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CIMENTOS RESINOSOS AP2

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MATERIAIS DENTÁRIOS AP2
CIMENTOS RESINOSOS
O cimento resinoso é uma resina composta fluida, onde, sua forma vem em uma bisnaga de pasta-pasta que ao manipular tem alta viscosidade, e ao estar bem flúida tem a capacidade de escoamento na superfície e também em cimentar uma coroa e um pino por exemplo. A composição química, a propriedade, e o grau de conversão é igual a resina composta. O que muda na diferença dessas resinas é o tipo de monômeros, onde tem mais monômeros do tipo: diluentes e monômeros convencionais, que deixam a características da resina mais viscosa, e também a quantidade de carga que faz com que um cimento tenha mais carga que o outro, ocorrendo assim uma alteração. A resina composta tem mais carga que os cimentos resinosos. O cimento resinoso é uma peça protética , isso faz com que não ocorra um atrito mecânico direto sobre o cimento quando for colocado uma peça como o pino por exemplo. 
Na classificação da resina compostas se tem igualmente a dos cimentos resinosos. Classificação de acordo do tipo de polimerização que acontece dos cimentos resinosos:
Cimento químico
Cimento foto 
Cimento dual
A maioria desses cimentos são duais, por que é esse cimento é utilizado para fazer a união entre a peça protética e o dente, ou seja, a função dos cimentos resinosos é de fazer essa união. 
Essa união pode ser de maneira química: que é a formação de ponte de esmalte com ligação covalente e ligação metálica, onde forma alguns cimentos resinosos mais modernos e alto condicionantes, eles são os únicos que conseguem fazer a união química, onde 90% dos cimentos resinosos conseguem fazer o processo de união com o substrato dental.
IMPORTANTE:
Sempre que tiver o processo de cimentos resinosos se terá a camada híbrida. 
Os cimentos resinosos estão atrelados a aplicação dos sistemas adesivos. 
Do mesmo jeito que o sistema adesivo faz a resina se unir ao dente, os sistema adesivo faz o cimento se unir ao dente ou a peça protética.
Normalmente para conseguir unir o cimento resinoso ao metal, a cerâmica se torna completamente uma união mecânica. 
No substrato se tem o processo de bilidização onde se tem a formação da camada hibrida, no metal e na cerâmica : é hibrida de cerâmica por fricção.
No cimento se tem mais dificuldade da luz chegar. 
Quando se coloca um pino de metal em uma raiz que tem 15 milimetros de comprimento essa luz não conseguirá passará por esse metal. 
Luz passa pelo metal? Então na hora que eu to com a raiz aqui e coloco a ponta do fotopolimerizador aqui em cima, a luz ta pegando aqui em cima, mas embaixo não. Pensa em uma restauração metálica, uma coroa total, eu desgasto todas as faces e é uma coroa inteira (todas as faces). A luz vai passar por todo metal até chegar no cimento? Então não é toda região que a minha luz consegue alcançar durante o processo de cimentação. Então por isso que a maioria dos cimentos resinosos são duais. Porque praticamente todos os meus procedimentos com cimentação eu não tenho um alcance da luz em todo ponto do cimento. Situações em que eu consigo que a luz alcance completamente: lente de contato (que tem 0,6 mm de espessura). Na hora que eu jogo a luz com 0,6 mm a luz passa de boa. Uma faceta normal tem 1,2 a 1,5 de espessura e a luz já não passa e aí eu tenho que utilizar o cimento DUAL. 
Composição: ( Igual à composição da resina composta)
- matriz orgânica (monômeros resinosos)
- Partículas de carga 
- Agente de união
- Corantes
- Sistema iniciador e ativador
- Inibidor
A diferença é que vou ter um pouco mais de monômero diluente para deixar ela mais fluída e um pouco menos de carga porque a resistência mecânica não é direta, eu não vou mastigar diretamente em cima do cimento.
