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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. Faculdade Anhanguera Curso de Administração 5º semestre - 2015 ALEXSANDRA SILVA FERNANDES COSTA 6789433599 ANDRESSA ALMEIDA SILVA DA ROCHA 6954486217 TAMIRES RODRIGUES GIMENEZ 6789432764 UBIRAJARA ROCHA DE LIMA 6996498184 ATPS ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Professor Wagner Luiz Villalva Tutor Presencial/Distancia: Prof. Juliano Carvalini Indaiatuba, 16 de Abril de 2015. “ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.’’ Trabalho de Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras apresentado do curso Bacharel em Administração, da Universidade Anhanguera – UNIDERP, polo Indaiatuba - São Paulo, para obtenção de nota parcial da disciplina, sob orientação do Prof. Tutor Juliano Carvalini. Indaiatuba/SP - 2015 SUMÁRIO Introdução Análise Vertical e Horizontal Balanço Patrimonial da Empresa ROMI. Analise das Possíveis Causas e Variações Estrutura, Liquidez, Rentabilidade e Dependência Bancária A Importância do Método Dupont Calculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont Apuração dos Indicadores de Insolvência Saldos Contábeis em 31/12/2008 PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A Ciclo Operacional Indústria ROMI S/A. Ciclo Financeiro Indústria ROMI S/A. Relatório Conclusão Referencia Bibliográfica e site Introdução A Análise das Demonstrações Financeiras, pode transforma os dados em informações úteis para os interesses dos sócios ou acionistas, fornecedores, instituições financeiras e o governo. Onde as empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser registradas. Estes registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma análise completa de sua situação. A administração desses dados é responsabilidade do administrador financeiro, que coleta, estrutura, analisa e gera informações essenciais para o processo de tomada de decisões. Uma análise para ser mais eficiente, deve se basear em mais de um exercício social, é recomendável a comparação de no mínimo três exercícios sociais, para observar a tendência dos indicadores. Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje. Este desafio dedica-se a elaborar e interpretar os índices financeiros propostos, analisando as contas e envolvendo os métodos de cálculo que consiste em relacionar as contas do balanço, e o desempenho econômico-financeiro da empresa. Com a finalidade de analisar as demonstrações financeiras das Indústrias ROMI S.A, publicadas comparando balanço de 2007 e 2008. Análise Vertical E Horizontal Análise Horizontal, é obtida através de números-índices. Primeiramente é necessário estabelecer uma data-base. Importante ressaltar que os valores para análise horizontal devem estar convertidos em uma mesma moeda, de forma a apurar os resultados reais. Análise Vertical, apesar de poder ser utilizada para todas as Demonstrações Financeiras, ganha mais importância na utilização de Demonstração de Resultados (DRE), onde podemos expressar os vários itens em relação às vendas, brutas ou líquidas, e, dentro das despesas, representar cada uma delas em relação ao total de despesas. Balanço Patrimonial da Empresa Romi. EMPRESA - ROMI Balanço Patrimonial-2007/2008 31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 % Análise Horizontal Controladora Controladora Consolidado Consolidado Ativo Circulante Caixa 109.915 6,90% 170.665 12,79% 135.224 8,13% 189.010 14,09% -28,46% Títulos Mantidos para Negociação 37.932 2,38% 105.270 7,89% 53.721 3,23% 111.512 8,31% -51,82% Duplicatas à Receber 57.675 3,62% 57.639 4,32% 77.463 4,66% 62.888 4,69% 23,18% Valores a receber - Repasse Finame fabricante 306.892 19,25% 