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MATÉRIA MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO

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Motivação
Definições
“Para cada ação que uma pessoa ou animal executa, nós perguntamos: 'Por que ele ou ela fez aquilo'. Quando fazemos esta pergunta, estamos perguntando sobre a motivação daquela pessoa ou animal... Questões sobre motivação, então, são questões sobre as causas de uma ação específica”. (Mook, 1987, p. 3).
“O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação, força e direção do comportamento”. (Arkes&Garske, 1977, p. 3).
“Entendemos por motivo algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá direção à ação quando o organismo foi ativado”. (Hilgard&Atkinson, 1967, p. 118).
“Uma motivação é uma condição que energiza o comportamento e o orienta.” (Atkinson, R. et al., p. 370, 2002).
Teoria da Vontade (Descartes)
Dualismo entre mente e corpo.
Corpo como agente mecânico semelhante a uma máquina, e motivacionalmente passivo. Como uma entidade física, o corpo possuía necessidades de nutrição e respondia ao ambiente de maneira mecânica, através de seus sentidos, seus reflexos e sua fisiologia.
Mente como entidade pensante e espiritual, possuidora de uma vontade do tade de propósito. 
Vontade como um agente imaterial, espiritual e motivacionalmente ativo. A mente controlaria o corpo; o espírito governaria os desejos corporais. 
A vontade inicia e direciona a ação; cabe a ela decidir se e quando agir. Neste contexto a vontade é uma característica da mente que age no sentido da virtude e da salvação controlando os apetites corporais, as paixões e dando ao sujeito o poder de escolha.
Críticas:
 A vontade é algo tão misterioso e tão difícil de explicar quanto a motivação que supostamente ela gera.
Teoria dos Instintos
No início do século XX, os psicólogos geralmente atribuíam o comportamento aos instintos – padrões de comportamento específicos e inatos, característicos de toda uma espécie. 
Perspectivas influentes na teoria da motivação:
Teoria Etológica (K. Lorenz/N.Tinbergen)
No sentido etológico, um padrão de comportamento pode ser chamado de instintivo quando ele é:
a) Específico à espécie – ou seja, ele aparece em todos os membros de uma espécie independentemente do ambiente em que cresceram e sem serem especificamente aprendidos;
b) Um padrão fixo de ação – ou seja, ele tem uma organização muito estereotipada e previsível;
c) Inatamente liberado – ou seja, ele pode ser desencadeado por algum estímulo natural na primeira vez em que há contato com o estímulo.
Imprinting: Uma resposta comportamental adquirida cedo na vida, irreversível e normalmente liberada por um certo estímulo ou por certa situação desencadeadora. 
Críticas:
 Os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos;
 Raramente o comportamento humano é rígido, inflexível, imutável e encontrado em toda espécie, como é o caso dos instintos;
 Atribuir todo possível comportamento humano a um instinto correspondente não explica nada. Ex: classificar como “instinto anti-social” a propensão que uma pessoa tem de ficar sozinha, simplesmente dá nome ao comportamento; não aponta com precisão suas origens.
Teoria do Impulso
Afirma que necessidades corporais (como a necessidade de comida ou água) criam um estado de tensão ou estimulação chamado de impulso (como a fome ou a sede). O comportamento motivado é uma tentativa de reduzir esse desagradável estado de tensão e fazer com que ele retorne ao estado de homeostase, ou equilíbrio.
Teoria do Impulso de Freud
Para Freud, a pulsão está na fronteira entre o psíquico e o corporal, o que não significa ser ou estar numa interseção entre soma e psique. Entretanto, a fonte da pulsão é a excitação de um órgão e sua meta é o cancelamento da excitação. (GARCIA-ROZA, 1999)
Freud explica, ainda que a pulsão não é equivalente à necessidade corporal, pois há uma diferença fundamental entre as duas: a necessidade é uma força momentânea provocada por um déficit que pode ser saciado; já a pulsão não. Ela é uma força constante, considerada um estímulo para o psíquico, ou seja, situa-se fora dele, e da qual não se tem como fugir. (GARCIA-ROZA, 1999) 
Neste sentido, os órgãos do corpo possuiriam duas fontes de excitação: as necessidades, que são fisiológicas (como a fome e a sede), e outra de natureza pulsional, vinculada ao corpo considerado erógeno/ sexual (corpo voltado para o prazer) onde a satisfação total da pulsão é impossível e a saciedade temporária ocorre quando se alcança o objeto de desejo.
O princípio do prazer refere-se ao modo de funcionamento da parte inconsciente do aparelho psíquico que busca o prazer imediato.
