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INTERATIVIDADE NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃOATUALISADO

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DÍSCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROFESSOR: 
INTERATIVIDADE NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ALUNO: 
MATRICULA: 
TURMA: 
RIO DE JANEIRO.
INTRODUÇÃO
A engenharia de produção é um curso bastante procurado, principalmente pelo fato da competição entre as empresas estar cada vez maior, pois um profissional bem capacitado desse ramo dentro de uma empresa pode ser o fator determinante para a qualidade, viabilidade e consequentemente para o sucesso da mesma. Segundo a Associação Brasileira de Engenharia de Produção, há dez áreas que o aluno pode seguir, dentre elas, está a gestão da produção, uma das mais importantes e requisitadas pelas empresas, tendo como principais funções a demanda, planejamentos operacional, do negócio e o controle da produção.
Juntamente com a globalização veio a exigência do cliente, que busca ao mesmo tempo qualidade e preço baixo. Surgiu então a necessidade da criação de um profissional para a área de gestão dentro das empresas, para atuar não apenas na administração em si, mas ter capacidade de fazer cálculos e projeções futuras, daí então o engenheiro de produção.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A engenharia de produção (EP) tem como objetivo promover a expansão do consumo através da maior eficiência dos sistemas produtivos e da redução do custo dos serviços e das mercadorias. Para isso, é preciso conhecer muito bem o mercado, o nível de desenvolvimento do país e a sua distribuição de renda. Esses aspectos fazem da EP uma das áreas profissionais mais dinâmicas e desafiadoras. O profissional dessa área, além de garantir a qualidade de vida da população, com a produção de bens que socorrem as suas necessidades, tem como alvo inventar um sistema de produção auto-sustentável, no qual as pessoas trabalhem em equipe para galgar juntos a melhoria crescente dos processos da produção e do desempenho organizacional. (GUIA DO ESTUDANTE, 2009)
Através de conhecimentos da economia, engenharia e administração, o engenheiro de produção consegue racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e organizar as atividades comerciais, logísticas e financeiras de uma empresa. Define a forma mais eficiente para que essa organização seja eficiente, considerando os mais diversos objetivos e restrições, tais como a localização, o custo, a qualidade, o impacto ambiental, entre outros. Sua atuação é vista em todo o ciclo de vida do produto ou do serviço. Ou seja, na sua invenção, na busca de matérias-primas, na fabricação, na montagem, na propaganda, na venda e na entrega ao cliente, incluindo os problemas de logística, de transporte de peças e de produtos finais. (GUIA DO ESTUDANTE, 2009 e GRADUAÇÃO USP, 2009)
Ele deve estar sempre preocupado com a questão ambiental, buscar novas tecnologias que possam favorecer uma produção sustentável para com os recursos naturais. A questão humana não pode ficar de fora, esse engenheiro deve priorizar o desenvolvimento de técnicas e métodos o qual seja viável o trabalho humano onde não traga riscos à saúde do empregado, tipo doenças e desânimo. Logo, se a mão-de-obra for eficiente, a produção também será. Dessa maneira a empresa terá uma boa reputação e enfim, aumentarão os clientes juntamente com os lucros. Diferentemente das outras engenharias, a de produção age nos aspectos técnicos ligados ao sistema como um todo, portanto seu campo de trabalho ultrapassa os limites da indústria. Os empresários contam com essa especialização para que seu produto os serviço possa competir no mercado internacional e ao mesmo tempo, proporcionar a população bens com preços mais baixos e com alta qualidade. (RODRIGUES, 2009, GUIA DO ESTUDANTE, 2009 e GRADUAÇÃO USP, 2009)
HISTÓRICO
A Engenharia de Produção começou há mais de um século, junto com a administração científica , teoria administrativa criada por Frederick Taylor. Este, reconhecido como precursor da Engenharia de Produção, não era acadêmico e desenvolveu sua carreira numa siderúrgica americana (para a época, é como se fosse uma empresa do nível da Microsoft dos dias de hoje). Começando como torneiro-mecânico, era ativo no processo da produção, portanto já era preocupado com os desperdícios de recursos, de tempo e dos esforços das pessoas, ele não era engenheiro, mas pensava como um.
Com um cronômetro e um método que consistida em atentar para as fases da produção, ou seja, seu início, seu final e outras atividades, Taylor tentava fazer com que o tempo de produção fosse minimizado. Essa idéia foi fundamental para acontecer uma revolução no plano empresarial, onde se mudou a lógica da organização da indústria e deu início a mais uma área do conhecimento chamada Engenharia Industrial ou Engenharia de Produção. Ao ser colocada em prática, essa idéia favoreceu a muitas empresas, um exemplo foi Henry Ford, o primeiro fabricante de automóveis que produzia em grande volume e a baixo preço, viabilizando a compra de acordo com os recursos de cada consumidor.
