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O SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL E AS CARTAS TOPOGRÁFICAS BRASILEIRAS

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O SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL E AS CARTAS TOPOGRÁFICAS BRASILEIRAS
Denise Silva Magalhães�
1. COORDENAÇÃO E DIVULGAÇÃO CARTOGRÁFICAS
Foi somente a partir da II Guerra Mundial, que se chegou a um reconhecimento da necessidade de coordenar, nos planos regional e mundial, os órgãos cartográficos existentes. Chegou-se ao reconhecimento também da conveniência de incrementar os trabalhos de topografia e cartografia no mundo e aperfeiçoar as cartas básicas dos países mais desenvolvidos. 
Nesta época, a Organização das Nações Unidas (ONU), oferecia aos Países Membros a possibilidade de coordenar aqueles trabalhos e houve muitos debates em torno do assunto, sendo resolvido que o Secretário Geral convocasse uma reunião de especialistas em assuntos cartográficos, no sentido da preparação de um plano de trabalho, finalizando na Resolução 131 do Conselho Econômico e Social, de 19 de fevereiro de 1948.
O relatório apresentado pela Comissão de Especialistas, aborda todos os assuntos de interesse cartográfico, compreendendo: a necessidade da elaboração de mapas, a situação do mapeamento no mundo, organizações existentes de cartografia e coordenação, reuniões regionais, normas internacionais, dentre outros.
Cita Cêurio de Oliveira (1988), que quase toda a atividade cartográfica das Nações Unidas, no mundo, é oriunda do Relatório daquela Comissão, visando sempre a um estímulo e a uma coordenação constantes. Inúmeras Conferências Regionais já foram realizadas e a que mais de perto nos tocou foi a Conferência Técnica das Nações Unidas sobre a Carta Internacional do Mundo ao milionésimo, realizada em Bonn (1962). Desta Conferência, o Brasil participou ativamente, devido ao fato de que esta Carta, através de suas 46 folhas, tem um grande significado para o país.
SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL BRASILEIRO
As atividades cartográficas, em todo território nacional são levadas a efeito através de um sistema único – o Sistema Cartográfico Nacional – sujeito à disciplina de planos e instrumentos de caráter normativo, consoante os preceitos do Decreto-Lei 000.243-1967 que define as Diretrizes e Bases da Cartografia Brasileira.
O Sistema Cartográfico Nacional é constituído pelas entidades nacionais, públicas e privadas, que tenham por atribuição principal executar trabalhos cartográficos ou atividades correlatas.
A seguir, descreve-se a atuação específica dos 4 (quatro) órgãos federais integrantes do Sistema Cartográfico Nacional que exercem prioritariamente atividades Cartográficas.
1.1.1 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, no propósito de cumprimento de sua missão de “retratar o país com informações necessárias ao conhecimento do seu território e ao exercício da cidadania” exerce atividades que envolvem diversas informações relacionadas às demandas cartográficas, dentre outras, que subsidiam os trabalhos da Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR para elaboração e execução do Plano Cartográfico Nacional (PCN).
Além de apoiar tecnicamente a CONCAR e sua Secretaria Executiva, o IBGE desempenha no cenário nacional, as atribuições que seguem:
Normalizador e coordenador do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), garantindo referência posicional, de precisão, planimétrica, altimétrica e de gravimetria;
Normalizador e coordenador/produtor do mapeamento geográfico do Brasil nas escalas 1:2 500 000 e menores (mapas da série Brasil), que são os insumos para a produção das bases de atlas e outros mapas. Também atua desta forma na escala 1:1 000 000 (Carta Internacional do Mundo, ao Milionésimo – CIM), para atender às múltiplas demandas de visão nacional (produção de mapas e análises geoespaciais em nível regional e estadual), como também para a compilação de informações básicas que subsidiam o Projeto Mapeamento Global (uma das orientações da Agenda 21), apoiado pela ONU;
Disseminador e co-produtor, em conjunto com a DSG (Diretoria de Serviço Geográfico) e outras instituições do SCN, do mapeamento topográfico sistemático brasileiro, nas escalas 1:250 000, 1:100 000, 1:50 000 e 1:25 000, fornecendo folhas topográficas digitais (para impressão e para análises geoespaciais) e produtos preliminares, tais como fotografias aéreas apoiadas no Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), imagens de satélite ortorretificadas, ortofotocartas, mapas-imagem, etc. O mapeamento sistemático terrestre é fonte/referência espacial para os mapeamentos aeronáuticos e temáticos (de geociências e estatísticos);
Produtor de informações geográficas;
Gerador de mapas e malha digital de unidades político-administrativas (municipais e intramunicipais) e censitárias, apoiados pela compilação cartográfica, para planejamento, coleta de campo e divulgação de dados estatísticos. Estas informações constituem a Base Territorial para o monitoramento da Divisão Político-Administrativa (DPA) do País e a viabilização das diversas pesquisas estatísticas (Censo Demográfico, Censo Agropecuário, dentre outras);
Os reduzidos recursos orçamentários e financeiros em vigor, são fatores que limitam a atuação e comprometem as atividades do IBGE em matéria de Geodésia e Cartografia, pela escassez de recursos humanos e financeiros frente ao tamanho do desafio advindo das atribuições legais e das dimensões territoriais do país. 
Merece destaque a necessidade de documentação e catalogação de metadados para divulgação dos produtos cartográficos existentes, visto a necessidade de orientação do processo de documentação junto aos demais produtores de dados cartográficos/geoespaciais. Inclui-se neste desafio o necessário desenvolvimento de aplicativos a serem franqueados aos outros órgãos para facilitar a composição de catálogos de metadados de forma padronizada, para disseminação dos dados geoespaciais existentes nas diversas instituições públicas e privadas integrantes do Sistema Cartográfico Nacional. Cabe frisar ainda que a atividade cartográfica deve ser retroalimentada para suportar a elaboração de diversos produtos básicos e temáticos (em escala cadastral, topográfica e geográfica), que constituem informações integradas a respeito do território, geradas e utilizadas especialmente nas esferas de governo, imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável do país.
1.1.2 INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA - ICA
O Instituto de Cartografia Aeronáutica - ICA é o órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e execução das atividades relacionadas à Cartografia e às informações aeronáuticas.
