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Conceitos básicos em eletroterapia

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1 
CONCEITOS BÁSICOS EM ELETROTERAPIA 
 
Os aparelhos usados em eletroterapia utilizam correntes alternadas 
senoidal com freqüência de 60Hz. 
 
O próprio aparelho transforma estas ondas senoidais em correntes 
elétricas específicas que serão usadas nos diversos tipos de tratamento. 
 
O fluxo da corrente nos eletrodos se dá do catodo para o anodo. 
O CATODO: eletrodo negativo, ativo, preto, com maior densidade 
de elétrons livres. 
O ANODO: eletrodo positivo, passivo, vermelho, menor 
quantidade de elétrons livres. 
 
Corrente Elétrica (i): fluxo direcionado e ordenado de elétrons ao 
longo de um material condutor. Para tal é necessária uma diferença de 
potencial (DDP) entre um pólo e outro. 
Unidade = ampère (6,24 x 1018 elétrons/segundo) 
100mA (miliamperes) = limite max. de corrente aplicada ao homem. 
 
Resistência: propriedade da matéria de resistir à passagem da corrente 
elétrica. 
Depende da natureza da matéria por onde passa a corrente. 
O Músculos: oferecem pouca resistência à passagem da corrente 
elétrica. 
O Tec. Adiposo: oferece grande resistência à passagem da corrente 
elétrica. 
 
 
 2 
1-DEFINIÇÃO DE TERMOS: 
O Ciclo: determina uma onda completa. 
O Fase: fluxo da corrente em uma direção (+ ou - ) em um período 
de tempo. 
O Pulso: corresponde ao ciclo nas correntes bidirecionais e a fase 
nas correntes unidirecionais. 
Os pulsos podem ser: 
a- Quanto a forma de onda: 
• retangulares 
• quadráticos 
• triangulares 
• senoidais 
• exponenciais 
 
b- Quanto ao número de fases: 
• Monofásicos 
• Bifásicos 
• Trifásicos 
• Polifásicos 
 
c- Quanto a simetria das fases: 
• Simétricos: se tiverem a mesma forma. 
• Assimétricos: se tiverem formas diferentes. 
• Balanceados: se as áreas dos pulsos forem iguais. 
• Desbalanceados: se as áreas dos pulsos forem diferentes. 
 
 3 
O Trem de pulsos ou "burst": seqüência de pulsos. 
O Amplitude: amperagem (intensidade) máxima atingida pelo 
pulso. 
O Duração de pulso (T): duração do fluxo em um só pulso. 
O Repouso (R): intervalo entre os pulsos. 
O Freqüência: número de pulsos por unidade de tempo, expressa em 
hertz (Hz) e calculada pela fómula: 
F = 1000/ T + R, sendo T e R expressos em milisegundos. 
 
 
2- CLASSIFICAÇÃO DAS CORRENTES ELÉTRICAS: 
O Se o fluxo de elétrons segue uma única direção, a corrente é 
classificada como unidirecional, monofásica, monopolar, 
polarizada ou direta. 
 
 
 
 
 
 
 
O Se a direção do fluxo é alternada, a corrente é classificada como 
bidirecional, bifásica, despolarizada ou alternada. 
 
 
 
 
 
 4 
O Corrente Contínua: o fluxo de elétrons é unidirecional e 
contínuo, não ocorrendo variações da intensidade. 
Ex: “corrente Galvânica” 
 
O Corrente pulsada ou interrompida: fluxo uni ou bidirecional de 
elétrons que periodicamente param por um período de tempo. 
 
O Correntes Retificadas: 
A parte negativa da corrente é transformada em positiva, ou mesmo, 
ignorada. Isto significa que só haverá liberação à passagem da 
corrente quando esta circular no sentido que convencionamos 
positivo. 
 a- Retificação em Onda Completa 
 
Quando retificamos a parte negativa 
da corrente, "transformando-a" em 
positiva, dizemos que é uma corrente 
retificada em onda completa e será 
representada através do gráfico ao 
lado. 
 
b- Retificação em Meia Onda 
Quando só deixamos passar a 
parte da corrente que 
corresponde ao movimento 
dos elétrons livres no sentido 
positivo, temos o que 
chamamos de corrente 
retificada em meia onda, 
conforme podemos ver no 
gráfico à direita. 
 
 5 
c- Correntes Moduladas 
 
São assim chamadas aquelas que se 
originam da superposição de um ou 
mais tipos de correntes. 
 
