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Questão 1/5
Leia o texto abaixo.
Confrontando-se línguas de sinais com línguas orais, três importantes aspectos podem ser investigados: os princípios universais linguísticos compartilhados entre línguas de sinais e línguas orais; as especificidades de cada língua; e as restrições devido à modalidade de recepção e produção.
A diferença entre línguas orais e de sinais no nível fonológico é difícil de ser estabelecida, considerando que muitos tópicos sobre a fonologia das línguas de sinais continuam sendo pesquisados e/ou ainda não foram investigados.
 QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.62
De acordo com os conhecimentos adquiridos,  as características fundamentais das línguas orais  diferem  das línguas de sinais.  Aponte uma semelhança e uma diferença entre ambas:
	R:A comunicação é a característica principal das línguas, porém se distinguem em suas formas. A comunicação na língua de sinais ocorre por meio de gestos e expressões faciais, os quais são percebidos visualmente. Já nas línguas orais a comunicação se dá através de sons que são percebidos pela audição. Na forma gramatical as línguas mostram-se semelhantes semântica, sintática e morfologicamente partindo de estruturas mínimas que formam estruturas complexas. Quanto à estrutura as línguas de sinais possuem gramática própria [...] livro-base p. 19.
Questão 2/5
Analise as informações do texto a seguir:
[...] a alteridade do outro permanece como que reabsorvida em nossa identidade que a reforça ainda mais; torna-a, se possível mais arrogante, mais segura e satisfeita de si mesmo. A partir desse ponto de vista, o louco confirma nossa razão; a criança a nossa maturidade; o selvagem a nossa civilização; o marginal a nossa integridade; o estrangeiro o nosso país; o deficiente a nossa normalidade e vice-versa.
SKLIAR, Carlos. Surdez - Um Olhar Sobre as Diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. STUMPF, Marianne. Aprendizagem de escrita de língua de sinais pelo sistema signwriting: língua de sinais no papel e no computador. Tese (doutorado). Porto Alegre: UFRGS, CINTED, PGIE, 2005. p. 5.
 
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e o livro-base, a dificuldade em aceitar o outro é intrínseca a nossa identidade. A psicologia possui um papel muito importante no apoio às famílias especialmente às crianças surdas. Qual é o foco da análise psicológica?
	R:A identidade não é algo dado, pronto. A identidade é uma construção que se desenvolve na dinâmica da relação com o outro. [...] Livro-base p. 64. Mesmo tratando-se de aspectos psicossociais, na psicologia a perspectiva de análise é a da identidade pessoal. [...] Livro-base p. 65.
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto:
     As pesquisas sobre a aquisição da linguagem passaram a buscar explicações para o processo de aquisição. Isso começou acontecer depois dos conflitos entre abordagem comportamentalista (behaviorista) e a abordagem linguística (representada por Chomsky). O objetivo deixou de ser descritivo e passou a ser explicativo. Os problemas clássicos que passaram a nortear as investigações no modelo gerativista (Chomsky e Lasnik, 1991) foram os seguintes:
(a) O que se conhece quando se tem uma língua?
(b) Como se adquire esse conhecimento?
(c) Como esse conhecimento é usado? 
(d) Como essas propriedades realizam-se neurologicamente? 
A primeira questão é central para a linguística. A questão (b) envolve os estudos de aquisição da linguagem. A terceira é estudada pelas teorias da performance. As duas últimas são consideradas mistérios.
QUADROS, Ronice Mueller de. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. – Porto Alegre: Artmed, 1997. p. 69.
Baseando-se nas concepções apresentadas no texto acima sabemos que o conhecimento se adquire nas relações sociais e é usado na expressividade humana. Ao fazer uso da língua de sinais o surdo constrói sua própria identidade. De acordo com os conhecimentos adquiridos nas aulas e no livro- base, defina a identidade cultural do surdo:
	R:A identidade cultural pode ser definida como “um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros”. Livro-base p. 65.
	
Questão 4/5
A questão da seleção e da organização dos conteúdos escolares, até meados da década de 1980, foi tratada do ponto de vista exclusivamente técnico nos cursos de formação de professores. À escola atribuía-se a função de transmissão do saber acumulado historicamente, cientificamente organizado, considerando aspectos lógicos e psicológicos tendo como pressuposto básico a formação teórica sólida como garantia de uma prática consequente. Subjacente a essa abordagem, tem-se a concepção da teoria como guia da ação prática, caracterizando a separação entre teoria e prática.
A partir da segunda metade da década de 1980, essa questão passou a ser alvo de muitas discussões entre os educadores progressistas que, comprometidos com a maioria da clientela presente nas escolas, buscaram alterar a lógica subjacente à abordagem anterior, passando a orientar a seleção e organização dos conteúdos escolares com base no pressuposto de que para essa maioria, teoria e prática constituem uma unidade. Em outros termos, no fazer gera-se um saber.
 
MARTINS, Pura. Conteúdos Escolares: A quem compete a seleção e a organização? In VEIGA, Ilma. Repensando a didáctica. São Paulo: Papirus, 2008, p. 75.
 
Com base na reflexão de Martins , nos conteúdos do livro-base e das aulas, explique qual a principal diferença entre as reflexões teóricas sobre a seleção de conteúdos e como esta se dá na prática ?
	R:É importante que aluno tenha claro que na teoria ambiciona-se que o professor selecione os conteúdos ao organizar seu plano de ensino, entretanto na prática, partindo do exemplo de Martins, existe uma distância entre o conteúdo programático e a realidade dos alunos, o programa curricular vem pronto e é imposto ao professor o seu ensino.
(LIVRO-BASE, p. 60-62)
A distância entre os conteúdos e a prática/vida do aluno...
	
Questão 5/5
A prática, a realização do método, inicia-se pela sua explicação esclarecendo seu encaminhamento, para que se realizem as técnicas (procedimentos, estratégias) e atividades (ações, ‘exercícios’, questões) pertinentes ao conteúdo e ao contexto. As conclusões do encaminhamento metodológico do conteúdo podem incluir a síntese e a estruturação do conhecimento, podendo-se, nesse caso, utilizar esquemas com os aspectos mais pontuais, estruturantes do conteúdo.
 
 RANGEL, Mary. Métodos de ensino para aa aprendizagem e a dinamização das aulas. Campinas: Papirus, 2005. p. 17.
 
 
Com base nesta reflexão e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro, explique:
O que são métodos de ensino? (60%)
Dê exemplos de métodos utilizados na educação brasileira. (40%)
	 R: Método é o elemento unificador e sistematizador do processo de ensino, determina o tipo de interação a ser estabelecida entre professor, alunos e conteúdos, conforme a orientação que o fundamenta. Tal orientação envolve concepções de homem, mundo, sociedade, educação, escola, respondendo, em última análise, a um ponto de vista de classe social.  (LIVRO-BASE, p.34)
Método da solução de problemas, Dewey; método tradicional de Herbart, método de interação professor aluno na sistematização coletiva do conhecimento (LIVRO-BASE, p. 42-45).

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