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REVISÃO DE FISIOTERAPIA ESPORTIVA

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AULA 10 - FISIOTERAPIA PARA ATLETAS COM LESÃO NO OMBRO
Função primária do complexo do ombro é posicionar a mão no espaço permitindo, ao indivíduo interagir com o ambiente e executar as funções motoras finas. A incapacidade de posicionar a mão resulta em redução profunda das capacidades de toda a extremidade superior.
As funções secundárias do complexo do ombro incluem: 
• 1- suspender o membro superior, • 2- prover fixação suficiente para que ocorra o movimento da extremidade superior, • 3- servir de como ponto de apoio para elevação do braço (Dutton,2010).
• Nos esportes competitivos, o ombro é sede frequente de lesões. • Além disso, existem os traumas diretos ou indiretos na cintura escapular, principalmente nos esportes que priorizam o contato físico, que provocam lesões características.
EPIDEMIOLOGIA • No Brasil, a incidência de lesões no ombro não é muito diferente da encontrada na literatura. Na natação, a dor no ombro esteve presente em 63% dos nadadores brasileiros de elite. No atletismo, os arremessadores apresentaram cerca de 50% das lesões no nível do tronco e membros superiores.
RITMO ESCAPULO-UMERAL
A escápula move-se 1 grau por cada 2 graus de movimento do úmero. Ao completar-se a flexão do ombro, o movimento foi de 120 graus na articulação glenoumeral e de 60 graus entre a escápula e a parede torácica. 
É o movimento da escápula, em sincronia com os movimentos do úmero, permite 150º a 180º de amplitude de movimento no ombro para flexão ou abdução com elevação.
Sua mobilidade varia consideravelmente entre indivíduos normais, mas geralmente se aceita que seja de 2:1(2 graus de movimentos glenoumeral para 1 grau de movimento escapular).
O movimento primariamente inicia-se na articulação glenoumeral, enquanto a escápula tende a buscar uma posição estável.
O movimento sincronizado da escápula permite que os músculos que movem o úmero mantenha uma boa relação de comprimento/tensão ao longo da atividade, assim ajuda a manter uma boa congruência articular do úmero em relação a cavidade glenóide.
INSTABILIDADES DO OMBRO – LUXAÇÃO POSTERIOR • LUXAÇÃO SUPERIOR
LUXAÇÃO ANTERIOR e INFERIOR • Compreende 85% dos casos • Geralmente por trauma posterior ao ombro (raro) ou por mecanismo de queda ao solo acompanhado de movimentos rotacionais com o MS em Abdução e Rotação lateral (Lesão de Bankart). • Atividades de bloqueio com grande rotação lateral concêntrica explosiva. • Há perda da relação anatômica entre a cavidade glenóide e úmero, produz uma ruptura do lábio glenoidal comprometendo a cápsula articular.
LUXAÇÃO POSTERIOR • Ocorre de forma rara, geralmente ocasionada por epilepsia ou choque elétrico ou trauma direto provindo da região anterior, rompendo a capsula posterior.
LUXAÇÃO SUPERIOR • Esse tipo é raro, pois para ocorrer a luxação, geralmente tem fratura do acrômio.
LUXAÇÃO RECIDIVANTE • inicia-se pela luxação primária, geralmente sua etiologia é traumática, por desinserção do lábio (Lesão de Bankart)
TRATAMENTO 
• O tratamento vai ser baseado no mecanismo de lesão. 
• inicia-se com tratamento conservador, caso não seja eficaz de 3 a 6 meses, deve ser indicado a cirurgia para restabelecer os padrões normais de movimento e iniciar a fisioterapia o quanto antes. 
• Fortalecimento dos estabilizadores dinâmicos, ao fortalecimento muscular e analgesia com o ombro em atividade. 
Nos casos de atleta deve-se colocar exercícios provocativos, focando o treinamento da modalidade esportiva. Exercícios devem ser focados no complexo do ombro e cintura escapular de forma global, especialmente o fortalecimento do manguito rotador, escapulares e deltoideanos sempre na linha horizontal evitando o impacto secundário.
LESÕES SLAP • As lesões em SLAP ou lesão Bíceps – Labial Superior. São alterações de origem traumática localizadas no lábio glenoidal Antero superior, tornando-se como referência a cabeça longa do bíceps. • São lesões comumente em arremessadores. • Tais alterações no lábio glenoidal alterariam a congruência articular do úmero a cavidade glenóide, influenciando na instabilidade do complexo do ombro. • O quadro clínico se apresenta nos atletas com dor mal localizada, estalidos e disfunção para as atividades esportivas.
• O Encurtamento da cápsula posterior associado à hiperrotação externa da cabeça do úmero produzindo um rosqueamento do tendão bicipital tensionando sua inserção, normalmente envolve a desaceleração no ato do arremesso, na fase de finalização, quando o bíceps desacelera a extensão do cotovelo, provocando tração no lábio glenoidal ântero-superior. • Pode ocorrer em traumas como queda com apoio da mão e o cotovelo estendidos e ombro abduzido(Lesão de Bankart). • Rupturas totais ou parciais do manguito rotador, detectando através do teste de O´Brien. • O teste de Speed(positivo), sugere lesão do tipo II anterior.
LESÕES SLAP • 4 TIPOS DE LESÃO EM SLAP: • 1- lábio superior com fibrilações, irregularidades e aspecto degenerativo, a inserção do bíceps é normal; • 2- lábio superior desinserido da glenóide; • 3- lábio superior com secção vertical junto à sua inserção no bíceps ( a porção lesada pode deslocar-se para a superfície articular, formando uma alça de balde); • 4- lesão semelhante ao tipo III, porém com extensão para o bíceps.
TRATAMENTO • inicia-se imediatamente, o paciente é imobilizado em tipóia com o cotovelo fletido a 90°. A imobilização é retirada para realização de mobilidade passiva de forma suave respeitando o arco de movimento indolor do atleta. • Exercícios isotônicos(concêntrico e excêntrico), com elásticos leves nas duas primeiras semanas, com progressão de duas em duas semanas na carga, evitar a carga excêntrica nas primeiras semanas. • Exercícios em CCF na fase final do tratamento. • próxima etapa exercícios militares (ou funcionais) no plano da escápula. • normalmente tem melhor resposta a intervenção cirúrgica devido a ruptura do lábio.
SÍNDROME DO IMPACTO • Foi somente em 1972 a síndrome do impacto ou pinçamento foi descrita por NEER, com base na dissecação de cadáveres e naexperiência clínicocirúrgica com idosos e pacientes não atletas. • O conceito de Neer refere-se a degeneração progressiva do tendão do supra-espinhoso devido a diminuição do túnel do supra-espinhoso e consequentemente compressão do tendão contra o acrômio anterior e o arco coracoacromial.
