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Processo Penal Slides

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
1º aula
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL PENAL NO BRASIL
Competência da União: art. 22, I da Constituição Federal
 ressalva: normas complementares e suplementares
 (normas procedimentais) – Art. 24 § 2º CF
1
HISTÓRICO
CPP atual: Decreto-lei nº 3.689 de 3/10/1941
Entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1942
Antecedentes: 
	Até a Constituição Republicana: Código Penal e Processual
 do Império – 1832
	Constituição Republicana de 1891: Competência processual 
dos Estados – AM, MA, PI, CE, RN, PB, SE, BA, MG, ES, RJ, PR, SC, RS e 
DF adotaram
SP, AL, MT, PA e GO não adotaram, seguindo o Código Penal do Império
	Reunificação da legislação penal e processual pelas 
Consolidações de 1934 e 1937, culminando com o atual CPP
COMPOSIÇÃO DOS LITÍGIOS
Força física (autodefesa)
Composição (autocomposição)
Processo
O Processo como forma de composição dos litígios:
	Norma de Direito Penal:
Preceito Primário;
Preceito Secundário
Conduta;
Resultado;
Nexo de causalidade;
Imputabilidade;
Causas de Exclusão de culpabilidade
Causas de Exclusão ilicitude
Sanção
O PROCESSO É O MEIO ADEQUADO PARA
AFERIR SE HOUVE VIOLAÇÃO DA NORMA
PENAL, SE EVENTUAIS CAUSAS DE EXCLUSÃO
DE ILICITUDE OU DE CULPABILIDADE ESTÃO
PRESENTES, E PROMOVER A COMPOSIÇÃO 
DOS LITÍGIOS, SEM O MEIO PELO QUAL O 
ESTADO EXERCE O JUS PUNIENDI, QUE É SUA
 ATIVIDADE EXCLUSIVA.
INTERVENCIONISMO
Concepção autoritária pro Estado
Processo penal dominado exclusivamente pela vontade do Estado
O processo é voltado para satisfazer a vontade estatal
GARANTISMO
Concepção liberal pro indivíduo
Processo Penal é dominado exclusivamente pela vontade do indivíduo
O processo é totalmente garantista
ESTADO DE DIREITO
Visão temperada
Processo Penal desempenha uma visão comunitária e social
O Estado deve esclarecer o fato criminoso, perseguir e punir o criminoso
SEMPRE EM NOME DA SOCIEDADE
Fonte: DIAS; Jorge Figueiredo “Direito Processual Penal, Editora da Univeridade de Coimbra, Coimbra, Portugal, 2006 
Conclusões:
O processo procura o equilíbrio entre o intervencionismo e o garantismo
O processo reflete os valores sociológicos, éticos e políticos do estado, sendo, portanto, dinâmico
“Os institutos processuais não têm conceitos definitivos, mas relativos, na
 dependência, em determinado momento histórico, da predominância que
se dê ao indivíduo em confronto com o Estado ou, pelo contrário, do Estado
sobre o indivíduo” (CALAMANDREI, Giusepe - Instituições de Direito Proces-
sual Civil).
As relações entre o indivíduo e o Estado são regulamentadas pelo Estado
2ª Aula
A LIDE PENAL
Definição:
	Conflito de interesse entre o Estado (vontade de punir) e o particular
(afastamento de qualquer punição – direito de liberdade)
AUTOR
Réu
Decisão estatal: COMPOSIÇÃO DA LIDE
A SOLUÇÃO DA LIDE PENAL ESTÁ CONSUBSTANCIADA NO PROCESSO PENAL
Definição do direito processual penal:
“Conjunto de princípios e normas que regulam a aplicação jurisdicional do
Direito Penal, bem como as atividades persecutórias de Polícia Judiciária, 
E a estruturação dos órgãos da Função Jurisdicional respectiva”
MARQUES; José Frederico “Elementos de Processo Penal”
Características:
Ciência autônoma
Tem finalidade
É normativo
É um ramo do Direito Público
Relação do Direito Processual com outros ramos do Direito e as Ciências Penais:
Direito Constitucional
Direito Civil
Direito Comercial
Direito Administrativo
Direito Internacional
Medicinal Legal
Psiquiatria Forense
Psicologia Forense
Criminalística
SISTEMAS PROCESSUAIS
INQUSITIVO
Predomina o intervencionismo
Processo secreto
Escrito
Sem qualquer garantia para o acusado
ACUSATÓRIO
Equlíbriro entre o garantismo e o intervensionismo
Garantia de todos os princípios constitucionais
Escrito
MISTO
Sistema acusatório formal
Instrução inquisitiva
Processo acusatório
Princípios constitucionais do processo:
Estado de inocência: CF art. 5ª, LVII
Contraditório: CF art. 5º, LV
Devido Processo Legal “Due Process of Law): CF art. 5º, LIV
Publicidade: CF art. 5º, LX
Juiz Natural: CF art. 5º, LIII e XXXVII
Princípios Processuais:
Obrigatoriedade
Oficialidade
Indisponibilidade
Impulso oficial
Identidade física do juiz
Imparcialidade
Igualdade das partes
Livre convencimento do juiz
Iniciativa das partes
“Ne eat judex ultra petita partium”
“Favor rei”
Duplo grau de jurisdição
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
	Definição: DE ONDE PROVÉM ALGO, NO DIREITO O PRECEITO 
 JURÍDICO DE ONDE PROVEM A NORMA 
Fontes: 
	 FORMAIS
 MATERIAIS
 FONTES DE PRODUÇÃO
FONTES DIRETAS:
 A LEI
	