223.221 16,72% 306.892 18,45% 223.221 16,64% 37,48% Partes Relacionadas 24.214 1,52% 19.107 1,43% 0 0,00% 0 0,00% Estoque 238.045 14,94% 169.547 12,70% 285.344 17,16% 183.044 13,64% 55,89% Imposto e Contribuição à Recuperar 15.089 0,95% 11.118 0,83% 17.742 1,07% 11.537 0,86% 53,78% Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.243 0,20% 2.149 0,16% 3.243 0,20% 2.149 0,16% 50,91% Outros Créditos 2.884 0,18% 3.348 0,25% 7.247 0,44% 3.479 0,26% 108,31% Total Circulante 795.889 49,93% 762.064 57,10% 886.876 53,33% 786.840 58,64% 12,71% Não Circulante Realizavél a longo Prazo Duplicatas à Receber 1.098 0,07% 1.149 0,09% 1.686 0,10% 1.149 0,09% 46,74% Valores à Receber Repasse Finame 479.371 30,08% 409.896 30,71% 479.371 28,83% 409.896 30,55% 16,95% Partes Relacionadas 12.476 0,78% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Imposto e Contribuição à Recuperar 14.164 0,89% 5.391 0,40% 18.245 1,10% 5.391 0,40% 238,43% Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 9.488 0,60% 5.867 0,44% 9.488 0,57% 5.867 0,44% 61,72% Outros Créditos 5.102 0,32% 2.928 0,22% 5.405 0,33% 2.928 0,22% 84,60% Inv. em controladas, incluindo ágio e deságio 39.384 2,47% 24.915 1,87% 0 0,00% 0 0,00% Outros investimentos 984 0,06% 984 0,07% 3.163 0,19% 1.935 0,14% 63,46% Imobilizado, líquido 229.324 14,39% 121.500 9,10% 252.171 15,16% 127.731 9,52% 97,42% Intangível 6.574 0,41% 0 0,00% 6.574 0,40% 0 0,00% Total Não Circulante 797.965 50,07% 572.630 42,90% 776.103 46,67% 554.897 41,36% 39,86% Total do Ativo 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 100,00% 1.341.737 100,00% 19,32% EMPRESA - ROMI Balanço Patrimonial-2007/2008 31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 % Análise Horizontal Controladora Controladora Consolidado Consolidado Passivo E Patrimônio Líquido Circulante Financiamentos 21.151 1,33% 29.459 2,21% 26.375 1,59% 29.498 2,20% -10,59% Financiamentos - Finame fabricante 270.028 16,94% 192.884 14,45% 270.028 16,24% 192.884 14,38% 40,00% Fornecedores 21.218 1,33% 24.795 1,86% 31.136 1,87% 25.193 1,88% 23,59%Salários e encargos sociais 32.045 2,01% 35.927 2,69% 33.845 2,04% 35.934 2,68% -5,81% Impostos e contribuições a recolher 5.321 0,33% 7.500 0,56% 7.357 0,44% 8.013 0,60% -8,19% Adiantamentos de clientes 12.813 0,80% 9.702 0,73% 14.082 0,85% 9.702 0,72% 45,15% Dividendos e juros sobre o capital próprio 11.552 0,72% 2.234 0,17% 11.777 0,71% 2.375 0,18% 395,87% Participações a pagar 4.500 0,28% 4.400 0,33% 4.500 0,27% 4.400 0,33% 2,27% Outras contas a pagar 4.937 0,31% 4.262 0,32% 15.044 0,90% 4.524 0,34% 232,54% Provisão para passivo descoberto - contr. 614 0,04% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Partes relacionadas 1.357 0,09% 549 0,04% 0 0,00% 0 0,00% Total do Circulante 385.536 24,19% 311.712 23,35% 414.144 24,90% 312.523 23,29% 32,52% NÃO CIRCULANTE 0 0 0 0 Exigível a longo prazo: 0 0 0 0 Financiamentos 67.939 0 49.144 0 68.943 0 49.306 0 39,83% Financiamentos - Finame fabricante 453.323 28,44% 348.710 26,13% 453.323 27,26% 348.710 25,99% 30,00% Impostos e contribuições a recolher 3.578 0,22% 1.896 0,14% 3.578 0,22% 1.896 0,14% 88,71% Provisão para passivos eventuais 2.073 0,13% 1.659 0,12% 2.073 0,12% 1.659 0,12% 24,95% Outras contas a pagar 2.162 0,14% 0 0,00% 9.626 0,58% 0 0,00% Deságio em controladas 0 0,00% 0 0,00% 29.513 1,77% 4.199 0,31% 602,86% Total do não circulante 529.075 33,19% 401.409 30,07% 567.056 34,10% 405.770 30,24% 39,75% Participação Minotária 0 0,00% 0 0,00% 2.536 0,15% 1.871 0,14% 35,54% Patrimônio Líquido 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Capital social 489.973 30,74% 489.973 36,71% 489.973 29,46% 489.973 36,52% 0,00% Reserva de capital 2.052 0,13% 2.052 