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Análise de Sentença

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Thiago José de Souza Oliveira
Análise de Sentença Penal Condenatória porquanto à sua qualificadora:
Fundamentação à Sentença Penal Condenatória de Lindemberg Alves Fernandes
Resumo
	Assim que nos deparamos com algum problema que refuta a caracterização do fator das condutas aferidas pelo homem, logo nos indagamos quanto a sua justificação, quanto a sua ação ser justa ou não. Este problema ganha majorante no instante em que estudamos pelo viés do Direito Penal. Bem sabemos que, na estruturação funcional do Sistema Punitivo há constante figuração do ser justo, bom, ético e moral; mas será que tais personas persistem mesmo em decorrência da aplicação de uma pena devida? Será que nossa sistematização faz jus ao conceito de justiça? Tais e constantes são os problemas e indagações frente a essa temática, sendo que raramente nos ligamos aos primeiros passos aferidos para se proporcionar o pio fator do Justo. Esse trabalho pretende justamente averiguar tais primeiros passos na aplicação de uma punição, denotando de fundamento a Sentença Penal Condenatória de Lindemberg Alves Fernandes, objetivando foco em suas qualificadoras.
Palavras-Chave: Direito Penal. Homicídio. Qualificadoras.
Abstract
	Thus we are faced with a problem that refutes the characterization factor of pipelines measured by man, then we ask ourselves as their justification, as its action is fair or not. This issue gains upper bound the moment we study the bias of the Criminal Law. Well we know that the functional structure of the system is constant figuration of Punitive be fair, good, ethical and moral, but that will persist even such personas as a result of the application of a penalty due? Does our systematization lives up to the concept of justice? These constants are and the problems and questions facing this issue, and rarely we connect to the first measured steps to provide the pio factor Fair. This paper aims to ascertain precisely such first steps in implementing a punishment, denoting a basis for penal sentence of Lindemberg Alves Fernandes, aiming their focus on qualifying.
Keywords: Criminal Law. Homicide. Qualifying.
Introdução
Ao nascer, somos instituídos no seio de uma convivência social, despontada por conflitos e complexidades. É relevante destacar que, por decorrência dessa impugnação vivencial em um mesmo ciclo coletivo, vontades e interesses se defrontam, gerando assim uma ação, valorada neste entremeio comum de modo aceitável ou não, sendo propenso desta ação, denotada reação.
	Em razão básica, uma das principais problemáticas quanto à junção do Ser em sociedade é a compreensão da liberdade. Desde o instante em que o Homem se permite viver em comum unidade, observa e se estrutura, no intuito de não perder sua Razão livre, de livre Ser existencial.
	Logo no início de sua obra, o doutrinador Fernando Capez apresenta que: 
O Direito Penal é o segmento do ordenamento jurídico que detém a função de selecionar os comportamentos humanos mais graves e perniciosos à coletividade, capazes de colocar em risco valores fundamentais para a convivência social, e descrevê-los como infrações penais, cominando-lhes, em consequência, as respectivas sanções, além de estabelecer todas as regras complementares e gerais necessárias à sua correta e justa aplicação. (CAPEZ, p. 19, 2011)
	
Em detrimento da vontade do Homem em viver em sociedade, o direito penal surge para uma possível acareação entre a razão do Ser e do Dever Ser, estruturada pelo princípio da liberdade, possibilitando-a. Assim sendo, a lei possibilita a existência da liberdade; somos livres enquanto existirem regras e leis, dispondo pelo resguardo principiológico da Razão do Justo, pela aplicabilidade de uma sanção, cabendo indagar somente se as ações aferidas por sujeitos sociais recebem certa reação – sanção – justa ou não. Como bem sabemos, somos humanos e propensos ao erro. Quais tipos de penas seriam necessários a pia prática e manutenção da ordem social? Deveríamos punir as condutas ou os sujeitos da conduta? Seríamos sujeitos pré-determinados de integridade e justiça para aplicar certa sanção? É perceptível as infinitas indagações a respeito da prática punitiva, mas, cabe certamente a nós, enquanto operadores do direito, averiguar se em determinado instante buscou-se o pio conceito do justo, ou se aferira deixa-la de aplicar.