	Os meus cimentos resinosos fotopolimerizáveis têm o sistema iniciador-ativador que depende de uma ativação por luz. Então eu tenho um foto-iniciador que normalmente é a canforoquinona. Eu tenho uma pasta única que tem a canforoquinona e uma amina orgânica (não a amina terciária), a partir do momento que eu exponho o cimento aquela luz que tem o comprimento de onda compatível com o comprimento de onda de absorção do meu iniciador físico ele reage e com a amina, quebra a ligação dupla de carbono, ligação dupla do carbono com o monômero que fica simples e vai se unindo e inicia o processo de polimerização. Nos químicos eu tenho o iniciador químico que é o peróxido de benzoíla em uma pasta e em outra pasta eu tenho a amina terciária. E a partir do momento que um reage com o outro a amina tem alta afinidade com o peróxido de benzoíla que vão reagir e formar um radical livre que vai lá e a ligação dupla do monômero se torna ligação simples e os monômeros vão se unindo iniciando o processo de polimerização. 
	No cimento DUAL eu vou ter duas pastas: em uma pasta eu vou ter o peróxido de benzoíla e na outra pasta a amina terciária e também vou ter a minha canforoquinona. E a partir do momento que eu misturo o processo de polimerização começa.
A partir do momento que eu misturo minha pasta base com a catalizadora o processo de polimerização começa, é um cimento que eu tenho que trabalhar com certa velocidade porque ele é dual, misturou e já esta começando a dá inicio ao processo de polimerização, não é igual ao foto que eu posso ficar mexendo o tempo que eu quiser, pois ele só vai polimerizar na hora que incidir a luz. Então a partir do momento que eu misturei, inicia o processo de polimerização, terminei lá de cimentar a peça aplico a luz, a luz só vai pegar aqui por fora, lá dentro do canal a luz não vai pegar, tudo bem, aqui por fora onde a luz está pegando, esta acontecendo a polimerização por luz, a foto polimerização e onde a luz não alcança? Vai ficar sem polimerizar? Não, vai polimerizar quimicamente, por conta do peroxido de benzoila e amina terciaria, é uma presa que a gente considera que a polimerização só é concluída após 24 horas. Então eu sei que após 24 horas aquele meu pino esta cimentado com cimento polimerizado de forma completa, só que essa parte superior polimerizou mais por luz e aquela parte inferior polimerizou mais quimicamente, então em cima polimerizo mais rápido e em baixo polimerizou um pouquinho mais devagar, mas polimerizou, ai o pino esta cimentado.
Então a minha manipulação e tempo de trabalho são um pouquinho rápido por conta disso, porque misturou esta condensando, então é só o tempo mesmo de homogeneizar a minha pasta base com a catalizadora, dos 40s na verdade nem chega a isso, normalmente em 30s já terminou e leva a coroa, faceta em posição ou pino etc., para realizar a cimentação.
PROPRIEDADES
A resistência à compressão: hoje em dia esse de todos os cimentos que a gente tem, é o cimento mais moderno, material de primeira escolha (comparando com oxido de zinco e eugenol, ionômero de vidro e outros cimentos), considerado como um cimento universal. 
Ele tem uma resistência a compressão melhor que no fosfato de zinco porque ele tem uma certa elasticidade, então ele consegue absorver essa carga na hora que você esta mastigando, ai aquela carga passa da coroa para pino e do pino para o cimento do dente, do dente para o ligamento periodontal né, a força é sempre no sentido de sair, então o cimento resinoso ele consegue absorver melhor essas cargas, por isso que a resistência a compressão dele precisa disso aqui para ele conseguir quebrar na hora que ele esta sendo comprimido. O cimento de fosfato de zinco já tem uma resistência a compressão um pouco menor. So que a força que a gente faz na hora que estamos mastigando, um dente por ex. que tem uma coroa, um pino é bem inferior a isso. Então o cimento resinosoele tem a resistência a compressão maior, bem maior do que a gente precisa clinicamente.