• Neer definiu a síndrome do impacto em três estágios evolutivos, com severidade progressiva. • Estágio I, comum em jovens, envolve edema e hemorragia do tendão do supra-espinhoso; • Estagio II, que ocorre em indivíduos com idade entre 30 a 40 anos, engloba tendinite e fibrose do tendão; • Estágio III, que acomete mais indivíduos com mais de 45 anos, evolui para ruptura do tendão. • Atualmente, alguns autores dividem a dor relacionada à síndrome do impacto nos atletas em duas categorias: • Indivíduos com mais de 35 anos • Indivíduos com menos de 35 anos.
FISIOPATOLOGIA • A fisiopatologia da síndrome do impacto nos atletas são controversas e multifatoriais; o principal fator soa os movimentos repetitivos associados às causas intrínsecas e extrínsecas do ombro do atleta. A síndrome do impacto subacromial pode ser primaria ou secundaria. A etiologia está relacionada às alterações do túnel do supra-espinhoso quanto à forma do acrômio tipo III (ganchoso), a inclinação do acrômio mais achatado, o esporão acromial anterior exuberante (atletas de musculação) e a articulação acromioclavicular protuberante, podendo provocar diminuição do túnel do supraespinhoso e consequentemente pinçamento subacromial. • Rathbun e Macnab demonstraram a importância da vascularização na inserção do músculo supraespinhoso. • Existe uma área crítica de 1 cm de largura no tendão do supra –espinhoso e junto ao tubérculo maior do úmero, que torna-se hipovascular dependendo da posição do braço(rotação medial e adução, os vasos são pressionados).
IMPORTANTE • Este conhecimento é importante para o fisioterapeuta na hora de executar, por exemplo, o Ultra-som, seria interessante fazer com o braço emrotação externa e uma pequena abdução até 45°.
QUADRO CLÍNICO • O quadro clínico nas afecções do manguito rotador, inicialmente a dor aparecer após atividade física e melhora com repouso. • Se persistir com o treinamento a dor torna-se continua fazendo com que o atleta perca desempenho nos treinamentos e nas competições. • É importante avaliar as características da dor (intensidade, localização, tipo, periodicidade, fatores de piora, melhora ou associados).
• A dor noturna pode ser sugestiva de lesão do manguito rotador, sintomas associados com fraqueza e parestesia na extremidade afetada, podem sugerir instabilidade ou episódios da “síndrome do braço morto”. • A amplitude de movimento deverá ser pesquisada ativa e passivamente, e ser comparada bilateralmente.
QUADRO CLINICO • Testes provocativos podem incluir: • Teste de impacto de Neer; • Teste do impacto de Hawkins-Kennedy; • Teste de Jobb; • Teste de Whiplle • Teste de Geber • Yocum Entre outros...
ETIOLOGIAS • 1-Cifose torácica aumentada • 2-Alteração do ritmo escapulo umeral • 3-hipertonia de peitoral maior e latíssimo do dorso • 4-Hipertonia do deltóide médio e fraqueza do manguito rotador • 5-Exercícios realizados de forma inadequada.
TRATAMENTO • O tratamento vai ser realizado de acordo com as disfunções biomecânicas do ombro.
DICA!!! • O mais importante é aplicação das técnicas de descompressão articular. • Manipulativa • Exercícios de Codman • Tração articular • Liberação Miofacial dos músculos encurtados.
AUALA 11 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NAS LESÕES DO COMPLEXO COTOVELO NO ESPORTE
INSTABILIDADE ANTERO-MEDIAL • O complexo ligamentar é composto por 3 porções: 2 antero-medial(quando o cotovelo fica em extensão máxima) e 1 postero-medial(quando é flexionado). • Anteromedial: é a principal estabilização do complexo do cotovelo contra as forças de Valgismo.(30-120graus), quando ocorre o mecanismo de lesão da porção antero-medial, leva a uma instabilidade em Valgo, exceto a extensão completa, pois tem o bloqueio articular do olécrano. • Contudo, a cabeça do rádio tem um papel importante na estabilização medial.
ETIOLOGIA • O mecanismo mais comum de lesão do complexo ligamentar medial do cotovelo é sua atenuação crônica, observado frequentemente em atletas arremessadores. • Mas lesões pós traumáticas ocorrem com o cotovelo em extensão, combinando uma deformidade em valgo com rotação lateral do antebraço. Geralmente essas lesões agudas cicatrizam e dificilmente resultam em instabilidade.
SINTOMATOLOGIA • Dor a acima de 90° de ombro na região medial do cotovelo. • Dor ao arremessar objetos(bolas, dardos, peso, sacar, cortar...) • A dor ao final da extensão do cotovelo. • Pode queixar de dor lateral pelo impacto da cabeça do rádio. • Parestesia no trajeto do nervo ulnar (4 e 5º dedos da mão) em decorrência de inflamação do n. ulnar. • Dor `a palpação do território do local onde se encontra o complexo ligamentar medial. • Teste de estresse em valgo, geralmente é positivo.
TRATAMENTO • O tratamento de início é conservador: • Repouso relativo, evitando-se os movimentos que causam dor. • Crioterapia • Analgesia(TENS, Kinesiotape 0-25%) • Posteriormente, indicamos exercícios de alongamento e fortalecimento dos flexopronadores.
IMPORTANTE • Nas fases aguda e sub-aguda deve-se evitar exercícios provocativos como:
TRATAMENTO • O tratamento cirúrgico é indicado na falha do tratamento conservador. • Geralmente em certos grupos de trabalhadores braçais e atletas de arremesso de alto rendimento e que não conseguem se adaptar a mudanças no seu estilo de jogo, o que poderia prevenir a dor.
EPICONDILITE • O termo “epicondilite” descreve um padrão de dor de localização medial e lateral do cotovelo, com presença de tecido de granulação, degeneração angiofibroblástica, na microcospia e lesões parciais da musculatura flexora (epicondilite medial) e extensora (epicondilite lateral).
EPICONDILITE LATERAL/ COTOVELO DE TENISTA/ TENIS ELBOW • A fisiopatologia do complexo cotovelo tem como característica as microlesões internas na origem do tendão do extensor radial curto do carpo. • A epicondilite lateral pode evoluir progressivamente devido à atividade de repetição, em quatro estágios:
EPICONDILITE LATERAL • Estágio I – reação inflamatória sem alteração patológica com a cura do tendão; • Estagio II – tendinose e degeneração angiofibroblástica; • Estagio III – tendinose com falha estrutural do tendão • Estagio IV – fibrose e calcificação.
EPICONDILITE LATERAL • No esporte, em particular no tênis, a epicondilite lateral está relacionada ao movimento de “Backhand” apenas com uma das mãos, principalmente nos atletas recreacionais, às tensões de corda da raquete maiores que 58 libras, a empunhadura da raquete com diâmetros pequenos e às raquetes leves.
EPICONDILITE LATERAL • O quadro clínico na fase aguda pode está presente na região lateral do cotovelo durante atividades físicas, com melhora após o término da atividade. • Na fase crônica, a dor é continua limitando a atividade esportiva tanto nos treinos quanto nas competições.
EPICONDILITE LATERAL • O diagnóstico é feito com o movimento de extensão do punho ou supinação resistida, que podem exacerbar a dor no epicôndilo lateral. • As manobras clínicas, que podem por em evidencia o processo doloroso, são a teste provocativos de Cozen, Thosem ou Mill e a de extensão resistida do 3° dedo (Lech et al., 2005).
