Buscar

TIPIFICAÇÃO DE OVINOS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

TIPIFICAÇÃO DE OVINOS
Arícia Chaves Zanetti Reis
Avaliação e Tipificação de carcaça
Zootecnia– UFSJ
Prof(a).: Leila de Genova Gaya
Diferencia as carcaças em tipos hierarquizados ou ordenados 
Aspectos quantitativos e qualitativos da carne presente na carcaça
Carne ovina no Brasil é um mercado em ascensão 
Irregularidade da oferta, altos preços, falta de padronização comprometem este novo mercado
INTRODUÇÃO
Abordar os diferentes modelos de tipificação da carne de ovinos
Comparar os sistemas de tipificação quanto à qualidade das carnes de ovinos
OBJETIVO
Fonte: Cpt.org
SISTEMA BRASILEIRO
Parâmetros adotados de carcaça:
Sexo – maturidade
Conformação
Acabamento
Peso de carcaça quente
Fonte:Paraíba,gov.blogspot
Sexo:
Macho
Macho castrado
Fêmeas
SISTEMA BRASILEIRO
Fonte:Agroevento
Conformação:
Convexa
Subconvexa
Retilínea
Subcôncava
Industrialização
SISTEMA BRASILEIRO
Classificação dos animais (idade e sexo):
Cordeiro
Borrego
Borregão
Capão
Ovelha
Carneiro
SISTEMA BRASILEIRO
BORREGO
BORREGÃO
CAPÃO
OVELHA
CARNEIRO
CORDEIRO	Cd
Bo
Bg
Cp
Ov
Cr
Ovino jovem, macho, castrado ou não e fêmea, com dentes de leite, sem queda
das pinças e com peso mínimo de carcaças de 6 kg.
Ovino jovem, macho castrado, e fêmea, apresentando no máximo as pinças de Segunda dentição, sem queda dos primeiros médios e com peso mínimo de carcaça de 15 kg.
Ovino macho castrado e fêmea, com evoção dentária incompleta (até seis dentes incisivos definitivos), sem queda dos cantos da primeira dentição e com peso mínimo de carcaça de 17 kg.
Ovino macho adulto, castrado, com mais de seis dentes incisivos da Segunda dentição e com peso mínimo de carcaça de 19 kg.
Serão enquadradas nesta categoria todas as fêmeas adultas, com mais de seis dentes incisivos da Segunda dentição e com mínimo de 16 kg.
Ovino macho não castrado, considerado como tal a partir da queda das pinças da primeira dentição. Enquadram-se também nesta categoria os chamados “rufiões”.
Fonte:Classificação de ovinos
Acabamento:
SISTEMA BRASILEIRO
Fonte:Classificação de ovinos
Acabamento:
Magra – Gordura ausente
Gordura escassa – 1 a 2 mm
Gordura mediana – 2 a 5 mm
Gordura uniforme – 5 a 10 mm
Gordura excessiva - > 10 mm
SISTEMA BRASILEIRO 
Magra
Gordura Escassa
Gordura Mediana
Gordura
Uniforme
Gordura Excessiva
Fonte:Classificação de ovinos
Peso de carcaça quente:
Limites mínimos
SISTEMA BRASILEIRO
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
Conformação 
Gordura de cobertura
SISTEMA EUROPEU
Fonte:pecuáriarural.com
Conformação:
S - superior
E - excelente
U - muito boa
R - regular (boa)
O - ordinária (média)
P - pobre
SISTEMA EUROPEU
Fonte:scielo.com.br
Reino unido não há classe S
15
SISTEMA EUROPEU
SUPERIOR
Extremamente convexo
Excepcional desenvolvimento muscular
Traseiro com dupla musculatura e convexo
Costelas extremamente largas e espessas
Ombro extremamente convexo e espesso (musculoso)
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
EXCELENTE
Convexa a extremamente convexa
Excepcional desenvolvimento muscular
Traseiro muito musculoso
Costelas extremamente musculoso em cima do ombro
Ombro muito convexo e espesso
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
MUITO BOA
Convexo
Muito bom desenvolvimento muscular
Traseiro musculoso
Costelas largas e espessas
Ombro convexo e espesso
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
REGULAR (BOA)
Reto
Bom desenvolvimento muscular
Traseiro principalmente reto
Costelas menos largas nos ombros, porém musculosas
Ombro com bom desenvolvimento, menos espesso
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
ORDINÁRIA (MÉDIA)
Reto a côncavo
Médio desenvolvimento muscular
Traseiro levemente côncavo
Costelas pouco largas
Ombro tendendo a estreito
Pouco espessa
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
POBRE
Côncavo a muito côncavo
Pobre desenvolvimento muscular
Traseiro côncavo a muito côncavo
Costelas estreitas e côncavas com ossos aparentes
Ombro estreito e ossos aparentes
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
Gordura de cobertura
5 classes
SISTEMA EUROPEU
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
1: INFERIOR
Nenhuma a pouca gordura de cobertura
Traços ou gorduras não visíveis
Traços ou gorduras não visíveis nos rins
Traços ou gorduras não visíveis entre as costelas
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
2: LEVE
Leve carne visível em quase toda parte
Leve camada de gordura cobrindo parte da carcaça, pouco evidente nos membros
Traços ou leve camada de gordura envolvendo os rins
Músculos claramente visíveis entre as costelas
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
3: MÉDIA
Quase todo recoberto de gordura (exceto traseiro e ombro)
Leve camada de gordura cobrindo maior parte ou toda carcaça
Leve espessura de gordura nas zonas da base da cauda
Leves depósitos de gordura na cavidade torácica 
Leve camada de gordura envolvendo os rins
Músculos ainda visíveis entre as costelas
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
4: ALTA
Carne coberta com gordura
Traseiro e ombro ainda parcialmente visíveis
Rins envolvidos com gordura
Músculos entre as costelas infiltrados com gordura
Depósitos de gordura visíveis nas costelas
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
5:MUITO ABUNDANTE
Carcaça com espessa cobertura de gordura
Abundante depósitos de gordura na cavidade torácica
Rins envolvidos em espessa gordura
Músculos entre as costelas infiltrados com gordura
Depósitos de gordura visíveis nas costelas
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
SISTEMA EUROPEU
SISTEMA BRASILEIRO
Fonte:Série técnica de abate de ovinos
A tipificação de carne ovina ainda precisa ser mais desenvolvida, para trabalhar melhor suas especificidades
O sistema de tipificação de cada país varia de acordo com as exigências do mercado
A carne ovina tem potencial para ser melhor explorada, pois há cada vez mais demanda
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OSÓRIO,M.T.M.; ARRIBAS, M.M.C.; SAÑUDO,C.;SILVA, A.G.; Produção de carne ovina; Funep; Jaboticabal; 228p; 2008.
JORGE, A.M.; Classificação Européia de Carcaça de ovinos; FMVZ; Botucatu; 2006.
CONCEPTA, M.M.; LOUVANDINI, H.; LANDIM, A.; MELO, C.B.; SEIXAS, L.; CARDOSO,M.; DALLAGO,B.; Abate e avaliação de carcaças de em ovinos; UFRGS; ICNT; 2010.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais