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Aula Ensino Fundamental Os Movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1ª Metade do Século XIX

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS – HISTÓRIA 
Ensino Fundamental , 7ª Série
Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Há uma relação entre a “transição do feudalismo ao capitalismo”, com os “movimentos de independência”, sobretudo na América Latina.
O PIVÔ da crise do sistema colonial foi o processo de industrialização iniciado na Inglaterra, desmontando a lógica da política mercantilista.
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E SUAS MOTIVAÇÕES 
Há motivações que explicam o rompimento das áreas coloniais com as suas respectivas metrópoles.
INTERNAMENTE: As colônias se desenvolveram, devido à própria exploração que se faz nelas.
Nasce uma elite local, apesar de se subordinar aos interesses dos grupos dominantes da metrópole.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E SUAS MOTIVAÇÕES 
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
O desenvolvimento das colônias promove uma maior ‘OPRESSÃO’ das metrópoles sobre estas.
Cresce a oposição : colônia x metrópole.
Paralelamente ocorrem mudanças na própria METRÓPOLE.
O ANTIGO REGIME ENTRA EM CRISE.
Nascem revolução burguesas, destravando as amarras que ainda impediam o sistema capitalista. IDÉIAS LIBERAIS.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E SUAS MOTIVAÇÕES 
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
Primeiras Tentativas de Independência
 Em 1804, escravos revoltaram-se contra a elite branca e proclamaram a independência do Haiti, o segundo país da América a conseguir livrar-se do domínio europeu – o primeiro foram os EUA. 
O processo de independência hispano-americano teve início em 1780, quando Tupac Amaru comandou uma insurreição de 60 mil indígenas contra o domínio espanhol . A rebelião só foi totalmente esmagada pelos espanhóis em 1783.
 Um ex-escravo negro, Toussaint L’Ouverture, foi o principal líder dos haitianos na luta pela liberdade.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E SUAS MOTIVAÇÕES 
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
 Em 1811, explodiu na Venezuela um movimento emancipatório inspirado na independência norte-americana. 
Essa rebelião foi comandada pelo criollo Francisco Miranda, tendo sido vitoriosa temporariamente. 
A Venezuela proclamou sua independência em 1811, mas em 1812 uma contraofensiva do Exército espanhol derrotou os revolucionários e restabeleceu a condição de colônia na capitania. 
 Miranda foi preso e deportado, morrendo em uma masmorra espanhola.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E SUAS MOTIVAÇÕES 
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
Relevo representa (ao centro) encontro de Simón Bolívar e o general San Martín, no Equador.
www.klickeducacao.com.br/Klick_Portal/Enciclopedia/images/In/5419/1936.jpg
A ascensão de José I, irmão de Napoleão, ao trono espanhol, em 1808, estimulou o movimento de emancipação da América espanhola. 
Os criollos organizaram-se em cabildos (câmaras municipais) e constituíram juntas governativas, assumindo a administração das colônias. Com a restauração da monarquia em 1814, no entanto, a Espanha voltou a reprimir os movimentos separatistas, derrotando-os.
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A IMPORTÂNCIA DO ILUMINISMO
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política.
 Um grande aparato ideológico acompanhou as modificações nas metrópoles – iluminismo político e econômico, INVESTINDO contra o monopólio e contra o trabalho escravo
 Ora, o MONOPÓLIO e o ESCRAVISMO eram as bases de sustentação do ANTIGO REGIME.
http://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo_clip_image001.jpg
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
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A IMPORTÂNCIA DO ILUMINISMO
Um grande aparato ideológico acompanhou as modificações nas metrópoles – iluminismo político e econômico, INVESTINDO contra o monopólio e contra o trabalho escravo
 Ora, o MONOPÓLIO e o ESCRAVISMO eram as bases de sustentação do ANTIGO REGIME.
http://cafeinaeso.files.wordpress.com/2008/10/negros_debret.jpg
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CONJUNTURAS
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É preciso levar em conta a conjuntura das colônias de povoamento e de exploração.
A PRÓPRIA INGLATERRA, permitia liberdade política e econômica em algumas de suas colônias.
NORTE X SUL.
APÓS A GUERRA DOS 7 ANOS, A POLÍTICA DA INGLATERRA MUDA RADICALMENTE.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E EMANCIPACIONISTA
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
 1810 – 1815 – as colônias espanholas estavam ocupadas por tropas napoleônicas.