EPICONDILITE MEDIAL/ COTOVELO DE GOLFISTA • A epicondilite medial está relacionada ao movimento de saque ou forehand no tênis e no golfe, bem como ao movimento do swing – por isso ela é chamada de golf elbow(Wolf e Altchek, 2003).
EPICONDILITE MEDIAL • A epicondilite medial é marcada pela dor sobre o epicôndilo medial, com irradiação para a musculatura flexora e pronadora. A dor é exacerbada com manobras resistidas de flexão do punho e pronação do antebraço (Ejnisman et al. 2005).
EPICONDILITE MEDIAL • Na epicondilite medial, o diagnóstico diferencial é com a neurite do nervo ulnar e as lesões do ligamento colateral medial. • O sinal de Tinel é um bom teste para avaliar a neurite do nervo ulnar e as manobras de estresse em valgo com o cotovelo em 30 graus de flexão.
EPICONDILITE MEDIAL • Há quem acredite que a epicondilite é um processo autolimitado e que, de modo geral, a maioria dos pacientes tem resolução espontânea • dentro de 1 a 2 anos após o início da doença. • No entanto, na literatura, não existe nenhum trabalho que sustente tal crença.
TRATAMENTO DAS EPICONDILITES • Existem várias propostas para o tratamento das epicondilites, desde o tratamento conservador até o tratamento cirúrgico. Dentro do tratamento cirúrgico (Verhaar et al.,1994) propôs cinco grupos: • 1-secção do extensor comum na sua origem; • 2- resecção do tecido patológico e reparo do defeito; • 3- neurectomia e divisão da origem muscular; • 4- descompressão do nervo radial; • 5- procedimento intra-articular, como secção do ligamento orbicular e sinovectomia.
TRATAMENTO DAS EPICONDILITES • Dentro do tratamento conservador, vários autores advogam o tratamento fisioterapêutico como sendo de alta resolução. • os objetivos da Reabilitação pode ser dividido em 4 fases: • 1- reduzir a sobrecarga, a dor e o edema; • 2- estimular a cicatrização tecidual e promover a flexibilidade; • 3- fortalecer e condicionar o membro superior; • 4- promover o retorno as atividades anteriores.
TRATAMENTO • limitar a movimentação repetitiva e adequação do equipamento esportivo. • Massagem com gelo (criomassagem) • Ultrasom, laser, fonoforese, iontoforese... • Alongamento das estruturas envolvidas referente a cada epicondilite • Fortalecimento moderado nas fases agudas e sub agudas, dando ênfase nos treinamentos excêntricos • Exercícios funcionais e utilização de “Brace” ou Tape de forma preventiva
AULA 12 – ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS LESÕES DO PUNHO E MÃO NO ESPORTE
INTRODUÇÃO • A funcionalidade da articulação do ombro, do cotovelo e do punho é apenas dispositivos mecânicos que contribuem para um bomfuncionamento da mão (Dutton, 2010).
INTRODUÇÃO • O carpo ou punho representa uma estrutura anatômica altamente complexa, compreendendo uma estruturanúcleo de oito ossos, mais de 20 articulações radiocarpicas, intercarpicas e carpometacarpicas, 26 ligamentos intercarpais e seis ou mais partes do complexo do triângulo fibrocartilagíneo. • Ao mesmo tempo em que essas estruturas podem ser anatomicamente diferenciadas, são funcionalmente interrelacionadas com o movimento em determinada articulação, tendo um efeito sobre o movimento das articulações adjacentes estendendo-se até o cotovelo (Dutton, 2010)
FUNCIONALIDADE • A mão é responsável por cerca de 90% da função do membro superior. O polegar, envolvido em 40 a 50% da função da mão, é o dedo funcionalmente mais importante. O indicador, envolvido em cerca de 20%, é o segundo dedo mais importante, e o anular é o menos importante. O dedo médio, responsável por cerca de 20% de toda a função da mão, é o mais forte, sendo importante para as funções de precisão e força.
NO ESPORTE • No esporte a mão e o punho são acometidos frequentemente por traumatismo em diversas modalidades esportivas, e com freqüência afastando o atleta de treinamento e de competições, causando um desconforto em toda a comissão técnica e principalmente no atleta.
• Durante um tratamento de um trauma que acometa o punho e a mão, mesmo utilizando algum tipo de imobilização e mesmo que o atleta esteja em tratamento fisioterapêutico, o atleta deverá manter seu trabalho cardiovascular e ainda treinar todas as outras áreas não acometidas.
• Quanto maior o tempo de afastamento das atividades esportivas pior o estado psicológico, esse procedimento de manter o atleta treinando as áreas não-acometidas trás benefícios psicológicos importantes para o atleta, evitando o afastamento total de suas atividades e que fique longe do convívio dos colegas de equipe, quando este é atleta de esportes coletivos.
• Os fatores que contribuem para as lesões do punho e mão no esporte podem ser de origem gerada por um trauma agudo isolado, ocasionando uma fratura ou torção. Podem, ainda, ser conseqüência de ações repetidas, resultando em lesões por sobrecarga, como as tendinopatias.
LESÕES DO COMPLEXO DA FIBROCARTILAGEM TRIANGULAR • A função do complexo da fibrocartilagem triangular (CFCT) é dar suporte ao lado ulnar do punho e estabilizar a articulação radioulnar distal (Gilula, 1979; Peterson, Savoie e Field, 1998). • No exame físico a dor está localizada no lado ulnar em decorrência da prono-supinação do antebraço, desvio ulnar e preensão firme de objetos. • Os testes provocativos como colocar o antebraço em rotação neutra desvio ulnar do punho, levando-se o mesmo da extensão para flexão palmar, que resulta em dor intensa.
TRATAMENTO • O tratamento inicial de escolha é a fisioterapia, neste caso: • liberação miofascial tem um lugar de destaque na reabilitação dos atletas com lesão do punho e mão.
• A tendinite pode ser isolada ou associada com a subluxação do tendão para fora do túnel. • A tendinite isolada pode ser encontrada em atletas que utilizam raquetes. • No exame físico observamos dor a palpação e aumento de volume sobre a cabeça da ulna e piora com o movimento de extensão e desvio ulnar contra resistência. • Junto com a Fisioterapia a imobilização axilopalmar, punho em total supinação e leve desvio radial deve fazer parte da reabilitação. • A imobilização é retirada para fazer fisioterapia e deve ser colocada novamente. Este procedimento deve levar em média 6 semanas. 