O princípio da realidade é o modo de funcionamento da parte consciente do aparelho psíquico com o objetivo de dar o juízo de realidade e mediar a satisfação do desejo as possibilidades
do mundo real e normas sociais.
Críticas:
Leva a subentender que, caso estivessem satisfeitas, as pessoas passariam a maior quantidade possível de tempo descansando. Ex: buscariam comida quando sentissem fome, água quando sentissem sede e assim por diante.
Alguns motivos existem com ou sem necessidades biológicas correspondentes. Ex: anorexia e a necessidade biológica de alimentação.
Aprendizagem ocorre sem a redução do impulso.Exemplo: ratos famintos aprendem mesmo quando seu comportamamento de comer é reforçado pela recompensa de sacarina não-nutritiva. 
Pesquisas reconhecem a importância de fontes externas (não fisiológicas) na motivação. Ex: Mesmo sem fome, uma pessoa pode experimentar um motivo bastante forte para comer, após ver ou sentir o cheiro de seu alimento favorito. 
Teoria do Impulso de Clark Hull
O impulso é uma fonte de energia agrupada e composta de todos os déficits/ distúrbios experimentados momentaneamente pelo corpo. As necessidades particulares de alimento, água, sexo, sono, e assim por diante, são concentradas para constituírem uma necessidade corporal total. Se um animal é privado de água, sexo ou sono, o impulso irá inevitavelmente crescer proporcionalmente à necessidade corporal total.
O impulso é uma função monotonicamente crescente da necessidade corporal total, e esta, por sua vez, é uma função monotonicamente crescente do número de horas de privação.
O impulso surge de uma ampla faixa de distúrbios corporais, que incluem a fome, a sede, o sexo, a dor, a respiração, a regulação da temperatura, a micção, o sono, a atividade corporal, a construção de ninhos e o cuidado com os filhotes. Uma vez surgido, o impulso energiza o comportamento. 
O impulso energiza o comportamento, mas não o direciona. É o hábito, não o impulso, que direciona o comportamento. “Um impulso é um energizador, não um guia”. (Hebb, 1955, p.249)
Os hábitos que guiam um comportamento provêm da aprendizagem, e a aprendizagem ocorre como consequência do reforço. As pesquisas de Hull levaram-no a demonstrar que, se uma resposta é seguida rapidamente de uma redução no impulso, ocorre uma aprendizagem e, com isso, o hábito é reforçado.
A teoria do impulso, tanto na versão freudiana quanto na versão hulliana, baseava-se em três pressupostos fundamentais:
O impulso emerge de necessidades corporais.
O redução do impulso é reforçada e produz a aprendizagem.
O impulso energiza o comportamento. 
Teoria do Incentivo
Um incentivo é considerado um evento externo que possui a capacidade de energizar ou direcionar um comportamento de aproximação ou afastamento, dependendo de suas aprendizagens anteriores relacionadas aos incentivadores. (REEVE, 2007).Pessoas são incentivadas pelo valor incentivador presente em vários objetos presentes no ambiente. (Ex.: a visão de uma torta de morangos faz a pessoa se aproximar da mesa). 
Conceito de hedonismo: postula essencialmente que os organismos se aproximam dos sinais de prazer e evitam os sinais de dor. Neste sentido, a motivação primária não seria desencadeada pela redução de um impulso, mas a expectativa sobre a gratificação do objeto. 
Os incentivos são o alvo do comportamento motivado e são tipicamente recompensadores. Embora alguns incentivos sejam poderosos motivadores por si só, a maioriados incentivos se estabelece por aprendizagem. Ex: 1) Gosto adocicado; sensação sexual. 2) Dinheiro; boa nota na escola.
De uma perspectiva evolutiva, os comportamentos associados ao prazer estão entre os que promovem a sobrevivência e a reprodução do animal, ao passo que os comportamentos associados à dor interferem na sobrevivência e na reprodução. Um bom exemplo disso é a doçura, que é a preferida pela maioria dos animais. (GAZZANIGA; HEATHETORN, 2005, p. 284-85) 
A Teoria da Autorrealização e a Pirâmide das Necessidades de Abraham Maslow
Para Maslow, a Psicologia não deveria enfatizar os pontos negativos do paciente, criar intervenções de forma a retirar os impedimentos que fazem com que as pessoas não desenvolvam plenamente o seu potencial.
Segundo Maslow, toda pessoa nasce com uma tendência à autorrealização, ou seja, ao desenvolvimento pleno de suas habilidades e potencial. Entretanto, para conseguir chegar a este estado de plenitude, onde o indivíduo consegue utilizar inteiramente seu potencial, Maslow defendia que existiam necessidades inferiores que precisariam ser satisfeitas para se chegar até este patamar mais elevado. Na década de 40 do século XX, Maslow apresentou sua pirâmide das necessidades que abordava desde as mais básicas até a mais complexa, a de autorrealização. A pirâmide seria composta por cinco “degraus”, onde as necessidades biológicas relacionadas à sobrevivência estariam na base. Em seguida viriam as de segurança, pertencimento e amor, estima e, a última e mais complexa, de autorrealização.