Segundo Hans Welzel, um dos grandes nomes do âmbito jurisdicional penal alemão, o Direito Penal possui relevante funcionalidade basificada na razão ético-social e estruturada na função basilar do princípio da prevenção. Sendo que, o resguardo ético-social permeia-se pela proteção dos valores fundamentais da vida em coletividade, proclamados pelo Ordenamento Jurídico como Bens Jurídicos. Bens estes de grande valoração e vitalidade para a pia razão de coletividade harmoniosa, tão preceituada pelas sociedades.
Quando feridos tais bens jurídicos, fica claro que houvera de serem ultrapassados os limites fronteiriços que permeiam as fontes de onde emanam os princípios morais, como relatara Cesare Beccaria em sua obra “Dos delitos e das penas”, sendo a revelação, a lei natural e as convenções sociais. Para tanto, o aferimento constitutivo da conduta delituosa do indivíduo é figurado quando da pertinência do abandono dos razões harmoniosas que motivam a convivência conjunta. Assim sendo, as infrações penais ferem não somente a razão integral do ser vitimado, mas também fere internamente a ligação conjuntural do modo social.
Portanto, como fim último do fator existencial da formação legislativa é justamente o caráter preventivo de tais atos delituosos. Como refutou o mesmo grande mestre penalista, Cesare Beccaria, é melhor prevenir os crimes, que puni-los. Bem sabemos que, num fator interno, nossa legislação não atende sua funcionalidade objetiva, ficando claro e expresso que o princípio figurado na atual codificação é o caráter do punir, pois, não dispomos da simplicidade no legislar e muito menos dispomos da força nacional à proteção do corpo legal. Querem-se prevenir os crimes? Fazei com que o conhecimento acompanhe o texto legal, fazei com que a clareza e objetividade estejam integradas. Outro ponto fator para prevenção da destruição do homem pelo homem é justamente o cerne da educação. Homens educados dispõem uma sociedade mais livre, segura e harmoniosa.
Considerações iniciais
	Para a aplicação de uma pena, assim que denotada uma conduta contraria a compreensão racional moral, de certo complexo social, praticada por um sujeito, deverá ser relevada algumas circunstancias valorativas, elencadas no artigo 59 dos dispositivos penalista, acarretando assim, “O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstancias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I- as penas aplicáveis dentre as cominadas; II- a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III- o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV- a substituição da pena privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível”.[1: VADE MECUM. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com colaboração de Luiz Roberto Curia, Lívia Céspedes e Juliana Nicoletti. 13ª ed. atual e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. Código Penal Brasileiro, artigo 59 e incisos. Pág. 515.]
	Para tanto, em detrimento do artigo referente, tendo por estrutura central e inicial, possibilitar-se-á aplicação de uma primeira pena, denominada como pena base. Em decorrência das circunstancias pré-definidas e expressamente descritas no dispositivo, definirá o primeiro passo para o princípio do justo em respeito ao sistema de resguardo a razão trifásica para aplicação da pena, acolhendo em seu artigo 68 o preceito de Nelson Hungria em que refutava que, “o processo individualizador da pena deveria desdobrar-se em três etapas: 1- de acordo com as circunstâncias judiciais;2- em conta as circunstâncias agravantes e atenuantes legais e; 3- em conta as causas de aumento e diminuição de pena”. Acobertando ainda as Súmulas 231, 269 e 444 todos do STJ.[2: CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Vol. 1. Pág. 475.]
	Porém, antes da aplicabilidade do artigo 59 do CP em atenção ao artigo 68 do mesmo diploma, com resguardo das Súmulas 231, 241 e 443 todos do STJ, deverá o juiz averiguar quanto a existência de respectivas qualificadoras do tipo penal, estando somente previstas na parte especial, denotando função de alterar o quantum mínimo e máximo da pena.
	Importante ressalva é quanto das qualificadoras não perfilarem ligação com o rol trifásico da aplicabilidade da pena base ou pena primária, conceito assim definido por mim. Conforme entendimento doutrinário de Fernando Capez, as qualificadoras não ocupam função no sistema trifásico, pois elas apenas alteram os limites de pena, precedendo as fases de dosagem dentro de tais limites. Assim sendo, antes mesmo de analisar, o juiz, a razão funcional para a aplicação da sanção punitiva, averiguar-se-á quanto ao crime, se o resulta de perfil simples ou qualificado, para então saber dentro de quais limites irá trabalhar.