ENTORSES DE DEDOS • Normalmente uma força externa vence os ligamentos de forma brusca, levando a tal patologia. • As entorse de dedos são comuns nos judocas principalmente a nível profissional, sendo a mão considerada um instrumento de trabalho para os praticantes do Judô, por isso, todos os cuidados devem ser realizados em casos de lesão nessa estrutura. • Com a ocorrência de lesão, deve-se realizar a imobilização da região afetada e realizar a procura de um serviço médico especializado a fim de realizar testes e exames específicos para definir a gravidade e localizar as estruturas lesadas. • Algumas lesões ligamentares podem ter indicação cirúrgica dependendo da queixa referida pelo paciente podendo ser instabilidade, dor ou perda de força. • Quando definido o tratamento conservador podemos utilizar: • Bandagem com esparadrapo durante treinos e competições • Crioterapia por imersão • US • Mobilizações com movimentos passivos e acessórios visando a manutenção da ADM. • O tempo médio de cicatrização de lesões ligamentares é de 3 a 4 semanas. 
AULA 13 – ESTRATÉGIAS NA RECUPERAÇÃO DAS LESÕES DA UNIDADE QUADRIL E PÚBIS
BURSITE TROCANTERICA • Dentre as lesões que acometem a articulação do quadril, a bursite trocantérica é uma das mais comuns nesta região. • É importante fazer uma boa avaliação dessa região em decorrência da mesma ser confundida com outros distúrbios, em virtude da sua da sua localização.
BURSITE TROCANTERICA • A bursite associada com sangramento na bursa é a forma mais incapacitante. No caso da bursite hemorrágica, edema e dor podem limitar o movimento (Bernie De Palma, citado por Prentince,1999). • Outro aspecto que deve ser levado em conta, é com relação a formação de hematoma dentro do músculo, principalmente do ilíaco, que leva a uma paralisia parcial ou total do nervo femoral em razão da compressão, traduzindo-se por alterações neurológicas das estruturas inervadas por este nervo e seus ramos. • A chamada síndrome compartimental • Hematoma interfere de maneira vital na circulação e na função nervosa do membro • É a dor na região posterior da perna com irradiação para as pernas e pés, podendo ser com confundido com ciatalgia. 
ETIOLOGIA • Acomete a bursa, geralmente é decorrente de trauma direto ou por estresse causado por “Overuse”. • Irritação da bursa provocada pela tensão da banda iliotibial na inserção do glúteo máximo sobre a mesma. • Este quadro é muito comum em corredores maratonistas, que pelo tempo da corrida a estrutura da banda iliotibial fica “roçando” (atritando) sobre a bursa o tempo todo.
DIAGNÓSTICO • Uma pergunta que serve como teste avaliativo é perguntar ao atleta, se quando ao reduzir a passada a dor também diminui? Caso a resposta seja sim, podemos sugestionar um diagnóstico positivo de Bursite Troncatérica. • Na mulher existe um fator anatômico em decorrência do valgismo em decorrência do aumento do ângulo “Q”. • Os adutores tensionados podem fazer com que o pé da corredora cruze a linha média, resultando em inclinação excessiva da pelve no plano frontal. • Tal fato impõe consequentemente, uma quantidade excepcional de força sobre a bursa troncatérica. • Outro fato importante é com relação à pisada do corredor, se for uma pisada em pronação excessiva pode ocasionar também uma força sobre a bursa trocantérica. • O fisioterapeuta deve ficar atento aos aspectos da lesão, no geral as bursites que ocorrem por trauma direto é fácil de diagnosticar ao contrario das bursites por alterações biomecânicas.
 TRATAMENTO FISIOTERAPICO • US, TENS e crioterapia. • Exercícios de alongamento dos abdutores de quadril e REQ • Coxins para o quadril • Fortalecimento de forma excêntrica dos abdutores de quadril.
PUBALGIA • É uma expressão de sintomas localizados no nível do púbis, com irradiação dolorosas em direção aos adutores. • Essas irradiações podem não ser constantes, dependendo da gravidade da lesão. 
ETIOLOGIA • O jogador de futebol parece ser o mais acometido desse mal, seguido do jogador de rugby, de tênis, de basquete, hockey e ainda encontramos alguns casos nos judocas e mais raramente nos jogadores de golfe.
SINTOMATOLOGIA • Os sintomas da pubalgia são na maioria das vezes causados pelo desequilíbrio muscular entre os músculos abdominais , oblíquos internos/externos, gracil e adutores. • A ação dos abdominais leva a uma elevação pélvica e os adutores acabam por tracionar, afastando a sínfise púbica, levando então a um stress ligamentar e inflamação local.
• Outro grupo muscularque interfere neste desequilíbrio biomecânico são os posteriores da coxa (isquiotibiais). Quando estes estão encurtados ocorre uma tração lombar, potencializando o desequilíbrio de abdominais de adutores, principalmente no movimento de chute do futebol.
• Holt et al (1995) os sintomas da pubalgia são autolimitantes e desaparecem gradualmente após várias semanas ou meses. • Álvarez (2000), caracteriza-se por dor em vários níveis distintos da cintura pélvica relacionado com a prática desportiva; dor ao nível da região inguinal e até na coluna lombar. • Em casos graves, o atleta pode apresentar-se com marcha antálgica ou bamboleante, em virtude de espasmos dos adutores.
DOIS MECANISMOS DE LESÃO – • A pubalgia traumática aparece pela agressão da sínfese pubiana. O trauma- tismo direto felizmente é muito raro. • 1º possibilidade : Em sequência à queda sobre os pés, as forças de recepção no solo podem ser desiguais, um ramo pubiano pode elevar se mais que o outro, levando a um cisalhamento do púbis com estiramento dos ligamentos pubianos associados, ou não, a um bloqueio do ramo púbiano em superioridade.
BIOMECÂNICA 2º possibilidade : • A perda de apoio ao solo ou um movimento contrário por uma oposição sobre o membro inferior provocará uma tensão súbita dos adutores,podendo deteriorar os ligamentos ou as inserções musculares que passam pelo púbis e pode ser completada por uma tração para baixo do ramo pubiano, que se bloqueia em inferioridade.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Segundo Downes (2000) Cohen e Abdalla (2002) o diagnóstico diferencial da pubalgia são muitos e variados a qual é confundida em 50% das vezes : 1. Doenças sexualmente transmissíveis; 2. Doenças do trato genitourinário (Prostatite, Uretrites) 3. Doenças reumáticas; 4. Doenças neurológicas e infecções; 5. Hérnia (inguinal e femural); 6. Patologias da parede abdominal (Separação da sínfise púbica causada pelo parto) 7. Tendinite do músculo adutor da coxa 8. Fraturas por stress , principalmente do colo do fêmur.
EXAMES SUBSIDIÁRIOS De acordo com Lasmar, Lasmar e Camanho (2002) os exames subsidiários são de suma importância para afastar qualquer dúvida a respeito do diagnóstico da pubalgia. Os exames laboratoriais realizados são : 1. Espermocultura, a prostatite 2. Exame de urina; para verificar infeção urinária. Os exames complementares realizados são a ultrassonagrafia da regiã o inguinal para verificar rarefação óssea; 3. Raios – X para se verificar degeneração óssea, cisto ósseo, arrancamento ósseo e fraturas de estresse; 4. Ressonância magnética para verificar alterações ósseas e alterações das partes moles com presença de inflamação na origem dos adutores da coxa; 5. Cintilografia para verificar a presença de osteonecrose. Os raios- X, cintilografia e a ressonância podem ser negativos.