 Em um primeiro momento: Argentina, Paraguai, Venezuela, Equador e Chile, conquistaram suas independências.
Tendo como pano de fundo a independência dos EUA, acontecem no início do séc. XIX, as EMANCIPAÇÕES das colônias espanholas.
CLASSEIS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA
Chapetones
Mestiços
Escravos
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1816-1828 – Segunda fase, já com o Rei da Espanha no trono ( Fernando VII ). Com o apoio da Inglaterra há uma leva de revoltas.
México e Peru se libertam, outras anteriores se consolidam.
O Uruguai, liberta-se da Espanha, mas é dominado pelo Brasil.
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OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E EMANCIPACIONISTA
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Com exceção do México, todas as novas nações seguiram o modelo norte americano, definindo-se como REPÚBLICAS.
 Haiti, Cuba e Porto Rico foram casos excepcionais.
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS E EMANCIPACIONISTA
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A DOUTRINA MONROE
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 A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo presidente estadunidense James Monroe (presidente de 1817 a 1825) em sua mensagem ao Congresso em 2 de dezembro de 1823. 
 O seu pensamento consistia em três pontos: a não criação de novas colônias nas Américas; a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
 Segundo a Doutrina Monroe, “os continentes americanos, em virtude da condição livre e
independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia”.
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QUESTÕES CONCEITUAIS
No decorrer do século XVIII, o sistema colonial implementado pelos espanhóis na América passou a sofrer importantes transformações, fruto do envolvimento metropolitano nas guerras européias e da crise da mineração.
Tropas de Bolívar e de Santander derrotam partidários da Coroa espanhola na batalha de Boyacá.
http://www.klickeducacao.com.br/Klick_Portal/Enciclopedia/images/In/5419/1937.jpg
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GÊNESE DAS INDEPENDÊNCIAS
O Tratado de Ultrecht ( 1713) foi uma decorrência da derrota da Espanha na "Guerra de Sucessão Espanhola",
sendo forçada a fazer concessões à Inglaterra, garantindo-lhes a possibilidade de intervir no comércio colonial através do asiento - fornecimento anual de escravos africanos - e do permiso - venda direta de manufaturados às colônias.
O TRATADO 
Esse tratado marca o início da influência econômica britânica sobre a região e ao mesmo tempo, o fim do monopólio espanhol sobre suas colônias na América. 
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MUDANÇAS PROMOVIDAS PELA ESPANHA
 A abolição do sistema de frotas, e abolição do sistema de porto único, tanto na metrópole, como nas colônias, pretendendo dinamizar o comércio, favorecendo a burguesia metropolitana e indiretamente o próprio Estado. 
 Na América foi liberado o comércio inter-colonial (desde que não concorresse com a Espanha) e os criollos passaram a ter o direito de comercializar diretamente com a metrópole. 
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A IMPORTÂNCIA DOS CRIOLLOS
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Os criollos enfrentavam ainda grande obstáculo à ascensão social, na medida em que as leis garantiam privilégios aos nascidos na Espanha. Os cargos políticos e administrativos , as patentes mais altas do exército e os principais cargos eclesiásticos eram vetados à elite colonial.
http://www.bibliotecanacional.gov.co/sites/default/files/u8165/imagenes/Exposiciones_virtuales/literatura/Compa__onpreambuloscriollos.jpg
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Soma-se à situação sócio econômica, a influência das idéias iluministas, difundidas na Europa no decorrer do século XVIII e que tiveram reflexos na América, particularmente sobre a elite colonial 
ESTOPIM 
O elemento que destravou o processo de ruptura colonial foi a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte sobre a Espanha
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
A resistência à ocupação francesa iniciou-se tanto na Espanha como nas colônias; nelas a elite criolla iniciaram a formação de Juntas Governativas, que em várias cidades passaram a defender a idéia de ruptura definitiva com a metrópole.
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PONTOS COMUNS
A grande participação popular, porém sob liderança dos criollos
O caráter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha;
A fragmentação territorial, processo caracterizado pela transformação de 1 colônia em vários países livres;
Adoção do regime republicano - exceção feita ao México. 
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
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SÍNTESE
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
 Os movimentos precursores (1780 – 1810); 
As rebeliões fracassadas (1810 - 1816);
As rebeliões vitoriosas (1817 - 1824).