0,15% 2.052 0,12% 2.052 0,15% 0,00% Ajustes de avaliação patrimonial 349 0,02% 968 0,07% 349 0,02% -968 -0,07% -136,05% Reserva de lucros 187.567 11,77% 130.516 9,78% 187.567 11,28% 130.516 9,73% 43,71% 679.243 42,62% 621.573 46,57% 679.243 40,84% 623.444 46,47% 8,95% TOTAL DO PASSIVO E DO PATR. LÍQUIDO 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 99,85% 1.341.737 100,00% 23,94% Análise das Possíveis Causas Das Variações Observa-se que a Receita Operacional Líquida consolidada das Empresas Romi apresentou um crescimento de 10,1%, em comparação a 2007. Este crescimento deve-se ao desempenho geral positivo das operações e pelo desempenho da atividade industrial no Brasil nos nove primeiros meses de 2008. Nos produtos vendidos os custos da análise horizontal feita no ano de 2007 apresentou um valor de R$ 359.903,00, tendo um nas Contas Patrimoniais quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram em média de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% ao lucro líquido do exercício. Observarmos o circulante de 2007 em relação a 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para 108,31% e a teve uma menor relevância a “Títulos Mantidos para Negociação”, com redução de 51,82%. O Ativo não circulante apresentou a conta “Impostos e Contribuições a Recuperar” o de maior percentual com 238,43 %, e o menores “Valores a receber - repasse Finame” com 16,95% de aumento, no Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta “Dividendo e Juros Sobre o Capital Próprio” e o juros, foram o maior e o menor na conta “Financiamento” com redução de 10,59%. No Passivo não circulante o “Deságio em Controladas” teve um salto de 602,86% e a “Provisão para Passivos” eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimônio Líquido com 43,71% a “Reserva de Lucros” foi a mais alta e a menor foi os ajustes de avaliação patrimonial e “Outros Investimentos”com uma redução de 63,95%. Estrutura, Liquidez, Rentabilidade e Dependência Bancária a) INDICE NDICE FORMULA INTERPRETAÇÃO 2008 /2007 Estrutura de capital Participação de capitais de terceiros | Capitais terceiros / passivo total x100 | 981.200/1662.979 X 100 = 59% | 718.293/1341.737 X 100 = 53% | | Composição de endividamento | PC/capitais terceiros x 100 | 414.144/981.200 x 100 = 42% | 312.523/718.293 x 100 =43% | | Imobilização do PL | AP/PL x 100 | 261.908/1662.979 x 100 = 15% | 350.872/1341.737 x 100 = 26% | | Imobilização dos recursos não correntes | AP/PL+ELP x 100 | 261.908/2.230.035 x 100 = 11,7% | 350.872/1.747.507 x 100 = 20% | Liquidez | Liquidez geral | AC+RLP/PC+ELP 886.876+514.195/414.144+567.056=1,42% | 786.840+425.231/312.523+405.770 =0,16% Liquidez Corrente | AC/PC | 886.876/414.144=2,14 | 786.840/312.523=2,51 | | Liquidez seca | AC - estoques/PC | 886.876 – 285.344 /414.144= 1,45 | 786.840 – 183.044 / 312.523= 1,93 Rentabilidade | Giro do ativo | Vendas liquidas/ativo total | 696.124/1.662.979 = 0,41 | 631.988/1.341.737 = 0,47 | | Margem liquida | Lucro liq/vendas liq x 100 | 112.953/696.124 x 100 = 16,22% | 124.219/631.988 x 100 = 19,66% | | Rentabilidade do ativo | Lucro liq/Ativo Total x100 | 112.953/1.662979 x 100 = 6,79% | 124.219/134.737 x 100 = 9,26% | | Rentabilidade do PL | Lucro Liq/PL Medio x 100 | 112.953/650.408 x 100 = 17% | b) Segundo Stephen Kanitz, acredita-se que as empresa obtém um lucro de 50% no mínimo, porém esta não é a realidade para poucas, porque muitas empresas até mesmo as consideradas grandes, com um custo de produto alto que envolve mão de obra, matéria prima, fornecedores e principalmente Impostos que no Brasil é recolhido em media 52% da renda de uma empresa. Entendemos que 2,3% podem ser muito embutidos no preço do produto, mas