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TRABALHO REFERENDUM

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17
FACULDADE GUILHERME GUIMBALA
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO
TRABALHO
TEORIA GERAL DO ESTADO – CIÊNCIA POLÍTICA
“Referendum” 
Data: 09 de junho de 2016.
Disciplina: Teoria Geral do Estado - CIÊNCIA POLÍTICA
Curso de Direito: turma 1 b – noturno – sala 302
Professor: Carlos Henrique Hoffman 
Acadêmicos
- Camila Ricardo
- Elisa Nass
- Lays Temansky
- Nilson Cesar Pens
- Rudson Alexandre da Silva
- Rafaela Gomes da Silva
- Regina Nass
- Tiago Vieira Esser
-
Teoria Geral do Estado
Autor, Sahid Maluf
“Referendum”
Nota ao leitor este livro foi publicado, pela primeira vez, em 1954. Como disse o Autor, Sahid Maluf, o objetivo foi elaborar um trabalho didático, sistematizando as doutrinas e as ideias essenciais da ciência do Estado, com a finalidade de despertar o interesse dos estudantes e encaminhá-los às pesquisas que levam ao aprimoramento da cultura no imenso, complexo e fascinante campo da Teoria Geral do Estado.
O referendum é a fórmula moderna da Landsgemeinde, a tradicional assembleia do povo na Suíça, desde os primórdios da Confederação Helvética.
 Como nos informa Curti, na sua esplêndida monografia O Referendum, denominaram-se essas assembleias populares, em francês, Les Plaids Généraux ou Les Grands Plaids, e, em latim, Placitum Generale. 
Nos escritos antigos, segundo Ryffel, citado pelo mesmo Curti, foram chamados Conventus, Comitia, Communitas, Communs etc. 
Relata-nos Queiroz Lima que “o processo dessas assembleias populares era impregnado de arcaísmo e sujeito a um minucioso cerimonial. 
A abertura do Landsgemeinde é precedida de uma procissão semicívica, semirreligiosa, na qual os trajes medievais de certos personagens e o lugar de cada um são cuidadosamente fixados em regulamento.
 Os trabalhos da assembleia começam por uma prece e pelo cântico Veni Creatur Spiritus. Em seguida, o Landmmann expõe aos seus concidadãos os acontecimentos mais notáveis do ano, na Suíça e no estrangeiro.
 Passa-se depois à ordem do dia (votação e eleições) e os funcionários e juízes eleitos submetem-se à cerimônia do juramento, elevando, segundo uso antigo, três dedos da mão direita como invocação da Santíssima Trindade. 
As votações se fazem por meio da mão erguida, triunfando a maioria absoluta de votos”. 
A Landsgemeinde funciona ainda com esse ritual em alguns Cantões da Suíça, como Uri, Glaris, Unterwald e Appenzell.
 De acordo com a tradição, os cidadãos comparecem de carabina a tiracolo, como símbolo de que a liberdade deve ser defendida pelas armas. Em geral, porém, esse sistema complexo de assembleia popular vem cedendo lugar à fórmula simples e moderna do referendum. 
As repúblicas modernas têm lançado mão do referendum como instrumento de limitação do poder das assembleias representativas. 
Na prática, o referendum não tem o mesmo alcance das assembleias populares: o povo não formula soluções; apenas se manifesta sobre o problema que lhe é submetido, aprovando ou desaprovando a solução proposta. 
A votação se dá por meio de cédulas com a palavra escrita Sim ou Não. Em se admitindo a participação dos cidadãos analfabetos, as cédulas usadas são de cores diversas — brancas ou pretas.
 Queiroz Lima aponta as seguintes razões em prol desse instituto, como fator de equilíbrio democrático:
 a) O regime de referendum está indiscutivelmente em harmonia com os mais puros princípios democráticos. Preuss, o sábio autor da Constituição alemã de 1919, considera o governo semidireto um postulado da democracia.
b) O referendum constitui um poderoso obstáculo ao despotismo possível das assembleias. 
c) O referendum assegura perfeita concordância de vistas entre a maio-ria parlamentar e a opinião dominante no país. 
d) O referendum é um valiosíssimo instrumento de pacificação e estabilidade.
 É preciso notar que o referendum tem sido usado abusivamente para legitimar atos de usurpação da soberania nacional. 
