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UNIVERSIDADE GAMA FILHO SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO Prof. André Filipe Marcondes Vieira Valvulopatias Aórtica e Mitral Valvulopatias aórtica e mitral Exame físico tem grande sensibilidade da detecção sopros podem não ter significado patológico Necessitam confirmação através de ECO (transtorácico ou trasesofagiano) Diminuição na incidência de febre reumática muda epidemiologia Pode haver associação de lesão mitral e aórtica na FR Vávulas aórtica e mitral mais frequentemente acometidas por doenças Valvulopatias aórtica e mitral •Insuficiência aórtica •Estenose aórtica •Estenose mitral •Insuficiência mitral Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Incapacidade de fechamento das válvulas aórticas Refluxo para o VE Existencia de disfunção é dependente do volume do refluxo Condição semiológicamente muito rica tanto na asculta cardíaca quanto a sinais periféricos Frequente associação com isquemia miocárdica (efeito Venturi) Causas mais frequentes: febre reumática, sífilis, aterosclerose, endocardite e congênita (rara) Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica No coração Sinais e sintomas relativos a insuficiência do VE Ictus cordis: deslocado para baixo e para esquerda (hipertrofia e dilatação) Ausculta: Sopro diastólico em decrescente de Austin Flint (área aórtica ou aórtica acessória) Sopro sistólico aórtico em casos de grande refluxo Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Sinais Periféricos Decorrentes da maior pressão sistólica e diminuição da diastólica Pulso em martelo “d’água” (Korrigan) – magno e celere Dança das artérias Pulso capilar Sinal de Musset (movimentos da cabeça) Sinal de Minervini (pulsação na base da língua) Duplo som de Traube - Sinal de Durozienz (duplo sopro na a. femoral) Pistol Shot Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Incapacidade de abertura completa das válvulas aórticas Causas: Mal formação congênita (válvula aórtica bicúspide), Aterosclerose, degeneração senil ou febre reumática Associação frequente com HVE e isquemia miocárdica Sinais de insuficiência cardíaca e síncope (baixo débito) Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Exame físico Ictus propulsivo e pouco desviado para baixo e para esquerda Sopro sistólico mitral com irradiação para o pescoço, tonalidade grave e mesosistólico Clique de abertura da válvula antecedendo o sopro Pode estar associado a B4 (HVE) Pode produzir B2 hipofonética na área aórtica Pulso parvus et tardus Não confundir com estenose sub aórtica (miocardiopatia hipertrófica) Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Estenose aórtica Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência Mitral Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência Mitral Fechamento incompleto da válvula mitral com refluxo para o AE Durante a sístole ventricular Causas: Febre reumática, prolapso valvar degeneração senil e disfunção do m. papilar (isquêmica e endocardite) Pode estar associado a estenose na FR (dupla lesão) orgânica x funcional Sinais e sintomas dependendem da velocidade de instalação Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência Mitral Exame físico Ictus não desviado porém de maior intensidade (instalação abrupta) Ictus desviado e difuso (instalação lenta) Sopro sistólico na área mitral. Irradiação: para a axila (ambas as cúspides) para o dorso – sopro circular de Miguel Couto – (cúspide lateral) para cima (cúspide septal) Sinais de insuficiência cardíaca Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência Mitral Valvulopatias aórtica e mitral Insuficiência Mitral Valvulopatias aórtica e mitral Estenose mitral Valvulopatias aórtica e mitral Estenose mitral Estreitamento do orifício AV por espessamento e fibrose das cúspides com fusão de suas comissuras Causas: FR (principal), lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide e síndrome carcinóide Evolução lenta pode levar a anos sem sintomas Valvulopatias aórtica e mitral Estenose mitral Exame físico EM leve Hiperfonese de B1, sopro mitral tele diastólico e estalido de abertura EM moderada Hiperfonese de B1, sopro mitral diastólico com reforço pré-sistólico, estalido de abertura e P2 > A2 EM moderada Hipofonese de B1, sopro diastólico mais duradouro com reforço pré-sistólico, estalido de abertura, P2 > A2 e sinais de hipertensão pulmonar Valvulopatias aórtica e mitral Estenose mitral Valvulopatias aórtica e mitral Estenose mitral Complicações: 1 - Fibrilação atrial: • 30 – 50% dos pacientes com EM fazem FA • Causa mais comum de descompensação. 2 - Fenômenos trombo-embólicos: • Embolia sistêmica ocorre em 10 – 20% • É comum com FA associada (6% ao ano) • 1/3 dos eventos trombo-embólicos ocorrem no 10 mês de FA e 2/3 no primeiro ano. 3 - Endocardite infecciosa.
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