O movimento de satisfação das necessidades seria da base para o cume, pois a prioridade é a saciedade das necessidades que colocam em risco a vida (fisiológicas) e a segurança, consideradas primárias. Em seguida, viriam as necessidades secundárias, relacionadas ao sentimento de crescimento positivo e desenvolvimento das habilidades e potenciais: pertencimento e amor, estima e autorrealização.
Críticas:
As críticas realizadas à Pirâmide das Necessidades são relacionadas ao seu nível empírico. Se de fato Maslow conseguiu descrever várias necessidades humanas e, inclusive, a autorrealização vinculada à felicidade, é difícil verificar no cotidiano das pessoas o movimento proposto pela teoria. Por exemplo, muitas pessoas possuem sua necessidade de pertença e amor satisfeita através de amizades e relacionamentos duradouros e vínculos verdadeiros e acolhedores, porém não têm a necessidade de segurança e estabilidade satisfeita, como uma
casa ou emprego estável. 
Outra crítica PE a dificuldade de definir o que é autorrealização, visto que para cada pessoa será algo diferente. Neste sentido, A hierarquia de Maslow, portanto, é mais útil no nível descritivo do que no nível empírico.
(GAZZANIGA; HEATHETORN, 2005, p.283) 
Teoria da excitação
1) Aspectos do ambiente (o grau que eles são estimulantes, novos, estressantes) afetam a maneira de o cérebro ser excitado. 
2) As variações no nível de excitação apresentam uma relação curvilínea (que tem a forma de um U invertido) com o comportamento. Ou seja, os ambientes não-estimulantes geram baixos níveis de excitação e emoção, tais como o tédio; já ambientes um pouco mais estimulantes geram níveis ótimos de excitação e emoção, tais como o interesse; e ambientes extremamente estimulantes geram excitações e emoções como o medo.
Nível alto de excitação: quando um bebê está num lugar extremamente agitado e barulhento;
Nível baixo de excitação: apresentar um jogo para crianças de três anos a crianças de 12 anos (sem problemas cognitivos);
Nível ótimo de excitação: apresentar uma estimulação adequada à habilidade da pessoa: leitura de histórias recomendadas à faixa etária de personagens favoritos das crianças.
Necessidades fisiológicas
Necessidade - É uma condição qualquer que ocorre na pessoa e que é essencial ou necessária à sua vida, ao seu crescimento e a seu bem-estar.
Os estados motivacionais fornecem o ímpeto para agirmos antes de ocorrerem danos ao nosso bem-estar psicológico e corporal.
Motivação desencadeada por déficit: Fome depois de 10 horas de privação
Emoções geradas: dor, estresse, ansiedade, alívio
Motivação desencadeada por vontade de crescimento: Vontade de ser proficiente em determinado assunto
Emoções geradas: interesse, diversão e vitalidade
OS FUNDAMENTOS DA REGULAÇÃO 
As necessidades fisiológicas envolvem sistemas biológicos, tais como os circuitos neurais cerebrais, os hormônios e os órgãos do corpo. Ocorrem a partir dos déficits nos tecidos do corpo e pela corrente sanguínea, tais como a perda de água, a privação de nutrientes ou injúria física.
O organismo possui diversos guias de autorregulação que monitoram o corpo para saber quando ativar e desativar um comportamento a partir da saciedade na necessidade. Estes guias de autorregulação quando perturbados ou rejeitados, são monitorados pelo cérebro, que desencadeia uma elevação dos estados motivacionais, que irão continuar até que o indivíduo realize um comportamento para corrigir os reguladores que foram perturbados.
 Impulso Psicológico
O impulso é um termo psicológico, e não biológico. Trata-se da manifestação consciente de uma necessidade biológica subjacente e inconsciente. 
 Homeostase 
A homeostase refere-se à tendência/capacidade do organismo de manter um estado estável/ de equilíbrio.
 “Feedback Negativo”
Refere-se ao sistema de brecagem fisiológica da homeostase. As pessoas comem e dormem, mas até o ponto em que não têm mais fome e sono. O impulso ativa o comportamento; o feedeback negativo o interrompe.
 “Inputs” Múltiplos/ “Outputs” Múltiplos
O impulso apresenta diversos inputs (meios de ativação) e outputs (saídas/respostas comportamentais). Ex.: é possível experimentar a sede depois de suar, ingerir alimentos salgados, doar sangue, etc. Ao sentir frio, podemos vestir uma jaqueta, acender o aquecedor, fazer exercícios, etc. 