A Cartografia Aeronáutica tem como objetivo a produção de cartas e o desenvolvimento de atividades afins que visem apoiar o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro - SISCEAB. Nesse contexto, são postas em prática múltiplas tarefas, desde a realização de simples trabalhos topográficos para orientar a implantação de auxílios à navegação aérea, até a produção de uma série de complexos documentos cartográficos a serem utilizados em cada fase de vôo.
Os avanços metodológicos e tecnológicos, adicionados ao constante surgimento de novas técnicas de proteção ao vôo, apontam para uma permanente atualização das informações que compõem os documentos cartográficos aeronáuticos.
A seguir, uma descrição dos principais produtos do ICA:
Cartas Aeronáuticas Visuais: destinadas a apoiar vôos por referências visuais e utilizam o Mapeamento Topográfico Sistemático Terrestre, como referência geométrica/territorial, contemplando, também, características próprias para atender às necessidades aeronáuticas. Nestas cartas, são representadas, dentre outras informações, a hidrografia, os perímetros urbanos, as estradas e o relevo. Vale ressaltar a grande importância da representação do relevo para a proteção ao vôo, pois nestas cartas é indicada a altitude mínima de vôo. Desta forma, os chamados “vazios cartográficos” (áreas sem mapeamento em certas escalas) são um grande obstáculo para que o ICA possa cobrir o território brasileiro em toda a sua extensãocom cartas aeronáuticas visuais;
Cartas Aeronáuticas de Navegação por Instrumentos: visam suprir os pilotos de informações de vôo, durante todas as suas fases, incluindo os deslocamentos no aeródromo e o estacionamento da aeronave. O desenvolvimento vertiginoso da aviação, especialmente da infra-estrutura aeroportuária e das aeronaves empregadas para apoiar os vôos por instrumentos, exige um sistema de atualização das informações aeronáuticas e topográficas e de distribuição das Cartas Aeronáuticas de Navegação por Instrumentos bastante dinâmico e confiável. Assim sendo, essa característica é fundamental para garantir a segurança e regularidade da aviação comercial, com reflexos positivos para os usuários.
Dentro do cenário atual da Cartografia, o ICA assume um papel de produtor e ao mesmo tempo de usuário, pois necessita das cartas do Mapeamento Sistemático que são usadas como base cartográfica nas cartas aeronáuticas.
Como produtor, o ICA está em posição mais confortável que o IBGE e a DSG, pelo fato de ao longo dos anos, ter sido contemplado com recursos financeiros que possibilitaram a continuidade da produção cartográfica. Como usuário, porém, esbarra no problema que aflige várias vertentes, que são os referidos “vazios cartográficos”.
1.1.3 DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO – DHN
A Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN é uma organização militar que dispõe do Centro de Hidrografia da Marinha - CHM, cuja missão é contribuir para o apoio à aplicação do poder naval, por meio da realização de serviços de Hidrografia, Oceanografia, Cartografia e Meteorologia, voltados para a garantia das atividades de segurança da navegação na área marítima de interesse do Brasil e para projetos nacionais de pesquisa em águas brasileiras, além daqueles resultantes de compromissos internacionais. 
O CHM desenvolve diversos esforços de acordo com objetivos da CONCAR, alguns dos quais mencionados a seguir:
Participação de diversos convênios para fins cartográficos, trabalhando de forma harmoniosa com outras instâncias do Estado, tais como governos estaduais, autarquias e empresas públicas, a exemplo do executado com a Petrobrás para a carta náutica da Bacia de Campos, representando as plataformas de exploração, suas áreas restritas e rotas aconselhadas;
Revisão da legislação que estabelece as bases da Cartografia nacional: estão em processo de confecção as Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) referentes à cartografia náutica e segundo as atividades da subcomissão de Legislação e Normas da CONCAR;
Divulgação da tecnologia que suporta o desenvolvimento da infra-estrutura: a produção cartográfica do CHM está em vias de migração para produção totalmente baseada em bancos de dados, cuja definição e programas de apoio são produtos de prateleira, baseados no padrão estabelecido pela Organização Hidrográfica Internacional. Por terem esses produtos custo extremamente elevado, o CHM busca parceiros que viabilizem este salto tecnológico, inclusive dentro da própria Marinha. A adoção dessa nova tecnologia já traz em si a solução para os problemas de metadados e intercâmbio de dados. A divulgação também é feita no meio acadêmico, pois é desejável o projeto de ferramentas análogas com base em software livre;
Promoção da união dos esforços das unidades da administração federal por meio de fóruns e oficinas;
Fomenta soluções de questões a respeito da qualificação e integração de dados, sugere padrões metodológicos desenvolvidos e consolidados por instituições competentes;
Mantém estreito relacionamento com os serviços hidrográficos do Canadá e do Reino Unido, que são as referências mundiais de qualidade em Hidrografia e Cartografia Náutica. Questões metodológicas e de qualidade são compartilhadas e adaptadas à nossa realidade.
1.1.4 DIRETORIA DE SERVIÇO GEOGRÁFICO - DSG
A Diretoria de Serviço Geográfico - DSG é o órgão do Exército, incumbido de superintender as atividades relacionadas às imagens e informações geográficas, especialmente aquelas destinadas à elaboração de produtos cartográficos. 
Em virtude das necessidades cartográficas para a área de defesa, a DSG vem participando do esforço de mapeamento do país há mais de um século. No contexto do Sistema Cartográfico Nacional, de acordo com o Decreto-Lei nº 243, de 1967, a DSG, juntamente com o IBGE, é responsável pela execução do mapeamento sistemático terrestre, tendo atribuições exclusivas de estabelecer as normas para a Cartografia Básica Terrestre, nas escalas de 1:250 000 e maiores.
A DSG tem cinco Organizações Militares Diretamente Subordinadas, responsáveis pela execução de levantamentos e do suprimento cartográfico, nas respectivas áreas de responsabilidade, denominadas Áreas de Suprimento Cartográfico - ASC: 
a 1ª Divisão de Levantamento (1ª DL), sediada em Porto Alegre - RS; 
a 3ª Divisão de Levantamento (3ª DL), localizada em Olinda - PE; 
a 4ª Divisão de Levantamento (4ª DL), com sede em Manaus - AM; 
a 5ª Divisão de Levantamento (5ª DL), localizada no Rio de Janeiro – RJ;
e o Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (CIGEx), sediado em Brasília - DF.
A DSG vem buscando manter-se atualizada com as mais modernas tecnologias, dispondo hoje de recursos humanos capacitados, equipamentos, programas e viaturas, que o credenciam a continuar contribuindo com o mapeamento do território nacional.
