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RESUMO PARA A 1ª PROVA DE DENTÍSTICA

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Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 1 
UFPE 
DENTÍSTICA 
 
GENERALIDADES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 
 
Etapas clínicas: A ordem geral de procedimento do preparo de uma cavidade, de 
acordo com Black: 
 
 Forma De Contorno: definir a área de superfície do dente a ser incluída no 
preparo cavitário. 
o Todo esmalte sem suporte dentinário friável deve ser removido, ou então, 
quando não friável, apoiado sobre o material adesivo calçador. 
o Ângulo cavo superficial do preparo deve localizar-se em área de relativa 
resistência a cárie e que possibilite o correto acabamento das bordas das 
restaurações. 
o Levar em conta extensão da cárie, extensão de conveniência e a idade do 
paciente. 
o Formas de contorno internas e externas devem limitar-se à remoção da 
cárie e a conformação das paredes cavitárias, de acordo com a extensão da 
lesão (ser a mais conservadora possível). – MAT. SEMIPERMANENTE 
 
 Forma De Resistência: característica dada à cavidade para que estrutura 
remanescente e a restauração sejam capazes de Resistir às Forças mastigatórias. 
o As paredes circundantes da caixa oclusal deve ser paralelas entre si e 
perpendiculares a parede pulpar MAS paredes circundantes paralelas entre 
si proporcionam bordas de restaurações com espessura insuficiente para 
suportar as cargas mastigatórias, POR ISSO, principalmente no caso de 
dentes com acentuado grau de inclinação das vertentes das cúspides, 
confeccionar paredes circundantes CONVERGENTES para a oclusal. 
 
 Forma De Retenção forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter 
restauração evitando o seu deslocamento. 
o Finalidade: evitar o deslocamento por forças mastigatórias, tração por 
alimentos pegajosos, diferença do coeficiente de expansão térmica entre o 
material restaurador e a estrutura dentária. 
o Tipos: 
 Cavidade simples 
 Para amalgama – quando a profundidade de uma cavidade for igual ou 
maior que sua largura vestíbulo-lingual, por si só ela é retentiva. Mas 
quando a abertura vestíbulo lingual for maior devem preparar as paredes 
vestibular e lingual convergentes para a oclusal 
 
 Cavidades compostas 
 Cauda de andorinha oclusal e sulcos proximais 
 Inclinação das paredes vestibulares e lingual da parede proximal – 
 Sulcos proximais 
 Pinos metálicos 
MAT. 
PERM. 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 2 
 Dupla inclinação da parede cervical 
 
 Forma De Conveniência etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada 
da cavidade e a inserção do material restaurador. 
 Remoção Da Dentina Cariada Remanescente procedimento para remover toda a 
dentina cariada Que permaneça após as fases prévias do preparo. 
 Acabamento Das Paredes e margens de esmalte: consiste na remoção dos 
prismas de esmalte fragilizados pela alisamento das paredes internas de esmalte 
da cavidade ou no acabamento adequado no ângulo cavosuperficial. 
 Limpeza Da Cavidade: remoção de partículas remanescentes das paredes 
cavitarias possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade 
completamente limpa. 
o Os detritos (smear layer) deixados sobre a superfície do preparo podem 
obliterar os canalículos dentinários recém cortados; interferir na adaptação 
do material restaurador às paredes cavitárias favorecendo a infiltração 
marginal em níveis mais acentuados. 
o Solução de hidróxido de cálcio. 
 
INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS 
 
 São empregados para cortar, clivar, e planificar a estrutura dentária ou 
complementar a ação dos instrumentos rotatórios. 
 Podem ser: 
o Simples – parte ativa apenas em uma extremidade 
o Duplo – 2 faces ativas 
 São divididos em: cabo ou haste; colo ou intermediário, ponta ativa ou lâmina. 
 
CABO: 
Maior parte do instrumento cortante manual; reta 
A maioria dos instrumentos apresenta um cabo hexagonal ou octavado.e serrilhado. 
 
Fórmula- sequencia de 3/4 números que vão descrever a lâmina (largura, comprimento, 
angulação). 
Nº isolado que representa a série do fabricante 
Instrumentos auxiliares e de acabamento não possuem fórmula 
 
COLO OU INTERMEDIÁRIO: 
 
Liga à haste a ponta ativa. Pode ser reto, monoangulado, biangulado ou triangulado. 
Quanto mais angulada maior o alcance. 
 
