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INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS RIO VERDE BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS DISCENTES: ILDA CAROLINA MECENAS ALMEIDA THALYTA DO PRADO CARVALHO DOCENTE: FÁBIO DYSZY RIO VERDE DEZEMBRO/2015 INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS RIO VERDE RANCIFICAÇÃO QUALIDADE DE PEQUIS FATIADOS E INTEIROS SUBMETIDOS AO CONGELAMENTO BRÍGIDA MONTEIRO VILAS BOAS, GILMA AUXILIADORA SANTOS GONÇALVES, JULIANA ALVARENGA ALVES, JULIANA MARIA VALÉRIO, TATIELLE CUSTÓDIO ALVES, LUIZ JOSÉ RODRIGUES,ROBERTA HILSDORF PICCOLI, EDUARDO VALÉRIO DE BARROS VILAS BOAS DISCENTES: ILDA CAROLINA MECENAS ALMEIDA THALYTA DO PRADO CARVALHO DOCENTE: FÁBIO DYSZY RIO VERDE DEZEMBRO/2015 V I L A S B O A S , B R Í G I D A M O N T E I R O E T A L . Q U A L I D A D E D E P E Q U I S F A T I A D O S E I N T E I R O S S U B M E T I D O S A O C O N G E L A M E N T O . C I E N C . R U R A L , S A N T A M A R I A , V . 4 2 , N . 5 , P . 9 0 4 - 9 1 0 , M A I O 2 0 1 2 . I N T R O D U Ç Ã O O autor mostra um problema do pequi, que é a grande perda do produto, devido a sua perecibilidade, principalmente, à falta de métodos adequados de conservação, além também da presença dos espinhos que limita o consumo do pequi e sua expansão na culinária brasileira. Levando esse tópico também em consideração, o autor apresenta como tema desta pesquisa, o fatiamento do mesocarpo interno, isento de espinhos para que aumente a conveniência do fruto, e a utilização de um método de congelamento, sem que haja perdas em sua qualidade e de suas características. R E S U M O D A O B R A O congelamento é atualmente uma prática muito utilizada para a conservação de alimentos. Portanto, é importante que seja realizado de forma a preservar ao máximo as características dos alimentos e impedir o crescimento microbiano. De acordo com ALVES (1999), as modificações que ocorrem durante o armazenamento de frutos congelados podem ser físicas, químicas, bioquímicas e nutricionais, e acontecem em função de diversos fatores, tais como tempo e temperatura de congelamento e armazenamento. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade de pequis inteiros e fatiados submetidos ao congelamento por ar forçado durante 12 meses de armazenamento. Os pequis foram coletados em uma área de pastagem nativa com formação típica do cerrado no sul do estado de Minas Gerais. Os frutos do pequizeiro foram coletados na 12º semana após a abertura das flores e selecionados quanto ao tamanho, cor da casca e ausência de injúrias. Ao chegar ao laboratório, foram lavados e sanificados em solução de hipoclorito de sódio 300mg L -1 , por 15 minutos e secos à temperatura de 18ºC. O caroço (pirênio) foi separado manualmente da casca e do mesocarpo externo, o qual foi novamente selecionado quanto à ausência de defeitos e injúrias e padronização da cor do mesocarpo interno. Em seguida, os pirênios foram submetidos ao branqueamento, e logo após foram resfriados em água a 18ºC. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram dispostos por um fatorial 2x6, sendo constituído pelos fatores corte (fatiado e inteiro) e tempo de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 meses). A parcela experimental foi constituída por uma embalagem contendo aproximadamente 50 e 200g de pequi fatiado e inteiro, respectivamente. As análises estatísticas foram feitas com auxílio do programa Sisvar (FERREIRA, 2000). As variáveis pH e acidez titulável não foram afetadas significativamente pela interação entre os fatores corte e tempo de armazenamento e nem pelo efeito isolado desses fatores. Os teores de carotenoides totais e -caroteno foram afetados significativamente somente pelo fator tempo de armazenamento. Observou-se redução linear nos teores de carotenoides totais em pequi congelado durante 12 meses de armazenamento e diminuição nos teores de beta-caroteno até o sexto mês, em seguida, houve tendência de estabilização até o final. O principal atributo de qualidade avaliado pelo consumidor durante a aquisição de um produto é a aparência, incluindo a cor. Desse modo, a preservação dos carotenoides do pequi durante o processamento e armazenamento é de fundamental importância. O tempo de armazenamento de 12 meses determina redução nos teores de sólidos solúveis, nos valores de firmeza, nos valores a*, b* e C* e nos teores de carotenoides totais, ß-caroteno e vitamina C em pequi congelado, independentemente do corte usado. De modo geral, pode-se concluir que a qualidade de pequis fatiados e inteiros, entendida sob os aspectos nutricionais e microbiológicos, pode ser preservada à temperatura de -18ºC (±2ºC) por 12 meses, desde que obedecidas à cadeia de frio e às boas práticas de fabricação. C O N C L U S Ã O As ideias apresentadas no artigo estão com boa coerência, elaboradas de forma clara e objetiva. As comparações feitas com análises realizadas por outros autores de outros projetos, mostraram bastante resultados compatíveis, e as informações colocadas como citação foram de total importância para o esclarecimento de alguns pontos. O autor atingiu os resultados desejados, utilizando os processos de armazenamento necessário ao pequi sem que ele perdesse suas qualidades. Enfatizando a importância da utilização de boa qualidade da matéria prima, boas práticas de fabricação, e a correta realização da cadeia de frio, que é todo o processo desde a coleta, passando pelo armazenamento, até ao transporte do produto, preservando todas as condições de refrigeração para assim ter a garantia da conservação do pequi.
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