Mecanismos intra-organísmicos 
Os mecanismos intra-organísmicos incluem todos os sistemas reguladores biológicos da pessoa que atuam em comum acordo para ativar, manter e cessar as necessidades fisiológicas subjacentes ao impulso. As estruturas cerebrais, o sistema endócrino e os órgão do corpo constituem as três principais categorias de mecanismos intra-organímicos.
Mecanismos extra-organísmicos 
Os mecanismos extra-organísmicos incluem todas as influências ambientais que atuam na ativação, na manutenção e na cessação do impulso psicológico. As principais categorias de mecanismos extra-organímicos são as influências cognitivas, ambientais, sociais e culturais. 
FOME
A fome é um motivo mais complexo do que a sede. A regulação da fome envolve tanto processos diários a curto prazo que operam sob a regulação homeostática (p. ex., a privação e a reposição de calorias e de glicose no sangue) quanto processos a longo prazo que operam obedecendo à regulação metabólica e às condições de armazenamento de energia (p. ex., as células adiposas).
A fome e o ato de comer são também afetados, e de maneira substancial, por influências cognitivas, sociais e ambientais, de modo que, para se compreender a fome e o ato de comer, é preciso que se adotem: 1) modelos fisiológicos de curto prazo; 2) modelos fisiológicos de longo prazo; e 3) modelos que levem em conta aspectos cognitivos, sociais e ambientais.
Modelos de explicação da fome
1) Modelo de curto prazo: no qual a energia imediatamente disponível (glicose no sangue) está sendo constantemente monitorada. Esta é a hipótese glicostática, bastante eficiente para determinar o início e o término da fome e do ato de comer.
2) Modelo de longo prazo: no qual a energia armazenada (grande quantidade de gordura) está disponível e é utilizada como um recurso para suplementar a regulação da energia monitorada pelo nível de glicose. Este é o modelo lipostático, bastante eficiente em mostrar como os acúmulos de gordura contribuem com um segundo nível de complexidade para a compreensão da fome e do ato de comer.
1) Modelo de curto prazo:
Segundo a hipótese glicostática,os níveis de açúcar no sangue são de importância fundamental para a ocorrência da fome — quando o nível de glicose cai, as pessoas sentem fome e querem comer. As células necessitam de glicose para produzir energia, de maneira que, depois de utilizá-la para executar suas funções, experimentam um aumento de necessidade fisiológica por mais glicose.
O órgão do corpo que monitora o nível de glicose no sangue é o fígado, e quando o nível de glicose está baixo, o fígado envia um sinal excitatório para o hipotálamo lateral (HL), que é o centro no cérebro responsável pela geração da experiência psicológica da fome.
1) Modelo de curto prazo:
A estimulação do HL é importante porque leva os animais a comer em excesso e, caso a estimulação seja contínua, leva-os à obesidade.
A estrutura do cérebro envolvida no término da refeição é o hipotálamo ventromedial (HVM). Quando estimulado, o HVM atua como o centro de saciedade do cérebro, ou seja, o HVM é o sistema de feedback negativo do apetite de curto prazo. Sem o HVM os animais se tornariam comilões crônicos, capazes de duplicar seu peso corporal.
Influências Ambientais (extra-organísmica)
As influências ambientais que afetam o comportamento de comer incluem a hora do dia, o estresse, e a visão, o cheiro, a aparência e o sabor da comida. Por exemplo: o comportamento de comer aumenta significativamente quando um indivíduo se depara com uma grande variedade de alimentos, de nutrientes e de sabores
Comer é, com frequência, uma ocasião social. As pessoas comem mais quando estão na presença de outras (que também estão comendo) do que quando estão sozinhas.
Outra influência ambiental sobre o comportamento alimentar é a pressão situacional para comer ou fazer dieta. Por exemplo, comer em excesso é um padrão comportamental adquirido sob um substancial controle social. Frequentemente esse tipo de comportamento ocorre em pequenos grupos, tal como em equipes de atletas e chefes de torcida, em parte porque os pequenos grupos criam e impõem normas sobre o que é um comportamento adequado. Os desvios dessas normas geralmente resulta em algum tipo de rejeição interpessoal e em diminuição de popularidade.
Se comer é um comportamento importante para o grupo, então a pressão do grupo pode se tornar um motivo para comer ainda mais poderoso do que a própria fisiologia da pessoa.
Obesidade 
Constitui-se no desvio mais comum da regulagem homeostática da alimentação. A obesidade física ocorre com a mesma prevalência em ambos os sexos, mas a percepção psicológica é mais comum em mulheres (50% mulheres e 35% homens). Considerada como um problema complexo que envolve fatores: genéticos, nutricionais, metabólicos, psicológicos e sociológicos.
