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DOENÇAS INFECCIOSAS QUE CAUSAM QUADRO NEUROLÓGICO SNC PERIFÉRICO: nervos (conjunto de células ligadas pelo axônio recobertos pela bainha de mielina, onde levam o estimulo até a medula, através de bomba sódio e potássio), gânglio, junção neuromuscular (nervos fazendo ligação com os músculos), SNC CENTRAL: encéfalo Cérebro, Cerebelo (função: coordenação, finos e refinados), Tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo), Medula espinhal (protegidos por ossos) 1º Grau de consciência é o primeiro passo para um exame neurológico. 2º postura e locomoção: Quando o animal fica com patas abertas (cerebelar) Quando fica rodopiando, andando em círculos (vestibular) 3º postura e locomoção: Incoordenação andando em círculo (ataxia vestibular) Proprioceptiva (medula espinhal) 4º avaliação da propriocepção: É fazer a adequação do seu próprio movimento Pode ser problema medular ou cerebral. 5º segmentos medulares: Avaliação do neurônio motor: superior e inferior C1 – C5 / C6 – T2 / T3 – L3 Ocorre a paralisia só nas patas traseiras. L4 – S1 Quando cortado um dos neurônios motores ocorre a paralisia (ausência total de movimentos). Inferior: faz a contração, quando ocorre a lesão causa flacidez do musculos, tonoz diminuído a nada e reflexo diminuído. Superior: faz a flacidez, quando ocorre a lesão causa rigidez tonoz aumentado e reflexo pode até estar normal até aumentado, pode ser nas 4 patas, tetraparalisia. RAIVA ETIOLOGIA: - Uma das principais doenças no estado de SC. - Acomete principalmente mamíferos, aves e outras espécies. - Raiva rural/ clico rural em nossa região é o mais importante. - Clico aéreo com morcegos hematófagos. - Animal infectado, devesse saber se teve contato com outros animais. - Controle de com anticoagulante, utilizado no corpo do morcego. - Raiva urbano, controle e vacinação. - Raiva rural: mudança de cultura, vacinação e controle. - Vírus RNA, fita simples, envelopado. - Medida profiláctica, é lavar com agua e sabão. - Tem bastante motilidade. - Genótipo 1, sorotipo 1 – circulante no brasil. PATOGENIA: - Pouco estável no ambiente. - Tem estabilidade em caso de refrigeração, por 15 dias. - Morcegos podem morrer de raiva - Alteração do comportamento é através de uma inflamação no encéfalo. - Alteração do comportamento do bovino é através de uma encefalomielite – vírus com tropismo da medula óssea. - A posta de entrada é através de exposição das mucosas - Quando mais próximo da cabeça, possui mais corrente sanguínea. - Mãos e pés, são também preocupantes pois possui muitos neurônios, migrando via axional retrograda, até a medula óssea. - Vai acometendo células, no SNC, mas não ocorre lise, ocorrendo assim ataque imune contra a inflamação, com o macrófagos e linfócitos. - Hipersensibilidade contra as próprias células. - Antes mesmo que ocorra os primeiros sinais neurológicos, ele já pode eliminar na saliva. SINAIS CLÍNICOS - Período de incubação: dias meses, varia de acordo com o local da mordida. (Em média 20 a 30 dias). - Curso infecção: 2 a 8 dias (cães) - Fases clinicas - Animais com 10 dias de sinais clínicos acabam morrendo. Fase prodrômica: - Alteração comportamental - Febre - Dilatação pupilas - Fotofagia Fase furiosa: - Irritação - Investigação ás cegas - Maior salivação - Movimento mastigação - Dificuldade de mastigação Fase paralitica: - Relaxamento esfíncteres - Paralisia musculo faringe - Paralisia musculo mandibular - Paralisia músculos respiratórios - Encefalite e mielite - Infiltração perivascular de linfócitos, leucócitos polimorfonucleares - Corpúsculos inclusão intracitoplasmáticos - Eosinófilos (corpúsculos de Negri) em células neuronais. - Hipocampo - Cortex - Cerebelo DIAGNOSTICO - Se é realizado necropsia: hipocampo, córtex e cerebelo, em cavalos pedaços de medula refrigerados. - Possível infecção: busca de corpúsculo de Negri - Imunofluorecencia indireta acende o teste. - Retira licor de medula, e inocula em