Napoleão, recorreu várias vezes a esse meio para fazer aprovar seus atos constitucionais;
 Adolf Hitler, valeu-se do mesmo meio para substituir a Constituição vigente pela sua carta outorgada; 
Salazar, fez aprovar a sua Constituição pelo mesmo expediente; no Brasil, a Carta outorgada de 1937 previa a sua legitimação pelo referendum; e ainda recentemente De Gaulle, na França, obteve por via desse instituto a aprovação de reformas constitucionais profundamente antidemocráticas. Inúmeros são os exemplos semelhantes de desvirtuamento do referendum na sua natureza e na sua finalidade. 
Utilizado para legitimação a posteriori dos atos de força e de prepotência, perde o referendum a sua característica essencial de instituto democrático. 
Ciência Politica
Autor, Paulo Bonavides.
“Referendum”
Os Institutos da Democracia Semidireta
A democracia semidireta 
Quanto à terceira forma de democracia, a chamada democracia semidireta, trata-se de modalidade em que se alteram as formas clássicas da democracia representativa para aproximá-la cada vez mais da democracia direta. 
Verifica-se com o Estado moderno a impossibilidade irremovível de alcançar-se a democracia direta contida no ideal e na prática dos gregos. 
Mas do mesmo passo percebeu-se ser possível fundar instituições que fizessem do governo popular um meio-termo entre a democracia direta dos antigos e a democracia representativa tradicional dos modernos. 
Na democracia representativa tudo se passa como se o povo realmente governasse; há, portanto, a presunção ou ficção de que a vontade representativa é a mesma vontade popular, ou seja, aquilo que os representantes querem vem a ser legitimamente aquilo que o povo haveria de querer, se pudesse governar pessoalmente, materialmente, com as próprias mãos. 
O poder é do povo, mas o governo é dos representantes, em nome do povo: eis aí toda a verdade e essência da democracia representativa.
 Com a democracia semidireta, a alienação política da vontade popular faz-se apenas parcialmente. A soberania está com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se comunica ou exerce, pertence por igual ao elemento popular nas matérias mais importantes da vida pública. 
Determinadas instituições, como o referendum, a iniciativa, o veto e o direito de revogação, fazem efetiva a intervenção do povo, garantem-lhe um poder de decisão de última instância, supremo, definitivo, incontrastável. 
O povo na democracia semidireta não se cinge apenas a eleger, senão que chega do mesmo passo a estatuir, como pondera Prélot20 ou conforme Barthélemy e Duez: não é apenas colaborador político, consoante se dá na democracia indireta, mas também colaborador jurídico. 
O povo não só elege, como legisla. Acrescenta-se portanto à participação política certa participação jurídica, isto é, ao povo se reconhece, para determinadas matérias, esfera de competência em que ele diretamente, observando formas prescritas pela ordem normativa, cumpre atos cuja validez fica assim sujeita ao seu indispensável concurso.
A democracia semidireta no século XX. 
-Apogeu e declínio de seus Institutos-
A democracia semidireta teve o período de mais larga proliferação no curso das três primeiras décadas deste século, quando gozou de indisputável prestígio, mormente após a Primeira Grande Guerra Mundial, durante a fase sensivelmente aguda de crise das instituições democráticas do ocidente. Fora a Suíça o seu berço tradicional. 
Dali se irradiou para o continente europeu. Algumas instituições da democracia semidireta são conhecidas e praticadas na América do Norte desde fins do século XVIII. Na Suíça, o referendum e a iniciativa permanecem. 
Sua aplicação se dá tanto na órbita federal, em matéria constitucional, como no âmbito dos cantões, ou seja, na órbita das autonomias. 
A Constituição federal dos Estados Unidos ignora as práticas dessa modalidade de organização do poder democrático. Ficou reservado à esfera dos Estados, cujas Constituições fazem largo uso das mesmas. 
Na Alemanha, com a Constituição de Weimar apareceram modalidades originais de empregodos institutos da democracia semidireta, particularmente com respeito ao chamado referendum arbitrai. 
Na França, o destino desses instrumentos de participação popular não foi dos mais brilhantes. Apesar de que a Constituição de 1793 dispusesse acerca da aplicação do referendum a matéria legislativa ordinária, aquela Constituição nunca entrou em vigor. 
