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PSICOLOGIA ESCOLAR

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PSICOLOGIA ESCOLAR
A HISTORIA, O PROFISSIONAL, A PSICOLOGIA NA ESCOLA, E AS SUAS AÇÕES.
PSICOLOGO ESCOLAR
Em 1970 houve junção da psicologia e educação onde o profissional da área age através centralização da psicometria como base, que consequentemente fez com que sua atuação pendesse ao lado mais clinico, curativo, voltado as soluções dos problemas relacionados a aprendizagem, tornando seu trabalho limitado, reducionista e focado nos interesses individuais afastado assim de toda a parte social, politica, econômica e democrata ao qual foi sugerida na revolução do Escolanovismo.
OBJETIVO DO PSICOLOGO ESCOLAR
Contribuir para a otimização dos processos educativos que acontecem na instituição escolar entendidos de forma ampla e também complexa pelos múltiplos fatores que neles intervêm (não apenas aqueles de ordem pedagógica, mas também de ordem subjetiva, relacional e organizacional); e, em segundo lugar, pelo lócus de atuação constituído pelas diferentes instâncias do sistema educativo, em especial a instituição escolar. (Mitjáns Martinez Albertina; O que pode fazer o psicólogo na escola?, pag. 41 a 42, 2010)
HISTORIA
O primeiro trabalho da psicologia com uma relação mais tênue com a educação se deu a quando Francys Galton lançou sua obra ““Hereditary Genius” em inspirada na obra de seu parente Charles Dawin “A Origem das Espécies” em 1869;
Criação da primeira escala métrica de inteligência infantil em 1905 na França por Alfred Binet que tinha como principal objetivo criar instrumentos que possibilitassem que permitissem a seleção, adaptação, orientação e classificação de crianças que precisassem de uma educação escolar especial.
Escolas da América do Norte adotaram esses testes assim como as escolas da Europa, onde se foi estudado em uma larga escala as consequências que o mesmo traz.
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No Brasil a relatos da Psicologia Escolar muito antes da própria Psicologia se tornar ciência, isso em 1830 quando foi criada a Escola Normal de Niterói, em seguida em Salvador Bahia em 1835 e depois em São Paulo no ano de 1845;
Em 1912 a pedagogia das escolas de São Paulo introduziram mais três disciplinas: Pedagogia, Psicologia e Metodologia.
Em 1931, diversos cursos foram realizados para o aprimoramento de professores primários, e dentre esses cursos havia um em especial: Psicologia e suas Aplicações na Educação, esse finalmente deu foco da psicologia escolar no Ensino Normal Brasileiro.
TEORIA DE JEAN PIAGET – Aprendizagem Cognitiva
Jean Willian Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1886, na cidade suíça de Neuchâtel
 Aos 11 anos de idade publica seu primeiro artigo sobre suas 
observações de um pardal albino.
 Aos 22 anos torna-se doutor em biologia.
 Em 1919 vai para Paris para trabalhar com Alfred Binet – conceituado psicólogo infantil que desenvolveu um teste de inteligência que futuramente serviria de inspiração para o famoso teste de QI.
 Em 1921 Jean Willian Piaget volta para a Suíça para tornar-se diretor de estudos do Instituto Jean-Jacques Rousseau na universidade de Genebra, e dois anos depois casa-se com Valentine Châtenay, com quem tem três filhos: Jacqueline (1925), Luciene (1927), Laurent (1931), cujos comportamentos e desenvolvimentos foram estudados meticulosamente pelo pai cientista 
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Piaget lecionou em diversas universidades por toda Europa, e foi o único suíço a dar aulas na Universidade de Sourbone, na França.
Fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética, até falecer no dia 16 de setembro de 1980 aos 84 anos, na cidade de 
Genebra, que o homenageou com um busto em uma de suas mais belas e conhecidas praças.
Publicou mais de 500 artigos científicos e cerca de 100 livros, dos quais o mais prestigiado é A Epistemologia
CONCEITOS BASICOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
 Esquema: para organizar o ambiente e se adaptarem, os indivíduos usam de estruturas mentais, onde o comportamento nasce do esquema, refletem nosso nível de compreensão do mundo;
 Assimilação: nada mais é que o processo onde ocorre à entrada de um novo objeto num esquema existente, para que ocorra a assimilação, os estímulos são obrigados a se moldarem aos esquemas das pessoas; 
Acomodação: é o processo cognitivo onde ideias e informações são adicionadas a alguns padrões de comportamento já formados em esquemas já existentes. Aqui o indivíduo é levado (nem sempre espontaneamente) a mudar seus esquemas e criar outros, para encaixar os novos estímulos.
