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Controle de Qualidade dos Equipamentos de Radiodiagnóstico – Radiação de Fuga Gilson Amorim Introdução • Objetivo – Verificar se os níveis da radiação de fuga detectados a 1 m do ponto focal estão de acordo com as restrições estabelecidas na legislação • Frequência mínima – Na instalação do equipamento e a cada quatro anos • Excepcionalmente – Após modificações ou reformas na cúpula do equipamento ou troca do tubo de raios X. Instrumentos Necessários 1. Monitor de Radiação e Câmara de Ionização de 100 cm2 de área sensível, sem dimensões lineares superiores a 10 cm, com tempo de resposta adequado e devidamente calibrados. 2. Placas de chumbo (uma camada deciredutora). 3. Trena e tripé para segurar a câmara de ionização. Metodologia a ser Adotada 1. Fechar o colimador do equipamento de raios X e cubra-o com as placas de chumbo. 2. Escolher uma técnica de operação que forneça o maior kVp e a maior corrente anódica possíveis para operação do tubo em regime contínuo. Caso isso não seja possível, selecionar o maior valor de mAs possível para a tensão selecionada, cuidando para que o tempo de exposição seja adequado ao tempo de resposta da câmara de ionização operando em modo taxa. Metodologia a ser Adotada 3. Posicionar o detector a 1 m do ponto da cúpula de raios X que será avaliado. 4. Repetir para vários pontos em torno da cúpula. 5. Fazer a leitura em modo taxa. Cálculos (1) No caso de ser utilizada uma técnica com a maior corrente do tubo em regime contínuo, a leitura da câmara de ionização devidamente corrigida para taxa de kerma no ar pode ser diretamente comparada com os valores apresentados no Quadro 1. (2) Caso tenha sido utilizado um mA diferente, o cálculo para uma leitura em modo taxa deve ser: Cálculos • R= 𝐿.𝐼𝑚𝑎𝑥 𝐼 • Onde: – R = taxa de kerma corrigida para a corrente máxima de funcionamento contínuo. – L = taxa de kerma na corrente selecionada. – Imáx = corrente máxima de funcionamento contínuo (fornecida pelo manual do tubo). – I = corrente selecionada. Cálculos • Na ausência do manual do tubo, utilizar o quadro abaixo: Quadro 1 – Níveis de Radiação de Fuga – segundo a Portaria MS/SVS no. 453/98 Interpretação dos resultados 1. Comparar os valores obtidos com os níveis de radiação de fuga estabelecidos na legislação (Quadro 1). 2. Registrar a conformidade com os níveis de radiação de fuga em cada ponto avaliado. Referências • ALDRED, M. A. ; COSTA, P. R. ; FURQUIM, T. A. C. ; Rita Elâine Franciscato Corte ; Antonio Carlos Alexandre .Radiodiagnóstico Médico - Segurança e Desempenho de Equipamentos. 1. ed. Brasília: Editora Anvisa, 2005. v. 1.
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