Fatores genéticos - explicam que as pessoas podem ficar obesas porque são geneticamente predispostas a metabolizar nutrientes em gordura mesmo que não comam mais do que as outras. Fatores psicológicos - pode- se entender o ato de comer como um modo de ativação do circuito de recompensa do cérebro, devido ao prazer decorrente do ato de alimentar-se, para compensar emoções como ansiedade, estresse ou aliviar a tensão. Fatores sociológicos - as culturas encaram a obesidade como status e, em outras, falta dele, tornando-se estigmatizadas. (GAZZANIGA, HEATHETORN,2007; FELDMAN, 2015)
Anorexia nervosa
A anorexia pode ser definida como um transtorno alimentar onde as pessoas recusam-se a comer por possuírem uma imagem corporal distorcida de si mesma e uma percepção irreal de seu comportamento.
Este transtorno geralmente inicia na adolescência, mas pode acometer pessoas adultas. A ideia básica construída é o medo de engordar, o que gera uma obsessão perigosa pela magreza,
aonde chegam de 15% a 25% abaixo do se peso mínimo ideal. Um fato comum para a pessoa que desenvolveu o transtorno é o estado de inanição ficar muito grave necessitando de intervenção médica e podendo, inclusive levar a óbito. A taxa de mortalidade
devido à anorexia é de 15-20%. 
Bulimia
A bulimia é outro transtorno alimentar caracterizado pela ideia excessiva de fazer dieta, realizar farras alimentares e purgar os alimentos. Esta purgação pode ser através de vômitos ou laxantes.
Este transtorno, da mesma forma que a anorexia, desenvolve-se na adolescência. Entretanto, diferente da anorexia, as farras alimentares costumam acontecer escondido. 
O SEXO
A motivação sexual nos seres humanos, diferente do que nos animais inferiores, sofre influências da biologia através dos hormônios sexuais, mas não é determinada por estes.
A partir do momento em que a espécie humana evoluiu em termos cognitivos e construção cultural, o determinismo biológico não é passível de explicar a complexidade do comportamento humano. Então deve-se entendê-lo a partir da articulação entre ambiente e organismo, onde cada um se retroalimenta nas respectivas transformações.
Influências culturais 
A cultura também influencia a expressão do desejo sexual. O comportamento é fortemente determinado pela cultura.
Todas as culturas impõem algumas restrições ao comportamento sexual. Ex. incesto.
Necessidades Psicológicas
As necessidades psicológicas possuem a qualidade de promover a motivação para o crescimento e o desenvolvimento pleno das pessoas. Diferente das necessidades fisiológicas, que geram emoções negativas causadas pelos déficits orgânicos, as necessidades psicológicas geram interesse, satisfação e prazer se são acolhidas em ambientes apoiadores onde é possível satisfazê-las.
A satisfação das necessidades psicológicas alimentam a motivação intrínseca e a capacidade de automotivação, tornando as pessoas mais flexíveis e com melhores possibilidades de superar adversidade e se adaptar.
Autonomia
Autonomia - ocorre quando nossos interesses, nossas preferências e nossas vontades guiam nosso processo de tomada de decisões sobre participarmos ou não de uma atividade em particular.
Autonomia (autodeterminação) é a necessidade de experimentar uma escolha na iniciação e na regulação do comportamento, o que reflete o desejo de fazer suas próprias escolhas, em vez de deixar que os eventos ambientais determinem as ações que se deve tomar.
Três qualidades experienciais operam juntas para definir a experiência subjetiva da autonomia:
Lócus de causalidade percebido (LCP) - refere-se à compreensão que o indivíduo tem da fonte causal de suas ações motivadas.
Seu comportamento é iniciado a partir de uma fonte pessoal? LCP interno.
Seu comportamento é iniciado a partir de uma fonte ambiental? LCP ambiental.
Volição - Vontade que o indivíduo tem de se engajar em uma certa atividade, porém sem ser pressionado a fazê-lo. Volição está centrada no quanto de liberdade versus coação a pessoa sente enquanto está fazendo algo que ela quer. O oposto da volição é sentir-se pressionado ou coagido a praticar uma ação.
Escolha percebida -A escolha percebida refere-se à percepção sobre o sentido de escolha e a flexibilidade na tomada de decisão versus a obrigação no direcionamento de um determinado curso de ação em ambientes coercitivos.
Apoiando a autonomia
Alguns ambientes apoiam e satisfazem nossas necessidades de autonomia, ao passo que outros ignoram e frustram essas necessidades.