Vale ressaltar que o uso do mapeamento sistemático terrestre na área da Defesa, em razão dos avanços tecnológicos, vem sendo cada vez mais intenso, demandando produtos cartográficos de vários tipos (cartas topográficas, ortofotocartas, cartas-imagem, modelos de elevação do terreno e arquivos digitais estruturados e validados para Sistemas de Informação Geográfica, dentre outros) destinados ao combatente, individualmente, ou aos sistemas de comando e controle, aos sistemas de apoio à decisão, aos sistemas de simulação do combate ou aos sistemas de armas.
No panorama cartográfico nacional, a descontinuidade do fluxo de recursos financeiros destinados ao mapeamento sistemático terrestre repercute cada vez mais negativamente, pela drástica redução da oferta de produtos cartográficos em escalas adequadas e/ou atualizadas. A redução dessa oferta infelizmente coincide com acentuado aumento de demanda, decorrente do uso cada vez mais intenso do geoprocessamento, trazendo dificuldades para o suprimento cartográfico do segmento de Defesa e da sociedade em geral.
Os recursos orçamentários alocados pelo Exército são aplicados na conversão das bases cartográficas disponíveis para o formato digital; na estruturação e validação dos dados espaciais para Sistemas de Informações Geográficas – SIG; no levantamento de áreas específicas de interesse; no suprimento de produtos cartográficos e na manutenção de equipamentos e programas utilizados na DSG.
Esforços vêm sendo desenvolvidos junto ao Ministério da Defesa no sentido de se verificar a viabilidade de alocação de aporte de recursos e da realização de gestões junto a outros ministérios e órgãos de governo, com vistas à execução do mapeamento da Amazônia, em especial na fronteira e em áreas próximas, bem como na área de “vazio cartográfico” (área ainda não coberta pelo mapeamento em certas escalas), a exemplo das regiões Norte e Nordeste brasileira.
No tocante às normas básicas para a Cartografia, que antes se resumiam à definição de folhas modelos para cartas impressas em papel, nas várias escalas do mapeamento sistemático, bem como à padronização de símbolos e convenções cartográficas e aos procedimentos técnicos para se atingir precisões estabelecidas, os avanços tecnológicos ocorridos na área do geoprocessamento estão exigindo a definição de outros padrões, podendo-se citar, dentre outras: 
o estabelecimento de uma estrutura nacional de dados espaciais;
um padrão de metadados;
e a definição de padrões para o mapeamento cadastral, visando ao seu adequado aproveitamento para elaboração de cartas topográficas em escalas médias.
Quanto aoaspecto de normatização, preocupa a DSG os descaminhos que vêm ocorrendo, em virtude da contratação de serviços de empresas, por órgãos públicos das esferas federal ou estadual, para a conversão de bases cartográficas analógicas em digitais, sem qualquer contato preliminar com os órgãos responsáveis pela edição dessas bases (DSG ou IBGE), seja para verificar a possibilidade de realização do trabalho de interesse, seja para obter a orientação técnica devida com vistas à contratação de serviços, conforme o caso.
Até então, os trabalhos de mapeamento, mesmo quando não realizados diretamente pela DSG ou pelo IBGE, eram executados por organizações cartográficas acreditadas ou, se por empresas da iniciativa privada, sob a supervisão desses órgãos.
O aspecto mencionado remete à necessidade de ordenamento na concessão de recursos financeiros para a execução de mapeamento, sejam estes originários de fonte orçamentária ou não, a fim de evitar que órgãos que não têm a competência para executar o mapeamento sistemático venham a fazê-lo, sem a devida autorização ou orientação. 
A disseminação dos produtos cartográficos é outra questão importante a ser definida, uma vez que não parece recomendável o acesso indiscriminado aos dados espaciais, sem quaisquer controles, o que pode favorecer até mesmo a interesses externos ao país. 
Dessa forma, é válido questionar a conveniência de se disseminarem dados espaciais na Internet, nos formatos matriciais ou vetoriais, sem qualquer restrição de escala. De outro modo, em virtude da facilidade de obtenção de cópias de arquivos digitais, é cabível que se regule o modo segundo o qual uma pessoa (física ou jurídica, pública ou da iniciativa privada) deverá proceder para obter a informação espacial desejada. 
Outro aspecto intrinsecamente ligado à política de disseminação é a questão da propriedade intelectual dos produtos cartográficos digitais. As facilidades decorrentes da manipulação e obtenção de cópias de arquivos digitais tem dificultado o controle sobre os produtos cartográficos fornecidos a terceiros. Uma das preocupações da DSG, como órgão de produção e responsável pela manutenção e preservação do acervo cartográfico que lhe é pertinente, é a possibilidade de manipulação indevida dos dados espaciais originais por terceiros, com a alteração da representação gráfica das feições ou da toponímia, em especial para fins escusos. Trata-se, pois, de tema a ser apreciado pela CONCAR e disciplinado de acordo com a legislação vigente no país.
Além dos órgãos federais integrantes do Sistema Cartográfico Nacional que exercem atividades Cartográficas prioritárias, serão citados, a seguir, exemplos de Órgãos Federais de atividades Cartográficas afins, Órgãos Estaduais e Nacionais Privados que trabalham com a Cartografia e, no plano internacional, as entidades mais representativas no âmbito da Cartografia.
ÓRGÃOS FEDERAIS DE ATIVIDADES CARTOGRÁFICAS AFINS:
Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais – CPRM: empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é "Gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico básico necessário para o desenvolvimento sustentável do Brasil";
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE: criada originalmente pela lei 3.6921 de 1959, o órgão foi idealizado no governo do Presidente Juscelino Kubitscheck, tendo à frente o economista Celso Furtado, como parte do programa desenvolvimentista então adotado. Seu principal objetivo era encontrar soluções que permitissem a progressiva diminuição das desigualdades verificadas entre as regiões geo-econômicas do Brasil. Para tal fim, foram engendradas ações de grande impacto, tais como a colonização do Maranhão, os projetos de irrigação em áreas úmidas, o cultivo de plantas resistentes às secas, e outras. Absorvida pelas administrações que se seguiram, durante a Ditadura militar de 1964 foi tendo, cada vez mais, seu uso desviado dos objetivos primaciais, sendo considerada uma entidade que, além de não realizar os fins a que se propunha, era um foco de corrupção. Por conta disso e após uma sucessão de escândalos, em 1999 a imprensa iniciou um debate sobre a existência do órgão, extinto finalmente em 2001 por Fernando Henrique Cardoso. A retomada das propostas de Juscelino e Furtado, porém, foram defendidas pela administração do Lula, e finalmente o órgão foi, em 2002, recriado, desta feita com o nome de Agência do Desenvolvimento do Nordeste - Adene.