 Os exames de imagem podem estar normais. No raio-x pode haver deslocamento púbico para cima, e nos demais exames sinais de inflamação local.
TRATAMENTO O TRATAMENTO CONSERVADOR DEVERÁ SER DE ACORDO COM A ALTERAÇÃO BIOMECÂNICA DE CADA PACIENTE. • Fortalecimento de Oblíquos externo e interno • Alongamento do reto abdominal, isquiossurais, reto femoral e iliopsoas • Fortalecimento de Glúteo máximo e médio.
AULA 14 – RECUPERAÇÃO DAS LESÕES DO COMPLEXO ARTICULAR DO JOELHO NO ESPORTE.
INTRODUÇÃO • O joelho é a maior articulação do corpo humano, e como tal faz parte de uma cadeia cinética e é diretamente afetado pelos movimentos e forças que ocorrem no pé, no tornozelo e na perna.
• A articulação do joelho une dois ossos que têm os mais longos braços de alavanca: a tíbia e o fêmur. • A notável falta de congruência entre as superfícies articulares ósseas da tíbia e do fêmur e não contanto com uma estabilidade óssea primaria como existe no quadril, a sua estabilidade é dependente das estruturas musculoligamentares para desempenha sua função. • Sem esquecer os proprioceptores (Krause em 1874).
CADEIAS CINÉTICAS (Prentice, 1999). • Conjunto de alavancas que irá transmitir forças.
• A incapacidade desse sistema fechado em dissipar essas forças provoca, caracteristicamente, o colapso em alguma parte do joelho. (Prentice, 1999).
LESÕES LIGAMENTARES • Entre 20 e 40 anos de idade com resultado de lesões desportivas
LESÃO DO LCA (ligamento cruzado anterior) • O mecanismo de lesão do LCA tem sido bem documentado e envolve classicamente um movimento de desaceleração, utilizado o membro como pivô. Além desses fatores, outros fatores podem predispor o atleta a lesões: • 1- nó intercondilar estreito, • 2-rotação tibial, • 3- hipermobilidade, • 4- alinhamento do pé, • 5- largura da pelve no atleta (principalmente sexo feminino) • 6-além de predisposição genética.
• Edema imediato após entorse do joelho caracteriza quase que 100% uma lesão do LCA que pode está acompanhada de lesão meniscal ou não. • Abdala afirma que mais de 50% das lesões do LCA vem acompanhada de lesão do menisco medial. • O teste de Lachman é o melhor teste para diagnosticar uma lesão do LCA. 
 LESÕES LIGAMENTARES • O LCA é o ligamento mais acometido de todos, seu mecanismo de lesão ocorre quando o joelho é hiperextendido forçadamente. • LCM pode ser o segundo mais acometido em uma torção em valgo e rotação externa da tíbia quando o pé está firmado no chão. • O LCP pode ser lesado com um trauma direto na região anterior da tíbia quando o joelho está fletido. NO GERAL NÃO OCORRE APENAS UMA LESÃO LIGAMENTAR NO JOELHO, SEMPRE OCORRE LESÕES COMBINADAS
SINTOMATOLOGIA • Após o trauma, geralmente leva algumas horas para haver derrame articular. Quando ocorre o derrame, o movimento fica restringido geralmente em 25graus de flexão. • Se for testado antes do derrame articular, o atleta sente dor quando o ligamento lesado é tensionado. • Se ocorre uma ruptura completa, a instabilidade é detectada quando o ligamento rompido é usado.
TRATAMENTO ENTORSE OU DEFICIÊNCIA LIGAMENTAR • Fase aguda: proteção máxima, PRICE e uso de órteses, sustentação parcial 2 a 3 semanas. • US Pulsátil para Contínuo de acordo com a cicatrização. • ADM ativa precoce do joelho na órtese. • ADM passiva especialmente em flexão. • Focar no fortalecimento dos músculos isquiotibiais(LCA) • Progredir para exercícios de fortalecimentos funcionais especialmente o quadríceps(LCM e LCP) • Em caso de uma Ruptura grau III, resulta em cirurgia se imobilização e utilização de Órtese com flexão de 45 graus e isometria. • Se tiver sido reconstruído, basear-se em qual técnica cirúrgica e na orientação médica. • Tratamento deve incluir mobilizações patelares.
LESÕES MENISCAIS • Preservar ao máximo essa estrutura. Hoje o reparo do menisco é aceito por toda a comunidade ortopédica, e sua preservação é crucial na função normal do joelho.
ETIOLOGIA • Maior parte das lesões acometem o menisco medial, normalmente quando o pé está fixo no solo e ocorre o movimento de rotação interno. Ex: sair do carro, ou recebendo uma lesão no drible. Geralmente tem acometimento do LCA menisco medial. • Ao contrario uma rotação lateral do fêmur sobre a tíbia fixa pode lacerar o menisco lateral, como um agachamento ou trauma pode também provocar uma laceração do menisco lateral.
SINTOMATOLOGIA • Devido as lacerações dos meniscos, pode correr: • Travamento intermitente (ocorrendo a sensação de mola na extensão ativa) • Dor ao longo da linha articular • Edema articular • Pode ocorrer atrofia do quadríceps • Claudicação durante a deambulação • Pode ocorrer falseamento durante a fase de apoio. 
TRATAMENTO • Inicia-se normalmente com o tratamento conservador: • Mobilização articular para destravar o joelho em decorrência do bloqueio articular. • Pode executar exercícios inicialmente em CCA, evoluindo para CCF e resistência a fadiga, e por último exercícios funcionais. • Geralmente optar por uma intervenção cirúrgica é quando o tratamento conservador falhar, é realizado o máximo de esforço para conservar o menisco para evitar a degeneração ao longo prazo, pois as sobrecargas são constantes ao longo do dia a dia, dissipando as forças compressivas sem sobrecarregaro platô tibial.
• Após a cirurgia não é necessário imobilização completa dentro de um AM limitada é apropriada e segura 0a 90 ou 20 -90 graus e PRICE. • 1 a 3 semanas: isometria de quadríceps e isquiotibiais, deslizamento no leito e na parede ativamente, alongamento passivo superior a 90 graus gradativamente e PRICE.
• 3 a 4 e 6 a 8 semanas: progredir a AM em flexão e extensão de joelho aproximadamente 10 graus por semana até o end feel. • Descarga parcial com uso de órteses gradativamente. • Aumento de cargas de trabalho em CCA evoluindo para CCF ao final do tratamento. • Atividades funcionais e pliométricas.
SÍNDROMES FÊMORO-PATELARES • É uma sobrecarga das estruturas de uma articulação fêmoro-patelar anormal, levando a uma possível perda da homeostasia óssea e de tecidos moles.• Pacientes com sintomas de dor anterior no joelho, ainda permanecem um enigma ortopédico. • É desconcertante o fato de os piores casos de dor e disfunção fêmoro – patelar frequentemente serem encontrados em pacientes que sofreram múltiplos procedimentos cirúrgicos para tratamento de sintomas que inicialmente eram apenas leves desconforto anterior do joelho.
