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RESUMO P2 PENAL ESPECIAL 1 ADRIANO DAMASCENO undb direito

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Marcio Santos de Sousa
Prof: Adriano Damasceno
Título II – Dos crimes contra o patrimônio
Capitulo I – do furto
Aula de 19/04/2016
Art. 155 Furto
Se caracteriza pela ausência de violência e de grave ameaça, e a grande diferença dos outro crimes contra o patrimônio.
Objetividade jurídica
pode ser tanto a propriedade quanto a posse legitima, ou a detenção legitima.
O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, quem é proprietário, detentor não pode subtrair algo que já lhe pertence, tem que ser coisa alheia, não se pode subtrair coisa própria, o que poderia ocorrer eventualmente o crime do art. 156 o furto de coisa comum. Ex do 156 é o caso do herdeiro que furta algo que ultrapassa o seu quinhão da herança bem como o do taxista que compra o taxi em condomínio com outros e furta o veiculo para si.
Conduta: subtrair, nessa conduta não há violência ou grave ameaça, se apropriando de coisa de terceiro. Obs: navio no direito penakl é diferente do direito civil, aqui no direito penal tudo que pode ser deslocado de um lado para outro pode ser objeto de furto, então o navio pode sim ser furtado.
Elemento subjetivo: obs no furto só existe o furto doloso, não existe a modalidade culposa, não da pra furtar sem querer, se pegou sem querer, não vai ter o dolo, então não é furto. Obs o furto de uso não se tem a intenção de ficar com aquilo que pertence a uma terceira pessoa. Ex 3 homens que furtaram uma van velha pra passear e ela pregou, e eles argumentaram que pegaram somente para passear, e não para se apropriar da coisa do terceiro, então excluiu a tipicidade, pois não tinha o elemento subjetivo, que era se apropriar. Obs: não se pode ter furto de uso de coisas perecíveis. Ex tomar um vinho etc. 
Consumação e tentativa: pacificado no STJ e STF. Existem um posicionamento doutrinário que já foi superado pelo STJ e STF que diz que o furto se consuma pela posse mansa e passiva da coisa, ou seja sem oposição, esse posicionamento esta superado e a mesma coisa vale para o roubo. Para o STF E STJ basta a inversão da posse, que é quando a vitima não pode mais dispor da coisa, ex basta que o dono não disponha da coisa pra caracterizar o furto, ex, se for um celular, no momento que ele não pode mais pegar no seu celular pra olhar o seu whatsapp, já caracterizou o furto. Antes no STJ tinha uma discussão que era preciso que a coisa saísse da esfera da disponibilidade da vitima, o problema é que essa idéia, causava uma serie de divergências.
O furto tentado ocorreria se na hora que se tenta furtar o celular, a vitima olha e puxa o celular, nesse caso ocorreu a modalidade tentada, pois não teve a inversão da posse, isso vale tambem pro roubo.
OBS: não é necessário que haja apenas a posse mansa e passiva pelo sujeito ativo, nem que a coisa saia da esfera de uso do sujeito passivo, basta a transmissão ilegítima dessa posse de acordo com stf e STJ.
Crime impossível: durante muito tempo, houve uma tese em que lojas que possuíam um sistema de segurança próprio, não poderiam ser vitima de furto, o STJ inverteu afirmando que o sistema de segurança por si só não é capaz de fazer que haja crime impossível. É preciso analisar cada situação em concreto. 
§1 º uma causa de aumento de pena: sempre que o crime de furto for praticado durante o repouso noturno haverá uma causa de aumento de pena. O posicionamento mais correto para o professor é que o repouso noturno varia de acordo com a situação local. 
Obs: Mas a grande polemica quanto a esse parágrafo, diz respeito a sua aplicabilidade, se seria somente ao caput do artigo ou se vale tambem para as qualificadoras do § 4º, por conta da posição topográfica em que o §1º vem antes do §4º. O stj se posicionou de forma que a causa de aumento do §1º pode sim ser aplicado no furto qualificado, fundamentado que a mesma coisa ocorreu no crime de homicídio art 121 então deve valer aqui tambem.
