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artigo de abortamento

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ABORTAMENTO 
REVISÃO LITERARIA 
 
Silva, B. C.1; Agemina, E. B.1; Sarges, R. M.1; Gondim, R. S.1; Souza, R. V.1; Silva, P. T. G.2 
1Academicos do curso de Bacharel em Enfermagem, Faculdade Madre Tereza, Santana, Ap., 
Brasil. 
2Professor Especialista, Faculdade Madre Tereza, Santana, Ap., Brasil. 
RESUMO 
O artigo busca explorar o tema abortamento e seus diversos tipos, evidenciando as inúmeras 
complicações maternas no decorrer desse processo, informando as manifestações clinicas e as 
várias maneiras de prevenção e tratamento, sendo comumente observado um crescimento 
exacerbado de casos em todas as faixas etárias. 
Palavras-chaves: abortamento, complicações maternas, manifestações clinicas. 
ABSTRACT 
The article seeks to explore the theme abortion and its various types, highlighting the many 
maternal complications in the process, informing the clinical manifestations and the various 
ways of prevention and treatment, being commonly observed overgrowth of cases in all age 
groups. 
Keywords: abortion, maternal complications, clinical manifestations. 
1 INTRODUÇÃO 
Sabemos que o aborto apesar de ser um tema bastante polêmico, é também a grande 
causa de morte das mães que fazem abortos clandestinos. E seus métodos são bastantes 
perturbantes e levam muitas mulheres a desenvolver depressão, e esses métodos podem ser 
tanto espontâneo quanto provocado. Cerca de 75% dos ovos fertilizados são abortados, e em 
mais da metade deles isso ocorre antes da 1ª falha menstrual. Em gestações diagnosticadas 
clinicamente, 10 a 25% terminam espontaneamente, e 80% delas ocorrem no 1ª trimestre 
(abortamento clinico). 
 
