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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé Heloisa Silveira – 113060890 Luana Cunha – 113069373 Thamyres Ornelas – 113057847 Yasmin Evangelista – 113055447 Nutrição Determinação de Cinzas totais ou Resíduo Mineral Fixo (RMF) Macaé – Rio de Janeiro 29/05/2014 2 Heloisa Silveira Luana Cunha Yasmim Evangelista Determinação de Cinzas totais ou Resíduo Mineral Fixo (RMF) Relatório apresentado à Prof.ª Priscila Pontes, como parte das avaliações da disciplina Composiçãoe Bioquimica de Alimentos. Macaé – Rio de Janeiro 28/05/2014 3 Sumário 1. Introdução............................................................................................................................. 4 1.1. Determinação de Cinzas totais ou Resíduo Mineral Fixo (RMF) em amostras sólidas - Importância da análise e fundamento da técnica. ................................................................ 4 1.2. Alimento/Nutriente analisado: Café em Pó ................................................................ 4 1.3. Objetivo ........................................................................................................................ 5 2. Metodologia ......................................................................................................................... 5 2.1. Materiais ....................................................................................................................... 5 2.2. Procedimentos .............................................................................................................. 6 3. Resultados (Cálculos) ............................................................................................................ 6 4. Resultados ............................................................................................................................. 8 5. Referências ........................................................................................................................... 9 4 1. Introdução 1.1. Determinação de Cinzas totais ou Resíduo Mineral Fixo (RMF) em amostras sólidas - Importância da análise e fundamento da técnica. O conteúdo de cinzas ou RMF de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica. A cinza obtida não tem necessariamente a mesma composição que a matéria mineral presente originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da amostra. Os elementos minerais se apresentam na cinza sob a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e cloreto. A composição da cinza vai depender da natureza do alimento e do método de determinação utilizado. Em alimentos, o elevado teor de cinzas ou a baixa alcalinidade podem ser tomados como indicativo de adulteração, constituindo-se parâmetros de avaliação da qualidade. Os baixos teores de cinza solúveis em água e a alcalinidade (expressa em termos de sais alcalinos) constituem indicativos de adulteração. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2007) 1.2. Alimento/Nutriente analisado: Café em Pó Grão moído consumido na forma de infusão. Dotado de aroma e sabor característicos, a bebida é nutritiva e estimulante. (FAHL, J. I.) Atualmente o café é uma das bebidas mais consumidas em todo mundo e o Brasil tem a responsabilidade de ser o maior exportador mundial deste produto, além de ser um país privilegiado por ser o único a possuir todos os tipos de grãos de café que, combinados em proporções precisas, satisfazem todos os gostos com infinitas variedades. A razão do sucesso deste produto, em todo mundo, está no hábito das pessoas em tomar café pela manhã, em função do consumo diário matinal de café fazer com que o cérebro permaneça mais atento e capaz para as atividades intelectuais diárias, além de estimular a atenção, memória e concentração; isto se dá pelo fato da cafeína, um de seus principais 5 componentes, se ingerida na quantidade adequada, atuar de forma benéfica, estimulando o sistema de vigília do cérebro.O café contém ainda lactona, um componente que atua quase que na mesma proporção da cafeína, contribuindo para manter um elevado nível de atenção nas ações do ser humano. Além disso, o café ainda diminui a incidência de apatia e depressão e pode ajudar a prevenir o consumo de drogas e álcool. (INMETRO) 1.3. Objetivo Determinar a quantidade de resíduo mineral fixo em amostras de café em pó, utilizando a mufla. 