LÂMINA OU FACE ATIVA 
 
Vai dar o nome ao instrumento. 
Enxada, curetas, cinzeis, recortadores de margem gengival 
 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 3 
ENXADAS: 
 São muito semelhantes aos cinzeis mas diferenciam-se por apresentar o ângulo da 
lâmina próx. 25º 
 Vão planificar e alisar as paredes cavitárias 
 Numeração do 25 a 48 
 Mono, bi e triangulada. 
 
CURETA: 
 Remoção de tecido cariado 
 Apresentam lâmina ligeiramente curva formando uma concavidade e com 
extremidade arredondada. 
 Numeração: 55 a 72 
 
RECORTADOR DE MARGEM GENGIVAL: 
 Remover os prismas de esmalte sem suporte dentário – planificação do ângulo 
cavossuperficial gengival, arredondamento do Ang. Áxio-pulpar e determinação da 
retenção na parede gengival de cavidade de classe II. 
 Apresenta uma lâmina encurvada aos pares 
 Numeração: 73 a 80 
 
CÍNZEIS: 
 Planificar e clivar o esmalte 
 Retos e biangulados 
 Numeração: 81 a 86 
 
AFIAÇÃO: 
 Mecânica: 
o Pode empregar motores elétricos especiais com pedras de Arkansas, 
cilíndricas ou em forma de roda, montadas em seu próprio eixo. 
 Manual: 
o Pedra de Arkansas lubrificada com óleo mineral colocada numa superfície 
plana e lisa 
o Segura o instrumento com uma mão, adapta-se o bisel sobre a pedra e com 
a outra mão desliza-se a pedra num movimento de vaivém, deixando o 
instrumento fixo. 
 
INTRUMENTOS ROTATÓRIOS 
 
Equipamentos: 
a) Peça reta 
b) Turbina de alta velocidade 
c) Contra ângulo 
d) Micromotor 
 
Classificação de acordo com o modo de ação: 
Corte: broca Desgaste(abrasivos): Pontas diamantadas 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 4 
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS DE CORTE: BROCAS 
 
Partes constituintes: 
a) Haste: porção cilíndrica do instrumento que é conectada à peça de mão, ao contra-
ang e a turbina. 
i. Longa 
ii. Curta com encaixa 
iii. Curta sem encaixe 
 
b) Intermediário ou colo: une a ponta ativa a haste 
a. Longas 
b. Curtas 
c) Ponta ativa: é a parte de trabalho do instrumento a qual atua por meio de 
pequenas lâminas. Variedade de formas (relacionado com a utilização) 
 
Quanto ao material para fabricação: 
Aço (liga ferro-carbono) – remoção de dentina cariada e acabamento das cav. c/ baixa rot. 
Carbide (Carboneto de tungstênio) – mais resistente, utilizadas em baixa e em alta rot. 
 
Quanto a forma da ponta ativa das brocas: 
 Esféricas – acesso a cavidades, remoção da dentina cariada, retenções 
adicionais, preparos cavitários para materiais estéticos. 
 Cilíndricas – produzir paredes laterais planas e lisas, ângulos diedros bem nítidos. 
 Tronco-cônicas – criar paredes expulsivas, retenções adicionais de amálgama, 
biselamento do ângulo cavo superficial. 
 Cone invertido – retenção das cavidades. 
 Roda – retenções em cav. Classe V. 
 
Numeração dos instrumentos rotatórios de corte 
 
 
 Esféricas lisas – ¼ a 11 
 Cone invertido – 33½ a 44 
 Cilíndricas lisas – 55½ a 60 
 Tronco-cônicas lisas – 603 a 605 
 Esféricas denteadas – 502 e 507 
 Cilíndricas denteadas – 556 a 562 
 Tronco-cônicas denteadas – 699 a 706 
 
 
 
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS DE DESGASTE 
 Instrumentos abrasivos aglutinados: 
o Pequenas partículas abrasivas fixadas com uma substância aglutinante à 
haste. Ex.: ponta diamantada, pedras montadas, discosde carborundo, 
pontas de borracha 
 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 5 
 Instrumentos abrasivos de revestimento: 
o Fina camada de abrasivo cimentado em base flexível. Usados p/ dar 
refinamento ao preparo cav./rest. ≠ abrasividades. 
o Granulação: grossa, média e fina. Encontrados no Ø ½, 5/8, ¾ e 7/8”. 
 
