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Tricomoníase - PARASITOLOGIA

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Agente etiológico: Trichomonas vaginalis
Protozoário flagelado que causa infecções urogenitais. 
Tricomoníase
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Possui quatro flagelos que partem de uma 
depressão do pólo anterior, denominada canal periflagelar, e se dirigem para frente. 
Um quinto flagelo fica voltado para trás, aderente a extensão ao corpo celular por uma prega que constitui a membrana ondulante.
É alongada ou ovóide, medindo 10 a 30 µm de comprimento por 5 a 12 µm de largura. 
O núcleo celular é grande, alongado e situado na metade anterior do corpo celular. 
Morfologia
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Morfologia e Fisiologia 
A reprodução de T. vaginalis é por divisão binária longitudinal. Não se conhecem formas de multiplicação sexuada.
Não há formação de cistos para a propagação. Só existe na forma de trofozoíta.
 
Sobrevive a várias horas em uma gota de secreção vaginal e, na água, resiste 2 horas a 40°C.
Sua forma pode variar muito e permite mesmo a emissão de pseudópodes.
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Citologia Cérvico-vaginal - Trichomonas vaginalis (Papanicolaou, 3.000X). 
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Localização
É encontrado na uretra e vagina de mulheres e uretra e próstata de homens.
Epidemiologia
Este parasita possui distribuição mundial
Nos países de­senvolvidos é de 5 a 20% em mulheres e de 2 a 10% em homens.
No Brasil registram taxas que oscilam entre 20 e 40% das pa­cientes examinadas.
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Transmissão
Relação sexual; 
Assentos de vasos sanitários;
Transmitidas por artigos de banho e roupas;
Os lactentes podem ser infectados durante a sua passagem pelo canal de parto materno infectado. 
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Mulheres 
Em sua maioria, assintomáticas; 
Trichomonas vaginalis pode ser encontrado em mulheres com pH vaginal entre 4 e 8, porém incide com maior freqüência entre pH 6 e 6,5.
Algumas possuem­ corrimento vaginal aquoso escasso; 
Pode ocorrer vaginite e pode ter a existência de lesões discretas; 
Queimação e dor à micção. 
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VULVOVAGINITES
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Homens
São portadores primariamente assintomáticos (reservatório para as in­fecções em mulheres); 
Alguns apresentam: uretrite, prostatite e outros problemas das vias urinárias.
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Diagnóstico Laboratorial
O exame microscópico do corrimento vaginal ou uretral;
Nos homens, a pesquisa é feita no sedimento urinário, na secreção uretral ou prostática, após massagem da próstata;
Podem-se examinar esfregaços corados (Giemsa, Papanicolaou) ou não-corados; 
Cultura do organismo; 
Coloração com anticorpo monoclonal fluorescente.
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Tratamento 
A droga de escolha é o metronidazol. 
Os dois parceiros sexuais devem ser tratados para evitar a reinfecção. 
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Prevenção e Controle
Higiene pessoal 
Evitar compartilhar artigos de banho e roupas;
Práticas sexuais seguras;
A eliminação do estado de portador nos homens é de suma importância para a erradicação da doença.

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