2. Metodologia Determinação de cinza total baseada na perda de peso da amostra. Submete- se a amostra à incineração utilizando um forno mufla à temperatura de 550ºC, por um período de 4-6hrs. A determinação é feita a partir do resíduo seco da amostra. 2.1. Materiais Amostra: Pó de café da marca Pilão Informação Nutricional (100g) Valor energético: 419 kcal Carboidratos: 65,8 g Proteínas: 14,7 g Fibra alimentar: 51,2 g Lipídios totais: 11,9 g Vidraria: Candinhos de porcelana Dessecador com sílica em gel Equipamentos: 6 Balança analítica Espátula de metal Grafite Pinça Mufla regulada à 550ºC 2.2. Procedimentos A turma foi dividida em quatro grupos, desta forma, os candinhos foram identificados (numeração de 1 à 4) através da marcação com grafite na parte inferior. Esta prática foi realizada em triplicata. Os candinhos foram aquecidos na mufla para perder qualquer tipo de umidade e levados ao dessecador com o manuseio de uma pinça. Após os candinhos foram pesados na balança analítica, os pesos foram anotados e a balança foi tarada. Então, com o auxilio de uma espátula de metal, foram colocadas no candinho, aproximadamente, 2 gramas de pó de café, os pesos foram registrados. Por se tratar de uma amostra seca, não foi necessária a carbonização da matéria orgânica, realizada em Bico de Bunsen. Sendo assim, depois da pesagem, as amostras foram levadas à mufla por um período de 4 horas, onde as duas primeiras horas foram pra que a mufla atingisse os 550ºC, e as duas horas seguintes para a incineração total da amostra. A queima total é visivel através da obtenção de cinzas claras e de coloração uniforme, sem pontos pretos. Quando a amostra chegou a esse ponto, os cadinhos foram novamente levados ao dessecador para que pudessem voltar à temperatura ambiente. Após os cadinhos atingirem a temperatura esperada, foi feita a pesagem final, para o cálculo de cinzas totais. 3. Resultados (Cálculos) 7 A Tabela 01 demonstra os dados obtidos com a pesagem dos cadinhos e das amostras. TABELA 01 – DADOS DA PESAGEM DA AMOSTRA DE CAFÉ EM PÓ CADINHO PESO DO CADINHO (g) PESO DA AMOSTRA (g) PESO DO CADINHO+AMOSTRA (g) A 47,7593 2,0042 49,7635 B 51,9788 2,0013 53,9801 C 50,1401 2,0055 52,1456 A Tabela 02 demonstra os dados obtidos com a pesagem dos cadinhos após a incineração das amostras. TABELA 02 – DADOS DA PESAGEM DAS CINZAS CADINHO PESO DO CADINHO (g) PESO DA CINZA (g) PESO DO CADINHO+CINZA (g) A 47,7593 0,1057 47,8650 B 51,9788 0,1065 52,0853 C 50,1401 0,1075 50,2476 A Tabela 03 demonstra o teor de cinzas em cada amostra, que é calculado a partir da fórmula demonstrada a seguir. Onde: A = peso das cinzas (g) P = peso da amostra (g) TABELA 03 – TEOR DE CINZA DA AMOSTRA,EM TRIPLICATA. CADINHO TEOR DE CINZAS (%) A 5,27% B 5,32% C 5,36% *Considerando que a análise foi realizada em triplicata, calculou-se a média entre os valores de teor de cinzas apresentados, obtendo assim o resultado de 5,31%. 8 4. Resultados Através da aula prática, tivemos oportunidade de sair do campo teórico e realizar os procedimentos do método para determinação da quantidade de resíduo mineral fixo. A Legislação vigente delimita um teor de resíduo mineral fixo máximo de 5% para todos os tipos de cafés torrados e moídos. Considerando os resultados obtidos nota-se que eles se encontram fora do padrão determinado. Porém deve- se observar que as amostras analisadas não sofreram queima total (devido a problemas com a mufla), ou seja, ainda apresentavam resíduos de matéria orgânica, o que claramente influenciou no resultado final da análise. Pode-se concluir que a metodologia utilizada é eficaz para a verificação de resíduo mineral fixo em café em pó, pois apresentou resultados próximos aos determinados na literatura, estando dentro da norma estipulada pela Resolução 277/05, de 23 de setembro de 2005. 9 5. Referências UFPB - Universidade Federal da Paraíba. Apostila aulas práticas. Professores Edvaldo Vasconcelos e Rita de Cássia Queiroga. João Pessoa, 2007. Fahl, J. I. at al. Instruções agrícolas para o estado de São Paulo – Boletim Nº200. 6ª edição. Instituto Agronômico de Campinas, 1995. INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Informação ao consumidor: Café torrado e moído II. www.inmetro.gov.br consumidor/ produto /cafe2.asp . Acesso em 27 de março de 2014. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº277, de 22 de setembro de 2005. Café Torrado e Moído. www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htm . Acesso em 27 de março de 2014.
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