Equilíbrio: a busca pela equilíbrio para Piaget era o ponto central para o desenvolvimento, como nosso organismo está sempre desequilibrando diante de novos estímulos.
Os estágios cognitivos segundo Piaget
1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos);
2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos);
3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos);
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)  ;
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LEV VYGOSTKY – Aprendizagem e Desenvolvimento
Em 1922 publicou um estudo a forma de ensino de literatura nas escolas secundarias.
Fundou em Gomel uma editora, uma revista literária e um laboratório no Instituto de Treinamento de Professores, onde fornecia cursos de psicologia. 
Interesse pela psicologia acadêmica foi quando ele teve um contato mais direto com crianças portadoras de deficiência físicas e mentais, as quais o instigou a pesquisar métodos alternativo que pudessem ajudar no desenvolvimento das mesmas.
Em 1924 se casou com Roza Smekhova e tiveram duas filhas.
Vygotsky nascido em 17 de novembro de 1896 na pequena cidade de Orsha em Bielo na Rússia.
Aos 15 anos Lev sempre mostrou uma grande capacidade intelectual e auto didática mostrando um grande e diversificado interesse desde literatura a artes, até mesmo o conhecimento de diferentes línguas.
Formou em Literatura e Direito na universidade de Moscou.
Começou sua carreira escrevendo criticas literárias e também lecionava e articulava palestras sobre os temas: literatura, ciência e psicologia até 1923.
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Foi chamado para trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou em congresso de Psicologia em Leninegrado com o estudo sobre: Problemas da Educação de Crianças cegas, surdas-mudas e retardadas, no qual apresentava algumas de suas ponderações sobre o assunto.
Interesse pela psicologia acadêmica foi quando ele teve um contato mais direto com crianças portadoras de deficiência físicas e mentais, as quais o instigou a pesquisar métodos alternativo que pudessem ajudar no desenvolvimento das mesmas. 
Em 11 de junho de 1934 devido a contração de tuberculose, doença a qual lutava desde os 14 anos de idade. Após sua morte vários ensaios e estudos proibidos pela União Soviética, onde dominava a censura do regime stalinista; foram lançados, porém totalmente ignorados a pelo ocidente até 1962 quando foi lançada a primeira edição do livro Pensamento e Linguagem no Brasil e nos Estados Unidos.
Embora tenha tido um curto período de vida Lev Vygotski e sua obra incompleta, é considerado um dos psicólogos mais importantes do século XX. Causando grande repercussão na área da Psicologia e Educação não só no Brasil, mas também em outros países
Em 1927 e 1928 começou a desenvolver o Instituto de Estudos da Deficiência na intenção de estudar o desenvolvimento de crianças anormais. Nessa época foi quando Vygotski desenvolveu importantes trabalhos: 
A pedologia de crianças em idade escolar (1928); Estudos sobre a história do comportamento (escrito com a colaboração de Alexander Romanovich Luria) (1930); O instrumento e o símbolo no desenvolvimento das funções psicológicas superiores (1931); Lições de psicologia (1932); Fundamentos da Pedologia (1934); Pensamento e Linguagem (1934); Desenvolvimento mental da criança durante a educação (1935) A criança retardada (1935). 
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 Principais Teorias
Vigotski morreu muito cedo e não pôde completar sua obra, mas deixou alguns princípios aos seus seguidores:
 A compreensão das funções superiores do homem não pode ser alcançada pela psicologia animal, pois os animais não têm vida social
e cultural. 
As funções superiores do homem não podem ser vistas apenas como resultado da maturação de um organismo que já possui, em potencial, tais capacidades. 
A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à explicação das funções superiores.
 A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma unidade, não podendo ser isolados pela Psicologia. Vigotski desenvolveu, também, uma estrutura teórica marxista para a Psicologia:
 Todos os fenômenos devem ser estudados como processos em permanente movimento e transformação. 
O homem constitui-se e se transforma ao atuar sobre a natureza com sua atividade e seus instrumentos.
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 Não se pode construir qualquer conhecimento a partir do aparente, pois não se captam as determinações que são constitutivas do objeto. Ao contrário, é preciso rastrear a evolução dos fenômenos, pois estão em sua gênese e em seu movimento as explicações para sua aparência atual.