FONTES INDIRETAS:
 COSTUME (Art. 4º da L.I.C.C.)
 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO (Art. 3º CPP)
		 TRATADOS, CONVENÇÕES E REGRAS DE DIREITO 
		 INTERNACIONAL (Art. 1º, I do CPP)
SÚMULA VINCULANTE: ART. 103-A DA CF (Emenda Constitucional 45/2004)
FONTES SECUNDÁRIAS:
		 	Direito Histórico
			Direito Estrangeiro
			Doutrina nacional e estrangeira
				 			
FONTES REMOTAS:
 Ordenações do Reino
		 Código Criminal do Império
		 Código Criminal de 1841
		 Código de Processo Criminal de 1871
LEI PROCESSUAL NO TEMPO
Art. 2º do CPP – Princípio da eficácia imediata Tempus regit actus”
Atos anteriores permanecem válidos
As normas têm aplicação imediata: 
		a lei nova é “mais moderna”
C) A lei proessual penal é irretroativa
LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO
ART. 1º DO CPP: PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
Território físico
Território por extensão (art. 5º, 1º CP
Extraterritorialidade: art. 7º do CP
	Exceções:
	 território nullius
	 territórito estrangeiro com autorização
	 território ocupado em caso de guerra
LEI PROCESSUAL PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS
IMUNIDADES
	DIPLOMÁTICAS
	PARLAMENTARES
		ABSOLUTAS
		
		RELATIVAS
	FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
INQUÉRITO POLICIAL
Prática de um fato delituoso
Necessidade de apuração
Indícios de autoria
Prova da materialidade
BUSCA OS MÍNIMOS ELEMENTOS LASTREADORES DA AÇÃO PENAL
INQUÉRITO POLICIAL X JUIZADO DE INSTRUÇÃO
Inquérito policial: Investigação comandada por autoridade policial
Juizado de instrução: Investigação comandada por um Magistrado (juiz
 instrutor) m atua como polícia judiciário
		 v.g. França, Itália, Espanha, ...
INQUÉRITO DIRIGIDO PELO MP
Tendência moderna: França, Itália, Portugal, Espanha, México Venezuela,
		 Peru, Estados Unidos, .....
Justificativa: MP é o destinatário da ação penal
Plano Prático: Corporativismo, disputa de poder
Exceção: Forças Tarefas (Task-Forces do direito americano)
OUTRAS FRORMAS DE APURAÇÃO:
Procedimento Administrativo Criminal (PCA)
Inquérito Judicial na falência: Art. 22,III c/c art. 186 da Lei nº 11.01/05
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
Inquérito Policial Militar (IPM)
Inquérito Civil : ação civil pública
AUTORIDADE POLICIAL
Art. 4º CPP: Autoridade Policial > Delegado de Polícia
 “órgão estatal incumbido de zelas pela segurança pública dos cidadãos” 
		(Tourinho Filho)
	