De modo que o contato francês com a democracia semidireta só se fez em épocas que não foram de muita honra para a sua história constitucional: fez-se, por exemplo, quando na face das instituições mais pálida se apresentava a ideia mesma do governo popular.
 Salvo a breve intermissão de que resultou a Constituição da Quarta República, o referendum constitucional francês se deu sempre no declive da democracia para o cesarismo. 
Assim nos anos III, VIII, X e XII do calendário da Revolução, no Ato Adicional do Império, em 1815, na Constituição de 1852, e, por último, no constitucionalismo degaullista contemporâneo. 
O sistema parlamentar de vários Estados europeus tem testemunhado em suas mudanças constitucionais, no período de entre guerras, a combinação do parlamentarismo com algumas técnicas do governo semidireto. 
Não resultou das mais afortunadas a experiência. Após a segunda conflagração mundial, o constitucionalismo contemporâneo fez emprego muito mais sóbrio das técnicas de intervenção popular direta. 
Diminuiu o entusiasmo pela democracia semidireta.
Com a esperança em remediar seus males sociais acreditam que com o sistema democrático, se inflamam a fantasia de cada povo, com o sonho de respostas positivas nos partidos políticos. 
Os países com sistema democrático, depositam toda a confiança nos partidos políticos, mostra-se claramente que o século político parece pertencer aos partidos. 
Delegou-se aos partidos políticos o que era do povo como massa numérica na anárquica e duvidosa expressão de seu voto direto para pertencer ao povo-organização, o povo-massa, cuja vontade se canaliza aos partidários. 
Eis que o declínio da democracia semidireta, que se noticia, um grau desejável no processo de amadurecimento dos princípios de organização democrática, ainda impotentes, ainda pouco adotada democracia, em face de prementes necessidades contemporâneas, impostas pela nova e revolução as ciências e da técnica, inspirando a máxima racionalização do poder, até mesmo do poder democrático. 
Os povos dividiram-se em duas grandes famílias distintas: a dos povos opulentos e a dos párias. 
Ambas essas categorias, com mesmo forte desejo de sobrevivência, discutem com problemas que só o poder disciplinado, organizado e racional dos partidos, seja os da autoridade ou os do consentimento, poderão um dia resolver satisfatoriamente, tanto no domínio interno quanto no domínio externo. 
Os institutos no passado louvados na democracia semidireta, perdem espaço nas recentes Constituições.
Porém, o descredito nos partidos políticos tem determinado uma reversão tocante ao institutos da democracia semidireta, como se infere da presença de alguns dos mesmos na Constituição brasileira de 1988, conforme consta do art. 17, incisos I, II e III (plebiscito, referendo a iniciativa popular).
O referendum como referendum, o povo adquire o poder de sancionar as leis. 
Tudo se passa, segundo a ponderação da Barthélemy e Duez, como no sistema de governo representativo ordinário, em que o Parlamento normalmente elabora a lei, mas esta “só se faz juridicamente perfeita e obrigatória”, depois da aprovação popular, isto é, depois que o projeto oriundo do Parlamento é submetido ao sufrágio dos cidadãos, “que votarão pelo sim ou pelo não, por sua aceitação ou por sua rejeição”.
Modalidades de referendum;
Varias são as modalidades de referendum, pois variam de Estado para Estado, que adotam essa instituição da democracia semidireta. 
A classificação mais freqüente abrange as seguintes formas: 
a) Com relação à matéria ou ao objeto, pode o referendum ser: 
- Constituinte ou legislativo. 
O referendum constituinte ocorre quando se trata de leis constitucionais e o referendum legislativo quando se aplica a leis ordinárias.
b) Quanto aos efeitos, distingue-se o referendum constitutivo do referendum ab-rogativo. 
Com o referendum constitutivo, a norma jurídica passa a existir; com o referendum ab-rogativo, a norma vigente expira (se encerra).
(tradução ob-rogar - verbo & intransitivo anular uma lei apresentando outra)
(constitutivo – adjetivo - que constitui, que compõe; constituinte, formador;
"elemento c. de uma obra de arte" “que é a base, o cerne de; essencial, indispensável.)
 c) tocante à natureza jurídica, temos o referendum obrigatório e o referendum facultativo. 