A extinta SUDENE foi responsável pela execução de grande parte do mapeamento sistemático, na escala 1:100 000, da Região Nordeste, a partir de convênios realizados com as secretarias dos governos estaduais (a exemplo do realizado com a Secretaria do Saneamento e Desenvolvimento Urbano do estado da Bahia), com a SUVALE, CODEVASF e de contratos com empresas de aerolevantamento, como os realizados com a Cruzeiro do Sul e VASP.
Instituto de Pesquisas Espaciais – INPE: tem a missão de produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil;
Empresa Brasileira de Telecomunicações – EMBRATEL: maior empresa brasileira de telecomunicações, situada no Rio de Janeiro;
Observatório Nacional: subordinado atualmente ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o Observatório Nacional foi criado por D. Pedro I em 1827 e entre suas finalidades estava a orientação e estudos geográficos do território brasileiro e de ensino da navegação. Uma das mais antigas publicações periódicas é o Anuário Interativo cujo objetivo é fornecer dados necessários aos cálculos de astronomia que surgem nas atividades teóricas e de campo, de astrônomos, geodesistas, topógrafos, cartógrafos e outros profissionais de áreas correlatas. Nele podem ser encontradas as mais importantes informações astronômicas sobre posições de estrelas e de astros do Sistema Solar, orientação da Terra e configurações de planetas e satélites. Podem ser encontradas, ainda, todas as resoluções relacionadas ao sistema de horas legais e sua difusão, além dos instantes do nascer, passagem meridiana e ocaso do Sol, Lua e planetas.
Sendo o mais antigo centro astronômico em funcionamento da América do Sul, o Observatório Nacional continua aliado aos grandes desafios da atualidade. As pesquisas científicas unidas a um intenso trabalho técnico, impulsionam os conhecimentos sobre o Universo e estimulam a busca de novas tecnologias necessárias para o desenvolvimento de equipamentos que, utilizados primeiramente no campo da Astronomia, geram produtos para outras áreas do conhecimento, a exemplo da Geofísica.
Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS; a constituição da Petrobras em 1953, foi autorizada com o objetivo de executar as atividades do setor petróleo no Brasil em nome da União;
Departamento Nacional de Obras contra as Secas – DNOCS: dentre os órgãos regionais, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas se constitui na mais antiga instituição federal com atuação no Nordeste. Criado sob o nome de Inspetoria de Obras Contra as Secas em 1909, foi o primeiro órgão a estudar a problemática do semi-árido. O DNOCS recebeu ainda em 1919 o nome de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, antes de assumir sua denominação atual, que lhe foi conferida em 1945.
ÓRGÃOS ESTADUAIS:
Fundação João Pinheiro - FJP: entidade do Governo de Minas Gerais, voltada para a realização de projetos de pesquisa aplicada, consultorias, desenvolvimento de recursos humanos e ações de apoio técnico ao Sistema Estadual de Planejamento e demais sistemas operacionais de Minas, nas áreas da administração pública e privada, economia, estudos históricos, culturais, municipais e político-sociais. A FJP tem também como atribuição a formação de servidores públicos e executivos privados. É o órgão responsável pelo Sistema Estadual de Estatística do Estado de Minas Gerais, que produz e divulga estatísticas básicas e indicadores econômico-financeiros, demográficose sociais. Suas atividades abrangem estudos básicos para conhecimento da realidade econômica e social do estado e suas regiões; planejamento nacional, regional e municipal; elaboração de projetos e estratégias de desenvolvimento setorial e regional; proposição, análise e avaliação social de políticas públicas; implementação de programas de ensino técnico especializado; apoio ao desenvolvimento organizacional e institucional público e privado; pesquisas e projetos relacionados com a preservação da memória e do patrimônio histórico-cultural; e atividades de extensão e apoio ao desenvolvimento dos municípios.
A instituição é também prestadora de serviços técnicos, mediante contratos e convênios celebrados dentro e fora do Estado, a demandas de organismos internacionais, ministérios, governos estaduais, órgãos públicos federais e estaduais, prefeituras, empresas privadas e entidades da sociedade civil;
Instituto Florestal: órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, criado em 1970. Desde sua fundação, a instituição de pesquisa é pioneira no país na adaptação e desenvolvimento dos planos de manejo das áreas naturais, repassando a tecnologia para a esfera federal. O Instituto tem sob sua administração florestas naturais e implantadas, abrigadas sob a forma de Unidades de Conservação. Conta ainda com extensas áreas de Florestas e Estações Experimentais; Reservas e Parques Estaduais, além de prestar serviço de Comunicações Técnico-Científicas;
Departamento de Estradas de Rodagem - DER: a atribuição do Departamento é executar o programa rodoviário de acordo com diretrizes gerais e específicas que regem a ação governamental e programar, executar e controlar todos os serviços técnicos e administrativos concernentes a estudos, projetos, obras, conservação, operação e administração das estradas e obra de arte rodoviárias compreendidos no Plano Rodoviário Estadual, nos planos complementares e nos programas anuais especiais definidos pela Secretaria de Estado dos Transportes.
O DER atua nas rodovias estaduais, eventualmente no apoio aos municípios em suas malhas viárias e, nas situações de emergências, em rodovias federais. Desenvolve ações através de sua sede administrativa em Curitiba e 5 Superintendências Regionais que contam com o apoio de 14 Escritórios Regionais, unidades descentralizadas das Superintendências;
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT: órgão executor da política de transportes determinada pelo Governo Federal. Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes foi implantada em 2002 para desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação de infra-estrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. 
Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG: uma das maiores e mais importantes concessionárias de energia elétrica do Brasil, por sua posição estratégica, competência técnica e mercado atendido;
Instituto de Geociências Aplicadas – IGA: autarquia do Estado de Minas Gerais sediada na Capital, o IGA vincula-se à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e tem por finalidade coordenar e executar pesquisas e trabalhos técnico-científicos nas áreas de geografia, cartografia e geologia, excetuados os de mapeamento básico para fins de geologia econômica. O IGA é responsável pela manutenção das informações da divisão geopolítica do espaço mineiro que consiste nos limites dos municípios e distritos de Minas Gerais. Faz o levantamento de informações relativas ao quadro natural, aspectos sócio-econômicos e potencialidades turísticas e realiza trabalhos de campo para a atualização dos mapeamentos geocartográficos. Esses levantamentos são a base para a elaboração de diagnósticos e prognósticos de um espaço geográfico, que pode ser um município, região, bacia ou microbacia. Tais estudos servem de instrumentos de consulta e informação além de constituir documento essencial para a captação de recursos junto aos órgãos de fomento nacional e internacional.
