da constante k de um elemento radioativo pode ser determinado através do tempo de "meia-vida" do elemento. A "meia-vida" é o tempo necessário para desintegrar metade da quantidade do elemento. Portanto, se a meia-vida do elemento for conhecida, a constante k pode ser obtida e vice-versa. As "meias-vidas" de vários elementos radioativos podem ser encontradas nos livros de Química. Por exemplo, a meia-vida do carbono-14 está entre 5538 e 5598 anos, sendo em média 5568 anos com um erro para mais ou para menos de 30 anos. O carbono-14 é uma importante ferramenta em pesquisa arqueológica conhecida como teste do radio carbono. A quantidade inicial do elemento radioativo é Q(0) = Qo. Exemplo: Um isótopo radioativo tem uma meia-vida de 16 dias. Você deseja ter 30 g do isótopo no final de 30 dias. Calcule a quantidade inicial do isótopo. Solução: Seja Q(t) a quantidade presente no instante t e Q(0)=Qo a quantidade inicial. Resolvendo a equação dQ/dt = - k Q(t) temos que Q(t) = Qo e –k.t e, para t = 16, Q(16) = ½Qo, logo e -16.k = ½. Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados da igualdade, obtemos k = [ln(2)]/16 = 0,0433 dias-1 e dessa forma temos a função que determina a quantidade de isótopo radioativo em qualquer instante: Q(t) = Qo e -0,0433 t Para t = 30 dias e Q(30) = 30 g: Qo = 30/e -0,0433x30 ≅ 110 g 2ª Lei de Newton A segunda lei de Newton diz que o produto da massa pela aceleração de um corpo é igual ao somatório das forças que atuam sobre ele: Para um corpo em queda livre, introduzindo um termo simples para levar em conta o atrito com o ar, onde v é a velocidade do corpo, k o coeficiente de atrito e g a aceleração da gravidade. Rearranjando a equação, obtemos ou seja, uma EDO linear de 1ª ordem cuja solução geral é Exemplo: Um paraquedista, pesando 70 kg, salta de um avião e abre o paraquedas após 10 s. Antes da abertura do paraquedas, o seu coeficiente de atrito é kspq = 5 kg s-1, depois é kcpq =100 kg s-1. a) Qual a velocidade do paraquedista no instante em que se abre o paraquedas? Já vimos a equação que descreve a queda livre, bem como a sua solução A constante de integração é determinada a partir da condição inicial, A solução particular é então Ao fim de 10 segundos, a velocidade alcançada pelo paraquedista é b) Qual a distância percorrida em queda livre? Já obtivemos no item anterior a forma como a velocidade do paraquedista varia com o tempo durante a queda livre. Sabemos também que a velocidade é a derivada da distância percorrida com relação ao tempo. Então: ou seja Aplicando a condição inicial A solução particular é então: A distância percorrida após 10 segundos foi: Esperemos que o nosso homem tenha saltado do avião quando este se encontrava a uma altura superior a 392 m, do contrário terá se estatelado no chão antes de abrir o paraquedas. c) Qual a velocidade mínima que o paraquedista poderá atingir após a abertura do paraquedas? Após a abertura do paraquedas a velocidade começa a decrescer, devido ao maior coeficiente de atrito, até que é eventualmente atingido um equilíbrio entre a força da gravidade e a força de atrito. A partir desse momento a velocidade permanece constante (velocidade limite). A evolução da velocidade após a abertura do paraquedas é mais uma vez dada pela lei de Newton: e a sua solução é: Para um tempo suficientemente longo (t → ∞) atinge-se a velocidade limite: Lei do resfriamento de Newton Um modelo real simples da troca de calor entre um corpo e o meio ambiente onde está situado admite três hipóteses básicas: A temperatura T = T(t) depende do tempo e é a mesma em todos os pontos do corpo. A temperatura Tm do meio ambiente permanece constante no decorrer da experiência. A taxa de variação da temperatura com relação ao tempo é proporcional à diferença de temperatura entre o corpo e o meio ambiente. Dessa forma, a EDO que descreve o problema é: dT/dt = -k (T-Tm) onde T = T(t) é a temperatura do corpo no instante t, Tm é a temperatura constante do meio ambiente, T-Tm é a diferença de temperatura e k é uma constante positiva que depende do material que constituí o corpo, sendo que o sinal negativo indica que a temperatura do corpo está diminuindo com o passar do tempo, em relação à temperatura do meio ambiente. Esta é uma EDO separável, que pode ser transformada em: dT/(T-Tm) = -k dt integrando ambos os lados: Ln(T-Tm) = -kt + ko u de forma equivalente: T(t)-Tm = C exp(-kt) logo, a solução da EDO será: T(t) = Tm + C exp(-kt) Quando temos a temperatura inicial do corpo T(0) = To, podemos obter a constante C, já que To = Tm + C e assim C = To-Tm e a solução do PVI: dT/dt = -k(T-Tm), T(0) = To será: T(t) = Tm + (To-Tm) exp(-kt)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.unifra.br/cursos/matematica/downloads/TFG%20II%20%20_Patricia_.pdf http://www.mat.puc-rio.br/~calneto/MAT1154/Site/Aplicacoes%20de%20equacoes%20de%20primeira%20ordem.pd ELEMENTOS DE ELETRICIDADES CIRCUITOS ELETRICOS RLC
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