É obrigatório o referendum quando a Constituição dispõe que a norma elaborada pelo Parlamento seja submetida à aprovação da vontade popular. 
É facultativo quando se confere a determinado órgão ou a uma parcela do corpo eleitoral competência para fazer ou requerer consulta aos eleitores, consulta que não representa por conseguinte obrigação constitucional. 
d) Com respeito ao tempo, distingue-se o referendum ante legem do referendum post legem. 
Segundo a visão do autor de Paulo Bonavides, Referendum pode ser de duas formas, ante legem e post legem, como disserta logo abaixo;
O referendum ante legem, também conhecido pelas denominações de referendum anterior, consultivo, preventivo ou programático, é aquele em que a manifestação da vontade popular antecede a lei, em que se busca conhecer de antemão o parecer ou pensamento da massa eleitoral acerca de ato legislativo ordinário ou de determinada reforma constitucional que se proponha. 
O referendum post legem, igualmente conhecido por referendum sucessivo ou pós-legislativo, é aquele que “se segue cronologicamente ao ato estatal para conferir-lhe ou tolher-lhe existência ou eficácia”.
É o referendum em que a lei votada já pelo poder legislativo, ordinário ou constituinte, vai ser sujeita à vontade popular, que então se manifesta de modo favorável ou desfavorável à mesma. Juridicamente, a lei começa a existir pois como resultado da colaboração direta do ramo popular com o poder representativo das assembleias. 
Esse poder intervém numa primeira fase de elaboração legislativa, ao passo que o povo participa na segunda fase, que vem a ser aquela da consulta feita através do referendum, mediante o qual, de forma decisiva, se aprova ou rejeita a proposição normativa pendente.
O critério da classificação do referendum; 
Nas classificações já expostas, seguem-se os critérios mais empregados.
O da vinculação do referendum com as leis. Existem, porém outros critérios, menos estritos, mais largos, bastante flexíveis, que se inclina a considerar por objeto do referendum não somente os atos normativos, as leis, senão todas as questões importantes da vida pública. 
Tratadistas profundos do direito político contemporâneo acolhem não raro essa orientação, que sacrifica um tanto o rigor do conceito de referendum, em proveito de um âmbito mais vasto para o mesmo. 
À força desse alargamento, cabem no referendum modalidades de consulta popular difíceis de classificar quando por essa instituição da democracia semidireta se entendem apenas os atos legislativos encaminhados ao sufrágio do colégio político. 
Xifra Heras, o eminente constitucionalista espanhol distinguindo o referendum consultivo do referendum arbitrai, a que se deu também o nome de referendum plebiscitário, confirma o critério que já vinha perfilhando de classificar de modo menos apertado possível as formas de referendum praticadas nos Estados da democracia semidireta.
O referendum consultivo; dificilmente se lograria explicar o referendum consultivo e sua variada aplicação sem essa amplitude que faz o referendum ter por objeto distintas formas de ato público e não somente a lei eventualmente proposta. 
Aqui não se trata de referendum anterior a determinada proposição legislativa, mas a qualquer ato público, buscando-se recolher formalmente a manifestaçãoda vontade popular.
 O referendum, assim concebido, pode ser, pelas suas consequências: vinculante, de opção e meramente consultivo. 
Vinculante, como aquele que levou a Itália a instituir, após o voto popular de 2 de junho de 1946, a forma republicana de governo; de opção, à semelhança do que colocou o povo francês em presença de três soluções políticas para os seus destinos nacionais, no ano mesmo da libertação da pátria:
 O retorno às leis constitucionais da Terceira República, de 1875, a eleição de uma assembleia constituinte munida de plenos poderes ou a eleição de uma assembléia com poderes limitados (solução esta última aceita pelo referendum de 21 de outubro de 1945), e, por fim, o referendum meramente consultivo, sem caráter vinculante, em que a vontade expressa pelo povo tem teor tão-somente opinativo de observância portanto facultativa.
O referendum arbitral; ou de arbitragem foi instituído na Alemanha, pelo constituinte de Weimar, para solver, em definitivo, na mais alta instância política, que é o povo soberano, eventuais conflitos de natureza legislativa entre o titular do Poder Executivo — o Presidente da República — e os membros do Poder Legislativo (Constituição de Weimar, art. 74). 