A autonomia pode ser apoiada criando-se ambientes propiciadores e apoiadores para o seu desenvolvimento. Os ambientes apoiadores diferenciam-se de ambientes controladores porque os primeiros incentivam que as pessoas: estabeleçam metas, direcionem seus comportamentos e escolham a maneira de resolver os próprios problemas respeitando suas crenças e valores.. 
Estilo motivacional
Estilo motivacional - como as pessoas tentam motivar as outras.
Estilo motivacional controlador
Motiva as outras pessoas através da comunicação de uma agenda informando o que elas devem pensar, sentir e fazer, e depois, oferecendo-lhes motivadores extrínsecos e uma linguagem coerciva, com o objetivo de fazer as pessoas se enquadrarem nessa agenda.
Estilo motivacional apoiador da autonomia 
A motivação se dá através da identificação e do apoio aos interesses,às preferências e à autorregulação autônoma dos indivíduos.
Promovendo recursos motivacionais internos
Estilos motivacionais apoiadores incentivam as pessoas promovendo seus recursos motivacionais internos.
Identificam interesses, preferências, competências dessas pessoas.
Exemplos
	Professor apoiador da autonomia 
	Professor controlador da autonomia
	Coordenará um plano de lições de acordo com os interesses, preferências, o senso de desafio e as competência dos alunos. 
	Desconsiderará recursos motivacionais internos, buscando motivadores extrínsecos como incentivos, consequências, datas-limites, tarefas etc.
Motivando pessoas
Às vezes, as pessoas que tentamos motivar encontram-se despreparadas, ou podem apresentar um mau desempenho ou podem se comportar de maneira inadequada.Atuação daqueles com estilo motivacional apoiador - tratam o despreparo e o comportamento inadequado como problemas que precisam ser resolvidos, e não como alvo de críticas. Procuram utilizar uma linguagem informal.Escutar com atenção, compartilhar materiais didáticos, criar oportunidades para os outros falarem e trabalharem à própria maneira, perguntar interesses, sugerir, incentivar o esforço, 
elogiar o progresso, e reconhecer o ponto de vista de outras 
pessoas.Atuação daqueles com estilo motivacional controlador -
linguagem coercitiva, rígido, que procura falar sério, e que procura dizer o que o outro deve fazer.
Estilo apoiador da autonomia
Pesquisas sugerem que o estilo apoiador da autonomia tem resultados mais favoráveis no engajamento das atividades.
Maior competência percebida
Maior autoestima
Maior compromisso
Tom emocional positivo
Prazer com os desafios
Maior flexibilidade de pensamento
Melhora no desempenho
Manutenção da alteração comportamental
Competência
A necessidade de competência envolve o desejo de melhorar cada vez mais as habilidades e potencialidades num determinado assunto, de adquirir a proficiência numa determinada temática.É uma necessidade psicológica que faz com que forneça uma fonte inerente de motivação, capaz de fazer as pessoas buscarem algo e se esforçarem para alcançar o que for necessário para dominar desafios em nível ótimo.Situações que podem envolver e satisfazer nossas necessidades de competência ou frustrá-las.O ambiente pode satisfazer a necessidade de competência quando ocorre a presença de um desafio e de uma estrutura em nível ótimo. Quando o desafio encontra-se em um nível superior à habilidade (a habilidade é baixa; e o desafio é alto) o indivíduo sente seu senso de competência ameaçado, que pode se expressar através de preocupação e ansiedade.Quando o desafio se equipara com o nível de habilidade (a habilidade e o desafio são moderadamente elevados) surgem a concentração, o envolvimento e o prazer.Quando a habilidade é superior ao desafio (a habilidade é alta e o desafio é baixo) o engajamento na tarefa se caracteriza por uma redução na concentração, por um 
envolvimento mínimo na tarefa. Manifestação emocional -
tédio ou indiferença.
Tolerância ao fracasso
Quando o ambiente tolera o fracasso, há um incentivo maior para buscar tentar dominar os desafios.
A tolerância ao erro, ao fracasso fundamentam-se na crença de que aprendemos mais com o fracasso do que com o sucesso.
O fracasso produz oportunidades de aprendizagem porque tem seus próprios aspectos construtivos, que se verificam quando as pessoas identificam as causas do insucesso, tentam adotar novas estratégias, vão em busca de conselho e instrução.
Motivação Intrínseca e Extrínseca
Motivação Intrínseca
• Refere-se à propensão interna da pessoa, que surge espontaneamente, em se comprometer com seus próprios interesses, exercitar suas próprias capacidades.
	– Vinculada às necessidades psicológicas de autonomia e competência.