	Já, em decorrência da temática conceitual das qualificantes, em detrimento do foco dado neste trabalho aos crimes de homicídio consumado e tentado por óbvio contra vitimas dispares, cabe refutar que, por sua própria razão natural se constitui conotação de crime hediondo, nos termos do art. 1º, I, da Lei n. 8.072/90, com redação determinada pela Lei n. 8.930, de 6 de agosto de 1994.
Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, consumados ou tentados: I- homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V) (VADE MECUM, 2012, pág. 1390).
	As circunstancias qualificadoras que oferecem base para a aplicação da figura delitiva da Lei de Crimes Hediondos em seu dispositivo primeiro é taxativo do art. 121, § 2º e incisos, detendo perfil complexo e com constante variabilidade por sua profunda razão subjetiva, averiguados por quatro instantes, sendo: I- quanto aos motivos; II- quanto aos meios; III- quanto aos modos e; IV- quanto aos fins. Cabe ao entendimento doutrinário definir e ao bom senso da razão livre do juiz em compreender tais taxatividades na vida prática. Ressaltando por fim que, a premeditação, como muitos aferem causa positiva para a qualificação, não perfaz resultante de qualificador, pois, toda e qualquer conduta, seja ela lícita ou ilícita é caráter da premeditação, caso fosse punível estaríamos ferindo profundamente o princípio da livre razão humana, sendo que a premeditação está internamente refutada no cerne da cogitação. Por tal fator, e ainda não sendo uma infração penal, pensar não possibilita uma ilicitude.
Análise da Sentença Penal Condenatória de Lindemberg Alves Fernandes quanto às suas qualificadoras
	Estando já em conformidade com as principais circunstancias que figuram para a integração das qualificadoras, demonstrara-se claro que não perfaz aplicação ao sistema trifásico da pena base, mas somente uma circunstancial antecessora para firmar um mínimo ou um máximo para então acarretar a sistematização aferida. Segundo ponto relevante, as qualificadoras, por sua própria natureza, correspondem a razão de crime hediondo, conforme dispositivo especial da Lei 8.072/90 – art. 1º, I – em complemento do art. 121, § 2º do CP, figurando característica delituosa de grupo de extermínio.
	Em breve resumo do caso aqui referente como fundamento de análise, compreende-se o “caso Eloá”.
	Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, foi acusado e condenado a uma resultante de 98 anos e 10 meses de prisão pelas condutas, homicídio qualificado contra Eloá Cristina Pimentel da Silva – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima – art. 121, § 2º, I e IV, CP; homicídio qualificado tentado contra Nayara Rodrigues da Silva – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima – atr. 121, § 2º, I e IV c.c art. 14, II, CP; homicídio qualificado tentado contra Atos Antonio Valeriano – art. 121, § 2º, V c.c art. 14, II, CP; cárcere privado contra Iago, Vitor, Eloá e Nayara – por duas vezes, somando cinco praticas – art. 148, § 1º, IV, CP e; disparo de arma de fogo – por quatro vezes – art. 15, Caput, da Lei nº 10.826/03, não sendo analisada aqui a aplicação de multa nos crimes de disparo de arma de fogo.
	Fora instaurado ainda para o cumprimento inicial da pena razão privativa de liberdade, com regime inicial de caráter fechado, incidindo aos artigos 33, § 2º, a, do CP, 1º, I, e 2º, § 1º, ambos da Lei 8.072/90, em relação aos crimes dolosos contra a vida. Como fundamento da pena base, as circunstancias judiciais foram compreendidas pela magistrada totalmente desfavoráveis, art. 33, § 3º CP. Não sendo ainda possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, pelo fator do quantum da pena aplicada, arts. 44, III e 77, II ambos do CP.
	Não cabe nesta resultante crítica a indagação da aplicabilidade somatória das penas, sendo que muitas questões foram levantadas detendo conclusão de que fora somada de forma errônea.
	Quanto às qualificantes descritas, cabe breve análise crítica. Num mesmo disposto incorreram ao art. 121, § 2º, I e IV, do CP, figurando a prática de homicídio qualificado consumado e tentado.