A fórmula arbitrai desse referendum se aplicava também à solução de desinteligências acerca de matéria legislativa entre as duas Casas da representação, a saber, o “Reichstag” e o “Reichsrat”. 
Com essa técnica referendaria o povo se tornava árbitro de pendências entre os poderes públicos. Constava ela dos artigos 43 e 73 da Constituição de Weimar, bem como do n. 46 da Constituição da antiga Tchecoslováquia, de 29 de fevereiro de 1920. 
As Constituições de algumas unidades da Federação alemã, promulgadas depois da Segunda Grande Guerra Mundial, conservam esse instituto, nomeadamente as de Baden (art. 94) e da Renânia (art. 109). 
Havia ainda, na democracia semidireta da Alemanha de Weimar, a possibilidade desse referendum arbitrai ocorrer caso se estabelecesse um conflito sobre leis entre os membros de uma mesma Câmara, no caso o “Reichstag” (art. 73).
As vantagens do referendum; no referendum, tanto quanto na democracia semidireta em geral, depositaram-se largas esperanças, nomeadamente durante as primeiras décadas deste século. 
Os Estados Unidos saudaram com entusiasmo juvenil a legislação direta, vendo nas novas instituições a grande panaceia para as enfermidades do poder democrático. 
A Alemanha, por sua vez, elevou o governo semidireto, pela palavra de Preuss, na Constituição de Weimar, à categoria de “postulado da democracia”.9 
Em várias Constituições europeias ulteriores à Primeira Grande Guerra Mundial fez-se quase praxe abrir um lugar às instituições da democracia semidireta. 
O referendum, principalmente, reúne desde então massas consideráveis de adeptos fervorosos e impugnadores tenazes. 
A luta dos argumentos mostra, de uma parte, as vantagens, doutra parte, os inconvenientes desse mecanismo essencial do governo semidireto. 
A favor do referendum, recomendando tanto quanto possível sua adoção, citam-se as seguintes razões: “serve de anteparo à onipotência eventual das assembléias parlamentares; torna verdadeiramente legítima pelo assenso popular a obra legislativa dos parlamentos; dá ao eleitor uma arma com que sacudir o “jugo dos partidos”; faz do povo, menos aquele espectador, não raro adormecido ou indiferente às questões públicas, do que um colaborador ativo para a solução de problemas delicados e da mais alta significação social; promove a educação dos cidadãos; bane das casas legislativas a influência perniciosa das camarilhas políticas; retira dos “bosses” o domínio que exercitam sobre o governo”.
A confiança posta na instituição transparece em afirmativas como esta: “Graças ao referendum recobra o eleitor sua soberania, ficando o governo de todos por todos restaurado na medida do possível”.
 Ou em expressões desse vigor: “Sem o referendum, a soberania do povo é apenas uma ilusão, escrevia Émile Olivier, em 1864.
 Ela só se exerce um único minuto cada quatro ou seis anos: o minuto em que o eleitor deposita na urna o seu voto. Até à consulta seguinte, porém, o soberano fica adormecido... O referendum o mantém desperto e em estado de conter ou retificar os desvios de seus representantes”.
Os inconvenientes do referendum; a essas vantagens, contrapõem-se todavia graves inconvenientes: o desprestígio das câmaras legislativas, conseqüente à diminuição de seus poderes; os índices espantosos de abstenção; a invocação do argumento de Montesquieu acerca da incompetência fundamental do povo e seu despreparo para governar;
 A cena muda em que se transforma o referendum pela ausência de debates; os abusos de uma repetição freqüente ao redor de questões mínimas, sem nenhuma importância, que acabariam provocando o enfado popular; o afrouxamento da responsabilidade dos governantes (ao menor embaraço comodamente transfeririam para o povo o peso das decisões); o escancarar de portas à mais desenfreada demagogia; em suma, o dissídio essencial da instituição com o sistema representativo.
Síntese dos resultados do referendum no constitucionalismo contemporâneo;
Desfeitas as primeiras ilusões, esfriado o entusiasmo delirante das largas soluções com que acenava a democracia semidireta, viu-se que o referendum deixava ainda desatendidos inumeráveis pontos cuja solução fácil propugnadores ardentes haviam já entrevisto.
