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Receptores e Sinalizadores Intracelular.

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Famílias de Receptores Farmacológicos 
Prof: Carlos Renato Nogueira 
 
 
Receptores Ligados aos Canais Iônicos 
 
 
Também chamados de ionotrópicos. Há canais de sódio disparados por voltagem e 
não por receptores ativados por ligantes, porém eles também podem ser 
influenciados por fármacos, é neles que os anestésicos agem.Os ionotrópicos são 
ativados por receptores que causa neles a abertura ou fechamento. Eles são canais de 
passagem de íons de resposta rápida (milisegundos). Quando os receptores ligados a 
esses canais são ativados fazem eles polarizarem ou despolarizarem, assim 
aumentando ou diminuindo a resposta, pois passarão a permitir ou impedir a 
passagem de íons. 
 
- Exemplos de receptores de canais ionotrópicos: 
 
Nicotínicos e GABA (ácido gama aminobutírico).Esses receptores ficam acoplados 
aos canais, podem ser ativados pela acetilcolina. No canal nicotínico, quando 
ativado pela Ach, deixa ocorrer a passagem de sódio pela membrana da célula.Os 
canais são formados por no mínimo 4 subunidades: alfa, beta, gama e delta.Os 
canais com receptor de acetilcolina (Ach), possui duas subunidades alfa. A 
subunidade alfa é especializada para ter o sítio ligante. 
 
 
 
 
 
 
* Mecanismo de Comporta: 
 
 
O mecanismo no qual esses canais agem é chamado de mecanismo de comporta. 
Quando os sítios ligantes da subunidade alfa (os receptores do canal) são ativados, 
ha uma mudança na conformação das proteínas que compõem o canal iônico, 
permitindo ou não a passagem de íons. A seletividade dos canais como o nicotínico, 
acontece pela mudança na conformação deixar todos os aminoácidos de carga 
negativa, atraindo o Na+ a passar por ele. O GABA quando ativado, fica com seus 
aminoácidos positivos para possibilitar a passagem de Cl-. 
 
Receptores Ligados à Proteína G 
 
 
Também chamados de metabotrópicos. São receptores que possuem intermediários 
para a ocorrência da resposta final. Quando esses receptores são ativados esse 
intermediário faz ocorrer a resposta. São receptores que têm sua resposta mais 
demorada que dos canais iônicos, chegando a demorar segundos (não mais 
milissegundos). 
 
* O intermediário é a proteína G: 
Ela capta a "informação", o estímulo do receptor ativado e leva a efetuadores 
intracelulares, que são conhecidos como segundo mensageiro, parte efetora que 
iniciará realmente os efeitos. Seria o intermediário entre o receptor e um 
determinado alvo efetor (que faz efeitos), podendo ser esse alvo final canais iônicos 
específicos que são ativados pelo intermédio da proteína G ou enzimas. A proteína 
G é formada por 3 subunidades: Alfa, beta e gama. Fica na membrana plasmática ao 
lado de um receptor que quando ativado vai fazê-la agir transmitindo o estímulo. As 
subunidades beta e gama não se separam e em repouso permanecem todas as 3 
subunidades ligadas, com uma molécula de GDP ligada na subunidade alfa. Essa 
molécula de GDP, quando o receptor é ativado, ela que estava ligada na subunidade 
alfa, desliga-se da proteína e um GTP entra no seu ligar. As subunidades beta e gama 
permanecem no lugar ligadas umas as outras, enquanto a subunidade alfa ligada ao 
GTP se desloca e se liga ao alvo efetor, podendo estimulá-lo ou inibi-lo.Quando a 
substância que ativou o receptor se deliga dele, a enzima GTPase consegue quebrar 
a molécula de GTP da subunidade alfa, retirando um fosfato e transformando-a em 
GDP.Sendo assim essa subunidade passa a ter somente atração pela subunidade beta 
e gama, voltando a se unir. 
 
Quinases são enzimas que fazem fosforilação. 
Fosfatase são enzimas que fazem desfosforilação (como a GTPase). 
 
Classes de Proteína G: 
 
- Gs: Estimulatória. 
- Gi: Inibitória 
Os alvos efetores da proteína G podem ser: 
Canais Iônicos (causando sua regulação) 
 
Logo quando o receptor é ativado por uma substância que se liga a ele e muda sua 
conformação, a proteína Gs (por exemplo) capta o estímulo e age ligando sua 
subunidade alfa GTP ao canal iônico que é então aberto. 
 
