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Acidentes e complicações da anestesia local DE ORDEM GERAL

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Acidentes e complicações da anestesia local.
Acidentes de ordem geral.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto aos efeitos colaterais:
De ordem local.
De ordem geral.
Efeitos colaterais de ordem geral
Fatores predisponentes:
Poliglicemia: (paciente que não se alimenta no pré-operatório).
Moléstias debilitantes.
Verificar os sinais vitais: pressão arterial, pulso respiração e temperatura.
Medidas preventivas:
"A avaliação pré-anestésica do paciente é imprescindível."
Observar os olhos do paciente: eles podem demonstrar ansiedade e medo.
Pré-medicar sempre que indicado.
Anestesiar o paciente em posição cômoda e adequada.
Pré-medicar na noite anterior e 60 min. Antes do início do tratamento.
Realizar o tratamento logo pela manhã.
Reduzir o máximo o tempo de espera.
Verificar os sinais vitais e comparar os valores com aqueles obtidos na verificação inicial.
Tranqüilizar o paciente (pisico-sedação) durante o tratamento.
Controlar a dor durante o tratamento.
Limitar a duração do tratamento a uma hora máximo.
Controlar a dor e a ansiedade pós-operatório.
EFEITOS COLATERAIS DE ORDEM GERAL
01) REAÇÕES ALÉRGICAS:
A) Etiologia:
Sensibilidade individual, reação específica antígeno-anticorpo quando paciente foi previamente sensibilizado por uma droga ou agente químico dela derivado. Ocorre com mais freqüência nos anestésicos do grupo éster, rara no grupo amida. Pode ser causada por outro componente da solução anestésica (etil, propil ou metil parabeno).
B) Sinais e sintomas:
Afeta órgãos de choque, mais provavelmente a pele, a mucosa e os vaso sangüíneos.
Pode provocar erupções cutâneas, urticárias, congestão da mucosa, febre do feno, asma brônquica ou rinite.
C) Prevenção das reações alérgicas:
A anamnese é o meio mais eficaz.
Antecedentes de transtornos alérgicos devem ser pesquisados.
Os testes disponíveis são inadequados e inconclusivos para a média dos clínicos.
A verificação cabe ao alergista e não ao dentista. Entretanto, quando o paciente relata história de alergia a uma droga devemos aceitar a informação como verdadeira até prova em contrário. Estando o paciente seguro da droga causadora deve-se usar anestésico de derivação química diferente.
D) Tratamento das reações alérgicas:
Para reação imediata:
0,3 ml de solução de epinefrina a 1:1000 via i.m.
50 mg de difenidramina (benadril) via i.m.
Oxigênio.
Observar o paciente.
Encaminhar ao alergista.
Para reação tardia: (geralmente mais incomoda do que grave).
Anti-histamínico (fenergan ou benadril) via oral.
Encaminhar ao alergista.
02) INTERAÇÃO DE DROGAS
É um problema relativamente novo em odontologia. A lidocaina, por exemplo, deprime o sistema nervoso (central e periférico). Em pequenas doses não tem efeito sobre o sistema respiratório, porém em grandes doses, o efeito depressor sobre este sistema é evidente.
O problema deve ser considerado, quando se recomenda como pré-medicação ou quando o paciente faz uso de outras drogas que podem acentuar esses efeitos, como é o caso dos barbitúricos.
 