 Tomando a esse respeito posição moderada e reformadora dos juízos severos de vários autores, bem como do derramamento encomiástico de alguns mais, o constitucionalista italiano Biscaretti di Ruffia subordina a admissão do referendum “às seguintes circunstâncias: ser solicitado por uma parcela de eleitores nunca inferior a dez por cento, oferecer a todos eles plena informação acerca da questão discutida; ser alheio ao influxo dos partidos (não devendo coincidir com as eleições parlamentares), de modo que haja de excluir determinadas categorias de leis (urgentes, financeiras, etc), devendo cada votação concreta limitar-se a mui poucas questões.” 
O juízo do povo nos assuntos governativos emite-se com segurança e recomenda a aplicação do referendum nas questões que envolvem princípios gerais e fundamentais da vida política, nas grandes leis em que se estampa um interesse nacional profundo, naquelas medidas amplas mas suscetíveis de obter do eleitorado “uma resposta afirmativa ou negativa fácil”, escapando porém à sua percepção as proposições mais delicadas ou tecnicamente complicadas, pelas quais “o povo, ou já não se interessa, ou já não tem compreensão” para pronunciar-se a respeito das mesmas.
Do ponto de vista doutrinário houve manifesto temor de que o povo, de posse daquele instrumento, fosse utilizá-lo para mudanças sociais intempestivas, abruptas, irrefletidas. 
O descostume em que se achava ainda a Europa de uma intervenção popular mais assídua ou enérgica em questões de governo fez levantar a suspeita de que, conferindo-se ao povo o amplíssimo direito de participação contido no referendum, seu emprego revolucionário abalaria fundo as estruturas sociais de aparência mais estável.
 Via-se na instituição impugnada “um agente de profunda transformação e desorganização social”. 
Surpresa espantosa porém se teve, quando os resultados da aplicação do mecanismo patentearam o sentimento hostil do povo às inovações, ainda aquelas que eram frutos de sua iniciativa.
 Esse comportamento popular antiprogressista levou dois escritores políticos a observarem com acuidade que, “no fundo, a massa do povo é conservadora e tem medo do desconhecido”.
Na Suíça, o povo votava reaccionariamente contra as medidas de inspiração socialista, chegando a ponto de rejeitar o projeto que mandava inscrever na Constituição o direito ao trabalho.
O referendum conduziu, pois, nas montanhas da Suíça, como aliás já ponderou Duverger, “à conservação do status quo e à rejeição dos projetos de reforma”,20 sendo aquele país o único Estado democrático do mundo, cujo povo, exercitando diretamenteo poder soberano, barrou com manifesto obscurantismo a implantação do sufrágio feminino.
Na Austrália, o mesmo antiestatismo popular se fez visível., na Alemanha, franqueou o referendum o caminho às investidas soezes contra a democracia, ferida de morte pelo instrumento a que cometera, não tanto a sobrevivência quanto a pureza mesma das instituições democráticas, sua legitimidade, sua autenticidade, seu aprimoramento. 
Meneando o antigo aparelho democrático, o totalitarismo fê-lo assim irreconhecível. Em suma, os resultados do apelo ao referendum denotam politicamente o caráter conservador da instituição.
Urna Eletrônica usada no referendo do Estatuto do Desarmamento em 2005. Foto: Agência Brasil / José Cruz [CC-BY-SA 3.0] / via Wikimedia Commons.
Referendo  modalidade de consulta ao povo para decidir sobre matéria de relevância nacional. As regras do instituto esta na lei 9.709, de 18 de novembro de 1998, que regulamenta o artigo 14 da constituição federal.
O artigo 14 da Constituição Federal determina que "a soberania popular será exercida pelo voto direto e secreto, e também, nos termos da lei, pelo plebiscito, referendo e pela iniciativa popular". A iniciativa popular permite a manifestação direta do povo na elaboração das leis.
A lei 9.709/98 estabelece que nas questões de relevância nacional e nas previstas no § 3º do artigo 18 da constituição (que aborda incorporação, subdivisão ou desmembramento dos estados), o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo. Nas demais questões, de competência dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, o plebiscito e o referendo respeitam os dispositivos previstos nas constituições estaduais e com a lei orgânica.