 A mudança individual tem sua raiz nas condições sociais de vida. Assim, não é a consciência do homem que determina as formas de vida, mas é a vida que se tem que determina a consciência. 
 PSICOLOGIA SÓCIO HISTÓRICA NO BRASIL
 A Psicologia Sócio-Histórica, no Brasil, tem se constituído, fundamentalmente, pela crítica à visão liberal de homem, na qual encontramos ideias como:
O homem visto como ser autônomo, responsável pelo seu próprio processo de individuação. • Uma relação de antagonismo entre o homem e a sociedade, em que esta faz eterna oposição aos anseios que seriam naturais do homem. 
 Uma visão de fenômeno psicológico, na qual este é tomado como uma entidade abstrata que tem, por natureza, características positivas que só não se manifestam se sofrerem impedimentos do mundo material e social. O fenômeno psicológico, visto como enclausurado no homem, é concebido como um verdadeiro eu.
 Concepções liberais construíram uma ciência na qual o mundo psicológico foi completamente deslocado do campo social e material. Esse mundo psicológico passou, então, a ser definido de maneira abstrata, como algo que já estivesse dentro do homem, pronto para se desenvolver — semelhante à semente que germina. Esta visão liberal naturalizou o mundo psicológico, abolindo, da Psicologia, as reflexões sobre o mundo social. 
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No Brasil, os teóricos da Psicologia Sócio-Histórica buscam construir uma concepção alternativa à liberal. Retomaremos um pouco essas reflexões a partir de algumas ideias fundamentais. 
Não existe natureza humana
 Não existe uma essência eterna e universal do homem, que no decorrer de sua vida se atualiza, gerando suas potencialidades e faculdades. Tal ideia de natureza humana tem sido utilizada como fundamento da maioria das correntes psicológicas e faz, na verdade, um trabalho de ocultamente das condições sociais, que são determinantes das individualidades.
Esta ideia está ligada à visão de indivíduo autônomo, que também não é aceita na Psicologia Sócio-Histórica. O indivíduo é construído ao longo de sua vida a partir de sua intervenção no meio (sua atividade instrumental) e da relação com os outros homens. Somos únicos, mas não autônomos no sentido de termos um desenvolvimento independente ou já previsto pela semente de homem que carregamos.
Existe a condição humana. 
Linguagem
 A linguagem é instrumento fundamental nesse processo e, como instrumento, também é produzida social e historicamente, e dela também o homem deve se apropriar. 
 A linguagem materializa e dá forma a uma das aptidões humanas: a capacidade de representar a realidade. Juntamente com a atividade, o homem desenvolve o pensamento. Através da linguagem, o pensamento objetiva-se, permitindo a comunicação das significações e o seu desenvolvimento. Mas o pensamento humano, historicamente transforma-se em algo mais complexo, justamente por representar, cada vez melhor, a complexidade da vida humana em sociedade. Transforma-se em consciência. 
 A linguagem é instrumento essencial na construção da consciência, na construção de um mundo interno, psicológico. Permite a representação não só da realidade imediata, mas das mediações que ocorrem na relação do homem com essa realidade. Assim, a linguagem apreende e materializa o mundo de significações, que é construído no processo social e histórico. 
Subjetividade social e Subjetividade Individual
	Nesta teoria, os fenômenos sociais não são externos aos indivíduos nem são fenômenos que acontecem na sociedade e pouco têm que ver com cada um de nós. Os fenômenos sociais estão, de forma simultânea, dentro e fora dos indivíduos, isto é, estão na subjetividade individual e na subjetividade social. 
	A subjetividade deve ser compreendida como “um sistema integrador do interno e do externo, tanto em sua dimensão social, como individual, que por sua gênese é também social... A subjetividade não é interna nem externa: ela supõe outra representação teórica na qual o interno e o externo deixam de ser dimensões excludentes e se convertem em dimensões constitutivas de uma nova qualidade do ser: o subjetivo. Como dimensões da subjetividade ambos (o interno e o externo) se integram e desintegram de múltiplas formas no curso de seu desenvolvimento, no processo dentro do qual o que era interno pode converter-se em externo e vice-versa”.