O modo de elasticidade dele de todos os cimentos é o cimento que tem elasticidade mais próxima da dentina, quando comparado com ionômero e fosfato de zinco. Por isso que eu tenho um índice de fratura de peças protéticas ou de pinos, principalmente quando cimentado com cimento resinoso, um índice de fraturamenor do que nos outros cimentos. 
Resistência à flexão: muito bom, também acima do que a gente precisa, acima do que a nossa carga de mastigação impõem na boca todo dia. E todas essas propriedades na verdade, não so resistência a flexão, elas tem alguma alteração, por isso tem lá de 8 a 10, 
-Resistência a Flexão 
O grau de conversão do cimento resinoso é alto, mas o cimento quando muito bom, o máximo que chega é em 80, 20% é monômero residual que não polimerizou.
- Solubilidade
O cimento resinoso é o cimento menos solúvel, tanto em relação ao fosfato quanto ao ionômero. Há literaturas que dizem que ele é virtualmente insolúvel em um ambiente controlável. Portanto a solubilidade do cimento resinoso é baixa.
- Microinfiltração
A microfiltração é influenciada pela formação da camada hibrida, porque se tem o cimento resinoso, porém o cimento resinoso está atrelado no sistema adesivo. 
De todos os materiais é o que tem menos infiltração pela formação da camada hibrida.
- Biocompatibilidade
Talvez seja o único ponto que os cimentos resinosos dê uma leve perdida em relação com o ionômero de vidro, porque os 20% de monômeros dos cimentos resinosos que ficam livre, ou seja que não foram polimerizados são prejudiciais para a polpa.
- Grau de Conversão 
Não vai se ter um grau de conversão 100% 
- Tempo de Trabalho
É o cimento mais rápido, é o cimento que deve-se ter mais agilidade.
os cimentos mais ou menos consegue atingir aquelas propriedades ficicas e mecânicas ideiais.
QUADRO COMPARATÍVEL ENTRE FOSFATO DE ZINCO E IONÔMERO (Sempre comparar com materiais da mesm classe)
- Com relação ao tempo de trabalho ele é o cimento mais rápido. É o que eu preciso de mais agilidade, como por exemplo eu tenho (Nas outras clinicas agente normalmente pega outro cimento que permite que o individuotrabelhe um pouquinho mais tranquilidade do que o resinoso.
- Resistência a compressão e flexão ele é melhor do que os dois. Solubilidade bem baixa, todos são (20:26 não entendi) ..então todos tem espessura de película adequada de acordo com o que é preconizado que é até 50 micrometros.
- Esse cimento resinoso tem 2 situações problemáticas. O cimento resinoso esta sempre atrelado a uma sistema adesivo , nada mais é do que uma resina composta fluida, então ele vai sempre estar atrelado a um sistema adesivo. O que acontece ? O meu sistema adesivo eu tenho 4 classificações: Convencional (3 passos e 2 passos ) e autocondionante (2 passos e passo único).
No autocondionante há a inclusão do ácido dentro do sistema adesivo, seja ele unido ao primer ou unido ao prime e adesivo. Como ocorre a inclusão do ácido? São monômeros que tem as pontas ácidas. O que acontece? Melhorou deixou mais rápido, deixou menos sensível a técnica ..So que na hora que eu venho que tem um sistema adesivo autocondicionante que tem esse monômero com a ponta ácida , este monômero acido tem alta afinidade pelo amina terciária do meu cimento resinoso, dual e qumico. Para ter polimerização química tenho que ter peroxido de benzoila agindo com amina. So que na hora que eu uso o sistema adesivo autocondicionanteaquela amina que era para estar livre para reagir com benzoila, a hora que eu levo em posição a .. (22:58) vai e reage com o monômero ácido. Resumo : Não polimeriza, tem uma polimerização mais insignificante.
- Existe uma incompatibilidade química entre meus sistemas autocondicionantes e os cimentos resinosos duais. Se é um cimento resinoso só foto ,blz. O problema é o cimento dual. O dual junto com os sistemas adesivos autocondicionantes. Então eu tenho que usar um sistema adesivo convencional 
- Ai vem um segundo problema a permealidade. O sistema adesivo convencional de 3 passos ele é acido, lava seca, primer, leve jato de ara para solvente evaporar.