§2º situação de furto privilegiado onde o 1º requisito é que a coisa deve ser de pequeno valor; o 2º requisito é a primariedade, pode ter maus antecedentes, o que não pode é ser reincidente, ou seja, ter cometido crime anterior em um prazo menor de 5 anos.
Obs: não pode em hipótese nenhuma confundir o furto privilegiado com o principio da insignificância, pois a diferença esta nas conseqüências, ex se for reconhecido o crime privilegiado ainda vai existir o crime e vai ter pena, se for reconhecida a insignificância vai excluir a tipicidade material, não tendo o crime. Outra forma de diferenciar um do outro esta no valor da coisa, no insignificante a coisa não vai ter valor econômico em coparação ao salário mínimo, não devendo este extrapolar o principio da insignificância, é o parâmetro posto pelo STJ e stf nos crimes de furto somente, para outros crimes o parâmetro será outro. Para o stf considerar a coisa insignificante, o stf tem considerado outros requisitos, são eles:
A culpabilidade; Periculosidade social da ação; E a mínima ofensividade da conduta.
Obs: o stf dificilmente reconhece a insignificância quando o furto é qualificado. Pois não houve a ofensividade mínima da conduta.
Antecedentes: obs pra efeitos do reconhecimento da insignificância aqui o stf considera aqui diferente, antecedentes aqui não é a mesma idéia formada até aqui, ex aquele sujeito que toda semana rouba um pacote de negresco e ele repete isso por varias vezes, o stf não vai reconhecer a insignificância pra essa pessoa. Nesse caso esse sujeito mesmo não tendo a insignificância, ele pode ser colocado como crime privilegiado do § 2
§3º equiparação de coisa móvel a energia elétrica, aqui a grande questão é o que o direito penal chama de outras energias, que são aquilo que pode se esgotar, fora a energia elétrica nada pode se equiparar apesar de haver tentativas, no caso da net com sinal de internet, mas a jurisprudencia rechaçou. 
§4º Qualificadoras:
I- ex o cidadão que coloca um cadeado na porta de casa e o outro vai lá e arromba o cadeado, se rompido vai incidir essa modalidade da qualificadora. Outro Ex: o sujeito deixa o carro estacionado e tem um toca fitas, o outro vai La querendo subtrair o toca fita e arromba a porta do carro pra pegar o toca fita, aqui sim é qualificado, porem se o sujeito resolver roubar o carro nessa hipótese desde o ano passado 2015 o STJ tem considerado que é sim qualificado, alterando entendimento anterior em se tratando de veiculo. Teve tambem a hipótese em que o sujeito pra roubar uma moto teve que quenbrar o painel pra fazer a ligação direta, nessa hipótese não foi considerado qualificado pois o que estava sendo quebrado era o próprio veiculo.
II- aqui nessa modalidade, a relação de abuso confiança aqui é entre o sujeito ativo e o passivo, o problema aqui é nas relações empregatícias, onde para caracterizar essa relação de confiança precisa ser demonstrada. Furto praticado por empregada domestica por si só não caracteriza o abuso de confiaça, mas se for comprovado que a pessoa por ser empregada domestica tinha um acesso privilegiado a determinadas dependências da minha casa, ai sim vai ter o abuso de confiança, a mesma coisa ocorre quando se da hospedagem por si só não vai ser abuso de confiança, é preciso demonstrar o abuso;
Já se for por meio de fraude, que seja por qualquer meio que se utilize para ludibriar para fazer o furto, o grande exemplo é o furto praticado por meio de transferência bancaria.
Já por escalada ou destreza: escalada ocorre sempre que o agente tiver que transpor um obstáculo que va muito alem do habitual.
Destreza: apta a qualificar o crime de furto é uma habilidade alem do normal, aquele que consegue subtrair uma carteira sem ninguém se dar conta disso.