camundongos, só para confirmação. - Demonstração ag viral Sinais parecidos com sinais de raiva - Botulismo - Herpes vírus bovino 5 - Listeriose - Encefalomielite protozoária equina - Encefalites virais equinas - Babesiose - Coccidiose intestinal - Febre catarral maligna- herpes vírus - Leotomeningite - Tétano - BSE HERPES VÍRUS BOVINO 5 - Segunda doença mais comum - Animais jovens <1 ano - Latência - Degeneração neuronal, glicose e manguito perivascular Diagnostico laboratorial - Sorologia – diferenciar de HVB -1 - Isolamento - PCR, passo mais fácil - ELISA - Pode dar reação cruzada com herpesvirus 1, LISTERIOSE - Alimentação: silo - Meningoencefalite DIAGNOSTICO: - Isolamento e sorologia TRATAMENTO: - Antibióticos de amplo espectro, como as quinolonas. - Bastantes corriqueira – DTA - Possui quadros neurológicos - Encefalites equinas Encefalomielite protozoária equina: - Sarcocystes neurona - Gambá – HD - Gato HI Encefalites virais – zoonoses: - Encefalomielite equina do leste - Encefalomielite equina do oeste - Encefalomielite equina venezuelana - Togavirus – mosquitos. CINOMOSE - Doença viral multissistêmica, infectocontagiosa, severa - Cinomose é uma doença imunossupressora, podendo assim causar doença bacteriana secundaria. - Pode apresentar quadro entérico: diarreia, vomito, e - Alta desidratação - Potencial agente disseminador - Quadro de evolução severa, e possui quadro neurológico - Que podem desenvolver sequelas irreversíveis, como convulsão, ou mioclonia. - Família Paramyxoviridae - Agente etiológico: cinomose canina ETIOLOGIA: - CDV- canine distempler vírus - RNA, fita simples, negativo - Envelopado - Nucleocapsideo, helicoidal - Ciclos de replicação rápidos (14 – 20 horas) - Epiteliotrópicos: gosta de multiplicar no epitélio da bexiga – por isso urina grande excreção viral. - Frágeis em meio ambiente - Inativados por calor detergentes, dessecamento, solventes e desinfetantes. - Formol, fenóis e amônia quaternária - Estáveis por 3 horas à 20ºc, 1 hora à 37ºc. TRANSMISSÃO: - Porta de entrada: oral – nasal - Porta de saída: aerossóis, urina, fezes, secreções/excreções EPIDEMIOLOGIA: - Fatores ambientais – clima e estação do ano - Idade: maior incidência: 3 a 6 meses - Incidência de 6 meses até 1 ano - Até 2 anos ou pouco mais - Adultos: encefalite do cão velho - Vacina: anualmente - Raças: todas são susceptíveis (Weimaraner, husky siberiano, samoieda, greyhound, malamute do alaska). Zoonose? Doenças de paget, esclerose múltipla Status imunológico X cepas virais O status imunológicos do animal que define a como o vírus afeta. FISIOPATOGENIA: - Entrada e replicação epitelial -> linfonodos regionais -> viremia primaria (linfócitos usados como taxi, para infectar) - Animal imunocompetente: ativa resposta humoral e celular, eliminação do agente, ausência sinais clínicos. - Ausência ou resposta imune ineficaz: viremia secundaria (9º - 10º dias) - Tecidos epiteliais e SNC e medula óssea - Ausência total: doença multissistêmica – morte (sinais de SNC (15º aos 20º dias)). - Resposta ineficaz: sinais leves, SNC. - SNC: barreia hematoencefalica – LCR, ventrículos - Predileção: cerebelo, 4º ventrículo, via optica. - Desmielinização (é a principal lesão), (bainha de mielina) - Encefalite crônica: macrófago (ADCC) e sistema complemento (opsonização e lise) - A partir do momento que o vírus atravessa a bainha de mielina, uma resposta imune causa hipersensibilidade. SINAIS CLÍNICOS: - Linfadenomegalia - Febre - Forma subclínica: mais de 50% dos casos - Forma leve: apatia, anorexia, febre, infecção respiratória, ceratoconjuntivite seca. - Forma aguda: Oculares: conjuntivite purulenta Respiratórios: tosse, dispneia Gastrointestinais: vomito, diarreia Pele: pústulas (através da imuno supressão que a doença causa) SNC: convulsão, mioclonias (movimentos involuntários), ataxias, paresias, progressivos Filhotes: lesão em esmaltedentário, osteoesclerose, osteodistrofia hipertrófica - Forma crônica: SNC: convulsão – localizada