- O adesivo é só monômeros. Então é uma película que consegue vedar completamente porque ela só é monômero.
- No sistema adesivo convencional de 2 passos nós temos o acido e temos o primer. Entao eu tenho monômero, e tenho solvente, e nem sempre esse solvente consegue ser completamente volatizado, então quando eu utilizo sistema adesivos convencionais eu não tenho a formação de uma camada de adesivo completamente vedada. Eu tenho a formação de uma camada permeável. O mesmo acontece com o condicionante de passo único. 
GABI
Colocando o cimento resinoso na faceta e levando a faceta em posição. Então eu vou ter essa situação da amina terciaria reagindo com os monômeros ácidos e ai eu não vou ter uma polimerização. Quando eu tenho acumulo de agua e o próprio solvente do meu sistema adesivo, pode não ser totalmente volatizado. Então essa minha camada permeável faz com que haja um transição de liquido podendo levar a degradação do cimento. Então eu só posso usar sistemas adesivos convencionais. Os cimentos DUAIS. E para os cimentos foto eu posso usar o auto condicionante de duas etapas. 
A Atresengue(?) que é uma das maiores fabricantes dessa área de sistema adesivo, ela vende o Single Bond Ele é um dos melhores sistemas adesivos que a gente tem. É um sistema adesivo convencional de dois passos. Acido, lava e seca. O prime e adesivo esta aqui. O cimento resinoso da 3M dual ela vem com um kit promocional que vem cimento junto com o Single Bond. Eu posso usar o Single Bond? Ele é convencional de dois passos, ele não é convencional de três. Mas o próprio fabricante vende junto. Vem o kit de cimentação. Mas o obrigação nossa é saber, o que mais tem ai é fabricante, indústria querendo ficar vendendo. 
O que pode influenciar durante o processo de cimentação? 
Se meu preparo esta adequado
A forma de desgaste do esmalte e dentina
Como a minha restauração esta se adaptando 
Se eu escolhi um material adequado 
Se a minha técnica de cimentação esta correta (ah, eu escolhi a melhor cimento resinoso que tem, mas ai ele é dual e eu vou cimentar com sistema adesivo autocondicionante)
E os materiais que eu utilizo para fazer a cimentação provisória. Quais materiais eu uso para fazer cimentação provisória? O oxido de zinco e eugenol. Eu não posso usar o oxido de zinco e eugenol e em seguido fazer uma restauração com resina. Porque ele interfere na minha polimerização. O meu cimento resinoso é uma resina, um polímero. Então, do mesmo jeito se eu faço uma restauração provisora com por exemplo, oxido de zindo e eugenol eu tenho que esperar pelo menos duas semana para colocar um material que não seja o eugenol e ai sim fazer a minha cimentação adesiva. Por que aquela camada superficial não vai polimerizar por conta do eugenol. 
Ela citou um exemplo de um aluno na clinica: ele queria obturar o canal e já fazer a cimentação na mesma clinica , quando virei e vi que estava lá o cimento endodôntico com o oxido de zinco e eugenol. Ai desobturou e colocou um outromaterial provisório e o paciente vai para casa e depois de duas semana ele volta e ai sim a gente cimenta o pino de fibra de vidro. 
O pino de vidro é cimentado com cimento resinoso. Não se deve cimentar pq a parede estará coberta por óxido de zinco e eugenol, isso não é indicado.
Cimento de óxido de zinco e eugenol é “maravilhoso”, porém para um dente que receberá pino de vidro não é indicado, sendo assim substituindo por outro tipo de cimento.
Para fazer HIBRIDIZAÇÃO deve se aplicar o protocolo o sistema adesivo (ácido, lava, seca, primer, leve jato de ar, adesivo e fotopolimeriza) camada híbrida está formada.