CONDROMALÁCIA PATELAR • A condromalácia patelar é uma patologia inflamatória que resulta no amolecimento da cartilagem articular. • Essa doença também é conhecida como "joelho de corredor" ou de síndrome de dor patelo-femoral. • Maior correlação ao sexo feminino e atletas de grande esforço com membros inferiores. • É uma patologia degenerativa que danifica a estrutura do joelho, gerando desconforto e dor, principalmente na região localizada atrás e ao redor da patela. • Se não tratada corretamente e em tempo hábil, essa doença pode evoluir para um quadro de incapacidade articular, inclusive, com perda de movimento. GRAU I : amolecimento da cartilagem; GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à aproximadamente 1,5 cm GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm GRAU IV: erosão da cartilagem com exposição do osso subcondral
SÍNDROME DE DOR PATELO-FEMORAL • Disfunção do mecanismo extensor do joelho. • Classificada clinicamente como sendo devida a instabilidade , alinhamento inadequado ou disfunção sem alinhamento adequado. • Geralmente se deve a déficits biomecânicos(anteversão, torção femoral ou tibial, pronação, ângulo Q aumentado, incongruências articulares. • Mais comum em mulheres jovens inicialmente unilateral e pode ser bilateral.
SINTOMATOLOGIA • Dor à posição sentada prolongada e ao se descer escadas. • Mecanismo de rastreamento alterado. • Creptação • Patela com alinhamento inadequado, em geral lateralmente deslocada ou “olhando os lados” • Dor ao redor e abaixo da patela, especialmente á flexão • Pode haver alguma proeminência.
TRATAMENTO • Alongar as estruturas laterais do joelho(VL, Retináculo lateral e TIT) • Fortalecer as estruturas mediais do joelho(VM, adutores do quadril.) • Não realizar arco completo do quadríceps. • Biofeedback • Enfaixamento patelar. • Abordar outros fatores biomecânicos • Poderá ser necessária uma intervenção com órtese.
LUXAÇÃO PATELAR • Sua Etiologia nem sempre é traumática durante um movimento de torção no joelho, pode ser uma variação anatômica no sulco patelar.• O mecanismo de lesão pode ser devido ao pé fixo em RE com o joelho flexionado e em valgo com viogorosa contração do quadríceps em virtude de variações anatômicas do ângulo Q aumentado, torção tibial externa, desequilíbrios musculares, joelho em valgo. • Pode ser intra ou ex-articular, vertical ou horizontal e 30% dos pacientes que têm luxações agudas podem sofrer uma nova luxação principalmente inferior aos 20 anos. 
SINTOMATOLOGIA • Se a luxação for aguda, observa-se dor intensa e impossibilidade de movimentar o joelho. • A luxação é visível • Podem existir fraturas por avulsão na superfície medial da patela, dano cartilaginoso e lacerações dos tecidos moles mediais. • As subluxações resultam em hipersensibilidade, especialmente na faceta medial e no retináculo medial. • Geralmente hipermóvel.
TRATAMENTO • Geralmente redução fechada e imobilização por 2 a 6 semanas. • Evitar descarga de peso total (DOR). • Após a redução, o tratamento se concentra no fortalecimento do quadríceps • Tratamento semelhante ao da síndrome de dor patelofemoral.
TENDINITE QUADRICIPTAL OU PATELAR (JOELHO DE SALTADOR) • É uma inflamação do tendão patelar devido ao uso excessivo ocupacional ou desportivo(voley, basquete, corredores obstáculos...) • Comum em atletas adolescentes, em pessoas de 20 a 40 anos, especialmente na região inferior da patela. • GRAU I: dor após uma atividade • GRAU II: dor durante e após atividade • GRAU III: dor limita a atividade • GRAU IV: ruptura. 
SINTOMATOLOGIA • Dor às atividades que exigem sustentação do peso corporal, especialmente corridas e saltos. • A extensão resistida produz sintomas • Palpação dolorosa na inserção tendinosa, acima ou abaixo da patela • ADM ativa é dolorosa e ligeiramente reduzida • Fraqueza e Tumefação local • Pode desenvolver atrofia e fibrose.
TRATAMENTO • Evitar os fatores agravantes • Fonoforese ou ionoforese • Crioterapia, Criomassagem • Fricção profunda • Alongamento e fortalecimento do quadríceps • Mobilizações patelares.
BURSITE PATELAR • É mais comum a bursite pré-patelar. “joelho da dona-de-casa” devida à posição ajoelhada por períodos prolongados. • Pode ocorrer em virtude de traumatismos • Comumente em lutadores de Judô e Jiu-jitsu e surfistas.
SINTOMATOLOGIA • Tumefação ou inchaço • Pode haver um calo local • Hipersensibilidade à palpação • Pode ser assintomática.
TRATAMENTO • Redução das atividades causais • Crioterapia na fase aguda • US e Calor nos estágios crônicos • Utilizar coxins para o joelho • Aspiração ou excisão, se for mais grave.
BURSITE ANSERIANA (DA PATA DE GANSO) • Seu nome tem origem dos três músculos de origem Ilio-isquiatica e inserção(sartório, Grácil e semitendíneo) medialmente a tíbia, dando a semelhança de uma pata da ave Ganso. • Geralmente devida a uso excessivo ocupacional ou desportivo(corridas, nado borboleta ou peito, mergulhadores...) ou a trauma direto. • Disfunção biomecânica. • O início costuma-se ser gradual.
SINTOMATOLOGIA • Dor e hipersensibilidade no local das bursas • Pode ser reproduzida com flexão resistida do quadril, rotação medial e adução com a palpação. • Pode haver uma ADM ativa reduzida.
TRATAMENTO • Crioterapia após treinamento • Limitar ou evitar os fatores agravantes e funcionais. • Treino excêntrico de tais músculos. • Fonoforese e Ionoforese.
SÍNDROME DE ATRITO DO TRATO ILIOTIBIAL • Irritação do côndilo femoral lateral: TIT crepita sobre ele ao passar da extensão para a flexão. • Uso excessivo principalmente nos esportes(corredores, ciclistas, adaptações a calçados novos...) • Encurtamento do TIT, anteversão pélvica, pé cavo, hiperatividade glútea... • Início costuma ser gradual.
SINTOMATOLOGIA • Dor sobre a parte lateral do joelho, especialmente durante a atividade esportiva. • A dor pode irradiar se para cima ou para baixo • Retração de coxa lateral/joelho • Hipersensibilidade à palpação 2 cm a articulação • Pode haver creptação com a flexão e a extensão do joelho.
TRATAMENTO • US • Massagem com fricção profunda • Alongamento dos músculos REQ e retináculo lateral do joelho. • Aumentar a força do quadríceps, especialmente o VM • Órtese / Tape • Reduzir o volume de treino(corrida e ciclismo).
AULA 7 – COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR – Parte 1
AULA 08 – COMO RESTABELECER O CONTROLE NEUROMUSCULAR
EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA OU FECHADA
CADEIA CINÉTICA ABERTA
Um movimento em CCA é definido como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação (ex: a perna se movimentando na fase de balanço da marcha, o ato de chutar uma bola, o aceno de mão ou o ato de levar um copo a boca para beber água ).