Ponta diamantada: são indicadas p/ reduzir a estrutura dentária, tanto de esmalte como 
dentina. Devem ser utilizadas com refrigeração aquosa para eliminar os detritos. Os 
demais instrumentos abrasivos são empregados para dar acabamento às paredes 
cavitárias ou p/ remover excessos mais grosseiros das restaurações. 
Uma ponta diamantada pode realizar em média 10 preparos cav. durante 15 min e, após 
esse tempo não deve ser mais utilizada pela perda de suas propriedades. 
 
UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS 
Velocidade axial e periférica – velocidade que se desenvolve seguindo o eixo longitudinal 
do instrumento rotatório. 
Torque – capacidade do instrum. rot. resistir a ação de pressão produzida pelo contato de 
superfície que está sendo submetido ao corte sem que seu mov. seja interrompido. 
Concentricidade – é a simetria da ponta ativa da broca 
Calor friccional – Energia cinética da broca que se transf. em calor. 
Refrigeração – para evitar danos aos tecidos pulpares 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ROTAÇÕES 
Baixa (< 6000 rpm): procedimentos de profilaxia, remoção de cárie, acabamento de 
cavidade e polimento. 
Média (6000 – 100000 rpm): preparo cavitário. 
Alta (> 100000 rpm): remoção de restaurações, obtenção da forma de contorno (interna e 
externa), redução de cúspides e desgastes axiais p/ coroas totais. 
 
RUÍDO E VIBRAÇÃO → transtornos auditivos e lesão ao órgão pulpar 
 
RUGOSIDADE DAS PAREDES CAVITÁRIAS 
Os instrumentos produzem rugosidades nas paredes cavitárias sendo mais acentuadas 
quando as laminas são denteadas. (indesejável princ. Qnd o material indicado é metal) 
 
CONTAMINAÇÃO 
 
PREENSÃO DOS INSTRUMENTOS 
 Posição de escrita 
 Posição digitopalmar 
 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 6 
UFPE 
DENTÍSTICA 
 
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
 
Todos os materiais restauradores requerem campo operatório isolado, seco e limpo p/ 
serem inseridos/condensados na cavidade. 
 
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
 
DIQUE DE BORRACHA: 
 Único meio de se obter um campo totalmente livre de umidade 
 Retração e proteção dos tecidos moles 
 Melhor visibilidade do campo operatório 
 Condições adequadas p/ inserção e condensação dos materiais 
 Proteção do paciente contra a aspiração/deglutição de instrumentos, restos de 
material restaurador, etc... 
LENÇOL DE BORRACHA: 
 Látex, espessa, boa resistência ao rompimento 
 Promove vedamento, afastamento e proteção dos tecidos moles. 
 Azul, rosa, preto, cor natural do látex. 
PERFURADOR DE LENÇOL DE BORRACHA: 
 Deve ser prefurada na região correspondente aos dentes que serão isolados 
PORTA-DIQUE DE BORRACHA: 
 Arco de Young (forma de U c/ pinos metálicos); 
 Arco de ostby (plástico, forma de arco fechado e projeções ponteagudas. 
GRAMPOS 
 Manter o lençol de borracha em posição estável junto aos dentes 
 Indicada p/ todos os casos (princ. Coroas clínicas curtas e retração gengival). 
 200 a 205 – molares 
 206 a 209 – pré-molares 
 210 e 211 – dentes anteriores 
 W8A e 14A 
 212 
 26 (sem asas) 
PINÇA PORTA-GRAMPO 
 Leva o grampo ao dente 
 
