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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS IPUC – Instituto Politécnico Departamento de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Unidade Barreiro ONDA TRANSVERSAL EM UMA CORDA Nome: Stéfanne Cristina Dias Moura Matricula: 515380 Professor: Paulo Cesar Reis de Mello Belo Horizonte 1º Semestre 2020 Relatório ondas transversais em uma corda Objetivo: O presente experimento tem como objetivo a observação de ondas estacionárias, estudando as características e propriedades de uma onda em uma corda produzidas em diferentes frequências e analisar experimentalmente a relação entre a força de tração na corda e o comprimento de onda, com isso consequentemente determinar o comprimento de onda e da velocidade de propagação. Introdução: Consideremos uma corda fixa na horizontal nas suas duas extremidades. Ao aplicarmos uma onda senoidal continua com uma certa frequência que se propaga para a esquerda, ao chegar nessa extremidade ela será refletida e se propaga para a direita e a sobreposição das duas ondas forma um padrão estacionário com nodos e antinodos. Quando uma onda é gerada dessa forma chamamos de ressonância, ou seja, quando a frequência da fonte que produz a onda senoidal é igual a frequência natural de oscilação da corda. Se a aplicarmos uma frequência e esta não é uma frequência de ressonância não há formação de uma onda estacionária. Uma onda pode ser entendida como uma perturbação que se propaga em um meio. Existe uma grande variedade de ondas na natureza, e o estudo de suas propriedades e seu comportamento constitui importante campo da física. Dentre as mais fundamentais propriedades associadas a um a onda está o transporte de energias em envolver o arrasto do meio material onde ela se propaga. Este tipo de onda é caracterizado por uma grande amplitude de vibração, e é uma manifestação de ressonância da corda com relação à excitação por uma força externa. Seja uma onda senoidal transversal senoidal em uma corda. Se essa onda se propaga com velocidade 𝑣, então o padrão da onda é como mostrado na Figura 1. Figura 1: Uma onda senoidal transversal unidimensional. A figura acima representa o aspecto da onda em um instante de tempo fixo. A distância entre dois picos adjacentes é definida como comprimento de onda, 𝜆. A posição transversal máxima é dada por 𝑦𝑚á𝑥 = 𝐴. Figura 2: Aspecto da onda em um instante de tempo fixo. Considerando o ponto P fixo da corda, pode-se perceber que ele oscila na direção 𝑦. A Figura 2 mostra a posição transversal, 𝑦 desse ponto P, em função do tempo. O tempo que esse ponto leva para completar uma oscilação é chamado de período, 𝑇, que está relacionado a frequência por 𝑓 = . 𝑇 Figura 3: Aspecto da onda em uma posição x. De uma maneira geral, a equação dessa onda é representada por 𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 ∓ 𝜔𝑡) (1) onde é o número de onda; 𝑘 = 𝜔 = 2𝜋 𝜆 2𝜋 𝑇 é a frequência angular; e ∅ é uma constante de fase. É possível verificar que a velocidade de propagação da onda é dada por 𝜆 𝑣 ≡ 𝑇 (2) Mas no caso específico de uma onda em uma corda, a velocidade de propagação da onda também depende de sua densidade linear, 𝜇, e da força de tração na corda, 𝜏, tal que Procedimento: Ao falar de ondas estacionárias entendemos que é o resultado