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Relatório 3 microbiologia

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Relatório 3 - Diversidade Bioquímica de Bactérias: Família Enterobacteriaceae
Anissa Naomi Yusuki			8629127
Daniela Carmona Braga		6830484
Felipe Perucci Atui			
Luma Babolim
Priscila Tavares Carneiro		8566566
Introdução
	As bactérias podem ser identificadas através de testes bioquímicos baseados no perfil enzimático de cada espécie. Nestes testes, de forma geral, a colônia a ser identificada é plaqueada em um meio de cultura que sofre alterações visíveis em seu aspecto devido à atividade enzimática das células durante seu crescimento, como por exemplo alteração de cor, aspecto ou pH (evidenciado com o uso de indicador adicionado ao meio). Essas alterações se devem a enzimas específicas1. Estas técnicas de identificação são bastante úteis e práticas para o diagnóstico de agentes patogênicos. 
Material e Métodos
alça de platina
bico de Bünsen
colônia bacteriana em suspensão a ser identificada
meio de cultura MacConkey em placa de petri
meio de cultura MILI em tubo
meio de cultura EPM em tubo
meio de cultura Citrato de Simons em tubo
A colônia fornecida foi inoculada em placa de MacConkey por espalhamento, para isolamento das colônias, em tubos contendo meio MILI e meio EPM, ambos profundidade, e em tubo contendo meio CITRATO, mas neste apenas na superfície inclinada do meio. As culturas foram incubadas por 24h a 37°C, para então proceder-se a análise dos resultados, identificando a espécie bacteriana com base nas informações tabeladas fornecidas na apostila de aulas práticas.
Resultados
	Meio
	MacConkey
	EPM
	MILI
	Citrato de Simons
	Provas
	Lactose
	Glicose - Produção de gas
	H2S
	Urease
	LTD
	Motilidade
	Indol
	Lisina-descarboxilase
	
	Resultado
	positivo
	positivo
	negativo
	negativo
	negativo
	negativo
	Não considerado
	negativo
	negativo (?ou não considerar?)
Espécie bacteriana: Escherichia coli
Discussão
O meio MacConkey, com pH neutro composto por peptona de caseína, peptona de carne, sais biliares, lactose e cloreto de sódio, permite o crescimento capazes de utilizar a lactose como única fonte disponível de carboidrato, acidificando o meio de forma que tanto este quanto as colônias permaneçam vermelhas, devido ao indicador adicionado. Caso as células não sejam capazes de utilizar lactose, os aminoácidos do meio serão metabolizados e convertidos em amônia, aumentando o pH e provocando alteração na cor do ágar para amarelo e das colônias para incolor. No teste realizado, tanto o meio quanto as colônias permaneceram vermelhas, indicando a utilização da lactose e acidificação do meio.
 	O meio EPM contém os testes de fermentação e produção de gás a partir de glicose, produção de H2S, hidrólise da ureia e desaminação de triptofano. O teste para a glicose baseia-se na capacidade de produção de CO2 a partir da glicose, apresentando bolhas de ar e base amarela, devido ao indicador utilizado que vira para amarelo em meio ácido. A amostra apresentou bolhas bem evidentes e cor amarela, sendo positivo o teste para a glicose. Os testes de produção de H2S, hidrólise da ureia e desaminação de triptofano deram negativos, não apresentando nenhuma alteração além da indicada pela fermentação e produção a partir da glicose.
 O meio MILi contém os testes para motilidade, indol e descarboxilação de lisina. O teste de motilidade visa verificar se a bactéria é móvel ou imóvel. A mobilidade das bactérias é proporcionada pela presença de um ou mais flagelos. As bactérias imóveis não possuem flagelos, que é o caso das bactérias fornecidas ao grupo, e crescem apenas no local onde foram semeadas.
O teste para indol tem como princípio determinar a habilidade de um microorganismo em produzir indol a partir do triptofano, com a ajuda da enzima triptofanase que catalisa a conversão de triptofano em indol. A presença do indol pode ser detectada através da sua reação com reagente de Kovac, que é amarelo, formando um anel vermelho em caso positivo. Contudo, devido a problemas nas amostras, o teste de indol foi desconsiderado.
Algumas bactérias produzem a enzima lisina descaboxilase que promove a remoção de CO2 dos aminoácidos, produzindo amina que alcaliniza o meio. Em caso positivo, o meio MILi apresenta cor roxa, devido ao indicador de pH bromocresol. E em caso negativo, a fermentação da glicose acidifica o meio, ficando amarelo nos ⅔ inferiores. O meio MILi inoculado com a bactéria apresentou coloração amarela, sendo o resultado negativo para lisina descarboxilase.
O meio citrato de Simmons contém citrato de sódio como única fonte de carbono. Bactérias capazes de oxidar citrato produzem CO2, que ao reagir com o sódio forma carbonato de sódio, tornando o meio alcalino e o indicador azul de bromotimol vira para azul. O meio inoculado com a bactéria fornecida não apresentou alteração na cor e também não apresentou crescimento bacteriano, indicando que ela não é capaz de utilizar o citrato como fonte de carbono.
Conclusão
O experimento demonstrou que é possível identificar bactérias através de testes bioquímicos com uma boa precisão. A partir do perfil enzimático da colônia fornecida, comparando com dados na apostila de aulas práticas, foi possível determinar a espécie bacteriana, Escherichia coli. Apenas o teste de lisina descarboxilase não foi compatível com a bactéria identificada, possivelmente devido a alguma contaminação no momento de inocular a bactéria em meio MILi.
Questões
Os ensaios feitos na aula prática demonstraram alguns princípios empregados na identificação/diagnóstico de bactérias de interesse médico. Pesquise sobre as técnicas empregadas para o diagnóstico de bactérias em laboratórios de análise clínica e as compare com o que foi feito em sala de aula.
Referências
Material das aulas expositivas disponibilizados por meio eletrônico: http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/363036/mod_resource/content/1/DiversidadeEvolucaoBacteriana.pdf

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