1. PREPARAÇÃO DO LENÇOL DE BORRACHA 
 O dique deve incluir no mínimo 2 dentes a distal daquele que vai ser tratado e o 
remanescente p/ mesial, até o canino pertencente ao hemiarco do lado oposto. 
 Dentes anteriores – isolar de pré a pré 
2. POSIÇÃO DO ORIFÍCIO NO LENÇOL DE BORRACHA 
 Tamanho dos dentes 
 Contorno dos dentes 
 Altura da gengiva interdental 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 7 
 Espaço entre os dentes e ausência 
 Má posição dos dentes no arco 
 Posição da cavidade 
 
MÉTODOS DE PERFURAÇÃO DA BORRACHA: 
 Divisão em quadrantes 
 Mordida em cera 
 carimbo 
 Marcação na boca 
 
PREPARO PARA RECEBER O DIQUE DE BORRACHA 
 Testar os pontos de contato com o fio dental 
 Fio dental se dilacera – regularizar p/ recepção da borracha c/ tiras de lixa para 
polimento de granulação fina (após prévia separação mecânica) ou tiras de aço 
(podem evitara separação mecânica prévia) 
 Limpeza e polimento coronário 
 Lubrificação dos lábios 
 
TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DO DIQUE DE BORRACHA 
 Grampo > borracha > mantenedor do dique 
 Grampo sem asas com a borracha > porta-dique (técnica de Ingraham) 
 Conjunto Borracha-arco > grampo 
 Conjunto grampo-arco-borracha ao mesmo tempo 
 
SEQUÊNCIA DE COLOCAÇÃO DO DIQUE DE BORRACHA 
 Experimenta-se o grampo 
 Contatos testados com o fio dental 
 Com a borracha presa ao porta-dique e corretamente posicionada, realizar as 
marcações correspondentes aos dentes 
 Com o perfurador de ainsworth perfura-se borracha nos pontos marcados de 
acordo com o diâmetro de cada dente. 
 Prende-se o grampo escolhido na perfuração mais distal da borracha 
 Aplica-se lubrificante na porção interna da borracha na região das perfurações 
 Leva o conjunto em posição ao dente 
 Com um objeto rombo, passar a borracha por baixo das asas 
 Passa a borracha pelo dente localiza-do no extremo oposto e depois nos outros a 
serem isolados 
 Sugador por trás do dique 
 Lavar toda a área isolada do lençol a fim de eliminar o lubrificante 
 Invaginação da borracha 
 
CONFECÇÃO DE AMARRIAS 
Quando a invaginação da borracha for difícil (coroa clínica curta ou expulsiva). 
Passa-se fio dental pelos espaços interdentais de cda dente dando-se um nó cirúrgico p/ 
vest. s/ apertá-lo demasiadamente. c/ um instrumento rombo, levar o fio abaixo da borda 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 8 
gengival, ao mesmo tempo que mantem as pontas firmes por vestibular, e aperta-se o nó. 
Depois dá-se um nó simples p/ manter em posição. 
 
REMOÇÃO DO DIQUE 
Estiramento da borracha do lado vestibular e seccionamento das porções interdentais (c/ 
tesoura) 
Remove o grampo 
Porta dique e a borracha 
Passar fio dental em todos os contatos após remover do conjunto 
Massagem na gengiva com a ponta dos dedos 
 
ISOLAMENTO RELATIVO 
Restaurações provisorias ou em condições de total impraticabilidade de isolamento 
absoluto. 
Rolos de algodão, gazes, guardanapos 
 
 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 9 
UFPE 
DENTÍSTICA 
 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II CONVENCIONAL E ADESIVO PARA AMÁLGAMA 
 
CLASSE II – nas faces proximais e dentes posteriores 
Cav. oclusomesial/oclusodistal 
Cav. mesiooclusodistal 
 
São preparos cavitários complexos, onde estão envolvidos mais de 2 faces dos dentes, 
entre elas as faces mesial e distal dos dentes posteriores 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
FORMA DE CONTORNO 
 Delimitar a forma de contorno com lápis 
 
CAIXA OCLUSAL 
 Abertura vestíbulo lingual com 2/3 da distância entre os vértices das cúspides 
correspondentes 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente 
 Parede V e P paralelas 
 Paredes proximais paralelas e levemente convergentes para oclusal 
 Ang. Diedros do 1º grupo arredondados 
 Ang. Diedros do 2º grupo nítidos 
 Penetração inicia: broca 556 ou 56 (metade da ponta ativa) 
 
Realiza-se o desgaste complementar envolvendo parte das cristas M e D deixando-as 
com a menor espessura possível, se rompê-las, sempre em direção à região de contato. 
 