III- emprego de chave falsa, pode ser até uma caneta se o sujeito conseguir transpor o obstáculo, no caso de ligação direta não é uso de chave falsa então não foi essa modalidade aqui;
IV concurso de duas ou mais pessoas;
Aula do monitor
Art. 154 – A
Objetividade jurídica
Esse crime surgiu a partir da lei Carolina dickman, antes o direito penal não tipificava essaconduta, é uma conduta típica nova
É muito difícil provar 
Sujeito ativo pode ser qualquer um, por isso é um crime comum, já o sujeito passivo pode ser o proprietário do dispositivo informático alheio, podendo ser pessoa física ou jurídica; existe a distinção entre sujeito passivo e prejudicado, pois uma pessoa tendo as informações guardadas no dispositivo de outra pessoa, essa sim é o sujeito passivo
A conduta é invadir que significa ingressar virtualmente sem autorização expressão ou tácita, esse dispositivo precisa ser informativco e precisa ser alheio, não necessariamente conectado a internet, sendo tambem necessário que o dipositivo tenha uma segurança. Se a conduta for devida não ocorre o crime. A outra seria instalar vulnerabilidade para atingir vantagem ilicita
Não existe a modalidade culposa
É um tipo penal complexo pois existem dois fins especiais de agir, é um tipo misto alternativo. Se invadir sem o fim especial de agir não vai configurar o tipo penal, se invadir por qualquer outro motivo não será crime. Instalar vulnerabilidade seria instalar um vírus para capturar uma senha de banco por exemplo
Consumação: ele é um crime formal ou seja independente de obter ou adulterar algum dado já consumou, conseguir o fim seria mero exaurimento do tipo.
Tentativa: é possível, pois é um crime plurissubsistente, pode-se fracionar a conduta.
O §1º traz condutas equiparadas
O §2º traz causa de aumento de pena, se houver prejuízo econômico
O §3º traz a modalidade qualificada
O § 4º é uma situação de aumento da qualificadora
 O § 5º é outra causa de aumento de pena
A ação penal é um crime de menor ofensividade, sendo de competência dos juizados especiais, condicionada a representação do ofendido, mas se for contra o presidente da republica é condicionado a representação do MP.
Se invadir o computador da administração 
Capitulo II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
roubo proprio
Art. 157
Elemento subjetivo é o dolo, o sujeito tem intenção de subtrair para si ou para outrem coisa alheia.
Objetividade jurídica: não se restringe o patrimônio, pois aqui no 157 é um tipo penal complexo, pois além do patrimonioo tipo penal visa tutelar a liberdade individual ou a integridade física das pessoas.
Elementares do tipo: violência ou grave ameaça;
Sujeito ativo e passivo: não tem nenhuma peculiaridade;
Conduta: no caput do art 157 é o roubo próprio e no §1º é o roubo impróprio;
§1º roubo impróprio: já teve a subtração, aqui o sujeito vai usar de violência ou grave ameaça para garantir a impunidade do crime.
Roubo é sempre uma conduta dolosa, tem-se a intenção de subtrair coisa alheia mediante a violência ou grave ameaça.
Posicionamento do STJ quando se rouba pra usar caracteriza o crime pois no roubo sempre existe ou a violência ou a grave ameaça, o que automaticamente exclui o requisito necessário como no crime de furto.
Consumação e tentativa: o roubo se consuma quando há a inversão da posse ainda que por um breve instante.
Teoria da “amotio” no roubo impróprio a consumação ocorre com a utilização da violência ou grave ameaça.
§2º causa de aumento de pena
I- qualquer instrumento capaz de intimidar a pessoa causa a grave ameaça
Arma de brinquedo desmuniciada, arma inapta pra disparo não caracteriza o aumento de pena, posicionamento pacificado do STJ nesse sentido.
II- causa de aumento de pena se o crime for praticado em concurso de pessoas
III- qualquer pessoa que esteja trabalhando fazendo transporte de valores e o sujeito ativo souber disso irá incidir a causa de aumento de pena, esse valor pode ser ouro etc. obs é necessário que a pessoa esteja a serviço de transporte de valores e é preciso que o sujeito ativo saiba disso;
IV- 
V- restrição da liberdade de locomoção da vitima, obs: é necessário que essa restrição vá alem do necessário do roubo para caracterizar a causa de aumento de pena. Não confundir essa causa de aumento de pena com o seqüestro relâmpago, pois aqui primeiro se restringe a liberdade da pessoa para depois receber a vantagem ilícita que somente essa pessoa é capaz de fornecer.