Divisão da atuação das Autoridades Policiais:
Divisão territorial: terrestre marítima e aérea
Formas de atuação: secreta e ostensiva
Campos de atuação: Segurança Pública: Polícia Militar (Brigada Militar)
		 Judiciária: Apuração das infrações criminais
		 Administrativa: Portos, fronteiras, Rodoviária Federal.
			 Ferroviária (linhas férreas estatais)
Conceito de Inquérito Policial:
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, REALIZADO PELA POLÍCIA JUDICIÁRIA
INFORMATIVO, INVESTIGATÓRIO, DESTINADO A APURAÇÃO DE INFRAÇÕES 
PENAIS E A SUA AUTORIA
FINALIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL:
Apuração da ocorrênciade uma infração penal e a respectiva autoria
(arts. 4º e 12 do CPP)
Colher informações sobre o fato criminoso
(exceção: art. 3º, § 2º da Lei nº 8.501/92 (Dispõe sobre a utilização de
 cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas científicas e 
dá outras providências) 
Características do Inquérito Policial:
Discricionário
Procedimento Escrito: (art. 9º CPP)
Competência ratione loci
EM MATÉRIA DE IP NÃO SE FALA EM NULIDADE OU IRREGULARIDADE POR INCOMPETÊNCIA
VALOR PROBANTE DO INQUÉRITO
	Instrução provisória inquisitiva
	Informativo
	Provas técnicas com valor absoluto
	Demais provas devem ser corroboradas em juízo
	Podem influenciar na decisão judicial
	As decisões condenatórias não podem se fundamentar
	exclusivamente no IP (art. 155 CPP)
Vícios do inquérito policial:
Inexistem Meras irregularidades formais
Exceto auto de prisão em flagrante: Nulidades 
relaxamento
NOTITIA CRIMINIS
Definição: CONHECIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL DE UM 
	 FATO, APARENTEMENTE, CRIMINOSO
COGNIÇÃO DO DELITO
Definição: MANEIRA PELA QUAL A AUTORIDADE POLICIAL TOMA CONHECIMENTO DO FATO CRIMINSO
Formas de Cognição do Delito:
COGNIÇÃO IMEDIATA OU INFORMAL:
Autoridade toma conhecimento sem qualquer provocação explícita:
	Boletim de Ocorrência (B.O.)
	Delatio criminis: Dar parte
	Notícias da imprensa
	Relatórios de investigação
	Descobrimento de crime
	Denúncia anônima: delatio criminis inqualificada
	Comunicação obrigatória de crimes
COGNIÇÃO MEDIATA OU FORMAL
Autoridade Policial toma conhecimento do fato através de provocação expressa:
	Representação do ofendido
	Crimes de ação privada
	Determinação de autoridades superiores
	Requisição
COGNIÇÃO COERCITIVA
Conhecimento através de ato de coerção
Instauração do Inquérito a REQUERIMENTO do ofendido
(art. 5º, II CPP)
	Direito de petição: art. 5º, XXXIV, CF
	
	Formulado pelo ofendido ou seu representante legal
	
	Para crimes de ação penal pública incondicionada
Requisitos: art. 5º, § 1º CPP
Instauração do inquérito policial nos crimes de AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
	Art. 5º, § 4º do CPP
	Representação: Autorização para o MP ofecer denúncia em alguns crimes
		 Nat. Jurídica: CONDIÇÃO ESPECÍFICA DE PROCEDIBILIDADE
 			Pessoa incerta?
			Ausência de representação?
			Representção contra apenas um coautor?
			