03) LIPOTIMIA
Muitas complicações, observadas na prática odontológica são de base psicogênica, embora sugiram ser interpretadas como efeito tóxicos. A lipotimia o efeito psicogênico mais comum de origem vasomotor, e constitui-se na complicações mais freqüente da anestesia local consultório.
A lipotimia é também conhecida por: desmaio, síncope vasovagal, síncope psicogênica, síncope neurogênica e bradicardia atrial.
A) Etiologia:
Trata-se de um choque neurogênico causado por isquemia cerebral secundária e vasodilatação ou aumento da rede vascular periférica, com queda da pressão sangüínea correspondente. Na cadeira odontológica o cérebro do paciente está em posição superior, sendo mais suscetível a uma redução do volume sangüíneo.
A1) Etiologia fatores predisponetes:
Psicogênicos: medo, ansiedade, estresse, situações desagradáveis, sustos, decepções, dor de qualquer natureza, visão de sangue e de instrumentos odontológicos (especialmente os cirúrgicos).
Não pisicogênicos: cadeira odontológica com encosto ereto, hipoglicemia, excesso de temperatura, debilidade orgânica.
B) Sinais e sintomas da lipotimia:
Fase pré-sincopal :
Sensação de calor e de rubor na face e pescoço.
Palidez facial.
Sensação de vazio gástrico.
Gotas de suor na testa e nariz.
Obnubilação mental.
Ligeira queda de pressão arterial.
Resfriamento das extremidades.
Taquicardia.
Possibilidade de náuseas.
Pupilas dilatadas.
Inspiração profunda.
Hipotensão e bradicardia.
Perturbação da visão e perda de consciência.
C) Sinais e sintomas lipotimia:
Quando da perda de consciência:
A respiração pode se tornar irregular, falhando, ofegante, superficial e quase imperceptível ou pode cessar ocorrendo parada respiratória (apnéia).
Pupilas dilatadas.
Face cadavérica.
Podem surgir movimentos convulsivos.
A bradicardia progride, chegando até 50 batimentos por minutos.
Queda de p.a. (30/15 mm/hg).
Relaxamento muscular generalizado, podendo ocorrer obstrução das vias aéreas.
D) Prevenção da lipotimia:
Está diretamente ligada a eliminação dos fatores predisponentes.
E) Tratamento da lipotimia:
Colocar o paciente em posição inclinada, com os pés mais elevados que a cabeça.
Instituir oxigênio.
Facilitar a respiração desapertando peças do vestuário.
Compressas frias na face e na nuca.
Estimular a respiração com vapores de amônia.
Cobrir o paciente se houver manifestação de frio ou arrepios.
Controlar os sinais vitais.
Acalmar o paciente.
Não havendo recuperação, empregar os métodos de ressuscitação.
Solicitar socorro médico.
O tratamento é mais eficiente e a recuperação mais rápida quando instituído na fase pré-sincopal.
04) REAÇÕES DE TOXICIDADE
Também chamada de sobredose. Afetam o sistema nervoso central, cardiovascular e respiratório.
A) Etiologia
A sobredose é causada por um nível sangüíneo da droga suficientemente alto para produzir efeitos adversos em vários tecidos e órgãos do corpo.
B) Fatores predisponentes: (causados por anestésicos locais).
Idade: considerar a possibilidade de metabolismo reduzido nos idosos e de absorção imperfeita nos jovens.
Peso: as doses devem ser calculadas em doses de miligramas da droga para quilograma de peso corporal.
Patologias: lesões hepáticas e renais prejudicam a biotransformação e a excreção.
Sexo: incidência maior em mulheres, a gravidez por exemplo, pode ocasionar disfunção renal, prejudicando a excreção.
Fatores genéticos: certas deficiências alteram respostas. Por exemplo, a enzima pseudo-colinesterase, que atua na biotrasformação dos anestésicos do tipo éster, aumenta a possibilidade de sobredose.
Natureza da droga: propriedades vasodilatadoras dos anestésicos aumentam a probabilidade de efeitos tóxicos.
Concentração da droga: quanto maior a concentração do anestésico, maior o risco.
Velocidade de injeção: injeção rápida oferecem maiores riscos de sobredose.
Vascularização da área injetada: a cavidade bucal é uma das áreas mais vascularizadas do corpo humano, fazendo com que as drogas nela injetadas sejam rapidamente absorvidas.
C) Fatores determinantes:
Injeção intravascular acidental.
Grande volume de solução anestésica.
Rápida absorção pela corrente sangüínea.
Lenta biotrasnformação da solução anestésica.
Eliminação lenta de drogas.
D) Sinais e sintomas:
Estimulação cortical: loquacidade, inquietação, apreensão, excitação e convulsões.
Depressão cortical: letargia, sonolência e inconsciência.
Estimulação medular: aumento da pressão sangüínea, do pulso e da freqüência respiratória, náuseas e vômitos.
Depressão medular: pressão de normal a zero, pulso de normal a fraco ou até ausente, respiração de superficial até apnéia.
04) REAÇÕES DE TOXICIDADE
A) Prevenção:
Aspiração.
Doses mínimas efetivas.
Soluções contendo vasoconstritores quando não contra-indicados.
Injeções lentas.
Cuidados na avaliação pré-anestésica.
B) Tratamento:
Depende da intensidade da reação.
Na maioria dos casos são imediatas, leves e transitórias não requerendo tratamento específico.
B1)Quando necessário tratamento:
Colocar paciente em posição inclinada.
Controlar os movimentos bruscos para prevenir traumatismos.
Manter as vias aéreas livres.
Instituir fornecimento ativo de oxigênio.
Verificar os sinais vitais.
Aplicar anticonvulsivante (diazepínicos). Não deprimem a musculatura cardíaca e nem a respiração. Podem ser administrados por via intramuscular (i.m.), endovenosa (e.v.) ou por injeção sub-lingual em doses de 5 a 10 mg.
Solicitar auxilio médico imediato.
Cuidar da depressão e instituir métodos de ressuscitação se necessário
Após a recuperação, encaminhar o paciente para sua residência ou para o hospital.

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