ÓRGÃOS NACIONAIS PRIVADOS:
Aerocarta S.A. - Engenharia de Aerolevantamento - São Paulo – SP;
Aerofoto Cruzeiro S.A. - Rio de Janeiro – RJ;
Aeromapa  S.A. Cartografia, Informática e Projetos - Curitiba – PR;
Aerosul S. A.  Levantamentos Aeroespaciais e Consultoria - Curitiba – PR;
Base Aerofotogrametria e Projetos S.A. -  São Paulo – SP;
Engefoto - Engenharia de Aerolevantamentos S.A. - Curitiba – PR;
Engemap – Engenharia, Mapeamento e Aerolevantamento Ltda - São Paulo – SP;
Esteio - Engenharia e Aerolevantamentos S.A. - Curitiba – PR;
Geofoto Brasil Tecnologia e Sistemas de Informação Terrestre e Aeroespacial - Curitiba – PR;
Imagem Soluções de Inteligência Geográfica - São José dos Campos – SP;
Lasa  Engenharia e Prospecções S.A. - Rio de Janeiro – RJ;
Topocart –  Topografia e Engenharia e Aerolevantamentos Ltda  - Brasília – DF.
NO PLANO INTERNACIONAL:
Associação Cartográfica Internacional – ACI: as associações cartográficas de todo o mundo foram reunidas pela primeira vez sob a forma de Associação Cartográfica Internacional – ACI, em 1959. A partir daí, a ACI tornou-se um fórum internacional para a apresentação de teorias, troca de trabalhos e de avanços tecnológicos. Nos anos sessenta, a partir dos novos movimentos realizados na Cartografia teórica, resultaram em 1966, na primeira definição de Cartografia apresentada pela ACI, que passa a ser considerada como o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas que intervêm a partir de resultados de observações diretas ou da exploração de uma documentação existente, tendo em vista a elaboração e a preparação de plantas, mapas e outras formas de expressão, assim como sua utilização. Esta definição a coloca muito próxima da arte, da arquitetura, do design e da comunicação;
Sociedade Internacional de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto - ISPRS: associação científica com a missão de avançar no conhecimento da Ciência Cartográfica, promover a aplicação da aerofotogrametria, sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica (SIG), bem como dar suporte tecnológico;
Organização Hidrográfica Internacional – OHI: criada em 1921, com 19 membros (inclusive o Brasil) e com sede em Monte Carlo, Principado de Mônaco, a OHI hoje conta com 73 Estados filiados. Possui os seguintes propósitos: coordenar as atividades dos Serviços Hidrográficos; obter a maior uniformidade possível nas cartas e documentos náuticos; adotar métodos eficientes e seguros de execução e aproveitamento de levantamentos hidrográficos; e desenvolver as ciências no campo hidrográfico e das técnicas empregadas na oceanografia descritiva;
Instituto Panamericano de Geografia e História – IPGH: organismo internacional científico e técnico da Organização dos Estados Americanos, dedicado a geração e transferência de conhecimento especializado nas áreas de Cartografia, Geografia, História e Geofísica. Tem a finalidade de manter-se atualizado e em permanente comunicação com os pesquisadores e instituições científicas dos países membros.
Uma das mais antigas sociedades técnico-científica em atividade no Brasil é a Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria, e Sensoriamento Remoto – SBC, fundada em 28 de outubro de 1958, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro.
O principal objetivo da SBC está vinculado ao desenvolvimento dos estudos e pesquisas no campo da Cartografia, congregando pessoas e entidades nacionais, que se dediquem ou se interessem pelos temas cartográficos, em busca da cooperação mais estreita entre os diversos setores de atividade e um intercâmbio mais efetivo de dados e informações para a geração e disseminação do conhecimento, o espaço geográfico e as ciências da Terra. Dentre as atuações da SBC, destacam-se:
Os Congressos Brasileiros de Cartografia; 
A participação fundamental na elaboração do novo decreto de reativaçãoda Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR;
O excelente relacionamento com universidades federais brasileiras que possuem cursos de engenharia cartográfica, em nível de graduação, mestrado e doutorado, e outras que possuem cursos correlatos de áreas de cartografia, tais como: geografia, geologia, geomática, geodésia, agrimensura, topografia, ensino e formação de pessoal, engenharia civil e arquitetura, processamento de dados, sensoriamento remoto, cadastro técnico multifinalitário e gestão territorial, fotogrametra, hidrografia, sistemas de informações geográficas, meio ambiente, etc;
A publicação da Revista Brasileira de Cartografia e o Boletim da SBC;
A SBC é filiada a três organizações cartográficas internacionais:
ISPRS - Internacional Society for Fotogrametry and Remote Sensing, desde 1967
ICA - Internacional Cartographic Association, desde 1899
FIG - Internacional Federation Surveyors, desde 1675
Em resposta ao crescente reconhecimento da importância do planejamento e da gestão territorial nos três níveis de governo, a Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR retoma seus trabalhos, através de decreto presidencial em 10 de maio de 2000 com a disposição de desempenhar papel central na promoção dos meios para atender às novas demandas, incorporar capacidades e tecnologias, bem como promover a qualidade e a integração dos serviços e produtos cartográficos nos níveis federal, estadual e municipal.
Para essa finalidade, a CONCAR está empenhada na formação de uma “comunidade”, ou seja, uma estrutura de apoio recíproco para dinamizar e racionalizar a produção cartográfica, além de ordenar o compartilhamento dos dados geoespaciais disponíveis nas várias entidades públicas e privadas. No âmbito dessa comunidade, a Cartografia deve ser reconhecida como o conjunto de técnicas voltadas para tratamento, representação e análise de dados geoespaciais, com o objetivo de elaborar um conjunto expressivo de informações sobre o território, geradas e utilizadas de modo a se obter maior eficiência, efetividade e eficácia da ação pública pela integração das ações com foco no território.
