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* Malária - Plasmodium spp. FILO APICOMPLEXA Doença parasitária universal, infecciosa e de evolução crônica. Impaludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna e febre quartã. No Brasil (maleita, tremedeira, batedeira). * Agente Etiológico: protozoários esporozoários do gênero Plasmodium. Regiões tropicais e sub-tropicais, nas zonas quentes e nas margens alagadas, represas, lagos ou lagoas. América do Norte (raro), enquanto que na América Central, (maiores zonas de ocorrência). Brasil - quase todo o território, principalmente nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. * As principais espécies de Plasmodium que parasitam o homem são: Plasmodium vivax (Grassi & Feletti, 1989): ciclo de 48 h (febre terçã benigna). Acessos febris ocorrem a cada 3 dias. Plasmodium falciparum (Welch, 1897): ciclo irregular de 36 a 48 h (febre terçã maligna). Maioria dos casos fatais. Plasmodium malarie (macaco) (Laveran, 1922): ciclo de 72 h (febre quartã). Acessos febris ocorrendo a cada 4 dias. Plasmodium ovale (Stephens, 1922): com ciclo de 48 h (febre terçã benigna) não ocorrente no Brasil. * * Morfologia Esporozoítas – Organismos alongados com extremidades alongadas (11 m comprimento e 1m de diâmetro), permanecem viáveis por até 2 meses nas glândulas salivares do inseto. * Criptozoítas – Tem forma arredondada. Penetram nos hepatócitos e já no interior dos hepatócitos se transformam em esquizogônia (fase de desenvolvimento e multiplicação). Desprendem-se e tornam-se: Merozoíta – Formato de gota (invadem hemácias rapidamente). Pigmento malárico (forma cristais nas hemácias) que é liberado no plasma sanguíneo. * Esquizonte - Apresenta-se sob forma de um corpo sólido com número variável de núcleos (de 4 a 72 núcleos, conforme a espécie) no interior da hemácia. Nutrição (hemoglobina). Trofozoíta sanguíneos – diferenciação de merozoíta em trofozoíta amorfo (pseudópodes). Nutrição (hemoglobina). * Gametócito – a partir de trofozoítas sangüíneos, vivem no sangue. Microgametas – gametas masculinos no estômago do mosquito. Macrogametas - gametas femininos no estômago do mosquito. Zigoto – fusão do macro e microgameta. * Merozoíta Trofozoíta Esquizonte * Plasmodium falciparum A-C Trofozoítas; D e E Esquizonte; F merócito; G Macrogametócito; H Microgametócito Plasmodium malariae A-B Trofozoítas; C - E Esquizonte; F merócito; G Macrogametócito; H Microgametócito * Agente transmissor - mosquitos do gênero Anopheles. Transmitido após um período de desenvolvimento nos tecidos do inseto. Hospedeiros – Homem, primatas, aves e répteis. * Ciclo Biológico * * Diagnóstico clínico ou Sintomatologia: Febre (39ºC a 41ºC) em acessos periódicos; Mal estar; Sudorese - depois tremores; Acessos com repetições a cada três dias (febre terçã); Acessos a cada quatro dias (quartã); Anóxia; Anemia - destruição das hemácias; Dilatação dos órgãos – fígado e baço; Palidez; Sintomas no sistema nervoso – tromboses capilares, exsudato. Recaídas. * Diagnóstico Laboratorial Parasitológico: identificação da espécie do parasita para melhor tratamento através de exames de sangue (gota espessa ou esfregaço); Imunológicos: imunofluorescência direta, hemaglutinação, ELISA. * Tratamento: Anti-malárico – Sulfadoxina e antibióticos. Cloroquina, mefloquina, doxiciclina, azitromicina, cloroquina-proguanil. A seleção das drogas depende do grau do risco existente, das espécies de Plasmodium predominantes e da sua resistência às drogas, e do risco de efeitos colaterais. * Epidemiologia Condições de vida, de habitação, situação econômica. Áreas de risco – Áreas endêmicas, alagados, barragens, açudes. * Profilaxia: Campanhas contra os mosquitos vetores e larvas (destruição ou desinfecção das águas estagnadas, terrenos encharcados, uso de inseticidas) Telas nas habitações, mosqueteiros; Uso da droga Cloroquina – 1 vez por semana. Controle com objetivo de redução: Taxa de mortalidade – tratamento de todos os casos suspeitos;
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