O processo de independência hispano-americano dividiu-se, grosso modo, em três fases principais: 
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SÍNTESE
Os movimentos precursores, deflagrados prematuramente, foram severamente reprimidos pelas autoridades metropolitanas. Lembrar os movimentos indígenas – TUPAC AMARU;
Essa rebelião indígena mobilizou mais de sessenta mil índios e só foi totalmente esmagada pelos espanhóis em 1783, quando foram igualmente reprimidas outras revoltas no Chile e na Venezuela.
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PRECURSOR
Inspirado no exemplo dos Estados Unidos, o criollo venezuelano Francisco Miranda liderou, a partir desta época, vários levantes e se tornou o maior precursor da independência hispano-americana. 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Francisco_de_Miranda_by_Tovar_y_Tovar.jpg
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SINGULARIDADE
 Após os Estados Unidos, a segunda independência da América foi realizada pelos escravos trabalhadores das plantations que, em 1793, através de uma insurreição popular contra a elite branca libertaram o Haiti. 
 FENÔMENO DA HAITIZAÇÃO.
REBELIÕES FRACASSADAS
Os Estados Unidos, que possuíam acordos comerciais com a Junta de Sevilha, também não forneceram qualquer ajuda aos rebeldes hispano-americanos. Em 1816, os movimentos emancipacionistas, isolados internamente e sem apoio internacional, foram momentaneamente vencidos pelas tropas espanholas.
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HISTÓRIA, 6ª Série, Colonização Espanhola
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POSTURAS DIFERENTES
ESTRATÉGIAS DIFERENTES
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CONFERÊNCIA DO PANAMÁ
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O sonho boliviano de unidade política chocou-se, entretanto, com os interesses das oligarquias locais e com a oposição da Inglaterra e dos Estados Unidos, a quem não interessavam países unidos e fortes. 
Em 1826, Bolívar convocou os representantes dos países recém-independentes para participarem da Conferência do Panamá, cujo objetivo era a criação de uma confederação pan-americana. 
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A FRAGMENTAÇÃO
Após o fracasso da Conferência do Panamá, a América Latina fragmentou-se politicamente em quase duas dezenas de pequenos Estados soberanos, governados pelas aristocracia criolla; 
Outros fatores que interferiram nessa grande divisão política foram o isolamento geográfico das diversas regiões, a compartimentação populacional, a divisão administrativa colonial e a ausência de integração econômica do continente. O pan-americanismo foi vencido pela política do "divida e domine".
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
MARCHA PARA O OESTE
O fortalecimento dos EUA como nação intensificou-se com a expansão das fronteiras do novo Estado, por meio da COMPRA, ANEXAÇÃO PACÍFICA OU BELICOSA DE TERRAS.
http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo_legenda/5b8793dcbe67916116fbd320d9a0f3b3.jpg
 Inicialmente ambicionavam anexar o Canadá, que acarretou na segunda guerra de independência – 1812-1814, com a demarcação de fronteiras
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RUMO AO PACÍFICO
LOUSIANIA ( 1803 )
O Governo americano comprou algumas áreas:
FLÓRIDA (1819 )
ALASCA ( 1867 )
GUERRA COM O MÉXICO, anexando os territórios do TEXAS, Califórnia, Novo México, Arizona, Utah e Nevada.
A Marcha para o Oeste foi à incorporação de territórios interioranos pelos colonos pioneiros e desbravadores, que faziam a fronteira mover-se sempre um passo além.Uma série de fatores motivaram e favoreceram esta expansão: 
 • A escassez de terras na faixa atlântica; 
• A possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus;
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
OS MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS NA AMÉRICA PORTUGUESA
Século XVIII (final) e XIX (início).
Objetivo: separação de Portugal (independência).
Nacionalistas.
Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.
Inconfidência Mineira (1789):
Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração abusiva de POR (impostos, derrama, proibição de produção de manufaturados na colônia – Alvará de D. Maria I).
Penetração de ideais iluministas.
REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa
– 1º metade do Século XIX
Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim José da Silva Xavier – o “Tiradentes”).
Objetivos: proclamação da República, fim do pacto colonial, estímulo ao desenvolvimento de manufaturas, criação de uma Universidade, bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia).
Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis.
Líderes presos e degredados para a África.
Tiradentes é enforcado e esquartejado (exemplo).
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Conjuração Carioca (1794):
Manifestações contrárias ao absolutismo.
Ideais iluministas (Sociedade Literária).
Líderes presos e libertados a seguir por falta de provas.