Instauração do inquérito policial nos crimes de AÇÃO PENAL PRIVADA
		Mesmo tratamento da ação penal pública condicionada
		Ausência de requerimento falta de justa causa
		Não há prazo: decadência
As investigações no bojo do Inquérito Policial
		Art. 6º CPP
Cognição do crime 
Portaria de instauração
Diligências art. 6º CPP
Indiciamento
	Ato de ofício do Delegado de Polícia
 
	Indiciado: Suspeito submtido ao indiciamento
	 Indiciamento: Conjuto de atos que oficializam e 		 formalizam a suspeita
Sinalização da autoria: SUSPEITO
Indiciado: OFICIALMENTE SUSPEITO
Procedimento regulamentado pela Portaria DGP-18 de 25/11/1998
Conjunto de atos administrativos:
	Qualificação
	Interrogatório
	Identificação (art. 5º, LVIII, CF)
	Vida Pegressa
	Classificação do delito
Reconstituição do crime (reprodução simulada)
	Art. 7º CPP
Encerramento do Inquérito Policial
	Relatório da Autoridade Policial
		minucioso
		completo
		indicar pessoas que não foram ouvidas
		classificação do delito: O MP não está adstrito a essa classificação
Prazos para conclusão do Inquérito Policial:
	
	Gerais: 10dd para indiciado prezo e 30dd para indiciado solto
	Epeciais:
		Economia popular (Lei nº 1.521/51): 10 dd (solto ou preso)
		Competência da Polícia Federal: 15 dd (preso ou solto prorrogáveis
		por mais 15 (art. 66 da Lei nº 5.015/66)
		Tóxicos: (Lei nº Lei nº 11.343/06, art. 51): 30dd preso; 90dd solto 
OS PRAZOS PARA A CONCLUSÃO DO INQUÉRITO NÃO SE INTERROMPEM POR FERIADOS
DOMINGOS E FÉRIAS: EXCESSO DE PRAZO CONFIGURA CONSTEANGIMENTOM
ILEGAL SANAVEL HC
Dilação de prazo: art 10, § 3º do CPP
	MP concorda
	MP discorda
	 denuncia
	 requer diligências
	 arquiva
Discordância do Juiz: Correição Parcial ou art. 28 do CPP
Fatos novos: art. 18 do CPP
CLAÚSULA REBUS SIC STANTIBUS
APENAS COISA JULGADAFORMAL
DA AÇÃO PENAL
Ação: Direito de invocar a prestação jurisdicional (art. 5º, XXXV, CF)
Ação ≠ Processo:
	Ação→Direito ao processo (D. subjetivo processual)
	Processo →sucessão de atos destinados a solução do litígio
AÇÃO PENAL: DIREITO DE INVOCAR A PRESTAÇÃO JURISIDICIONAL
38
Características do Direito de Ação
	Autônomo
	Abstrato
	Instrumental
	Específico
	Determinado
	Subjetivo
	Público
Princípios da ação penal
	Princípios constitucionais gerais:
		contraditório
		ampla defesa
		devido processo legal
		juiz natural
		inafastabilidade da jurisdição (Art. 5º, XXXV, CF)
		INTRANCENDÊNCIA (Art. 5º, XLV, CF)
	
		IN DUBIO PRO SOCIETATE
Lide penal
	Existência de conflitos de interesse indisponíveis:
		JUS PUNIENDI X PROTEÇÃO À LIBERDADE
CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL
		Possibilidade jurídica do pedido
		Interesse de agir
		Legitimidade para agir
	**Condições objetivas de punibilidade	
Condições de procedibilidade
	representação
	ingresso no território nacional
	requisição do Ministro da Justiça
	
Pressupostos processuais da ação penal
	Inicial apta
	Juiz competente
	Inexistência de fatores impeditivos
		litispendência
		perempção
		decadência
		coisa julgada
42
Classificação das ações penais
	Conhecimento
		declaratória
		constitutiva
		condenatória
	
	Executiva
	Cautelar
Classificação das ações penais, segundo o titular da ação
		Ação penal pública
			condicionada 
			incondicionada
		Ação penal privada
			principal
			subsidiária
		Ação penal popular: HC?
Ação Penal Pública
	Condicionada 
	Incondicionada
Princípios da ação penal pública
	Obrigatoriedade
	Indisponibilidade
	Oficialidade
	Indivisibilidade
	
Ação Penal Pública
	Ação Penal Pública incondicionada: regra geral
	Ação Penal Pública condicionada: depende de uma condição de procedibilidade
	
Princípios da ação penal pública:
	Obrigatoriedade
	indisponibilidade
	Oficialidade
	Indivisibilidade
	