Vide as sumulas 443 e a 442 do STJ 
Furto por arrebatamento: aquele que o sujeito passa correndo e puxa o objeto violentamente, nesse caso não é roubo, é furto.
§3º roubo qualificado: aqui é preciso separa a primeira parte com a segunda parte do parágrafo, onde a segunda parte se refere a conduta do latrocínio somente essa segunda parte tem o latrocínio, onde a jurisprudência entende que se houver o resultado morte por conta do roubo vai incidir a qualificadora do latrocínio, mesmo que o agente não tenha tido o dolo. Ex: o sujeito ta roubando um banco e da diparos pra intimidar e o disparo pega sem querer em alguém, nesse caso houve o latrocínio pois foi a violência causada no roubo que teve a morte. O grande problema do latrocínio diz respeito a consumação do latrocínio, que deve obedecer a regrinha a seguir:
Subtração / morte / latrocínio consumado
Consumada + consumada = latrocínio consumado
Tentado + tentado = tentado
Tentado + consumado = consumado de acordo com a sumula 610 do stf
Consumado + tentado = tentado
extorsão
Art. 158. 
A diferença entre a extorsão só pode ser conseguida se a vitima entregar a coisa para o autor, ele não pode por si só ir tomar, outra diferença é que La no roubo a coisa precisa ser móvel, na extorsão não tem essa exigencia
Objetividade jurídica: 
A consumação ocorre no momento em que há o constrangimento e que a vitima consegue praticar o ato
É um crime formal, não é necessário a obtenção da vantagem ilícita pra consumar
Se não consumar foi extorsão tentada, não consumou
§1º causa de aumento de pena
§2º extorsão qualificada
§3º é a saidinha bancaria ou seqüestro relâmpago: é uma extorsão qualificada. 
Art. 159 A extorsão mediante seqüestro sempre vai caracterizar crime hediondo, seja a simples na cabeça do artigo seja nas outra modalidades.
Conduta é seqüestrar que diferencia da extorsão mediante seqüestro pois lá não tem a fnalidade especifica, aqui no 159 tem um elemento subjetivo especifico do tipo especifico que é a finalidade de obter vantagem como condição ou preço de resgate.
Consumação e tentativa Tem um crime formal, pois basta seqüestrar e exigir a vantagem, não é necessário que tenha o pagamento do resgate para consumar, o crime é formal.
É um crime permanente pois a consumação se prlonga no tempo, enquanto a pessoa estiver sob custodia vai estar se consumando.
É possível a tentativa se o sujeito não consegue o objetivo por algo alheio a sua vontade.
Formas qualificadas
§1º §2º §3º
O §4º trata da Colaboração premiada que é exclusiva da extorsão mediante seqüestro, que vai implicar em uma causa de diminuição de pena. Tem como requisito que o crime tenha sido cometido por no mínimo 2 pessoas e que da colaboração resulte na liberação da pessoa.
Obs Lei 9807/99
Se os requisitos deste artigo estiverem preenchidos pelo agente que cometeu o crime e fez a delação, o juiz poderá tanto dar a causa de diminuição de pena como pode dar o perdão judicial gerando assim a extinção da punibilidade. Deve-se observar tambem a lei 12850/2013 art. 4º que diz que para receber o perdão judicial, não é necessário que a vitima tenha saído ilesa do cárcere.
Extorsão indireta art. 160
Objetividade jurídica: patrimônio e liberdade individual
Conduta, possui 2 nucleos, o primeiro exigir e o segundo núcleo é receber a finalidade pretendida
Consumação: no primeiro núcleo mesmo não recebendo o documento o crime se consuma pois foi exigido e o crime é formal, já o segundo núcleo só se consuma quando se recebe o documento, sendo esse um crime material.