Dentre as ações prioritárias, a CONCAR está procedendo, emergencialmente, a revisão da legislação cartográfica, pois os decretos e leis que regem as atividades cartográficas no Brasil já não atendem às necessidades detectadas no cenário da Cartografia no País. Por isso, a CONCAR está empenhada, inicialmente, na revisão dos três instrumentos legais que definem a composição e o funcionamento da própria comissão, bem como as diretrizes e bases da Cartografia Nacional.
De acordo com o Decreto que a revitalizou, a CONCAR é composta por: Presidente e Secretário Executivo e por um representante de cada um dos órgãos e entidades a seguir: 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; 
Ministério das Relações Exteriores; 
Ministério da Agricultura e Abastecimento; 
Ministério de Minas e Energia; 
Ministério da Ciência e Tecnologia; 
Ministério das Comunicações; 
Ministério do Meio Ambiente; 
Ministério da Defesa; 
Ministério da Integração Nacional; 
Ministério dos Transportes; 
Ministério do Desenvolvimento Agrário; 
Ministério das Cidades; 
Diretoria de Serviço Geográfico do Comando do Exército, do Ministério da Defesa; 
Diretoria de Hidrografia e Navegação do Comando da Marinha, do Ministério da Defesa; 
Instituto de Cartografia Aeronáutica do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa; 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE; e 
Associação Nacional das Empresas de Aerolevantamentos - ANEA. 
AS CARTAS TOPOGRÁFICAS BRASILEIRAS: mapeamento sistemático do Brasil
“É imprescindível o conhecimento acerca das principais características da Cartografia nacional de um país porque as cartas originadas por este tipo de mapeamento são os referenciais para a construção dos mapas de fundo básico para muitos mapas temáticos” (LOCH, 2006, grifos nossos).
A Cartografia nacional é, em todo o mundo, responsabilidade de agências governamentais, civil ou militar. No Brasil a responsabilidade é do IBGE e da DSG, entidades estas citadas em item anterior.
A Cartografia sistemática nacional brasileira é regida pelo Decreto-Lei 243 de 28 de fevereiro de 1967, promulgado no governo do presidente Castelo Branco, que fixou diretrizes e bases da cartografia brasileira, cujas atividades seria levado a efeito através do Sistema Cartográfico Nacional. 
De grande relevância, transcrevemos o capítulo IV (na íntegra) do Decreto-Lei 243:
Capítulo IV – Da Representação do Espaço Territorial.
Artigo 6° O espaço territorial brasileiro, para os efeitos do presente Decreto-Lei, é representado através de cartas e outras formas de expressão afins.
§ 1° - As cartas – representação plana, gráfica e convencional - classificam-se:
quanto à representação dimensional em: Planimétricas; Plano-altimétricas; 
quanto ao caráter informativo em: Gerais, quando proporcionam informações genéricas, de uso não particularizado; Especiais, quando registram informações específicas, destinadas, em particular, a uma única classe de usuários; Temáticas, quando apresentam um ou mais fenômenos específicos, servindo a representação dimensional apenas para situar o tema. 
§ 2° - As fotocartas, mosaicos e outras formas de representação são admitidas subsidiária e acessoriamente.
A carta topográfica é elaborada a partir de levantamentos aerofotogramétricos e geodésico original ou compilada de outras cartas existentes em escalas maiores. Inclui os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos (hidrografia, ocupação humana: sistema viário, obras e edificações, vegetação, etc.) e altimétricos (relevo representado através das curvas de nível, pontos cotados, etc.) são geometricamente bem representados.
Capítulo V – Da Cartografia Sistemática.
Segundo o DL, Capítulo V, Artigo Sétimo, a Cartografia Sistemática tem por fim a representação do espaço territorial brasileiro por meio de cartas, elaboradas seletiva e progressivamente, consoante prioridades conjunturais, segundo padrões cartográficos terrestre, náutico e aeronáutico. 
O Capítulo V, Artigo Oitavo do citado Decreto-Lei, determina as escalas-padrão para o mapeamento topográfico do território brasileiro, através das séries de cartas gerais, contínuas, homogêneas e articuladas, a seguir discriminadas: 1:25 000, 1:50 000, 1:100 000, 1:250 000, 1:500 000, 1:1 000 000. 
Este mapeamento, mais conhecido como mapeamento sistemático nacional, cuja sistematização se faz a partir das folhas da Carta Internacional do Mundo ao milionésimo – CIM, foi elaborado para ser disponibilizado em papel, sendo previstas atualizações periódicas, o que não tem acontecido. 
O panorama atual da cartografia sistemática brasileira retrata uma situação na qual o corte de investimentos no âmbito nacional acarretou numa carência de cartas, tanto em meio analógico como digital. Aliado a este fato, a maioria destes mapeamentos encontra-se desatualizado (das décadas de 1950 a 1980), e a existência de bases cartográficas de qualidade que sirvam de ferramenta para o planejamento (seja ele ambiental, social ou econômico) e de base para as tomadas de decisões torna-se de importância fundamental.
Desta forma, apesar das entidades responsáveis terem dado início à conversão dessas cartas para o meio digital, elas continuam desatualizadas, cabendo ao usuário esta tarefa. Tal situação tem sido motivo de debates em congressos, seminários e encontros, que buscam uniformizar o processo de produção, captar recursos e definir diretrizes para a Cartografia no âmbito nacional. Nesta busca encontram-se os órgãos estaduais, universidades, entidades mantenedoras e executoras da cartografia topográfica e com a comunidade usuária da Cartografia em geral, aliada às instituições alicerces da Cartografia nacional, o IBGE e DSG.
Esforços individuais são aplicados nos diferentes estados da Federação,no sentido de atualizar as cartas e transformá-las do meio analógico em digital, a exemplo do que vem sendo executado no mapeamento de 1:100 000 do estado da Bahia pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, em convênio com o IBGE.