DA REPRESENTAÇÃO:
	Definição: “autorização” , prevista em lei, dada pelo ofendido para a
	 propositura ação penal pública 
	
	Titularidade:
		Ofendido
		Representante legal
		Sucessores: artigo 1829 do Código Civil
	Retratação da representação
	Renúncia ao D. de representação
	Prazo: artigo: 38 do CPP
		
Ação Penal Privada:
	Definição: ação penal cuja titularidade, por determinação legal, 
		 é exercida pelo particular
	Divisão:
		Exclusivamente privada
		Subsidiária da pública
	Princípios:
		Oportunidade ou conveniência
		Disponibilidade	
		Indivisibilidade: artigo 48 do CPP
		
	Titularidade do direito de queixa: artigo 30 do CPP
Ação Penal Privada Subsidiária da Pública:
	Previsão legal: art. 5º, LIX, CF; art. 29, CPP e art. 100 § 3º CP
	Princípios:
		Oportunidade e conveniência
		Indisponibidilidade
		Indivisibilidade
	Titularidade: art. 30 CPP
	Prazo: o mesmo da queixa
	Desistência: não é possível
Atitudes do MP em face da Ação Penal Privada Subsidiária da Pública:
Oferecida a queixa
No prazo de três dias
Pede o prosseguimento ou silencia
Repudia a queixa e oferece denúncia substitutiva
Adita a queixa
“Custos legis"
Titular da ação
Reversão de titularidade: art. 29, in fine, CPP
	JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
Juridição: “juris dictio” 
dicção do direito: declara a normaaplicável ao caso concreto apra a solução do litígio
“Jurisdição é o poder, função e atividade de aplicar o direito a um fato 
concreto, pelos órgãos públicos destinados a tal, obtendo-se a justa com-
posição da lide”
(VicenteGrecco Filho – “Manual de Direito Processual Civil”)
Função típica do Poder Judiciário: arts. 92 a 126 da CF
Jurisdição é:
	Função: incumbência de aplicar a lei ao caso concreto
	Atividade: gama de atos praticados pelos juízes no processo
	Dever: deve o juiz decidir de acordo com a analogia, os costumes
	 e os princípios gerais do direito se a lei for omissa
53
JURISDIÇÃO: exercício da atividade jurisdicional
LEGISLAÇÃO: produção normativa do Estado
ADMINISTRAÇÃO: prática de atos dministrativois próprios da administração pública
JURISDIÇÃO PENAL X JURISDIÇÃO CIVIL
PRINCÍPIOS DA JURISIDIÇÃO
Inércia ou iniciativa das partes
Universalidade ou inafastabilidade: CF, art 5º, XXXV E LXXIV
Indeclinabilidade: art. 4º da LICC e art. 126 do CPC
Investidura
Imparcialidade do juiz
Indelegabilidade da jusrisdição
Unidade (ou unicidade)
Inevitabilidade (ou irrecusabilidade)
Devido processo legal (due process of law)
Improrrogabilidade
Juiz natural
“Perpetuatio jurisdictionis”
Identidade física do juiz
Substitutividade
Complementaridade
Definitividade
Duplo grau de jurisidição
DA DENÚNCIA E DA QUEIXA
	Art. 41 do CPP
Denúncia: exordial, vestibular, preambular, dilucular, proemial, isogoge, 
 prodrômica, peça madrugadora, …
PETIÇÃO INICIAL DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Forma: escrita
 oral (art. 77 da Lei nº 9.099/950
Denúncia inexistente:
	falta de sujeito ativo:
		oferecida por quem não é Promotor de Justiça (art. 129 § 2º CF)
		Promotor de Justiça sem atribuição
		Apócrifa
		
	falta de objeto
Queixa inexistente:
	falta de sujeito ativo
		firmada por Advogado sem procuração
		suspenso pela OAB
		firmada pelo ofendido que não seja Advogado
		