Na peça restauradora, o tratamento de superfície dependerá do tipo de material (metal, cerâmica, resina compósita ou comum). 
METAL: se faz janteamento, como se fosse um jato de areia, e na hora que joga esse jato em alta velocidade formasse várias bolinhas deixando uma superfície rugosa.
CERÂMICA: cada tipo de sistema cerâmico tem um tratamento de superfície diferente, Tem umas que o jateamento funciona, ouras tem que fazer a aplicação do ácido fluorídrico, cada sistema cerâmico tem um protocolo de ação.
RESINA: faz condionamento ácido, com ácido fosfórico e aplicação do adesivo.
Depois da aplicação do ácido fluorídrico tem quefazer a aplicação do SILANO (agente de união).
Caso clínico:
	Então, ai está dois restos radiculares que dá para colocar um pino, esse aqui é um de fibra de vidro, só que não tem quase estrutura para conseguir segurar uma restauração por isso o pino dentro da raiz para conseguir segurar aquela restauração na coroa. Esse pino de fibra de vidro é formado por fibras de vidro embutidas numa matriz de resina tóxica (entendi assim 49:20), então ele é super compatível com cimento resinoso, porque o cimento resinoso também é uma resina e ele é de resina, fibras de vidro embutidas numa resina, ó que ela é tóxica. 
Faço a limpeza do pino com ácido fosfórico ou com álcool 70%, aplico o silano (agente de união), e faço o condicionamento do dente, o pino já está lá pronto para receber o cimento, agora vou cuidar do dente. Nesse caso o canal era muito grande/largo para o tamanho do pino, então teve que fazer o que chamamos de “pino anatômico”, dá uma engordada nele, acrescenta para não ficar uma paredona de cimento resino porque via contrair, acrescenta resina composta ao redor do pino deixando ele mais gordinho, já fica mais ou menos com formato do canal, eu termino de polimerizar essa resina na mão, isso para tentar driblar a contração de polimerização, o fator C, então termino de fotopolimerizar fora e na hora em que encaixar esse pino a espessura de cimento vai ser bem pequenininha. 
Bom, o pino anatômico já está pronto, vou pro dente. Ácido fosfórico, 15 segundos em dentina, só que é uma dentina radicular, lava e seca, aplica o sistema adesivo – condicionante de três passos. Leve jato de ar, aplico o adesivo, fotopolimerizo, manipulo o cimento, levo em posição junto com o pino, fotopolimerizo todo mundo, e estar pronta a restauração. Isso leva umas três horas para fazer. 
Aqui o maior cuidado é coma a escolha do sistema adesivo, normalmente quem trabalha com estética gosta de trabalhar a restauração com sistema adesivo autocondicionante, ai na hora de cimentar não da pra ser com ele, tem que ser com o convencional. 
Um cimento completamente foto olha, para cimentar uma faceta fininha (lente de contato). Aqui onde aplicar luz vai passar porque é bem fininha a cerâmica,0,6 milímetros de espessura, a luz passa, e assim posso usar o cimento foto. Precisa de fio retrator porque da gengiva sai fluido gengival e umidade atrapalha o sistema adesivo, tem que controlar a umidade. Aplica ác. Fosfórico, 15seg, lava e aqui é um cimento foto, 100% foto, qual adesivo posso usar? Convencional de 3 passos (porque serve para todo mundo) e autocondicionante de 2 passos. Ai apliquei o praime, leve jato de ar, adesivo, fotopolimerizo. Venho pra peça, aqui foi o ácido clorídrico a 10%, e está a cerâmica já com o substrato condicionado. Aplica o Silano que é o agente de união, pra fazer a união entre a cerâmica e o cimento resinoso, pega o cimento que é fotopolimerizavel, vem em uma bisnaga não tem o que manipular porque só depende da luz e da Canforoquinona pra ele polimerizar, leva em posição, encaixa e fotopolimeriza, como é uma cerâmica translúcida de estrutura bem fina a luz alcança tudo. Então se pode usar cimento fotopolimerizável tranquilamente.

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