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2016 5 SINDROME METABÓLICA e NASH

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SÍNDROME METABÓLICA
Metabolismo e Terapia Nutricional
Profa. Maria Rosimar Teixeira Matos
↑ PA
↑ TRIACILGLICEROL
↓ HDL
↑ GLICEMIA
RI
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
Componentes da Síndrome Metabólica
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE CONTROLE E TRATAMENTO DA SM
Componentes Níveis (ATP III)
Obesidade abdominal
H
M
102 cm
 88 cm
Triacilgliceróis ≥ 150 mg/dl
HDL – c
H
M
< 40 mg/dl
< 50 mg/dl
Pressão Arterial ≥ 130 ou ≥ 85 mmHg 
Glicemia de jejum ≥ 110mg/dl * 
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR 
(2013)
PATOGENIA DA SM
Influências ambientaisInfluências genéticas
Resistência à insulina
• OBESIDADE
• TABAGISMO
• GORDURAS SATURADAS
• SEDENTARISMOHiperinsulinemia
Metabolismo 
de glicose
Metabolismo 
de Ác.úrico
Dislipidemia Hemodinâmica Hemostática
Intolerancia à 
glicose
Hiperuricemia
Gota
Urolitiase
Hiperatividade simpática
Retenção de Na
Hipertensão
PAI-1
Fibrinogênio
Doença coronariana
Hipertrigliceridemia 
Hipercolesterolemia
 HDL-c
 LDL densas
• ALTERAÇÕES RECEPTORES
• SINALIZAÇÃO (C-JUN)
• ENZIMAS METAB, CH
DISLIPIDEMIA
SÍNDROME METABÓLICA
Hipertriglice-
ridemia
↓ HDL-c
↑ LDL-c 
pequena e 
densa
Desordens Metabólicas
•Obesidade
•Hipertensão
•Hipertrigliceridemia
•HDL-c Baixo
•Hiperinsulinemia
AUMENTO DA PCR EM PACIENTES EM RISCO DE 
DCV COM FATORES DA SM
EXAMES BIOQUÍMICOS
Auxiliar no Diagnóstico e na Estratificação do 
Risco Cardiovascular
Monitoramento da Terapia Nutricional
SÍNDROME METABÓLICA
Testes:
Identificar DM ou Pré-diabetes
Pacientes Obesos
Perfil lipídico – HDL / TRG / CT
LDLpd, Apo A / Apo B / Lp(a): Individualizada
Glicemia de jejum 
TOTG
HIPERINSULINEMIA E ÁCIDO ÚRICO
↑ Reabsorção de sódio 
↓ Excreção de ácido úrico
RI
↓ Glicólise - ↑ Hexose monofosfato
↑ Purinas –↑ Ácido úrico 
TERAPIA NUTRICIONAL
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE CONTROLE E 
TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA (2005)
METAS
GLICEMIA (mg/dl) 110 (jejum) * < 100
140 (pós-prandial)
COLESTEROL (mg/dl)
TOTAL < 200 
HDL-c > 45
LDL-c < 100
TRG (mg/dl) < 150
PA (mmHg) < 130 a < 85 
PESO Perda de 5 a 10 %
REDUZIR OS FATORES DE 
RISCO
FATORES DE RISCO 
NUTRICIONAL
 Excesso de peso
 Consumo elevado de gorduras totais
 Gorduras saturadas
 Gordura trans
 Baixo consumo de grãos e fibras alimentares
 Consumo elevado de calorias
Controle Metabólico
META NUTRICIONAL
Determinar as necessidades nutricionais 
individuais
Melhorar a saúde
Prevenir e Tratar as complicações 
Controle metabólico
Glicemia Perfil lipídico Pressão arterial
TERAPIA NUTRICIONAL
Equilíbrio de Energia, Sobrepeso e 
Obesidade 
Menor Ingestão de Carboidratos e Gorduras
Atividade Física e Mudança Comportamental
Perda de Peso
TERAPIA NUTRICIONAL
PERDA DE PESO GRADATIVA - 5 a 10 
% do peso atual
↓ TECIDO ADIPOSO
↓ TECIDO MUSCULAR – ↓ TMB
↓ GASTO - ↓ PERDA DE PESO
Dieta hipocalórica individualizada
20 a 25 Kcal/Kg de peso atual/dia