	– Quando as necessidades psicológicas são satisfeitas, geram sensação de bem-estar e 	alimentam a 
• Vinculada à satisfação de realização da atividade em si. Ex.: leitura, pintura, resolver um desafio etc.
Motivação Extrínseca
• Nem sempre as pessoas conseguem gerar a sua motivação a partir de si mesmas;
• As pessoas voltam-se para o ambiente em busca de uma motivação externa (EXTRÍNSECA):
	– Incentivo externo com o objetivo de viabilizar 	um determinado comportamento;
	– Exemplos: notas, elogios, remuneração, risco 	de desemprego etc.
• Surgem de alguma consequência proveniente do meio e distinta da atividade em si. Ex.: “Faça aquilo e receberá isto”; “O que eu ganho com isto?”
	– Motivação intrínseca ≠ Motivação extrínseca
• Diferença na fonte que energiza e direciona o comportamento.
	– Motivação intrínseca: surge das necessidades psicológicas e da satisfação espontânea que a 	atividade oferece;
	– Motivação extrínseca: surge dos incentivos e 	das consequências do comportamento.
Emoção
Componente Fisiológico da Emoção 
O Sistema Nervoso Autônomo esta envolvido nas respostas emocionais.
Sistema Nervoso Simpático – prepara o corpo para as situações de emergência. É a parte do sistema nervoso responsável pelo fornecimento de energia para o organismo. E responsável pelas seguintes mudanças: 
– Aceleração da respiração e da frequência cardíaca; 
– Tremores;
– Transpiração excessiva;
– Secura na boca e na garganta;
– Desconforto estomacal, etc.
Sistema Nervoso Parassimpático – assume o controle e restitui o organismo a seu estado normal.
Teoria James-Lange
William James (1884) formulou a primeira teoria moderna da emoção. Carl Lange chegou as mesmas conclusões. 
Os estímulos do ambiente provocam alterações físicas em nossos corpos e as emoções se originam dessas mudanças fisiológicas. 
A percepção da excitação autônoma constitui a experiência de uma emoção, e como diversas emoções parecem diferentes, deve haver um padrão distinto de atividade autônoma para cada emoção. 
Estímulo → Reação corporal → emoção. 
Críticas:
As reações corporais que James se referia eram, na verdade, parte da resposta mobilizadora de luta-ou-fuga, que não variava de uma emoção para a seguinte. (Cannon, Mandler, Schachter) Esses críticos também argumentavam que a experiência emocional era mais rápida que a reações fisiológicas. Ex.: Enquanto a pessoa sente raiva em um décimo de segundo, seu sistema 
A teoria de James-Lange sobre as emoções é fortemente criticada pelo fisiologista norte-americano Walter Cannon especialmente porque Cannon julgava que as reações do corpo não eram suficientemente distintas para evocar emoções diferentes.
Críticos sustentavam que o papel da ativação fisiológica era aumentar a emoção e não causá-la.
Teoria Cannon-Bard (Teoria do incitamento inespecífico) 
A teoria afirma que nós processamos mentalmente as emoções e, ao mesmo tempo, respondemos fisicamente.
Exemplo: Você vê o cão, você sente medo e seu coração acelera simultaneamente.
Teoria afirma que os impulsos são enviados simultaneamente ao córtex cerebral e ao sistema nervoso periférico. 
Assim a resposta ao estímulo e o processamento da emoção ocorrem ao mesmo tempo, porém de maneira independente.
As respostas fisiológicas são inespecíficas para cada emoção experimentada pelo indivíduo. Cannon julgava que as reações do corpo não eram suficientemente distintas para evocar emoções diferentes. Ex.: Embora a cólera faça nosso coração bater mais rápido, isso também acontece quando vemos alguém que amamos. 
Teorias cognitivas da emoção
Os psicólogos cognitivos foram um pouco além da teoria de Cannon-Bard. Eles argumentam que nossa experiência emocional depende da percepção que temos de uma situação (Lazarus) A situação nos dá a pistas de como devemos interpretar nosso estado de estimulação 
Ex: Quando vemos o cão, alterações corporais realmente ocorrem; em seguida, utilizamos informações relativas à situação para saber como reagir a tais alterações. Somente quando percebemos que estamos em perigo sentimos tais alterações corporais sob a forma do medo. 
A atividade cognitiva é um pré-requisito necessário para que haja emoção.
Lazarus argumentaque a avaliação cognitiva que o indivíduo faz do significado de um evento cria condições da experiência emocional.