CADEIA CINÉTICA FECHADA
Um movimento em CCF é definidocomo aquele nas quais as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre.
Exemplos de atividades de CCF dos MMSS são: o exercício de flexão de braço, a utilização dos braços para se levantar de uma cadeira, o apoio dos membros superiores durante a a marcha com muletas. Exemplos de atividades de CCF dos MMII: descer escadas, leg press e agachamentos.
(1) Interdependência do movimento articular (Ex: flexão de joelho depende da dorsiflexão do tornozelo).
(2) O movimento ocorre proximal e distal ao eixo da articulação de modo previsível (ex: flexão de joelho é acompanhada pela flexão, rotação interna e adução de quadril, e pela dorsiflexção de tornozelo e rotação interna da tíbia).
(3) As contrações musculares são predominantemente excêntricas, associada a estabilização dinâmica muscular sob a forma de co-contração.
(4) Presença de maiores forças de compressão articular resultando em menor cisalhamento e estabilização articular garantida pela maior congruência articular.
(5) Maior estímulo proprioceptivo devido ao maior número de mecanoceptores estimulados.
As seguintes características são comuns a atividades em Cadeia Cinética Aberta:
(1) Independência do movimento articular (ex: a flexão do joelho independe da posição do tornozelo).
(2) Movimento ocorrendo no eixo distal da articulação (ex: o resultado da flexão de joelho é apenas o movimento da perna).
(3) Contrações musculares predominantemente concêntricas.
(4) Ativação dos mecanoceptores limitada à articulação em movimento e estruturas
próximas.
AULA 15 –TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO PARA LESÕES ESPECÍFICAS DO TORNOZELO E PÉ
INTRODUÇÃO • O tálus é o responsável por proporcionar uma ligação entre a perna e o tarso. O tálus é o segundo maior osso do tarso e principal componente responsável pela sustentação do peso da articulação, repousa sobre o calcâneo e articula-se com os maléolos lateral e medial. • A sua forma quase quadrada permite ao tálus apenas dois movimentos: dorsiflexao e flexão plantar (Prentince, 1999).
ENTORSES DO TORNOZELO • É um dos tipos de lesão mais comum na articulação do tornozelo, principalmente pelas entorses laterais chamadas de entorse em inversão, podendo comprometer o maléolo lateral da fíbula. Pois é deslocado para baixo e frente. • Diferente da entorse em inversão a entorse em Eversão é mais rara, porém quando apresenta na maioria dos casos é necessário intervenção cirúrgica, pois ocorre fratura no maléolo lateral e medial e ruptura do ligamento deltóide. 80% das entorses são entorses por inversão que podem ser classificadas em três graus ou estágios de acordo com o mecanismo de lesão, a posição do pé, o volume dos ligamentos envolvidos • Pode resultar também em fratura por avulsão. 
ENTORSE OU RUPTURA MEDIAL DO TORNOZELO • Lesões por eversão mais frequentemente envolvem uma fratura por avulsão da tíbia antes que ocorra a ruptura de ligamentos deltóide.
• O ligamento deltóide também pode ser contundido nas entorses por inversão em virtude da colisão entre o maléolo tibial e o calcâneo. 
GRAUS DE LESÃO LIGAMENTAR • Grau I: dor e tumefação da superfície ânterolateral do maléolo lateral, hipersensibilidade localizada e nenhuma frouxidão • Grau II: Laceração estalidos na superfície lateral, dor e tumefação, hipersensibilidade, teste de gaveta anterior positivo, e pode acometer mais ligamentos. • Grau III: mais laceração completa dos ligamentos, tumefação difusa, equimose e aumento da dor com dificuldade na sustentação do peso corporal; pode ser acompanhada de fraturas.
TRATAMENTO • Imediatamente medicação • PRICE nos graus I e II e US pulsátil, órteses de deambulação. ADM indolor, enfaixamento, progressão para fortalecimento especialmente dos músculos fibulares e perícias de habilidade para os atletas • Grau III: proteção rígida por 1 a 3 semanas. • Limitar a sustentação do peso corporal • Cirurgia para os casos graves ou recidivantes INSTABILIDADE CRÔNICA LATERAL DO TORNOZELO • Entorses recidivantes do tornozelo • Pode incluir subluxações dos tendões fibulares • Pode ser devida a uma propriocepção diminuída.
SINTOMATOLOGIA • Instabilidade ao se deambular em colinas ou em terreno irregular • Hipermobilidade • Dor e tumefação à atividade • Fraqueza, especialmente dos fibulares.
TRATAMENTO • Fortalecimento • Propriocepção • Apoio • Cirurgia reparadora em 20% dos casos de instabilidade recorrente. 
ENTORSE OU RUPTURA MEDIAL DO TORNOZELO • Como já foi dito anteriormente a entorse do tornozelo em eversão é menos comum do que a entorse do tornozelo em inversão, em grande parte devido à anatomia óssea e ligamentar, porém a gravidade dessas lesões não tem um prognóstico favorável. • O maléolo fibular estende-se mais inferiormente do que o maléolo tibial resultando em combinação com força do espesso ligamento deltóide limitando a eversão do pé. TENDINOPATIAS E LESÕES DO CALCÂNEO • TENDINITE DO AQUILEU OU DE AQUILES Como toda e qualquer tendinopatia, sua etiologia não difere das demais, o uso por excesso te utilização faz com que desenvolva uma reação inflamatória dificultando o reparo tecidual, nesse caso o Tendão de Aquiles ou tendão Calcanear.
ETIOLOGIA • Geralmente a população mais acometida são os corredores ou atividades de alto impacto que tenham grande recrutação de tal músculo. • Pode estar relacionada por pronação excessiva, pé cavo, tendão do calcâneo encurtado, ausência de aquecimento ou excesso de treinamento. • 80% dos pacientes são homens de 30 a 50 anos.
SINTOMATOLOGIA • Dor, especialmente com atividades de sustentação do peso corpóreo. • Tumefação local • Hiperssensibilidade à palpação • Espessamento do tendão e creptação • Dor com Dorso-flexão passiva e Flexão Plantar resistida.
TRATAMENTO • PRICE (pós treino e pós competição) • Utilização de órteses(Tapes, talas, palmilhas...) • Evitar os fatores causais ou reduzir os agravantes • Alongamento lento e mantido de forma gradual 3 a 4 séries de 30 a 40 segundos. • US pulsado para Contínuo • Fortalecimento dos isquiossurais • Utilizar o protocolo de Alfredson • Crioterapia após o treinamento • Utilizar AINES durante a fase crônica. • Crochetagem.
AULA 09 – MECANISMO DE LESÃO E CICATRIZAÇÃO DAS LESÕES MUSCULARES E O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA ESPORTIVO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO. AULA 09 
INTRODUÇÃO • O movimento do corpo ou de qualquer uma de suas partes implica em considerável atividade muscular dos músculos diretamente envolvidos. • É o único tecido biológico capaz de gerar tensão de forma ativa. • Funções: manutenção da postura corporal ereta, movimento das partes corporais e absorção de choques.