pouco em vista do que é investido. Analisando a rentabilidade dos exercícios 2008/2007 vemos que não passa 17%. Liquidez Geral para cada 1,00 de Obrigações Totais a empresa conta com 1,42 em 2008 e 0,16 em 2007 para recursos totais. Liquidez Corrente. Os índices de liquidez são razões entre determinadas variáveis contábeis de uma empresa que visam fornecer um indicador de prazo, a empresa conta com 2,14 em 2008 e 2,51 em 2007 em recursos que se transformarão em dinheiro em curto prazo. Liquidez Seca O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento, para cada 1,00 em obrigações a empresa conta com 1,45 em 2008 e 1,93 em 2007 para cumprir os compromissos de curto prazo. A composição de endividamento chega a quase 45% e as imobilizações a quase 30%, produto parado sem lucratividade e/ou retorno imediato. No caso dos imobilizados a empresa conta com 40% para retornos líquidos, muito pouco para uma empresa. Muitas empresas acabam fechando por falta de informação, acreditam que terão um lucro bem maior. A Importância do Método Dupont Para esta análise, utilizar-se-á do método Du Pont, já que é coerente e fácil de ser entendido, conforme afirma MARION (1997, p. 471): "Bastante popular em outros países, o Método Du Pont é muito simples e objetivo. Proporciona um número de informações riquíssimas, dando ao analista um quadro perfeito dos fatores que propiciaram alterações na Situação Econômica da empresa." O Método Dupont já usado há muitos anos, pelos administradores financeiros como uma estrutura para analisar as Demonstrações Financeiras e avaliar a situação financeira da empresa. O Método Dupont funde a DRE e o BP em duas medidas-síntesesda lucratividade: A taxa de retorno sobre o ativo total ROA. A taxa de retorno sobre o patrimônio líquido ROE. Inicialmente, o Método Dupont reúne a margem líquida, a qual mede a lucratividade sobre as vendas, com o giro do ativo total, que indica o quão eficientemente a empresa utilizou seus ativos na geração das vendas. Na fórmula do Método Dupont, o produto desses dois índices resulta na taxa do retorno sobre o ativo total (ROA): ROA = margem líquida x giro do ativo total Substituindo os termos apropriados na equação e simplificando seus resultados, temos: ROA = (lucros líquidos depois do IR / vendas) x (vendas / ativo total) = lucro líquido depois do IR / ativo total A fórmula DuPont permite à empresa decompor seu retorno em dois componentes: EBITDA (LAJIR) ou Geração Operacional de Caixa significa Earnings Before Interests, Taxes, Depretiation and Amortization. Em português, significa lucro antes de juros, imposto de renda, amortização e depreciação. O EBITDA é um número muito valorizado pelo mercado na avaliação de uma empresa. Isso porque espelha o desempenho da empresa levando em consideração, somente os ganhos gerados por sua atividade principal, medindo a produtividade e a eficiência do negócio. CÁLCULO DO EBTIDA,é igual ao resultado (lucro) antes do resultado financeiro líquido, depreciação, amortização, equivalência patrimonial, imposto de renda e participações de minoritários no lucro. O EBITDA chega a ser compreendido como uma aproximação do fluxo de caixa das operações antes dos impostos. Procura, portanto, ver um lucro que deverá ser suficiente para a remuneração de juros sobre o capital de terceiros, impostos de renda, que é a parcela do governo, depreciação e a amortização que é a parcela de capital consumida no período em que foi gerado os recursos. ROE = ROA X MAF Substituindo os correspondentes termos na equação e simplificando seus resultados na fórmula dada anteriormente, temos: ROE = (lucro líquido depois do I R / ativo total) x (ativo total / patrimônio líquido) = lucro líquido