	
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A subjetividade individual representa a constituição da história de relações sociais do sujeito concreto dentro de um sistema individual. O indivíduo, ao viver relações sociais determinadas e experiências determinadas em uma cultura que tem idéias e valores próprios, vai se constituindo, ou seja, vai construindo sentido para as experiências que vivencia. Este espaço pessoal dos sentidos que atribuímos ao mundo se configura como a subjetividade individual. 
A subjetividade social é exatamente a aresta subjetiva da constituição da sociedade. Refere-se “ao sistema integral de configurações subjetivas (grupais ou individuais), que se articulam nos distintos níveis da vida social...”
SKINNER – Aprendizagem comportamentalista 
Concluiu Mestrado em 1930 e Doutorado em 1931 e permaneceu em Harvard com apoio financeiro a sua pesquisas.
A partir de 1936 começou a desenvolver suas pesquisas e ensinar sobre o Behaviorismo
Burrhus Frederic Skinner nascido em 20 de março1904 em Susquehanna.
Entrou na Universidade de Hamilton College em 1922 onde se graduou em Literatura Inglesa e Línguas Românicas em 1926
 Pós-Graduação em Harvard pelo programa de Psicologia Experimental em 1928.
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Conceito principal do Behaviorismo Radical em relação a aprendizagem: 
Estimulo: Eventos que tendem a prover uma resposta do ambiente o qual ele ocorre;
Resposta:: É o retorno que individuo da recorrente ao estimulo que foi exposto;
Reforço: Seria uma especie de recompensa (consequencia) que depende da resposta dada ao estimulo. Ela pode ser positiva (quando uma criança ganha estrelinha por bom comportamento) ou negativa (quando é proibido o video game a criança antes de ela fazer seus deveres).
Comportamento Operante: comportamentos cujo trazem bons efeitos tendem a ser mais frequentes enquanto os comportamentos que produzem efeitos considerados ruins tendem a ter menos frequencia.
MAQUINA DE ENSINAR
Patologias
Dislexia: Muito divulgada pela mídia, a Dislexia consiste em um distúrbio genético e neurológico que causa uma desordem no processamento de informações que impede o entendimento dos símbolos (letras e números), que por sua vez acaba influenciando na escrita (Disortográfia).
Dislalia: Consiste basicamente na dificuldade e má da pronuncia das palavras, falha na emissão de fonemas e ou silabas. Um exemplo de um famoso personagem que teria esse problema é o Cebolinha da Turma da Monica, no qual troca a letra “R” por “L”. Ela se caracteriza pela ocultação, troca, acréscimo ou até distorção dos fonemas.
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Discalculia: Derivada de uma má formação neurológica, esse transtorno consiste na dificuldade de compreender e manipular
números, em outras palavras ele interfere na aprendizagem da matemática e sua sequencias.
 A discalculia se subdivide em 6 tipos: 
Verbal:
Resistência em nomear números, termos e símbolos;
Léxica:
Problemas para ler os símbolos matemáticos;
Practognóstica:
Dificuldade para enumerar, comparar e/ou manipular objetos ou imagens matemáticas;
Gráfica:
Dificuldade em escrever símbolos matemáticos;
Operacional:
Resistência para executar operações e cálculo numéricos;
Ideognóstica:
dificuldade para mentalizar as operações e para compreender os conceitos matemáticos.
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Disortográfia: É um transtorno especifico da linguagem escrita e consiste em dificuldades no desenvolvimento de habilidades da escrita. Essa problemas geralmente estão relacionados em compor e estruturar textos escritos, formação de frases curtas e fracas, erros ortográficos excedentes e geralmente má qualidade gráfica (“letra feia”);
Alguns erros causadas pela disortográfia são: 
Substituição:
Exemplo: “todos” por “totos”
Omissão:
Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote”
Acréscimo de letras ou sílabas:
Exemplo: “Estranho” por “estrainho”
Separação:
Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperativa)
Um distúrbio neurobiológico que interfere em algumas funções mentais como a memoria, atenção e função executiva, causando a dificuldade de: se focar em apenas uma atividade, interação com alguns objetos e planejamento de ações (impulsividade).
O TDAH é muito comum na infância e esta presente na realidade de todas as famílias da atualidade e a rapidez no diagnostico é a única forma de prevenir contra as possíveis consequências ruins que ela pode trazer em longo prazo.
Docente: Rayanne
Disciplina: Psicologia Ciência e Profissão
Discente: Alan William do Nasc. Nazario
Gabrieli
Francieli Yamamoto Florencio
Franciely Cristina do Nascimento

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