PROPRIEDADES BIOMECÂNICAS • O músculo esquelético humano possui quatro propriedades biomecânicas: • Extensibilidade, é a capacidade de ser alongado ou de aumentar o comprimento). • Elasticidade, trata-se da capacidade de retornar ao comprimento normal de repouso após um alongamento. • Irritabilidade, é a capacidade de responder a estímulos. Em relação aos músculos esqueléticos, esse estimulo é fornecido de maneira eletroquímica. • Desenvolver tensão, a tensão desenvolvida em um músculo esquelético ocorre passiva (alongamento) ou ativamente (contração).
NO ESPORTE• No esporte, as lesões musculares ocupam um espaço de destaque, são as lesões mais frequentes, decorrentes da atividade física competitiva, variando de contusões por trauma direto com evolução natural para cura até rupturas musculotendíneas graves que, mesmo após tratamento específico cirúrgico ou não, podem evoluir com seqüelas importantes e até a interrupção precoce e da atividade atlética. • A sobrecarga de atividade física tem sido considerada o principal fator de lesão em atletas competitivos, seja por falta de tempo de afastamento para cura das lesões, seja por tratamento inadequado das lesões prévias e também por falta de uma boa flexibilidade muscular. • Tem sido postulado que a musculatura excêntrica é a que está sujeita a lesões. CARACTERÍSTICAS • A unidade muscular consta de origem- tendãomúsculo-tendão-inserção, para a maior parte dos músculos. Em alguns, com porcentagem tendínea mínima ou quase inexistente; em outros, com longos tendões e baixa quantidade de músculo propriamente dito. LESÕES MUSCULARES • No meio esportivo existem basicamente quatro tipos de lesões musculares: • Ferida: as feridas devem ser tratadas como tal, com a devida e perfeita sutura. • Necrose: A necrose é uma lesão grave que, uma vez verificada, leva à necessidade quase absoluta de exérese do tecido necrosado. • Contusão: verdadeiro esmagamento do corpo muscular, caracteriza-se por micro ou macrorrupturas, acrescidas de abundante sangramento e edema • Ruptura: separação parcial ou total de fibras musculares ou tendíneas. • A fase inicial é de uma lesão é a inflamação que se caracteriza pela presença de edema, calor, rubor, dor e deficiência ou perda da função. • Estes são os sinais de inflamação – indicadores de que o processo inflamatório está ocorrendo – e não a resposta inflamatória. • Tanto clínica quanto patologicamente, dois tipo principais de inflamação são distinguidos: aguda e crônica. Podendo ser uma seqüela de uma inflamação aguda não resolvida, ou pode se desenvolver como tal, desde o início. REPARAÇÃO MUSCULAR • Para entender todo este processo, é preciso à resposta inflamatória. Inflamação, ou resposta inflamatória, é a reação local do organismo, no nível tecidual, a um fator irritante. • A inflamação tem três objetivos: • 1- defender o organismo contra substâncias estranhas. • 2- remover o tecido morto ou necrosado, de modo que a cicatrização possa acontecer • 3- promover a regeneração do tecido normal. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES • As lesões musculares podem ser classificadas de diversas maneiras: • Quanto à gravidade em: leve ( grau I), moderada (grau II) e grave (grau III). Mesmo não existindo na literatura, podemos dividir na prática as lesões dependendo de cada caso em grau I para II e II para III e a laceração muscular. 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES • A laceração muscular é rara no esporte, sendo mais comum em acidentes automobilístico, causada por lesões penetrantes que seccionam o músculo. A cicatrização acontece por fibrose não funcional. O segmento muscular fica isolado da placa motora perdendo a sua inervação, perdendo a sua capacidade de contração.
REGENERAÇÃO MUSCULAR • O músculo tem uma alta capacidade de se regenerar. É geralmente aceito que os mecanismos envolvidos na cicatrização do músculo esquelético incluem a regeneração e reparo por meio da formação da cicatriz. • A capacidade para regeneração é determinada geneticamente, mas o sucesso da regeneração é determinado principalmente pelo tipo e pela extensão da lesão. Os processos celulares proliferativos nos quais ocorre formação de novas células musculares com grande atividade na síntese de proteínas como miofibrilas.
LESÃO MUSCULAR EM CAMPO • No meio esportivo, o quadro clínico dos atletas com lesão músculotendínea se caracteriza por dor, edema, calor, rubor, perda da solução de continuidade e perda da função. • Subjetivamente o atleta pode referir a sensação como “levei uma pedrada na barriga da perna” ou levei um pontapé por trás, que são rotina na anamnese dos atletas com ruptura muscular. RETORNO • Quando o atleta se lesiona, devemos ter em mente que o seu retorno aos treinamentos e as competições devam ocorrer de forma rápida, no entanto, não devemos nos esquecer que a saúde do atleta vem em primeiro lugar, e entender que mesmo a lesão muscular tem o seu tempo dependendo da gravidade. 
TRATAMENTO • Para qualquer lesão ou condição, o processo de reabilitação pode ser dividido em três fases. • Cada fase tem objetivos específicos e, apesar de haver período de tempo para cada fase, o avanço de uma fase para outra deve ser baseado no paciente, alcançando-se os objetivos prescritos, em vez de uma certa quantidade de tempo passado. • O fisioterapeuta esportivo deve ter em mente que ele deve estar disposto a adaptar e modificar cada programa de exercício baseado na disposição clínica do atleta. Existe uma variedade de técnicas para se alcançar os objetivos clínicos e cinéticos funcionais. FASE 1 • Na primeira fase da reabilitação: • Controle da dor e dos sinais inflamatórios das estruturas do tecido moles envolvidas. O controle da dor e dos sinais inflamatórios permitirá ao atleta ser mais capaz de executar os exercícios de reabilitação. • A restauração da ADM e da ADMA. O ganho precoce da ADM e ADMA permitirá ao atleta começar os exercícios de reabilitação isolados e funcionais. FASE 2 • Na fase dois da reabilitação, uma vez que a dor e os sinais inflamatórios estejam controlados e ADM esteja normal, devemos: • Focar no avanço da flexibilidade e do fortalecimento muscular. Além disso, não devemos esquecer do condicionamento cardiovascular e do treinamento proprioceptivo que devem ser incorporados nesta fase. • Ainda nesta fase o atleta deve iniciar levemente o treinamento funcional, específico do esporte. FASE 3 • A fase três é a fase do retorno ao esporte. Além disso, os exercícios avançados específicos do esporte devem ser implementado durante esta fase, com atenção especial à mecânica da atividade.
CIÊNCIA EM PROL DO ESPORTE • Com o avanço da terapia genética, os profissionais que lidam com esporte, mais especificamente com atletas de alto rendimento, não poderiam ficar alheios aos avanços e a contribuição que as novas pesquisas possam trazer para recuperar mais rápidos os atletas lesionados, principalmente quando se trata de lesão musculotendínea.

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