Outro dispositivo constitucional fundamental sobre o tema é o artigo 49 da carta magna diz que o congresso nacional é o responsável por decidir se uma medida de interesse nacional deve ser submetida a plebiscito ou referendo. 
É o congresso também que convoca a consulta e enumera as perguntas que serão realizadas. Isso tudo deixa claro a limitação de poderes do presidente da república, como chefe do Executivo, neste caso em particular. O presidente pode mesmo sugerir um plebiscito ou um referendo, mas só deputados e senadores podem aprová-lo.
Referendo é uma consulta popular sobre assunto de grande relevância, no qual o povo manifesta-se sobre uma lei já constituída, ou seja, é uma votação convocada após a aprovação do ato, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta. 
O referendo é um importantíssimo instrumento de participação popular direta, útil na decisão sobre a formulação de políticas nacionais.
A elaboração formal do referendo ocorre dentro do poder legislativo, e segue alguns passos semelhantes ao do plebiscito. 
Cabe ao Congresso propor o referendo quando este trata de questões de relevância nacional. O instrumento adequado para sua instituição é o decreto legislativo emitido pela câmara ou senado, que deve ser assinado por no mínimo um terço dos deputados, ou 171 votos, ou de um terço dos senadores, ou 27 votos. 
A medida deve ser aprovada em cada uma das casas por maioria absoluta, ou seja, metade mais um dos votos dos parlamentares. Na Câmara, são necessários 257 votos favoráveis, e no Senado, 41.
A partir da aprovação da lei ou medida administrativa, o referendo poderá ser convocado em até trinta dias, e seu resultado será homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
 O processo de um referendo é bem parecido ao do plebiscito, que por sua vez lembra muito uma campanha eleitoral, com campanha, tempo no rádio e televisão, distribuição de panfletos, etc.
A palavra “referendo” vem do latim “referendus”, que significa assinar após ou a seguir de outrem, para que participe do ato e por ele também se responsabilize. Juridicamente, a palavra assume o sentido de aprovar ou submeter à aprovação ou consulta de outrem.
Assim temos que todo ato, descrição ou deliberação, promovidos através de referendo, devem ser submetidos à aprovação ou consideração do poder.
 Quando o poder aprova determinados atos, estes são considerados referendados ou sancionados, tendo a partir daí, eficácia legal. 
Além de exprimir o dever de submissão da decisão a outro poder, o termo designa a própria aprovação que lhe é dada.
Há que se ressaltar que o referendo exige além de conhecimento político, oportunidade para debate ou discussão livre, como prescreve a boa disputa democrática. Afinal, trata-se, de um certo modo, de uma eleição, na qual, ao invés de candidatos, temos a disputa de diferentes propostas.
- Histórico de referendos no Brasil-
Participar de um referendo é algo inédito para o brasileiro. De fato, desde a independência em 1822, foram algumas consultas de nível nacional.
 Países como os Estados Unidos, por exemplo, independente do comparecimento do eleitorado, realizam consultas nacionais e regionais frequentes.
As consultas realizadas no Brasil até o momento foram o referendo de 1963 sobre a escolha do regime parlamentarista ou presidencialista e o referendo de 2005 sobre o Estatuto do desarmamento. 
-Referendo sobre a escolha da Forma de Governo De 1963-
Em 1961, no calor da disputa entre esquerda e direita no Brasil, reflexo da Guerra Fria a nível mundial, o congresso nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 4, que garantiu a posse do então presidente João Goulart. A mesma medida também instituiu o parlamentarismo no país, uma forma de neutralizar as ações do presidente, que despertava o terror dos setores mais à direita da política nacional.
Dois anos depois, em janeiro de 1963, a população foi consultada sobre a manutenção do regime parlamentarista ou do presidencialismo. Realizado o referendo, os eleitores decidiram pelo retorno ao presidencialismo.
Muitos historiadores e juristas, porém, não consideram essa consulta popular um referendo, e sim um plebiscito.
-Referendo sobre o Estatuto do Desarmamento de 2005-
No dia 23 de outubro de 2005 foi realizado o referendo envolvendo o Estatuto do Desarmamento (lei nº 10.826/2003), que já havia sido aprovado na câmara dos deputados e no senado. Um de seus artigos previa uma consulta para que a população opinasse sobre a proibição da venda de armas. 