de uma sobreposição de ondas refletidas e transversais desde a extremidade do meio onde se propagou, é fixa. Toda onda transversal propagada em uma corda, contém suas próprias características que são a sua velocidade, amplitude e frequência. O experimento foi realizado por meio do simulador de ondas, que irá simular ondas estacionárias em uma corda. Ao abrir o programa, é preciso definir alguns parâmetros, como amplitude, tensão, período, e amortecimento, para calcular a velocidade de propagação da onda. Após definir esses parâmetros, prosseguimos com a simulação utilizando vários períodos diferentes, medimos o comprimento da onda e calculamos os valores para T, 𝜔, 𝜆, 𝑘 e 𝑣. Tabela 1: parâmetros da onda – corda com tensão máxima f(Hz) T(s) 𝑟𝑎𝑑 𝜔 ( ) 𝑠 𝜆(𝑚) 𝑟𝑎𝑑 𝑘 ( ) 𝑚 𝑚 𝑣 ( ) 𝑠 3,0 0,33 18,85 0,021 2,99 0,063 2,5 0,4 15,70 0,025 2,51 0,062 2,0 0,5 12,56 0,031 2,02 0,062 1,5 0,66 9,42 0,042 1,49 0,063 1,0 1 6,28 0,062 1,01 0,062 Após o preenchimento da tabela, calculamos a velocidade média de propagação da onda, temos: V1 = 0,063+0,062+0,062+0,063+0,062 /5 = 0,063 m/s. Através dos dados obtidos na tabela 1, identifiquei as funções que descrevem as ondas na corda. Considere que a função é do tipo: 𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝐴 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡) 𝑦(𝑥, 𝑡) = 1 𝑠𝑒𝑛(2,99x – 18,85t) 𝑦(𝑥, 𝑡) = 1 𝑠𝑒𝑛(2,51x – 15,70t) 𝑦(𝑥, 𝑡) = 1 𝑠𝑒𝑛(2,02x– 12,56t) 𝑦(𝑥, 𝑡) = 1 𝑠𝑒𝑛(1,49x – 9,42t) 𝑦(𝑥, 𝑡) = 1 𝑠𝑒𝑛(1,01x – 6,28t) Cada uma dessas funções descrevem exatamente o valor da onda seinodal da corda. No procedimento 2, para descobrirmos a razão entre a tensão máxima e mínima, será necessário ajustar a tensão no minimo, e a faixa de frequencia será menor. Medimos o comprimento da onda e achamos os valores para , T, 𝜔, 𝜆, 𝑘 e 𝑣. Tabela 2: parâmetros da onda – corda com tensão mínima f(Hz) T(s) 𝑟𝑎𝑑 𝜔 ( ) 𝑠 𝜆(𝑚) 𝑟𝑎𝑑 𝑘 ( ) 𝑚 𝑚 𝑣 ( ) 𝑠 1,1 0,909 6,91 0,012 523,6 0,013 0,90 1,111 5,65 0,014 448,8 0,0126 0,70 1,438 4,39 0,017 369,6 0,0119 0,50 2 3,14 0,025 251,3 0,0125 0,30 3,333 1,88 0,042 149,5 0,0126 Após o preenchimento da tabela, calculamos a velocidade média de propagação da onda, temos: V2 = 0,013+0,0126+0,0119+0,0125+0,0126 /5 = 0,0125 m/s. Comparando os valores da tabela 1 com os valores da tabela 2, percebemos que a velocidade diminuiu, isso acontece devido a redução da tensão. Na tabela 1 com a tensão alta temos a velocidade igual 0,063 m/s e na tabela 2, com a tensão baixa, temos velocidade igual a 0,0125 m/s. A razão entre tensão máxima e tensão mínima, é dado através da formula: 𝜏𝑚a𝑥𝑖𝑚𝑎 = v1² = 0,063² = 0,003 = 2,5m/s 𝜏𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 v2² 0,0125² 0,00000156 Conclusão: O presente relatório teve como objetivo analisar os dados obtidos confirmando todo o entendimento teórico a respeito do comportamento de um a corda submetida a uma fonte de excitação externa constante, ou seja, uma corda vibrante. A partir dos experimentos realizados com a corda é possível analisar Os dados experimentais, com isso tornou-se possível saber qual será a velocidade da onda em relação a tensão. Referência: [1] SERWAY, Raymond A; JEWETT, John W. Princípios de Física: volume 1: mecânica clássica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
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