Requisitos da denúncia
	Imputação fática
	
		ausência: inépcia
Observações:
	denúncia concisa
	Aptidão e ampla defesa
	
“A DENÚNCIA É UMA EXPOSIÇÃO NARRATIVA E DEMONSTRATIVA” 
			(in Processo Criminal Brasil;eiro – João Mendes Júnior)
Aristóteles
(ÉticadoNicômaco)
Sete“W”deOurodaCriminalísticaAlemã
QUIS
WER
QUEM?
QUID
WAS
QUE?
UBI
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ONDE?
QUIBUS AUXILIUS
WOMIT
COM QUEM?
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WARUM
POR QUE?
QUO MODO
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DE QIUE MODO?
QUANDO
WANN
QUANDO?
Aditamento à denúncia
	Correção de erros materiais, e art. 383 do CPP
	 (ADITAMENTO IMPRÓPRIO DE RETIFICAÇÃO)
	Inclusão de fatos novos (espontâneos) – art. 569 CPP
	
	Fatos novos decorrentes da instrução da causa – art. 384 CPP
	(ADITAMENTO PRÓPRIO)
Acusação no caso do concurso de pessoas
	Descrição da conduta de cada agente
		concurso homogêneo: coautoria
		
		concurso heterogêneo: participação
	
	Concurso necessário
A DENÚNCIA PODE SER ACEITA OU REJEITADA EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DOS 
AGENTES
Denúncia genérica nos crimes societários: Polêmica
	Sistema Financeiro (Lei nº 4595/64)
	Crimes Contra a Ordem Tributária e Econômica (Lei nº 8137/90
	Código de Defesa do Consumidor
	Crimes Ambientais (Lei nº 9605/98)
	Crimes de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9613/98)
	Crimes Contra a Previdência Social ( Lei nº 8212/91)
Possível: STF, STJ, TRF’s (Provar-se-á no curso da instrução)
Impossível: STF, STJ, TJSP (Inépta: viola o princípio da ampla defesa)
63
Imputação Alternativa (ou denúncia genérica):
	Plano objetivo: imputação de um fato alternativo ao agente
	Plano subjetivo: fato único a mais de uma pessoa
Impossibilidade (Ada Pelegrini Grignover, Antonio Scarance Fernandes, Antonio 
 Magalhães Gomes Filho): denúncia inepta e viola a ampla defesa
Possibilidade: (José Frederico Marques, Mirabete, Vicente Grecco Filho, Afrânio 
	 Silva Jardim): Estado de dúvida que se resolve pro societate. 
	 Aprimoramento na instrução e aplicação do art. 384 do CPP
Prazos para o oferecimento da denúncia:
	Gerais: 5 dias réu preso
	 15 dias réu solto
	Especiais:
		Lei Antidrogas (Lei nº 11343/06): prazo único de 10 dias
		Crimes Eleitorais (Código Eleitoral): 10 dias
		Crimes Contra a Economia Popular (Lei nº 1521/51): 2 dias
		Crimes de Abuso de Autoridade (Lei nº 4898/65): 48 horas
		Crimes Falimentares: (Lei nº 11101/06) prazos gerais do CPP ou 
				 15 dias após a entrega da exposição circuns-
				 tanciadas dos fatos apresentada pelo adm.
				 judicial
		Lei de Imprensa (Lei nº 5250/67) 10 dias
Individualização do acusado:
	
	Art. 41 do CPP: resposta ao “quis?”
		qualificação: identificação social
		identificação: identidade física
Classificação do crime:
	Fundamento jurídico da denúncia
		
Do recebimento da denúncia ou da queixa
	Ato formal e personalíssimo do juiz
	Verifica:	
	 Condições genéricas de procedibilidade
		
		Justa causa
		 Tipicidade da conduta	
 Punibilidade da infração
		 Viabilidade da acusação
	Legitimidade
	