Alguns conceitos bases usados por Ford e por outras empresas como a Singer, foi a intercambialidade, ou seja, diferentes empresas eram contratadas para fabricar cada componente padronizado, por exemplo, uma era de parafuso, outra era de pneu, entre outras. Outro conceito foi o de linha de montagem, ou seja, a mesma parte do carro era montada em respectiva parada. Isso fora a base para a criação da indústria automobilística atual. Taylor já visava maior eficiência, não apenas aos processos e produtos, mas ao trabalho humano. Entre seus métodos estava o estudo de tempos e a padronização do trabalho, que fala como o trabalho deveria ser efetivado. (FLEURY, 2008 e GRADUAÇÃO USP, 2009)b
Áreas da Engenharia de Produção
Segundo a Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2009), há dez áreas mais importantes que o graduando em EP pode seguir. Sabendo que gestão significa planejar, executar e controlar as atividades, garantindo os recursos necessários e a qualidade do resultado final (GRADUAÇÃO USP, 2009). Essas áreas são:
Gestão da Produção: Atua em tarefas complexas, desafiadoras e estimulantes, como o planejamento de uma nova fábrica, definição e construção de novas linhas de produção. Pretende fiscalizar a qualidade do produto em todo o seu processo de produção, além de ter uma visão sustentável (GRADUAÇÃO USP, 2009)
Gestão da Qualidade: Adota conceitos para melhorar a qualidade de suas atividades, gerenciamento e operação do sistema de qualidade é uma das subáreas dessa gestão. É importante o domínio de ferramentas e técnicas para uma fiscalização minuciosa da produção. (CARVALHO, 2008)
Gestão Econômica: Envolve aspectos financeiros, configura-se muito importante nos vários custos os quais uma empresa recorre para disponibilizar bens e serviços aos seus clientes. O gerenciamento adequado dos custos e dos lucros é de suma importância para o crescimento da empresa. (BORNIA, 2008)
Ergonomia e Segurança do Trabalho: Tem como proposta, a preservação da integridade física e psicológica do trabalhador. Adota uma série de normas de segurança para cada campo de atuação, essas normas vão desde avisos de perigo, como também uniformes especiais até a maneira que o trabalhador se coloca na frente do computador. Isso traz organização e segurança para o ambiente de trabalho. (MÁSCULO, 2008)
Gestão do Produto: Enfatiza bastante a natureza da atividade de projeto dos produtos, permitindo ao estudante explorar com detalhes a realidade dessa atividade, assim como a tipologia de projetos. (NAVEIRO, 2008)
Pesquisa Operacional: É a aplicação de métodos científicos a problemas complexos para auxiliar no processo de tomada de decisões, tais como projetar, planejar e operar sistemas em situações que requerem alocações eficientes de recursos escassos. Ou seja, é uma abordagem científica para a tomada de decisões. (MORABITO, 2008)
Gestão Estratégica e Organizacional: Visa identificar e compreender a relação entre a estratégia de uma organização e a forma pela qual esta influencia e é influenciada pela estrutura organizacional.Assim, a escolha da estrutura organizacional seria o resultado direto das opções estratégicas. (BATALHA e RACHID, 2008)
Gestão do Conhecimento Organizacional: Segundo Fleury, tem tarefa de identificar, desenvolver, disseminar e atualizar o conhecimento estrategicamente relevante para a empresa, por meio de processos internos, ou por meio de processos externos às empresas.
Gestão Ambiental: Os alunos aprendem a gerenciar a empresa, meio ou organização de modo a não causar impacto negativo sobre o ambiente sob sua influência, é uma forma de proporcionar a sobrevivência e a diferenciação das organizações no mercado. (SELIG, CAMPOS e LERIPIO, 2008)
Educação em Engenharia de Produção: Estende-se desde o levantamento das necessidades do cliente, o projeto do processo e do produto, da logística e da gestão da produção, aos cuidados quanto aos impactos ambientais, sociais e econômico-financeiros. Isso todo engenheiro de produção deve saber e praticar. (QUELHAS, FILHO e MEIRIÑO, 2008).
CONCLUSÃO
A engenharia de produção nas empresas é um fator crucial entre o sucesso e o fracasso das operações dessa empresa. Dentre outras funções, ela administra a produção do bem desde a busca das matérias-primas até a entrega do produto pronto ao cliente, ela tem função também de viabilizar a produção tanto economicamente, como também socialmente e ambientalmente, procurando ter uma produção sustentável. Dentre as suas áreas, a gestão de operações ou gestão da produção, é uma das áreas de maior interesse e oportunidade para a carreira dos engenheiros de produção, sendo aplicada diretamente nas empresas de serviços ou de manufaturas.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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