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Terceirização ilícita e responsabilidade do ente público

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EDIVÂNIA DOS SANTOS EVANGELISTA DA SILVA 
MATRÍCULA: 201402491859 
DIREITO DO TRABALHO l 
 
1 
 
 
Caso Concreto Aula 7 
Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa 
Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços 
celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas 
inserem-se na atividade-meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua 
jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo 
ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa 
situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou 
ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo 
de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
Resposta: Muito embora a terceirização seja na atividade de meio da 
tomadora (consonante com a súmula 331 III TST), exercendo ela o 
controle da jornada de trabalho e dirigindo a prestação de serviços, 
inclusive emitindo ordens diretas ao trabalhador, caracteriza-se uma 
terceirização ilícita, gerando vínculo com o tomador do serviço. 
Súmula nº 331 do TST 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de 
serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a de serviços 
especializados ligados a atividade-meio do tomador, desde que inexistente a 
pessoalidade e a subordinação direta. 
QUESTÕES OBJETIVAS: FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A 
responsabilidade do ente de direito público em relação às atividades 
terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que 
reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da 
Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das 
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como 
empregadora. 
EDIVÂNIA DOS SANTOS EVANGELISTA DA SILVA 
MATRÍCULA: 201402491859 
DIREITO DO TRABALHO l 
 
2 
 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme 
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, 
total, considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a 
Teoria da Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que 
não houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o 
empregador responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do 
contrato de trabalho.

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