Sociedade Literária é fechada.
Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798):
Causas: extrema pobreza e desigualdades sociais.
Objetivos: independência, República, liberdade de comércio, igualdade em todos os níveis, abolição da escravidão.
Influência da Revolução Francesa (Liberdade – Igualdade – Fraternidade).
Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos), entre outros. Todos pobres. 
Ampla participação popular. 
Repressão intensa de POR
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
Revolução Pernambucana (1817): 
Causas: decadência econômica de Pernambuco, altos impostos (corte portuguesa no RJ) e privilégios aos comerciantes portugueses.
Rebeldes tomam o poder por dois meses.
Proclamação da República de Pernambuco.
Liberdade de expressão e religiosa.
Abolição de impostos sobre gêneros básicos.
Adesão de AL, PB e RN.
Permanência da escravidão.
Repressão impiedosa da Coroa, instalada no RJ. 
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REVOLTAS DE ÍNDIOS:
Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
Defesa do território.
Atritos permanentes com portugueses.
Confederação dos Tamoios (RJ 1562 – 1567):
Índios Tupinambás + franceses		X	Portugueses*
União de nações indígenas contra a escravidão.
Expulsão dos franceses do RJ enfraquece índios.
Paz de Iperog firmada por padres jesuítas desmobiliza índios.
Massacre e escravização das tribos litorâneas.
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
REVOLTAS DE NEGROS:
Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
Iniciativas individuais: fugas, suicídios, abortos, assassinato de senhores e feitores, sabotagens de máquinas, queima de plantações.
Iniciativas coletivas: fugas e quilombos (aldeamentos de escravos fugidos).
Quilombo de Palmares (AL – PE 1629 – 1694):
Maior e mais duradouro entre os quilombos.
Federação de quilombos.
ZUMBI (último líder).
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HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
Aproximadamente 20 mil habitantes.
Destruído por ataques liderados pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
20/11/1695 – Assassinato de Zumbi (Dia Nacional da Consciência Negra).
Domingos Jorge Velho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Domingos_Jorge_Velho.jpg
www.ferias.tur.br/imgs/186/uniaodospalmares/g_iiiiiiiiiiiiiiiii.JPG
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ATIVIDADE DE ASSIMILAÇÃO
 Leia a letra da música do samba enredo da Escola de Samba Vila Isabel, relativa ao Carnaval de 2006, Soy loco por ti, América — A Vila canta a latinidade, composto por André Diniz, Serginho 20, Carlinhos do Peixe e Carlinhos Petisco. Sangue “caliente” corre na veia É noite no Império do Sol A Vila Isabel semeia Sua poesia em “portunhol” E vai... buscar num vôo à imensidão Dourados frutos da ambição Tropical por natureza Fez brotar a miscigenação “Soy loco por ti, América” Louco por teus sabores Fartura que impera, mestiça Mãe Terra Da integração das cores Nas densas “florestas de cultura” Do “sombrero” ao chimarrão Sendo firme sem perder “la ternura” E o amor por este chão Em límpidas águas, a clareza Liberdade a construir Apagando fronteiras, desenhando Igualdade por aqui “Arriba”, Vila!!! Forte e unida Feito o sonho do Libertador A essência latina é a luz de Bolívar Que brilha num mosaico multicor Para bailar “La Bamba”, cair no samba Latino-americano som No compasso da felicidade “Irá pulsar mi corazón” .
a) Retire um fragmento da letra do samba que revele o projeto acalentado por Simón Bolívar para a América. 
b) No verso Sendo firme sem perder “la ternura”, o compositor faz referência a qual liderança latino americana? Qual era o seu projeto? 
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TABELA DE IMAGENS
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TABELA DE IMAGENS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, Rubim et alili. Histórias das Sociedades. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1985
Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007.
 CHAUNU, Pierre. A América e as Américas. Lisboa: Cosmo, 1969
FAUSTO, Boris. História do Brasil , São Paulo: EdUSP, 1995 
 Thomas, Hugh. El imperio español: de Colón a Magallanes. Editorial Planeta, S.A. ISBN 84-08-04951-8
 Kamen, Henry. Imperio. Editorial Santillana. ISBN 84-03-09316-0
PINSKY, Jaime. História das Américas através de textos. São Paulo : Contexto, 1984
DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
HISTÓRIA, 7ª Série, Os movimentos Anticoloniais na América Latina e América Portuguesa – 1º metade do Século XIX
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