CAPITULO III – da usurpação
Art. 161 alteração de limites
I – usurpação de águas
II – esbulho possessório, aqui a norma penal visa tutelar a propriedade, no caso a posse legitima sendo o terreno um bem imóvel sem construção, e edifício sendo qualquer construção;
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, já o sujeito passivo, só pode ser alguém que seja proprietário ou o possuidor legitimodaquele referido bem imóvel, não podendo um esbulhador (possuidor ilegítimo) ser vitima de esbulho possessório;
Art. 163 – dano
Crime contra o patrimônio
Conduta; destruir: acabar completamente a coisa;
Inutilizar: fazer com que a coisa não sirva mais:
Deteriorar: diminuir a finalidade da coisa
Lei 9605/98 art 32 e 65
Crime material
Admite a tentativa
§ único são hipóteses de Dano qualificado
CAPITULO V – DA APROPRIAÇÃO INDEBITA
Obs questão de prova
Art. 168 apropriação indebta
Entrega da coisa voluntaria
Posse ou a detenção desvigiada da coisa
Obs: houve a modificação do comportameto do agente, houve a pratica do ato da disposição inicial, e quando requerido o mesmo se recusa a restituir a coisa, se comportando como se dono fosse.
O momento consumativo é exatamente quando se requer a coisa e ele se recusa a devolver ou então quando ele tenta alienar a coisa
Aceita-se a tentativa
Elemento subjetivo é apropriar-se da coisa alheia como se fosse dano
Não aceita a forma culposa
Obs: apropriação indebta de coisas fungíveis, ex.: dinheiro para uma formatura o stf admite essa possibilidade de apropriação indebita de coisas fungíveis. Quanto ao arrependimento, não se aceita o arrependimento aqui, pois o crime já se consumou.
Art, 168 – A
APROPRIAÇÃO INDEBITA PREVIDENCIARIA
A constituição garante a seguridade social, que compreende um conjunto de ações estatais relacionadas a assistência social, saúde e previdência social
Se consuma quando quem tem a obrigação de repassar tributo recolhido não o faz, é crime omissivo próprio, omissivo puro. É uma norma penal em branco de caráter homogênea.
Objetividade jurídica: crime contra o patrimônio da união, de natureza tributaria.
Sujeito ativo: o stf se posicionou no sentido de que trata-se de crime comum, podendo inclusive o prefeito de uma cidade pratica-lo quando não repassar os tributos recolhidos dos funcionários do município que não dispõe de seguridade social próprio e é regido pela CLT, e o stf refuta a tese de que somente a pessoa que é responsável pelo recolhimento.
O sujeito passivo é a união, não é a pessoa que teve seu valor retido e não foi repassado pela união.
A competência para julgar é da justiça federal pois envolve interesse da União
Elemento subjetivo: não se exige dolo especifico, mas a doutrina adotou um posicionamento que diz que vai haver uma causa de exclusão de conduta adiversa em casos que for deixado de repassar naqueles casos de dificuldade financeira de quem não repassa o tributo.
Formas equiparadas da apropriação indébita previdenciária
§1º incisos I, II, III, IV
O Estado quer é que o individuo lhe repasse o que é devido
§2º tem uma hipótese de extinção da punibilidade é quando o Estado deixa de aplicar a sanção. 
O art. 69 da lei 11941/09 alterou o §2º do artigo 168-a pois antes a extinção da punibilidade estava condicionada ao pagamento antes da ação penal, com a nova lei pode ser feito a qualquer tempo mesmo após o inicio da ação penal, o juiz é obrigado a extinguir a punibilidade. O perdão judicial é uma causa extintiva da punibilidade.
§3º 
I revogado
II – a previdência só ingressa com ação fiscal valores mais altos, se tiver abaixo do que a previdência ingressa, o juiz pode extinguir a punibilidade ou aplicar apenas uma multa. As duas portarias do ministério da fazenda a 75 e a 130 /2012 diz que o valor executável é de maiores de 20 mil reais. Porem o stf considera que caso a divida seja menor que 10 mil a conduta será atípica pelo principio da insignificância.