	
Condições específicas de procedibilidade
Regra da não fundamentação: Polêmica
Duplo recebimento?
	Problemática do artigo 399 do CPP
Efeitos do recebimento da denúncia
	Estabelece a lide penal
	Interrompe a prescrição (art. 117, I CP)
	Formaliza a acusação
Recursos:
	Contra o recebimento: NÃO HÁ (EXCETO HC)
	Contra rejeição: 
		Recurso em sentido estrito (art. 581, I CPP)
		Agravo regimental
DA COMPETÊNCIA
	Jurisdução: “É O PODER E A ATIVIDADE DE APLICAÇÃO DO DIREITO
		 A UM FATO CONCRETO, PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 DESTINADOS A TAL, OBTENDO-SE A JUSTA COMPOSIÇÃO
 DA LIDE”(Chiovenda, citado por Grecco)
		 Função Típica do Poder Judiciário (CF arts. 92 a 127)
			Poder: Soberania
			Função: Incumbência de aplicar a lei
			Atividade: Gama de atos praticados pelo P. Judiciário
			Dever: Obrigatoiriede de julgar
Elementos da Jurisdição
	“Notio” (conhecimento)
	“Vocatio” (chamamento)
	 “Coertio” (coerção)
	 “Judicium”(julgamento)
	 Ëxecutio”(execução)
Competência é a parcela da Jurisidição
“Porção pessoal (ratione personae), material (ratione materiae) ou local (ratione
 loci), dentro da qual o juiz exerce validademente o poder jurisicional” (Magno)
CRITÉRIOS PARA A FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA
(Ordem lógico jurídica de precedência)
		1) Foro privativo por prerrogetiva de função (ratione personae)
		2) Razão da matéria (ratione materiae)
		3) Local da infração (ratione loci)
		4) Normas de organização judiciária
DAS QUESTÕES PREJUDICIAIS
	Uma das formas de defesa processual, nos termos do art. 396-A do CPP
	“pre iudicare”
Conceito: questões de fato e de dereito que, pela lógica processual, devem ser
	decididas antes do julgamento do mérito da causa (relação com a tipicidade):
	Insere-se no tipo penal (elementar do tipo penal)
Elementos:
	Anterioridade
	Necessidade lógica
	Autonomia
Diferenças entre questões prejudiciais e preliminares:
QuestãoPrejudicial
QuestãoPreliminar
Penalouextrapenal
Processual
LigadaaoD. Material
LigadaaoD.Processual
Ligadaaoméritodainfração
Ligadaaexistênciadepressupostosprocessuais
Autônoma
Vinculada
Decidadidapelojuízopenalouextrapenal
Sempredecididapelojuízopenal
Fonte: MAGNO, Levy -”Curso de Processo Penal Didático, p. 363, Atlas, São Paulo, 2013
Classificação das Questões Prejudicias:
	Total
	Parcial
	Homogênea
	Heretogênea
	Facultativa
	Obrigatória
	Devolutiva
	Não devolutiva
DAS EXCEÇÕES
	Conceito: DEFESAS PROCESSUAIS QUE BUSCAM A EXTINÇÃO DO PROCESSO
		SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, OU A SUA DILAÇÃO
ESPÉCIES
	Peremptórias: têm por escopo a extinção do processo
	Dilatórias: têm por escopo “retardar “ o curso do processo, corrigindo-o
Previsão legal: art. 95 do CPP
			
Exceção de suspeição:
	Tipo: DILATÓRIA
 
	Objetivo: RECUSA DO JUIZ (JURADO)
	Motivo: IMPARCIALIDADE OU ISENÇÃO
	Formas de declaração: EX OFFICIO ou PELA (S) PARTE(S)
	Hipóteses: art.254 CPP
	PRECEDE TODAS AS DEMAIS EXCEÇÕES
	
Formas de arguição:
	Art. 97 do CPP
	A SUSPEIÇÃO É DO JUIZ E NÃO DO JUÍZO
EFEITO: AFASTAMENTO DO JUIZ
Suspeição de outros atores do processo:
	Tribunais 
	Ministério Públco (art. 258 CPP)
	
	Jurados (art. 448 CPP)
	Peritos (art.280 CPP)
	Auxiliares da justiça
Efeitos
	Afastamento do órgão jurisidicional ou do ator
	Nulidade absoluta do processo (juiz) ou do ato (demais atores)
Observações
	1) Não há suspeição de Autoridade Policia (art. 107 CPP)
	2)Formas em que a imparcialidade é afetada:
	2.1) Suspeição (sentido estrito): vinculo do juiz com a parte
	2.2) Impedimento (interesse): proibição de exercer a jurisdição
	2.3)Incompatibilidade: por exclusão (foro íntimo): Res nº 82/2009 CNJ
Das outras exceções
	Ilegitimidade de parte (dilatória)
	Litispendência (peremptória)
	Coisa julgada (perempetória)
DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
	Natureza: Medidas cautelares reais
	Objetivo: Garantir a ação civil ex delicto e evitar o enriquecimento
		sem causa
Espécies
	Sequestro (art. 132 CPP)
	Hipoteca legal (art. 134 CPP)
	Arresto (art. 137 CPP)
	Alienação antecipada de bens (art. 144-A CPP)
 