ou generalizada, encefalite dos cães velhos, mioclonias, ataxias, paresias. DIAGNOSTICO: - Epidemiológico e clinico Baseado em histórico e sinais clínicos - Hemograma – linfopenia / Corpúsculos de Lentz (hemograma, neurônios, células epiteliais) - Imunodiagnostico: IFD, IFI, ELISA, imunohistoquimica - PRC: urina, soro, liquor TRATAMENTO: - Antiviral especifico: não há / ribavirina – em estudo - Antibioticoterapia - Corticoterapia - Agente anti-oxidantes - Suporte - Soroterapia –ADCC (NÃO FAZER) PREVENÇÃO: - Imunizações: atenuadas, vivas e recombinantes - Orientações gerais - Conscientização dos proprietários - Controle ambiental: desinfecção concorrente e terminal BOTULISMO - TOXIINFECÇÃO: é a ingestão da toxina pronta. - Para cães a toxiinfecção no patê. - Pra humanos geralmente em mortadelas. - Gênero G é mais importante para a veterinária. Animal ingere a toxina, cai na corrente sanguínea, Promove alteração na síntese de neuroinibitórios, junção dos neuromuscular, causando a flacidez dos músculos, não tendo rigidez muscular. - Clostridium botulinum - Bovinos, cães, humanos. - Forma mais severa de intoxicação alimentar > conservas. - Quanto maior a quantidade de toxinas ingeridas, maior a probabilidade de paralisia. - Morte por paralisia flácida da musculatura autônoma: respiratória ou cardíaca. - Geralmente começa nos membros posteriores e depois anteriores. - Produz Neurotoxinas que provocam os sinais clínicos. - Duas formas: esporádica e enzoótica (deficiência de ferro > animais começam a revirar terra > comem restos de ossos). - Bovinos fazem ostefagia por isso adquirem botulismo. SINTOMAS: náuseas, tonturas, embasamento visual e/ou visão dupla, ressecamento da orofaringe, constipação e dor abdominal, fraqueza muscular generalizada e morte por insuficiência respiratória. Botulismo infantil: ptose das pálpebras. - Animal em decúbito. - Animais com insuficiência respiratória, pode ocorre megaesôfago, e assim disfagia. - Não há lesões macroscópicas. - Pode ser feito fisioterapia, para manter a circulação, mas não é viável para animais grandes como bovinos, assim sendo encaminhados para o abate. TRATAMENTO: - Na intoxicação alimentar antibióticos não são usados. - Antibioticoterapia: penicilina e cloranfenicol CONTROLE NOS ALIMENTOS: toxina termolábil, sendo destruída pela fervura 10-30 minutos a 80ºC (pasteurização lenta não inativa) CONTROLE - Nos animais: vacinação, suplementação mineral, remoção de carcaças do pasto - Evolução rápida: mortalidade em 72h Ação da toxina botulínica: relaxamento muscular irreversível – paralisia flácida - Pode haver uma melhora com a nova produção de acetilcolina, começando pelos membros anteriores, e depois posteriores. DIAGNÓSTICOS: - ELISA, captação da toxina na corrente sanguínea. TETANO EPIDEMIOLOGIA: - Em cavalos doença muito rápida, correr. PATOGENIA: - Clostridium - Comum em equinos, cães e gatos. - Super resistente por até 40 anos, com formação de endósporo. - Assim fazendo com que o animal produza muita proteína. - Para causar a infecção ele precisa de um ambiente anaeróbio. (Por isso não devemos fechar o ferimento, deixando assim um ambiente aeróbico, com circulação de ar), principalmente lesões profundas. - Levando a criação de toxinas, e saindo do endósporo - Toxinas: tetanolissina (faz necrose), tetanospasmina (faz toxemia), lisando hemácias. - Interagem com neurônios como o GABA inibindo-o, assim deixando a produção de sinapse de contração muscular. SINTOMAS: - Ataxia, paralisia espastica muscular (rigidez muscular). - Tetraparalisia espastica, DIAGNOSTICO: - Clinico TRATAMENTO: - Antibiótico terapia extensa, penicilina. - Soroterapia com tetra... - Depridar e limpar o local da lesão, usando loções antissepca. - Uso de agua oxigenada, e iodo para que acha uma depredação e limpeza. - Tem vacinas para animais e humanos. CRITOCOCOS - Elimina nas fezes - Mais comum na pele do gato, e mais (1.00.50 tempo). -
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