A alteração no art. 35 do tornava proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º do estatuto.
 Como as modificações causariam impacto sobre a indústria de armas do país e sociedade brasileira, o povo deveria concordar ou não com ele. O resultado foi contra a alteração da lei, por cerca de 63,94% dos eleitores.
Bibliografia:
Plebiscitos e referendos. Disponível em: < http://www.tse.jus.br/eleicoes/plebiscitos-e-referendos >
DOS SANTOS, José Júlio Correia. Referendo...o que é? Disponível em: < http://www.fmr.edu.br/publicacoes/pub_49.pdf >
O que é e como funciona um plebiscito. Disponível em: < http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2013/06/o-que-e-e-como-funciona-um-plebiscito >
Dados Históricos 
-Tradicional Assembléia do Povo na Suíça-
“Landsgemeinde”
Landsgemeinde em Trogen, AR (1814)
O Landsgemeinde ou "assembly Cantonal" é um sistema de votação escrutínio público, não secreto que opera pela regra da maioria, o que constitui uma das mais antigas formas de democracia direta. 
Ainda em uso a nível político subnacional na Suíça, foi anteriormente praticada em oito cantões. Por razões práticas, a Landsgemeinde foi abolida no nível cantonal em todos, mas dois cantões onde ainda detém a mais alta autoridade política: Appenzell Inner Rhodes e Glarus. 
O Landsgemeinde também está sendo convocada em alguns distritos de Appenzell Inner Rhodes, Grisons e Schwyz para votar em questões locais.
O termo alemão em si Landsgemeinde é atestada pelo menos desde o século 16, no 1561 dicionário de Pictorius. É um composto de "terra, Canton; rural Canton" Terra e "comunidade, comuna" Gemeinde.
Cidadãos elegíveis da Canton ou distrito se encontram em um determinado dia, ao arlivre para decidir sobre as questões específicas. A votação é realizada por aqueles a favor de uma moção levantando as mãos. 
Historicamente, ou em Appenzell até que a admissão de mulheres, a única prova de cidadania necessária para os homens a entrar na área de votação foi para mostrar a sua espada cerimonial ou arma militar suíça (baioneta); isso deu a prova de que você era um homem livre permissão para portar armas e de voto.
O Landsgemeinde tem sido a instituição soberana dos cantões suíços rurais desde final da Idade Média, enquanto que nas cidades-cantões como Lucerna, Schaffhausen, ou Berna, uma assembléia geral de todos os cidadãos nunca tinha sido estabelecida.
Conjuntos semelhantes em territórios dependentes eram conhecidos sob termos como Talgemeinde (para Talschaften, usado em Ursern, Hasli, Obersimmental), Teding (Engelberg), Parlamento (Leventina), Zendgemeinden (para o Zenden ou distritos de Valais), mas também asLandsgemeinde em Toggenburg e em partes de Grisons.
Fundamentação Legal
-Constituição da República Federativa do Brasil de 1988-
	
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
II - referendo;
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
	Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.709, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1998.
	
	Regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A soberania popular é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, nos termos desta Lei e das normas constitucionais pertinentes, mediante:
II – referendo;
Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
§ 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
Art. 3o Nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do § 3o do art. 18 da Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional, de conformidade com esta Lei.
Art. 6o Nas demais questões, de competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o plebiscito e o referendo serão convocados de conformidade, respectivamente, com a Constituição Estadual e com a Lei Orgânica.
Art. 8o Aprovado o ato convocatório, o Presidente do Congresso Nacional dará ciência à Justiça Eleitoral, a quem incumbirá, nos limites de sua circunscrição:
III – expedir instruções para a realização do plebiscito ou referendo;
Art. 10. O plebiscito ou referendo, convocado nos termos da presente Lei, será considerado aprovado ou rejeitado por maioria simples, de acordo com o resultado homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 11. O referendo pode ser convocado no prazo de trinta dias, a contar da promulgação de lei ou adoção de medida administrativa, que se relacione de maneira direta com a consulta popular.
Art. 12. A tramitação dos projetos de plebiscito e referendo obedecerá às normas do Regimento Comum do Congresso Nacional.

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