 
 
 
3- EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS: 
 O fluxo de corrente elétrica passando pelos tecidos biológicos 
resulta em três efeitos básicos.. Reconhecer qual deles é dominante 
durante a estimulação é um pré-requisito para entender as respostas 
fisiológicas e qual delas se deseja obter. 
 
a- Efeitos Eletrotérmicos: o movimento das partículas (íons) em 
um meio condutor provoca microvibração das mesmas. Esta 
vibração, associada a forças de fricção gera calor. 
A quantidade de calor obtida pela corrente elétrica é descrita 
pela lei de Joule: 
"A quantidade de calor produzido (Q) é proporcional ao quadrado da 
corrente é aplicada (I2), à resistência do condutor (R) e ao tempo de 
passagem da corrente (t)", ou seja: 
Q = K x I2 x R x t; K = constante de proporcionalidade 
 
b- Efeitos Eletroquímicos: resulta na formação de novos 
compostos químicos. 
Os fenômenos eletroquímicos são mais observados quando a 
corrente é unidirecional. 
O fluxo unidirecional redistribui os íons, formando novos 
compostos químicos nos tecidos sob os eletrodos – eletroforese. 
 6 
Estas mudanças a nível tecidual podem ser resumidas em: 
1- Alteração do pH tecidual: 
• Pólo negativo (catodo)
 
Reação alcalina: 
 2Na + 2H2O → 2NaOH - H2 
• Pólo positivo (anodo) 
Reação ácida: 
2Cl2 + 2H2O → 4HCl + O2 
⇓⇓⇓⇓ 
Alteração no pH tecidual 
⇓⇓⇓⇓ 
vasodilatação reflexa a fim de restituir o equilíbrio eletroquímico, 
aumentando o fluxo sanguíneo na pele. 
 
2- Eletrosmose: transferência de água de um pólo para o outro: 
• No anodo (pólo positivo): ocorre desitratação. 
• No catodo (pólo negativo): ocorre hidratação. 
 
 
Alterações químicas que superem a capacidade do organismo de 
restabelecer o equilíbrio eletroquímico podem provocar 
queimaduras no tecido estimulado. 
 
Para se evitar os riscos de queimaduras químicas: 
• a intensidade da corrente e o tempo de tratamento devem ser 
adequados; 
• a polaridade da corrente pode ser invertida durante alguns 
segundos; 
• a densidade da corrente deve ser menor do que 0,5mA/cm2. 
 
 7 
c- Efeitos Eletrofísicos: os efeitos mais conhecidos são a 
excitação de nervos periféricos que ocorre quando o 
movimento iônico provoca mudanças nas concentrações de 
íons Na+ e K+ através da membrana plasmática. 
 
Este efeito pode induzir a diversas respostas indiretas: 
• a contração de músculos periféricos (excitação de fibras 
motoras) 
• alívio da dor (excitação de fibras sensoriais). 
 
 
4- TÉCNICA GERAL DE APLICAÇÃO: 
O Inspecionar a área a ser tratada (observar presença de 
tromboflebite, soluções de continuidade, processo inflamatório 
agudo). 
 
O Realizar a assepsia da área (retirar oleosidade, que funciona como 
resistência à passagem da corrente). 
 
O Selecionar, de acordo com os objetivos do tratamento, a corrente 
a ser usada, bem como sua modulação e parâmetros. 
 
O Selecionar o tipo de eletrodo a ser usado (material, tamanho): 
a- Eletrodos de metais: 
• Os metais pesados não sofrem ionização, por isto podem ser 
usados em correntes unidirecionais. 
• Necessitam de um agente acoplador (esponja embebida em 
solução salina). 
• O metal não deve estar em contado com a pele do paciente. 
 
 8 
b- Eletrodos de silicone: 
• Contém carbono, são utilizados preferencialmente para 
correntes bidirecionais. 
• Utiliza-se gel como meio acoplador. 
 
c- O tamanho dos eletrodos deve ser escolhido de acordo com a 
área a ser tratada e com a densidade da corrente (que não deve 
ultrapassar 0,5mA/cm2 em correntes polarizadas). 
 
O Acoplar os eletrodos observando a distância entre eles: 
• Distâncias maiores permitem que a corrente atinja tecidos 
mais profundos. 
• Distâncias menores permitem uma passagem mais superficial 
da corrente. 
 
O Antes de ligar o aparelho, certificar-se de que a dose está zerada. 
 
O Explicar ao paciente a sensação da corrente e aumentar 
gradativamente a intensidade até que a sensação desejada seja 
atingida.O Ajustar a dose da corrente quando necessário: a sensação da 
corrente pode ficar mais forte, devido ao aumento do fluxo 
sanguíneo, ou mais fraca, devido à acomodação dos receptores. 
 
O Após a aplicação, diminuir gradativamente a intensidade, 
desacoplar os eletrodos e inspecionar a área. É normal 
encontrarmos hiperemia na região tratada, principalmente quando 
correntes polarizadas são aplicadas. 
 9 
 
5- CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS: 
O Usuários de marcapasso 
O Cardiopatas (principalmente portadores de arritmias) 
O Vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos 
O Regiões de hemorragias 
O Região abdominal em gestantes 
O Neoplasias 
O Estado febril 
O Indivíduos com confusão mental 
O Aplicações sobre feridas

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