Críticas:
Alguns críticos rejeitam a ideia de que os sentimentos sempre se originam das cognições. Citando o poeta E. E. Cummings, Zajonc argumenta que “os sentimentos vêm em primeiro lugar”. Ele destaca que os bebês humanos são capazes de imitar expressões faciais desde os 12 dias de idade, bem antes de adquirir a linguagem. Temos a capacidade de reagir instantaneamente a situações sem gastar tempo para interpretá-las e avaliá-las. Zajonc (1984) acredita que nós inventamos explicações para classificar os sentimentos: de acordo com essa visão, a cognição vem depois da emoção.
Comunicando as emoções
Quase todos nós ocultamos nossa emoções até certo ponto, mas geralmente as pessoas são capazes de perceber o que estamos sentindo.
Dentre as formas de comunicar as emoções, fazemos isto por meio do timbre de voz, da expressão facial, da linguagem corporal, do espaço pessoal e de atos explícitos.
Timbre de voz e expressão facial: muitas das informações que transmitimos não estão presentes nas palavras que usamos, mas na maneira como essas palavras são expressas.
As expressões faciais são os indicadores mais óbvios. Muitas expressões faciais são inatas (surdos e cegos).
Darwin foi o primeiro a propor que a maioria dos animais compartilha um mesmo padrão de movimentos musculares faciais. Ele observou também que os comportamentos expressivos cumprem uma função básica tanto biológica quanto social.
Os psicólogos que adotam uma abordagem evolutiva acreditam que as expressões faciais cumprem uma função adaptativa.
Linguagem corporal, espaço pessoal e gestos: a linguagem corporal é outro meio de comunicarmos mensagens não-verbais.
A distância que mantemos entre nós e outras pessoas é chamada de espaço pessoal. Essa distância varia dependendo da natureza da atividade e das emoções sentidas. A distância normal entre duas pessoas varia de cultura para cultura.
Os atos explícitos podem servir como pistas não-verbais das emoções. Os gestos podem indicar sentimentos.
A comunicação não-verbal das emoções é importante, entretanto, é preciso cautela. Embora este tipo de comportamento ofereça pistas relativas aos sentimentos de uma pessoa, tal pista não é infalível.
Assim como ocorre nos relatos verbais, as pessoas às vezes dizem de maneira não-verbal coisas que não tinham a intenção de dizer (crises de risos em momentos inadequados).
Emoção 
Emoções Universais
Elkman e colaboradores concluíram que pelo menos seis emoções são acompanhadas de expressões faciais universais:
Felicidade 
Tristeza
Raiva
Surpresa
Medo
Repulsa
Emoção 
Apesar das grandes influências culturais há uma universalidade na expressão facial das emoções básicas. 
A descoberta de que pessoas de culturas diferentes associavam as mesmas expressões faciais às mesmas emoções é uma evidência de que o comportamento facial é culturalmente universal. Isso é uma evidência de que o comportamento facial relacionado com as emoções tem um componente inato, não-aprendido. 
Emoção e Humor
Emoção - é considerada um estado mental de prontidão (willingness) que surge das avaliações cognitivas de situações ou pensamentos. Emoção tem um tom fenomenológico, é acompanhada por processos fisiológicos e, freqüentemente, é expressada através de reações físicas. 
Humor - Bagozzi et al. (1991) caracterizam, ainda, o estado de humor como sendo mais duradouro e menos intenso que as emoções. Além disso, as emoções, em geral, são causadas por um objeto (têm um referencial), enquanto que o estado de humor é, geralmente, difuso. 
Medo
É uma reação emocional que surge a partir da interpretação da pessoa de que a situação que ela enfrenta é perigosa e uma ameaça ao seu próprio bem-estar.
O medo como motivo básico de sobrevivência objetiva a preservação da integridade física do sujeito.
Está relacionado a:
Antecipação de dano físico ou psicológico;
Vulnerabilidade a perigos ou expectativa de que a capacidade de lidar com problemas não seja suficiente.
Vulnerabilidade percebida de a pessoa ser vencida por uma ameaça ou perigo.
O medo motiva a defesa.
A manifestação de proteção se manifesta pela evitação ou afastamento do objeto.
Fobia Específica
Presença de medo excessivo de algum objeto, animal ou situação que é possível se identificar claramente.
Ex: animais; ambiente natural (altura, tempestade, águas etc.); situacional (utilizar meio de transporte como avião, carro, trem); sangue – injeção - ferimento.
Fobia Social
Medo acentuado ou persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho.
Este medo interfere na vida social.
Pode ser generalizada quando relacionada a uma ampla gama de situações sociais, como iniciar e manter conversas, encontrar-se com pessoas do sexo oposto, comparecer a festas, escrever em público.
Pode levar ao isolamento e a dificuldade de interação social.
Medo e Fobia
O medo fóbico é um medo desproporcional ao seu objeto, enquanto o medo como motivo básico de sobrevivência objetiva a preservação da integridade física do sujeito.

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