As aplicações das cartas topográficas variam de acordo com sua escala: 
1:25 000: representa cartograficamente áreas específicas, com forte densidade demográfica, fornecendo elementos para o planejamento sócio-econômico e bases para anteprojetos de engenharia. Esse mapeamento é dirigido para as áreas das regiões metropolitanas e outras que se definem pelo atendimento a projetos específicos. Cobertura nacional: 1,01%;
1:50 000: retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendo adequada ao planejamento socioeconômico e à formulação de anteprojetos de engenharia. A sua abrangência é nacional, tendo sido cobertos até agora 13,9% do Território Nacional, concentrando-se principalmente nas regiões Sudeste e Sul do país;
1:100 000: objetiva representar as áreas com notável ocupação, priorizadas para os investimentos governamentais, em todos os níveis de Governo – Federal, Estadual e Municipal. A sua abrangência é nacional, tendo sido coberto até agora 75,39% do Território Nacional;
1:250 000: subsidia o planejamento regional, além da elaboração de estudos e projetos que envolvam ou modifiquem o meio ambiente. A sua abrangência é nacional, tendo sido coberto até agora 80,72% do Território Nacional;
1:500 000: a partir de 1940, foi iniciada pelo IBGE, a produção de uma carta do Brasil em 1:500 000, em folhas, cobrindo uma área de maior densidade demográfica do país. Como o IBGE estava empenhado na Carta do Brasil ao milionésimo, tinham aquelas folhas o propósito de servir de base a esta carta. Onde havia quatro folhas de 1:500 000, surgia dali uma folha em 1:1 000 000, por redução fotográfica. Depois que elas desempenharam o seu papel, e que a produção milionésima foi avançando, a carta em 1:500 000 foi eliminada (OLIVEIRA, 1988);
1:1 000 000: fornece subsídios para a execução de estudos e análises de aspectos gerais e estratégicos,no nível continental. Sua abrangência é nacional, contemplando um conjunto de 46 folhas.
A Cartografia Sistemática Náutica, segundo Capítulo V, Artigo Nono do Decreto-Lei 243, tem por fim a representação hidrográfica da faixa oceânica adjacente ao litoral brasileiro, assim como dos rios, canais e outras vias navegáveis de seu território, mediante séries padronizadas de cartas náuticas, que conterão as informações necessárias à segurança da navegação. 
A Cartografia Sistemática Aeronáutica, segundo Capítulo V, Artigo Décimo do citado Decreto-Lei, tem por fim a representação da área nacional, por meio de séries de cartas aeronáuticas padronizadas, destinadas ao uso da navegação aérea. 
A Cartografia Sistemática Especial, segundo Capítulo V, Artigo Décimo Primeiro do citado Decreto-Lei, bem como a Temática, obedecem aos padrões estabelecidos no presente decreto para as cartas gerais com as simplificações que se fizerem necessárias à consecução de seus objetivos precípuos, ressalvados os casos de inexistência de cartas gerais. 
A necessidade de uniformizar a Cartografia internacional, muitas vezes com fins militares, gerou a Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo, ou CIM, que é uma representação de toda a superfície terrestre, com o objetivo de mapear uma grande parte do globo terrestre. Neste acordo, os países signatários, dentre eles o Brasil, comprometeram-se em mapear seus territórios seguindo padrões técnicos estabelecidos para a confecção de folhas na escala 1:1 000 000 que definiam:
as projeções cartográficas;
as dimensões da folha (4º de latitude por 6º de longitude);
um código para a localização da folhas;
as convenções cartográficas ou sinais convencionais a serem utilizados.
A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão do planeta (representado aqui por um modelo esférico) em 60 fusos de amplitude 6º, numerados a partir do Antemeridiano de Greenwich, na direção Oeste-Leste, sendo o primeiro fuso de 180º W a 174º W Gr. e o último fuso de 174º E a 180º E Gr. A partir do Meridiano de Greenwich (0º) no sentido E e W (com amplitude de 6º) se dá a indicação da longitude limite da folha (Figura 1). Na figura também estão indicados os meridianos centrais do fuso.
O meridiano central é determinado considerando-se que a sua variação ocorre de 6º em 6º. O primeiro meridiano central possui a longitude igual a 177º e o último possui longitude igual a 3º. Os meridianos centrais possuem, desta forma, valores iguais a 3º, 9º, 15º, 21º, ... 45º, 51º, 57º, e assim por diante (de 6º em 6º). Por exemplo, o meridiano central do fuso 24 possui a longitude igual a 39º.
Para conhecer o valor da longitude do meridiano central de um ponto de longitude conhecida, basta situá-lo no fuso. A relação por meridiano é dada pelas fórmulas: Fuso = (183 – Mc) / 6
Mc = -183 + 6 . fuso
Ex 1: Mc = - 183 + 6 . 24 = 	
 Mc = - 183 + 144 =
 Mc = - 39 ou 39º W
Ex 2: Mc = - 183 + 6 . 40 =
 Mc = - 183 + 240 =
 Mc = 57 ou 57º E
 
Figura 1: Os fusos da Carta Internacional do Mundo ao milionésimo – CIM
Cada um destes fusos, por sua vez, estão divididos a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte e com o mesmo número para o Sul (Figura 2).
Observa-se que esta divisão em fusos é a mesma adotada nas especificações do sistema Universal Transversa de Mercator – UTM. Na verdade, o estabelecimento destas especificações é pautado nas características da CIM.
A nomenclatura das folhas da CIM obedece a uma codificação básica na qual a primeira letra representa o hemisfério, a segunda a zona considerada e a terceira o fuso considerado, compondo um conjunto de 3 (três) caracteres. Assim:
Letra N ou S – indica se a folha está localizada ao Norte ou ao Sul do Equador;
Letras A até U – cada uma destas letras se associa a um intervalo de 4º de latitude se desenvolvendo a Norte ou ao Sul do Equador e se prestam à indicação da latitude limite da folha (Figura 2);
Números de 1 a 60 – indicam o número de cada fuso referente à folha. Conforme citado anteriormente, se prestam a indicação da longitude limite da folha.
Através deste conjunto de caracteres, podemos indicar a latitude e a longitude limites da folha ao milionésimo. 
Exemplo: Folha SD. 24
S: Hemisfério Sul 
D: Latitude limite da folha: – 12º a – 16º
24 (vigésimo quarto fuso) – 36º a – 42º
O Território Brasileiro é coberto por 8 (oito) fusos (Figura 3).
A CIM pode ser desdobrada em outras cartas com escalas maiores (1:500 000, 1:250 000, 1:100 000, 1:50 000 e 1:25 0000) buscando-se manter a proporção do tamanho da folha impressa. Assim, a folha na escala de 1:1 000 000, com 6º de longitude por 4º de latitude, pode ser dividida:
Em 4 folhas de 1:500 000, cada uma com o formato de 3º de longitude, por 2º de latitude;
Cada folha de 1:500 000 pode ser dividida em 4 folhas de 1:250 000, com o formato, cada uma de 1º30’de longitude por 1º de latitude;
Cada folha de 1:250 000 pode ser dividida em 6 folhas de 1:100 000, cada uma com o formato de 30’ de longitude por 30’ de latitude;
Cada folha de 1:100 000 pode ser dividida em 4 folhas de 1:50 000, cada uma com o formato de 15’ de longitude por 15’ de latitude;
Cada folha de 1: 50 000 pode ser dividida em 4 folhas de 1:25 000, cada uma com o formato de 7’ 30’’ de longitude por 7’ 30’’.