Do Sequestro
	Definição
	Abrangência: Proventos da infração (imóveis)
	Objetivos: ressarcimento ex delicto, evitar o enriquecimento sem causa
	Peculiaridade: Direito de sequela
Pressuposto: indícios VEEMENTES de procedência ilícita dos bens
Procedimento:
	De ofício ou a requerimento do MP, ou do ofendido, ou da Autoridade
							Policial
	Direito erga omnes: Registro imediato ma matrícula do imóvel 
	Direito de defesa: embargos (art. 130 CPP)
	Levantamento: art. 131 CPP
	
Hipoteca Legal
	Recai sobre o patrimônio imobiliário do réu
	
	Na fase processual (conhecimento ou execução)
	Finalidade: Garantir a ação civil ex delicto
	Certeza da infração e indícios suficientes de autoria
	Avalição do(s) bem(s) no valor da indenização (cabe contraditório)
	Inscrição
	
Arresto
	Recai sobre o patrimônio do acusado
	Preparatório para a hipoteca legal ou na ausência ou valor insuficiente
 sobre os bens móveis
	Indícios da infração 
	
Da Restituição de Coisas Apreendidas 
	Artigos 6º, II e 240 § 1º CPP 
	
	(Instrumentos do crime, objetos de valor probatório e produto 
	direto ou imediato do crime)
	
 CONFISCO:
	 Art. 91, II do CP	
		Insturmentos ilícitos e produtos ou proveitos do crime
	Inutilização: art. 124 CPP
	
	Tratamento especial:
	Armas ( art. 25 da Lei nº 10.826/2005 – Estatutodo Desarmamamento)
	Drogas (art. 60 e ss da Lei nº 11.343/2006 – Lei Antidrogas) 
 RESTITUIÇÃO:
	Art. 120 §§, CPP
`
INCIDENTE DE FALSIDADE
 Falsidade documental (arts. 145/148 CPP)
	
	Possibilidade: 1a e 2a Instâncias
	Efeito imediato: Suspensão do processo
Conceito de documento:
	
	Amplo:
	Restrito
Classificação:
	Originário
	Eventual
Conteúdo da falsidade:
	Material
	Ideológica
	Falso grosseiro
Arguição:
	De ofício
	Pela parte
Processamento:
	Instauração
	Instrução
	Provas cabíveis
	Natureza da decisão
	Recurso
	
Incidente de insanidade mental
	Fundamento: arts. 145 a 154 CPP
	Imputabilidade
		
	Inimputabilidade
	Semi imputabilidade
Procedimento
	
Efeitos
DA PRISÃO
 - Forma de medida cautelar: CAUTELAR PESSOAL ou SUBJETIVA
 - Exceção ao princípio da não culpabilidade (princípio da inocência)
Fundamento Constitucional: Art. 5º, LXI
Espécies de Prisão
	1) Prisões Cautelares:
		1.1) Prisão temporária
		1.2) Prisão em flagrante delito
		1.3) Prisão Preventiva
		
	2) Prisão em razão de senteça condenatória transitada em 
 julgado (prisão pena)
Da Prisão em flagrante
	Conceito: (prisão visual, prisão da certeza)
	Sujeito Ativo: qualquer do povo (art. 301 do CPP)
	Sujeito passivo: acusado
		
Espeçies de Flagrante:
	Flagrante próprio: (art. 302, I e II do CPP)
	Quase flagrante: (art. 302, III do CPP)
	Flagrante presumido: (art. 302, IV do CPP)
	Flagrante Preparado
	Flagrante esperado
	
Lavratura ao auto de prisão em flagrante
Comunicação da prisão em flagrante ao Juiz, Ministério Público e Defensoria
Conversão do Flagrante em prisão preventiva
Imposição de Medidas diversas da prisão preventiva (art. 319 CPP)
Relaxamento da prisão em flagrante

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