Condição de procedibilidade: procedimento de natureza administrativa que serve para a constituição de crédito tributário é a condição de procedibilidade, ou seja primeiramente a fazenda publica precisa dizer que o sujeito é devedor comoprovadamente para que seja oferecida a denuncia, se não foi feito o processo administrativo a pessoa ainda nãop é devedora. Vide sumula vinculante 24 que diz que o crime do 168 A é crime material, então no momento do lançamento do valor que a pessoa deve é que se pode oferecer a denuncia, esse lançamento precisa ser definitivo, se ainda cabe recurso adminstrativo ainda não pode oferecer a denuncia.
Art 169 apropriação de tesouro – norma penal em branco
Art 171 estelionato
Objetividade jurídica: crime contra o patrimohnio
Sujeito ativo 
Sujeito passivo: a vitima precisa ser alguem certo e determinado, ex não pode ser aquela armadilha lançada a 20 pessoas e a que pegar ta bom, nesse caso não caracteriza pois a vitima foi indeterminada. Obs se o sujeito passivo se subsumir aos sujeitos do §3º haverá causa de aumento de pena;
Conduta: pra que haja estelionato sempre vai precisar de vantagem ilícita, fraude e prejuízo a vitima;
Crime material, se consuma com a obtenção da vantagem ilícita e o prejuízo da vitima, se não houver os dois elementos o creme será tentado;
Obs quando o sujeito falsificar uma cédula falsa, que seja grosseira, nesse caso se caracteriza estelionato, se for uma falsificação profisional é crime de falsificação de moeda e se for uma falsificação de dinheiro de salgadinho é crime impossível.
O jogo de azar pode caracterizar estelionato quando o autor anular a possibilidade da vitima de ganhar, pois se teve fraude seja por meio ardil, artifício ou outro meio;
Elemento subjetivo: vontade de obter para si ou para outrem vantagem ilícita.
Torpeza bilateral, ambas as partes querem tirar vantagem, nesse caso não exclui a tipicidade;
Estelionato previdenciário, ex se todo mês a pessoa recebe o beneficio a consumação se renova pois o crime é permanente. No caso de um terceiro que organiza a fraude e recebe o valor só no inicio, ele como beneficiário indireto vai cometer crime instantâneo de efeitos permanentes, isso é importante para a contagem do prazo prescricional. O caso desse terceiro a conduta dele o prazo prescricional no momento que a conduta dele se consumou já a conduta dos que continuam recebendo a consumação se renova cada vez que eles recebem o pagamento para efeitos da contagem do prazo prescricional.
A reparação do dano não vai excluir o crime;
Como houve a falsifcação de um documento com a finalidade para praticar o estelionato, tem uma consunção, sumula 17 stj
§1º privilegiado
É cabível a insignificância no estelionato
§2º I
VI - Fraude por meio de pagamento de cheque
Condutas: emitir o cheque sem fundo e emitir cheque e frusta o pagamento por meio de sustação.
Elemento subjetivo: vide sum 246 stf, é preciso ter a fraude
Não se admite a modalidade culposa
Se consuma quando o sacado recusa o pagamento por falta de fundos ou por meio de sustação, sendo que o juiz competente vai ser aquele em que o sacado recusou o pagamento, vide sum 521 do stf e 244 do stj;
A reparação do dano na modalidade do cheque vide a sumula 554 stf o pagamento do cheque ate o recebimento da denuncia exclui a conduta;
Cheque predatado
Art. 186 receptação
 A objetividade jurídica: crime contra o patrimônio
Na receptação sempre vai pressupor a existência de um crime anterior, pois tem varias condutas e a receptação, é uma conduta posterior. A coisa precisa ser produto de um crime
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, já a vitima da receptação é a vitima da primeira conduta, a venda do produto do roubo para quem roubou é apenas o exaurimento do furto;
Quakquer pessoa pode ser sujeito ativo da receptação, desde que não seja autor coautor ou participe do furto.
A receptação possui autonomia da conduta anterior, mas é uma autonomia parcial, pois a receptação vai exigir o produto da conduta anterior.
Não é necessário identificar o autor da conduta anterior para caracterizar a receptação
Conduta; são duas condutas distintas, a primeira é a receptação própria, e a segunda é a receptação imprópria;
Na receptação imprópria se pune a conduta do intermediario

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