 
* Nem sempre esses efetores que a proteína G ativar ou inibir serão os alvos 
efetores do efeito final. Pois esse a quem a proteína G ativa, pode ser somente o 
primeiro mensageiro, que gera mudanças celulares até ativar o segundo 
mensageiro que causa o efeito celular final. Esse processo ocorre nos chamados 
sistemas que possuem a proteína G como intermediária. Como os sistemas: 
 
Sistema fosfolipase C/fosfato de inositol 
 
Receptor é ativado por uma substância que se liga a ele e provoca mudanças em sua 
conformação, a proteína G então acoplada a ele é ativada, captando e transmitindo 
esse estímulo. Então a subunidade alfa GTP da proteína G se liga a fosfolipase C 
(PLC), enzima que fica ativa, podendo fazer a clivagem do fosfatidil inositol 
difosfato do citoplasma (PIP2) em: diacilflicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3).O 
diacilglicerol (DAG) e o inositol trifosfato (IP3) são os considerados os segundos 
mensageiros do sistema. 
 
DAG: Converte proteína quinase C inativa em proteína quinase C ativa 
(PKC).Quando a PKC está ativa ela fosforila o aminoácido serina e tirosina de 
proteínas. 
 
IP3: O inositol trifosfato aumenta muito a entrada e as reservas de cálcio 
intracelular. 
 
Esse aumento de cálcio e ativação da PKC causa: 
 
Estímulo da função celular. 
 
Contração muscular lisa, aumento da força do bombeamento cardíaco, aumento de 
secreção glandular, aumento da liberação de neurotransmissores. 
Sistema acoplado a proteína G estimulante de fosfolipase C ocorre nos receptores 
muscarínicos de Ach os: M1 e M3. Aumentando o nível intracelular de diacilglicerol 
e de trifosfato de inositol, consequentemente aumenta a entrada de cálcio e a função 
celular. 
 
 
 
Sistema Adenilato Ciclase/AMPc 
 
AMPc = Adenosina monofosfato cíclico. 
 
A proteína G quando ativada, liga sua subunidade alfa-GTP passando estímulo para 
o adenilato ciclase, deixando-o capaz de transformar ATP em AMPc. Portanto a 
adenilato ciclase é o primeiro mensageiro, o que é ativado pela proteína G e o AMPc 
é o segundo mensageiro, que é fabricado pelo adenilato ciclase e que gerará os 
efeitos celulares finais. 
O segundo mensageiro sempre é fabricado ou ativado, depois da ativação do 
receptor, do primeiro mensageiro e da transmissão da mensagem. 
O AMPc faz a PKA, proteína quinase A inativa, ficar ativa. Fosforilando-a. 
 
 
*Efeitos causados pela proteína quinase A ativa: 
Metabolismo energético (faz ocorrer a quebra de glicogênio em glicose), estimula a 
ocorrência de divisão celular, aumenta o transporte de íons para dentro e para fora 
das células abrindo canais iônicos, faz com que ocorra contração da musculatura 
lisa. O AMPc volta a ser ATP pela enzima fosfodiesterase. 
 
 
Receptores Ligados a Proteínas Quinases 
 
Também chamado de receptores ligados a enzimas, pois a quinase é uma enzima que 
quando ativada passará a fosforilar os produtos intracelulares. Têm resposta mais 
lenta que os outros. Exemplo de receptores ligados a enzimas: Receptor de 
insulina. 
 
Receptores Intracelulares (Nucleares) 
 
Feitos por receptores esteroides que seus ligantes conseguem passar pela membrana, 
inclusive a nuclear. São os de resposta mais demorada das 4 família e influenciam 
na transcrição gênica, podendo estimular a transcrição de genes específicos. 
Resultando RNAm desses genes, que saem do núcleo e são traduzidos em proteínas 
específicas, estimulando determinado efeito biológico. 
 
* Essa transcrição gênica pode ser influenciada por: 
 
- Citocinas 
 
- Fatores de Crescimento : 
 
São exemplosde ligantes dos receptores esteroides nucleares.

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