2 MATERIAL E METODOS 
A produção do presente artigo, foi elaborado através de pesquisas bibliográficas, onde 
buscamos realizar uma abordagem de alguns pressupostos teóricos e metodológicos que visam 
trabalhar o paciente com casos de abortamento. Desde suas formas, manifestações clinicas, 
acolhimento, complicações e tratamentos específicos. 
 ABORTAMENTO 
O abortamento é a expulsão de feto pesando < 500 g ou com < 20 semanas de gestação. 
Os abortamentos que ocorrem antes da 12ª semana de gestação são classificados como abortos 
de primeiro trimestre, ou precoces. Os abortamentos que acontecem entre a 12ª e a 20ª semanas 
são conhecidos como abortos do segundo trimestre, ou tardios. 
 EPIDEMIOLOGIA 
Cerca de 75% dos ovos fertilizados são abortados, e em mais da metade deles isso ocorre 
antes da 1ª falha menstrual. Em gestações diagnosticadas clinicamente, 10 a 25% terminam 
espontaneamente, e 80% delas ocorrem no 1ª trimestre (abortamento clinico). 
 ETIOLOGIA E FATORES DESENCADEANTES 
Abortamento do primeiro trimestre 
Estão associados às anomalias embrionárias, fetais ou placentárias causadas por doenças 
congênitas ou genéticas e pelas alterações do ambiente intrauterino devidas a desequilíbrios 
endócrinos ou à exposição a agentes teratogênicos. 
Abortamento do segundo trimestre 
Estão relacionados principalmente com problemas maternos, tais como infecção, 
disfunção endócrina, desnutrição grave, uso de drogas (inclusive álcool ou tabaco), 
manipulação ou anormalidades dos órgãos reprodutores e, possivelmente, isoimunização do RH 
e incompatibilidade de grupo sanguíneo entre os pais. OBS: a importância dos traumatismos 
físico e emocional ainda não foi comprovada. 
 FORMAS CLINICAS 
Constituem tipos clínicos de abortamento: 
1. Ameaça de abortamento: gravidez complicada por sangramento antes de 22 semanas; 
Tratamento 
 Repouso relativo; não tendo fundamento a obrigatoriedade de acamar-se; 
 O coito deve ser proibido enquanto perdurar a ameaça; 
 Tranquilizar a gestante, sem, contudo, exibir demasiado otimismo (metade aborda); 
consumado a interrupção, mostre não haver, em geral, tendência a repetição; 
 Administrar antiespasmódicos e analgésicos nas pacientes com cólicas; 
 A progesterona vaginal não está recomendada no abortamento esporádico 
2. Abortamento inevitável: o colo esta dilatado, mas o produto da concepção não foi 
eliminado; 
Tratamento 
A conduta depende da idade da gravidez: 
 Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de expiração a 
vácuo ou de curetagem 
 De 12 semanas em diante o ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, 
volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, o esvaziamento instrumental torna-
se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandes 
doses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500ml de soluto glicosado ou 
misoprostol, por via vaginal, 400μg a cada 4h. eliminado o ovo, e se a expulsão não 
foi completa o remanescente é extraído com pinça adequada. 
3. Abortamento completo: É frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se 
abortamento completo quando, após a expulsão do ovo, cessam as cólicas e sangramento 
reduz-se a perdas muito discretas. Só evolução do caso confirma diagnostico. 
 “Útero vazio” é indicação certa de abortamento completo. Ecos intrauterinos centrais e 
escassos ou moderados podem representar coágulos sanguíneos, decíduos, glândulas 
endometriais e placenta. A espessura anteroposterior do endométrio é <8 a 10mm. O 
fluxo colorido é discreto ao Doppler esses casos evoluem satisfatoriamente e não 
necessitam de esvaziamento cirúrgico. 
Não possui tratamento especifico 
4. Abortamento incompleto: alguma parte do produto da concepção foi eliminada, mas não 
a sua totalidade; podem estar retidos feto, placenta ou membranas; 
Tratamento 
O melhor tratamento para o abortamento incompleto é o esvaziamento cirúrgico, e nesse 
particular, a aspiração a vácuo. O tratamento expectante não é mais o indicado. 
5. Abortamento infectado: abortamento (geralmente incompleto) complicado por infecção 
intrauterina; 
Tratamento 
São concomitantes ao esvaziamento uterino: 
 A terapêutica anti-infecciosa de largo espectro feita associando-se clindamicina, 800 
a 900mg por via intravenosa (IV) de 8/8h, e gentamicina, 1,5mg/kg IV de 8/8h. se 
não resolver em cerca de 24 a 48h, deve-se associar ampicilina, 1g IV de 4/4h. 
 Ocitócicos: ocitocina, derivados ergóticos 
 Sangue, solutos glicosados ou salinos, ringer com lactato, em função de anemia, 
desidratação, condições circulatórias, depleção de eletrólitos. 
 Na peritonite, os abscessos devem ser drenados pelo fundo do saco posterior ou pela 
via alta, dependendo da localização. O diagnóstico ultrassonográfico dos abscessos 
resolve controvérsias sobre sua sede e extensão. 
 Na infecção causada por clostridium, está indicada, por vezes, a histerectomia total 
com anexectomia bilateral, sendo inoperante o esvaziamento. 
6. Abortamento retido: gravidez na qual já há a morte fetal (usualmente por semanas) sem 
a sua expulsão; 
Tratamento 
A despeito da conduta expectante e medica (misoprostol) para o abortamento retido no 
primeiro trimestre, a intervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no reino 
unido. 
7. Abortamento habitual: 2 ou mais abortamentos consecutivos. 
Tratamento 
As principais medidas terapêuticas são: 
 Fertilização in vitro (FIV) com diagnostico pré-implantação (DIP) nas alterações 
cromossomiais do casal; 
 Na insuficiência luteínica, deve-se administrar progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 
a 3 dias após a ovulação até a transferência luteoplacentaria entre 7 a 9 semanas; 
 Administração de levotiroxina no hipotireoidismo (Hashimoto), desde que o TSH 
esteja >2,5 mUI/ml; 
 Redução de peso e metformina na SOP; 
 Administração de heparina e ácido acetilsalicílico (AAS) infantil na SAF (70% de 
tratamento bem sucedido). 
 Ressecção histeroscópica no útero septado e no mioma intracavitário. 
CONCLUSÃO 
Nosso trabalhocompreende as formas de aborto, de sua maneira mais abrangente sendo 
assim, mostramos suas formas de tratamento e suas complicações que afetam de diversas 
maneiras a saúde da mulher. Por isso é de extrema importância que o profissional saiba dialogar, 
de maneira a extrair da mulher todas as informações, que irão ajudar futuramente os 
profissionais a tratar a mesma. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
1 MELSON, K. A. et al. enfermagem materno-infantil planos de cuidados. Tradução de Carlos 
Henrique Cosendey. Springhouse, PA: 2002. 
2 REZENDE, MONTENEGRO. Obstetrícia fundamental. 3ª ed. Rio de janeiro, RJ: 2014. 
3 MARTINS, M. G.; Abortamento. 
www.huufma.br/site/arquivos/ginecologia/abortamento.pdf.2014.

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