	A conduta de Lindemberg Alves Fernandes aferiu quanto ao motivo torpe, fator que atinge profundamente o sentimento ético-social da coletividade, compreendendo motivação repugnante, abjeto, vil, indigno, que repugna a consciência média da sociabilidade. Interessante refutar que, o motivo jamais poderá ser ao mesmo tempo fútil e torpe, pois a torpeza afasta naturalmente a futilidade da conduta. E, no inciso IV do dispositivo em questão, em decorrência da pratica de recursos que dificultam ou impossibilitam a defesa da vítima. Por esse fator é compreensível que, a comissão utilizada pelo indivíduo delituoso não dispôs qualquer possibilidade de esquivança da vítima. É também interessante ressalva que, tais recursos somente poderão ser hipótese análoga à traição, emboscada ou dissimulação, qualquer outro recurso deverá aferir natureza descritiva em dispositivo, sendo taxativo estar caracterizado nas impossibilidades de defesa.
	Já em razão do crime contra a vítima Atos Antonio Valeriano, sendo cabível art. 121, § 2º, V, do CP, é figurativa a conduta qualificante aos fins, no qual assevera a pratica para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
	Na hipótese aferida em questão, fora para assegurar a execução, qualificando não a prática do crime do homicídio em si, mas o fim de assegurar a efetividade executiva de outro crime, que por eventual circunstancia poderá vir a não ocorrer. Nas referenciais em questão, Lindemberg Alves Fernandes tentou contra a vida do policial Atos, com fim último de firmar a seguridade da ação antecessora, no caso, a perfeita execução pretendida pelo autor.
	Por fim, conquanto ao inciso V do parágrafo 2º do artigo 121 do CP, na lição de Cezar Roberto Bittencourt, em qualquer das quatro hipóteses elencadas no inciso V é irrelevante que o autor do homicídio aja no interesse próprio ou de terceiro. Não se tratando de crime complexo, mas de mera conexão entre o homicídio e outro crime. Interessante ainda que, mesmo que se extinga a punibilidade de outro crime, não desaparecera a qualificante, conforme dispõe o art. 108, 2ª parte do CP.
Conclusão
	No tocante a conceituação referente à aplicabilidade de uma pena base, chamada pela majorante doutrinária de primeira base, em nada interfere quanto à existência da qualificante, como muitos aferem haver interferência.
	As qualificantes somente são demonstrativas quanto à primeiraexecutoriedade da pena, numa resultante ao numerário a ser trabalhado pelo magistrado.
	As qualificadoras descritas pelo Código Penal, em seu artigo 121, § 2º, somente servirá para uma perfeita e justa aplicação de pena base, determinando um quantum mínimo e máximo.
	Quanto à valoração ético-social das qualificantes condiz com uma razão tênue de subjetividade, não comportando efetivação taxativa de razoabilidade moral. Nestas circunstancias será foco análise doutrinário, do entendimento magistral e mais importante ainda, do entender pessoal sobre o fator ético, moral e justo da ação cometida pelo indivíduo autor. Por sua subjetividade forte, é obvio que incorrera a parte acusatória o aferimento da aplicação da qualificadora, lembrando que, a ação da acusação para aplicar uma determinante qualificadora somente será viável quando da não razoabilidade do juiz da análise do crime. Assim sendo, não adequando a comissão delituosa a alguma qualificante diretamente, poderá incorrer em tal fator a parte acusadora.
	Como já refutado anteriormente no corpo deste trabalho, não faço qualquer ressalva quanto à justiça do quantum ou da ação condenatória aplicada, cabendo “somente” fator análise aos fatores que qualificaram a ação.
Referencias Bibliográficas
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, 2: parte especial: dos crimes contra a pessoa. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
JESUS, Damásio de. Direito penal parte geral. 30ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
VADE MECUM. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com colaboração de Luiz Roberto Curia, Lívia Céspedes e Juliana Nicoletti. 13ª ed. atual e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012.
Web-bibliografia
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/confira-integra-da-sentenca-do-julgamento-de-lindemberg-alves.html acessado em 20 de outubro de 2012 as 14:37 horas.

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