CAIXA PROXIMAL 
 Realiza-se a confecção de um túnel de penetração a partirda junção da parede 
pulpar com o remanescente da crista marginal em direção gengival. 
 A broca paralela ao eixo longitudinal da coroa do dente começa a atuar com ligeira 
pressão e com movimentos pendulares no sentido V-L e em seguida pressiona-se 
a broca em direção proximal abaixo do ponto de contato. 
 
FORMA DE RESISTÊNCIA E RETENÇÃO 
 As paredes V e L das caixas proximais ficam convergentes p/ a oclusal. 
 A parede gengival deve ser // em relação a parede pulpar, enquanto que a axial 
deve ser plana V-L e ligeiramente expulsiva no sentido gengivooclusal 
 O ângulo axiopulpar deve ser arredondado para diminuir a concentração de 
tensões nesse ponto. 
 A forma de resistência das paredes V-L é conseguido c/ a curva reversa de 
hollemback do lado lingual. Essa curva reversa é na maioria das vezes dispensada. 
 As retenções nas caixas proximais são necessárias e são confeccionados 2 sulcos 
verticais nos ângulos vestíbulo-axial e linguo-axial com broca 699 ou 700. 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 10 
 A profundidade da caixa proximal é equivalente a profundidade da caixa oclusal, 
possibilitando retenção e estabilidade à restauração 
 
FORMA DE CONVENIENCIA 
 A expressividade dada à parede axial, além de ser um meio de resistência, é 
também uma forma de conveniência. 
 Na classe II, o preparo oclusal constitui uma forma de conveniência uma vez que é 
por meio dele que se estabelece o acesso proximal. 
 
ACABAMENTO DA CAVIDADE 
 Quando o preparo for realizado com a broca cilíndrica deneada N 556, utiliza-se a 
broca 56 para iniciar o acabamento e finaliza com os instrumentos cortantes 
manuais. 
 Acabamento na parede gengival e do ângulo cavosuperficial gengival com 
recortador de margem gengivl em movimento V-L de raspagem. 
 
RESUMINDO 
CAIXA PROXIMAL 
 Paredes V e L convergentes para a oclusal 
 Paredesaxial plana V-L e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal 
 Parede axial plana e // a parede pulpar 
 Ang. Axiopulpar arredondado 
 Ang. Cavosuperficial nítido e sem bisel. 
 
PREPARO CAVITÁRIO MOD P/ AMALGAMA ADESIVO 
 
Minimizando p/ maximizar 
A valorização da estrutura dentária... os novos materiais adesivos... e a estética 
 
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA 
1. Método descoloração 
2. Método dureza 
3. Método evidenciadores 
 
Preparo com broca esférica com diâmetro compatível com a lesão cariosa ou broca em 
forma de pêra para realizar todas as etapas. Deixando ângulos internos arredondados e 
paredes circundantes convergentes para a oclusal, respeitando princípios básicos 
 
Camila Maria – Odontologia Diurno (2014.1) 11 
 
UFPE 
DENTÍSTICA 
 
AFASTAMENTO INTERDENTAL 
 
 É um procedimento realizado com o objetivo de permitir acesso as faces proximais 
dos dentes facilitando qualquer procedimento naquela região. 
 
Indicações: 
 Exame diagnóstico de cárie 
 Pequenos movimentos dentários 
 Permitir acesso mais conservador 
 Possibilitar um bom polimento 
 
MÉTODOS DE AFASTAMENTO 
IMEDIATO: é realizado quando o espaço é menor que 2 mm. Procedimento prático, 
seguro e produz menor incômodo ao paciente. 
Cunhas de madeira 
Afastadores mecânicos 
Cuidados: 
Movimentos lentos e graduais 
Sensibilidade do paciente 
Lesões no periodonto 
Restaurações nas faces proximais dos dentes posteriores – contatos proximais 
 
MEDIATO: 
Afastamento ortodôntico 
Tiras de borracha 
 
Restaurações deficientes são produtos ou consequências de técnicas restauradoras mal 
utilizadas e mal empregadas.

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