O índice de nomenclatura ou referência das cartas do mapeamento sistemático nacional tem origem nas folhas CIM, e se aplica à denominação de todas as folhas (da escala 1:1 000 000 a 1:25 000). A Figura 4 apresenta a referida nomenclatura, a partir da CIM.
Além do índice de nomenclatura dispomos também de um outro sistema de localização de folhas. Neste sistema numeramos as folhas de modoa referenciá-las através de um simples número, de acordo com as escalas. Assim:
Para as folhas de 1:1 000 000 usamos uma numeração de 1 a 46;
Para as folhas de 1: 250 000 usamos uma numeração de 1 a 550;
Para as folhas de 1:100 000 usamos uma numeração de 1 a 3036.
Estes números são conhecidos como “MI” que quer dizer número correspondente no Mapa-Índice (Figura 4).
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 Figura 2: Carta Internacional do Mundo ao milionésimo�
Figura 3: O Brasil dividido em 8 fusos.�
O número MI substitui a configuração do índice de nomenclatura para escalas de 1:100 000. Por exemplo, à folha SC. 21 – V –A – I corresponderá o número MI 1862.
Para as folhas na escala 1:50 000, o número MI vem acompanhado do número (1, 2, 3 ou 4) conforme a situação da folha em relação a folha 1:100 000 que a contém. Por exemplo, à folha SC. 21 – V –A – I – 2 corresponderá o número MI 1862/2.
Para as folhas de 1:25 000 acrescenta-se o indicador (NO, NE, SO ou SE) conforme a situação da folha em relação a folha 1:50 000 que a contém. Por exemplo, à folha SC. 21 – V –A – I – 2 – SE, corresponderá o número MI 1862/2-SE.
A referência ao número do MI no canto superior à direita das folhas topográficas sistemáticas nas escalas de 1:100 000, 1:50 000 e 1:25 000 é norma cartográfica hoje em vigor, conforme recomendam as folhas-modelo publicadas pela DSG, órgão este responsável pelo estabelecimento de Normas Técnicas para as séries de cartas gerais, das escalas 1:250 000 e maiores.
Para as cartas com escalas superiores a 1:25 000 (consideradas grandes), não existe uma legislação específica que oriente a montagem de um sistema cartográfico (cartas contínuas, homogêneas e articuladas) e que regulamentem o código de nomenclatura, salvo um consenso que se assenta na filosofia adotada para o Sistema Cartográfico Nacional e, particularmente, no desdobramento técnico do que dispõe o Capítulo V, Artigo Oitavo do DL 243/67. O consenso� sugere que se adote a mesma sistemática de divisão para os mapas em grande escala, daí a institucionalização das escalas de 1:25 000, 1:10 000, 1:5 000, 1:2 000, 1:1 000 e 1: 500.
O que ocorre na maioria das vezes é que os órgãos produtores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação de documentos produzidos por fontes diferentes.
As cartas do Sistema Cartográfico da Região Metropolitana de Salvador – SICAR são identificadas por duas nomenclaturas: uma nacional de característica alfanumérica e outra codificação local constituída de seis dígitos numéricos.
O Sistema SICAR foi montado tendo como referência a folha de 1:1 000 000, nomenclatura SD. 24 (inclusa a Região Metropolitana de Salvador), sendo que as folhas SICAR guardaram coincidência com os fusos da Carta Internacional do Mundo ao milionésimo. 
 
 Figura 4: Nomenclatura das Cartas do Mapeamento Sistemático do Brasil.
Seguindo a sistemática das escalas-padrão da Cartografia Sistemática Terrestre Básica, a SD.24 sintetiza quatro folhas de 1:500 000, cada uma destas também com quatro folhas de 1:250 000 e seis de 1:100 000 estão contidas em uma de 1:250 000.
Serviram de base ao desdobramento as folhas em 1:100 000 do IBGE: SD.24 – X – A – II de Alagoinhas; SD.24 – X – A – IV da Baía de Todos os Santos; SD.24 – X – A – V e VI de Salvador e a folha SD.24 – X – C – I de Jaguaripe.
A nomenclatura das cartas SICAR é extensa, mas não pode ser dispensada, porque atende a qualquer eventual usuário que não conheça a codificação local (regional) adotada pelo SICAR. Ela atesta, igualmente, correlação perfeita com os propósitos do Sistema Cartográfico Nacional (Figura 5).
 
 Figura 5: Desdobramento das Folhas SICAR – Nomenclatura Nacional.
REFERÊNCIAS 
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DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia básica. Santa Catarina: UFSC, 1988.
FILHO, J. M. Elementos de Cartografia Técnica e Histórica. v. 1. Belém. 1993.
______. Elementos de Cartografia Técnica e Histórica. V. 2. Belém. 1997.
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. Canoas: La Salle, 2000. 171 p.
IBGE. Manuais técnicos em Geociências. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999.
JOLY, Fernand. La cartografia. Barcelona: Ariel, 1979.
​​​______. La cartografia – Tradução Tânia Pellegrini A cartografia. Ed. Papirus, 1990.
LOCH, Ruth E. Nogueira. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Florianópolis: UFSC, 2006.
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1988.
______. Dicionário cartográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 1987.
RAISZ, Erwin. Cartografia geral. Rio de Janeiro: Científica, 1969.
ROCHA, César Henrique Barra. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed. do Autor, 2000. 220 p. il.
SILVA, Ardemírio de Barros. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. São Paulo: UNICAMP, 1999. 236 p. il.
SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Mapa índice das folhas topográficas do estado da Bahia. Salvador: SEI, 2000.
� Professora Assistente 1 do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia.
� O consenso da adoção das escalas de 1:25 000, 1:10 000, 1:5 000, 1:2 000, 1:1 000 e 1: 500 ficou, a priori, materializado no Seminário promovido pelo IPEA/CNPU, em Brasília, 1978, para discussão da versão preliminar do trabalho: “Normas Técnicas para Cartografia Regional Urbana”.

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