depois do I R / patrimônio líquido Cálculo da Rentabilidade do Ativo Pelo Método Dupon 2007: Passivo Operacional – 97.391 Passivo Financeiro – 620.398 Patrimônio – 623.948 2008: Passivo Operacional – 153.290 Passivo Financeiro – 818.669 Patrimônio – 691.020 Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total – Passivo Operacional 2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 97.391 = 1.244.346 2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290 = 1.509.689 Fórmula: Giro: Vendas Líquidas Ativo Líquido 2007: 761.156 = 0,61 1.244.346 2008: 836.625 = 0,55 1.509.689 Fórmula: Margem: Lucro Líquido Vendas Líquidas 2007: 124.219 = 0,16 (x100 = 16,32%) 781.156 2008: 113.853 = 0,14 (x 100 = 13,50%) 836.625 Fórmula: Rentabilidade do Ativo (Método Dupont) = Giro x Margem) 2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 ( x 100 = 10% ) 2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 (x 100 = 8% ) Apuração dos Indicadores de Insolvência Modelo Stephen Kanitz Escala para medir a possibilidade de insolvência Termômetro de Kanitz é um instrumento utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo. Em seu estudo, Stephen Charles Kanitz analisou aproximadamente 5.000 demonstrações contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas, que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos anteriores a falência. Utilizou, como grupo de controle, também de forma aleatória, 21 demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram. Fórmula: Lucro Líquido x 0.05 Patrimônio Líquido 2007: 124.219 = 0.05 = 0.01 621.573 2008: 112.953 = 0.166292 x 0.05 = 0.01 679.243 Fórmula2: Ativo Circulante + ANC x 1.65 Passivo Circulante + PNC 2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1.87 x 1.65 = 3,08 312.523 + 405.770 718.293 2008: 886.676 + 776.103 = 1.662.979 = 1.69 x 1.65 = 2,80 414.144 + 567.056 981.200 Fórmula3: Ativo Circulante – Estoque x 3.55 Passivo Circulante 2007: 786.840 – 183.044 = 603.796 = 1.932005 x 3.55 = 6,86 312.523 312.523 2008: 886.876 – 285.334 = 601.532 = 1.452470 x 3,55 = 5.16 414.144 414.144 Apuração dos indicadores de insolvência Utilizando a fórmula correspondente podemos verificar que: No ano de 2007: 0,01 + 3,08 + 6,86 – 2,67 – 0,38 = 6,9 A empresa se encontra em estado de solvência. No ano de 2008: 0,01 + 2,80+ 5,16 – 2,27 – 0,48 = 5,22 A empresa se encontra em estado de solvência. Saldos Contábeis em 31/12/2008 NCG = Necessidade de Capital Líquido Indústria ROMI S/A NCG = Necessidade de Capital Líquido NCG = PL (679.243) -[(RLP (514.195) + AP (261.908)]= - 96.860 |CCL = NCG (-96.860) + ELP (569.592)= 472.732 NCG = 886.876 - 414.144 = 472.732 PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques Indústria ROMI S/A PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques ||PMRE = Estoques/CMV x DP PMRE = 285.344 / 416.550 x 360 = 246,61 PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas PMRV = Duplicatas a receber / Receita Bruta de VendasxDP. PMRV = 77.463 / 836.625 x 360 =33,33 Indústria ROMI S/A PMPC - Prazo Médio de Recebimento das Compras PMPC = Fornecedores / Compras x DP PMPC = 31.136 / 518.850 x 360 =21,60 Ciclo Operacional Indústria ROMI S/A CO = Ciclo Operacional CO = PMRE + PMRV CO = 246,61 + 33,33 =279,94 Ciclo Financeiro Indústria ROMI S/A CF = Ciclo Financeiro CF = PMRE + PMRV - PMPC CF = 246,61 + 33,33 - 21,60 =258,34 Relatório Concluímos que, a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria ROMI S/A, que no período de 2007 e 2008, sendo que a interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, segue relatório sobre a evolução financeira da empresa neste período, e ficam destacadas as seis informações obtidas: A participação de Capitais