IOM - Fórmulas
Adequada em fibras, vitaminas e minerais
PERDA DE PESO
PERDA DE PESO
Dietas Hipocalóricas
Redução de 500 a 1000 Kcal / dia
0,5 a 1,0 Kg de peso/semana
Dietas com < 800 Kcal/dia – não 
recomendadas
PERDA DE PESO
CARBOIDRATOS: 50 a 60 % 
IG / CG
FIBRAS – 20 a 30 g
Açúcar de adição: ≤ 10 % do VCT
PROTEÍNAS: 0,8 g a 1,0 g/Kg de peso/dia – 15 % VCT
LIPÍDIOS: 25 a 35 %
SATURADAS E TRANS - < 10 % / < 7 %
POLIINSATURADAS - ≤ 10 %
MONOINSATURADAS – ≤ 20 %
COLESTEROL - < 300 mg - ≤ 200 mg 
* Adequada em vitaminas e minerais
MACRONUTRIENTES
Carboidratos e Lipídios: ↑
Marcadores inflamatórios 
Disfunção endotelial
TERAPIA NUTRICIONAL
• NÃO RECOMENDA
• Suplementação de Antioxidantes (vitamina 
E e C e caroteno) e de Cromo 
DIETA ADEQUADA 
EM TODOS OS 
MICRONUTRIENTES 
- DRIs -
ATIVIDADE FÍSICA
• Aeróbicas de intensidade moderada 
• ≥ 150 minutos por semana (50%-70% da taxa 
cardíaca máxima).
• Os portadores de DM2:
• Exercícios de resistência 3 vezes por semana. 
SM E PREVENÇÃO DAS DCV
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO 
CARDIOVASCULAR (2013)
DOENÇA HEPÁTICA 
GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
DHGNA
DEFINIÇÃO
Distribuição difusa ou focal de 
gordura no parênquima hepático 
de pacientes que não apresentam 
ingestão elevada de bebida 
alcoólica e não possuem outras 
causas de esteatose
CLASSIFICAÇÃO
PRIMÁRIA
* Associada a RI / Obesidade / dislipidemia / 
DM2 / SM
SECUNDÁRIA
*Hepatite B ou C / LES / desnutrição 
medicamentos
Componente da Síndrome Metabólica
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO 
ALCÓÓLICA
ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA 
NAFL
ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA 
NASH 
NAFL
Acúmulo e infiltração de lipídios 
no fígado, sem evidência de 
injúria hepatocelular
NASH
Esteatose hepática, inflamação, injúria 
hepática com ou sem fibrose 
Pode evoluir :
Cirrose – 10 a 15 % dos casos
Doenças do estágio final e câncer 
hepatocelular
SREBP1c
Expressão
↑ - Glicose, frutose, carboidratos e ácidos graxos 
saturados
↓ - Ácidos graxos poli-insaturados
FATORES DE RISCO
Inatividade física
Excesso de calorias
Fatores genéticos
FATORES DE RISCO
Obesidade visceral 
Obesos: 70 a 80 % - DHGNA
24 a 95 % - NASH
6 a 74 % - Fibrose
24 % - Cirrose
DM II – 62 a 70 % - DHGNA
Dislipidemia – 50 % - DHGNA 
20 a 92 % - NASH
NASH
AVALIAÇÃO 
LABORATORIAL
ALBUMINA / 
BILIRRUBINA
ALT / AST
TEMPO DE 
PROTROMBINA
GAMA-GLUTAMIL-
TRANSPEPTIDASE
FOSFATASE 
ALCALINA / 
FERRITINA
NASH
AVALIAÇÃO 
LABORATORIAL
ALBUMINA / 
BILIRRUBINA
ALT / AST
TEMPO DE 
PROTROMBINA
GAMA-GLUTAMIL-
TRANSPEPTIDASE
FOSFATASE 
ALCALINA / 
FERRITINA
NASH
GGT, ALT, AST – 1 a 4 x maior
Albuminemia – se proteinúria
Insulinemia de Jejum
Aumento da glicemia - TOTG
Elevação dos TRG 
NASH E OBESIDADE
Rápida perda de peso: pode precipitar a 
Insuficiência Hepática 
Ideal perda de peso: máximo 1 Kg/semana
Monitorar as enzimas hepáticas 
TERAPIA
Combater os fatores de risco
Terapia da Síndrome Metabólica

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