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Aula 23 - Equilíbrio

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Equilíbrio 
FAAT 2016
O labirinto 
O osso temporal tem uma porção petrosa, que contém estrutura oca – o labirinto ósseo. Dentro dele, o labirinto membranoso, que contém os sensores dos sistemas vestibular e auditivo.
O labirinto membranoso é preenchido com endolinfa, pobre em Na+ e rico em K+, composição mantida por bombas iônicas de células especializadas. 
Por fora do labirinto membranoso, dentro do labirinto ósseo, fica a perilinfa, com alta concentração de Na+ e baixa de K+. A porção vestibular se situa posteriormente em relação à cóclea. 
Os 5 órgãos do equilíbrio
3 canais semicirculares, angulados entre si, correspondem aos 3 planos, detectam rotações da cabeça
2 órgãos otolíticos – utrículo e sáculo, angulados, detectam movimentos lineares, de translação. Também detectam a orientação ou a inclinação da cabeça em relação à força da gravidade.
Cada órgão receptor possui um conjunto de células ciliadas que fazem a transdução em sinalizações vestibulares. 
As sinalizações são transmitidas ao tronco encefálico pelos ramos do VIII nervo craniano vestibulococlear
A orientação nos vertebrados
A deflexão muda o potencial da membrana celular, alterando a transmissão sináptica entre as células e os neurônios sensoriais que as inervam. 
As sinalizações desses neurônios vestibulares informam a velocidade e a aceleração da cabeça aos núcleos vestibulares do tronco encefálico. 
Esta informação mantém os olhos parados enquanto a cabeça se move, auxiliando na manutenção da postura ereta, influencia a percepção do próprio movimento e do espaço ao redor, fornecendo noção do campo gravitacional no qual vive. 
Os canais semicirculares
Os canais semicirculares detectam a rotação da cabeça. 
Numa extremidade do canal encontra-se a ampola, com estrutura em forma de cone, a cúpula gelatinosa, ligada a camada de células ciliadas, com numerosos feixes de estereocílios. Preenchendo os canais há endolinfa.
Quando a cabeça roda, a endolinfa se desloca com atraso, pressionando a cúpula, inclinando-a na direção contrária ou a favor do utrículo adjacente. 
A deflexão resultante dos estereocílios altera o potencial de membrana das células, mudando a frequência de disparo das fibras sensoriais.
Os órgãos otolíticos
O utrículo e o sáculo detectam movimentos lineares e a orientação estática da cabeça em relação à gravidade, que é uma forma de aceleração linear. 
Cada órgão consiste numa dilatação dilatada do labirinto membranoso com 3 mm na maior dimensão. 
As células ficam numa área elíptica, a mácula. 
O utrículo humano contém 30 mil células ciliadas e o sáculo cerca de 16 mil. 
Os feixes dos estereocílios das células ciliadas otolíticas estão envolvidos por uma lamina gelatinosa, a membrana otolítica, que recobre toda a macula. 
Embebidas na superfície desta membrana encontram-se partículas densas de carbonato de cálcio – otocônias. Milhões dessas partículas estão dispostas na camada superior das membranas otolíticas do sáculo e do utrículo. 
A membrana otolítica se move
A gravidade e outras formas de aceleração linear exercem forças de cisalhamento (deformação ou deslocamento) sobre a matriz otoconial 
A membrana otolítica gelatinosa ao se mover leva à deflexão dos feixes de estereocílios, alterando a atividade do nervo vestibular
O encéfalo integra as aferências dos canais semicirculares, dos órgãos otolíticos e dos sistemas visual e somatossensorial para interpretar os movimentos da cabeça e do corpo. 
Córtex vestibular
Os núcleos vestibulares do tronco cerebral se projetam a neurônios de núcleos do tálamo, cujos axônios se projetam a regiões do córtex somatossensorial primário

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