de Terceiros em 2008 foi de: 59,16%. O índice de Liquidez Geral para o ano foi de 1,42 para cada 1,00. O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2008 a empresa investiu: 35,56%. O Índice da Margem Líquida mostra que em 2008 foi de 16,23%. O percentual apurado na Rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa em 2008 remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37%. Já os índices de Financiamento do Ativo demonstram quem em 2008, a participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo representou: 49,23%. A respeito da Análise Vertical do Ativo, passivo da DRE, podemos verificar que o Ativo Circulante aumentou 12,71%, o que representa 53,33% do total do Ativo. Constatamos que a “Margem de Lucro Liquido” do Exercício diminuiu em 9,07%, ocasionada principalmente com as percas com a variação cambial, em seguida pelo aumento das despesas administrativas. Em relação ao Passivo, o circulante aumentou 32%, acrescido em particular por financiamento – Finame fabricante e em seguida por Dividendos e Juros sobre capital próprio. Concluímos que a empresa Indústria ROMI S/A encontra-se em boa situação financeira, apresentado entre os dois períodos analisados, uma ótima evolução, tendo tido os investimentos realizados pesados sobre seu endividamento e ativo circulante, porém não afetaram sua liquidez e foram necessários para alavancarem na expansão de novos mercados e novos clientes. Conclusão Aprendemos que nos dias atuais as informação e as realização denegócios, que ler e interpretar na pratica as informações contábeis publicadas pelas empresas, em especiais as S/A, através de seu Balanço Patrimonial e sua Demonstração do Resultado do Exercício, fazendo um comparativo em 2 exercícios e a elaborar sua Análise Vertical e Horizontal de seu BP e sua DRE, a calcular seus índices de: estrutura, liquidez, rentabilidade, dependência bancária, aprendemos a importância do método DUPONT e calculamos o grau de solvência/insolvência da empresa, concluindo com a verificação dos prazos médios da empresa e seu ciclo operacional e financeiro. Com tudo isso se fez necessário para que pudéssemos conhecer e elaborar um relatório que demonstrasse a realidade econômica e financeira da empresa, de extrema importância para a empresa seus clientes, fornecedores, pois através desse resumo é possível tomar decisões e compreender melhor as modificações ocorridas e fazer as observações para que se consiga sempre melhorar a eficiente da empresa. Referencias Bibliográficas AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. PLT – nº. 469. http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750>. - acesso em: 27 out. 2011. http://www.kanitz.com/veja/lucro.asp> - Acesso em: 27 out. 2011. http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750> - acesso em: 27 out. 2011. AZEVEDO, Marcelo Cardoso de (org.). Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. 2. ed. Campinas: Alínea, 2009 Básica: ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: estrutura, análise e interpretação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. PEREZ JR., José Hernandez, BEGALLI, Glaucos Antônio. Elaboração das demonstrações contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. GOMES, Adriano. A Empresa £gil, Ed. Nobel, 1999. MATARAZZO, Dante C.. Analise Financeira de Balanços: abordagem básica. Volume 1, 2™ edição. Ed. Atlas. FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 15™ edição. Ed. Atlas. Sites http://www.romi.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Term%C3%B4metro_de_Kanitz http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_liquidez#Liquidez_Seca
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