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H - Jurisdição - Cópia

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Jurisdição (jus + dicere = dizer o direito)
Do Poder Judiciário: art.98, I a VIII, §1º, §2º / art.93, I e IX / art.95, I, II e III, §ú, I a V / art.101, §ú art.102, I, letras A e B / art.103, I a IX / art.103-A / art.103-B, §IV / art.104, §ú, I e II / art.105, I, letra A / art.106, I e II / art.107, I e II / art.109, I e IV, §3º / art.111, I, II e III / art.111-A, I e II / art.114, I, II, III e VI / art.115, I e II / art.118, I, II, III e IV / art.119, I, letras A e B, II, §ú / art.122, I e II / art.123, §ú, I e II / art.125, §1º e §2º.
Das Funções Essenciais à Justiça:
Do Ministério Público: art.127 caput / art.128 / art.129, I, II, III, VII, VIII, §3º...
Da Advocacia Pública: art.131 / art.132 caput
Da Advocacia e da Defensoria Pública: art.133 / art.134
Conceito
Jurisdição é o poder do estado, através do judiciário, de dizer o direito no caso concreto.
A jurisdição é exercida dentro do território nacional, conforme competência dos juízes.
A atividade jurisdicional é uma manifestação de soberania do Estado e que se desenvolve através do processo. Por meio do processo, o Estado exerce a jurisdição.
São funções de soberania do Estado: a legislativa, a executiva e a judiciária. São funções independentes entre si.
Quando o Estado cria a lei, exerce a função legislativa.
Quando aplica a lei aos casos concretos, exerce a função jurisdicional.
A função jurisdicional visa à atuação da lei aos conflitos de interesses ocorrentes, assim compondo-os e resguardando a ordem jurídica.
Poderes da Jurisdição
Decisão:
É o poder de conhecer, recolher os elementos de prova e decidir.
Coerção:
Ocorre quando o juiz obriga o vencido ao cumprimento da decisão, quando ordena intimações das partes ou testemunhas, quando aplica pena etc.
Documentação:
Resulta da necessidade de representação por escrito dos atos processuais.
Princípios Fundamentais da Jurisdição
Princípio da Indelegabilidade
O juiz não poderá atribuir a outros órgãos ou outras pessoas as funções que são inerentes a seu cargo.
O magistrado deve exercer a função jurisdicional pessoalmente.
O juiz não pode delegar a sua função jurisdicional. O juiz recebe a delegação do Estado.
A expedição de cartas precatórias (dentro do território nacional), rogatórias (necessita da cooperação de um juiz em outro país) e de ordem (quando o juiz do tribunal solicita uma informação a um juiz abaixo dele), previstas no art.201 do CPC, não constitui violação ao princípio da indelegabilidade.
Juízo deprecante é aquele que solicita informações ou diligências.
Juízo deprecado é aquele que pratica o ato processual solicitado.
Princípio da aderência da jurisdição ao território
Os juízes exercem jurisdição dentro de determinados espaços territoriais conforme as leis de organização judiciária estadual e a CF.
Os tribunais superiores tem jurisdição sobre todo território nacional.
Os juízes estaduais exercem jurisdição dentro da sua área (comarca) conforme lei de Organização Judiciária.
Caso haja necessidade de praticar um ato processual fora da jurisdição, cabe ao juiz solicitar a cooperação de outros juízes, seja por meio de carta precatória ou carta rogatória, conforme art.201 do CPC.
Ex: o juiz de Franca delega apenas na cidade de Franca, a menos que haja uma carta para cooperação com outra cidade, estado ou país.
Princípio da Indeclinabilidade
O juiz não pode deixar de apreciar as lides que lhes são submetidas, desde que o pedido inicial observe as exigências legais.
O juiz não pode deixar de dizer o direito, seja despachando ou sentenciando.
Princípio da Inevitabilidade
As partes não poderão escolher o juiz que solucionará o litígio e que aplicará a lei no caso concreto.
As partes deverão se submeter à decisão proferida pelo juiz que o Estado indicou e que só pode ser afastado nos casos de impedimento e suspeição.
Jus + dicere = dizer o direito
Tipos de Jurisdição
Jurisdição Contenciosa
É a verdadeira jurisdição, a que tem por objeto a composição do conflito de interesses.
Na jurisdição contenciosa existem partes: autor e réu.
O objeto da jurisdição contenciosa é a LIDE. O autor provoca, o réu se defende e o juiz aplica a lei no caso concreto.
A jurisdição contenciosa produz coisa julgada.
Uma das características da jurisdição contenciosa é a substitutividade porque o Estado nas questões de Direito controvertidas, substitui a atividade dos litigantes e, no lugar deles, passa a dizer o Direito.
Jurisdição Voluntária ou Administrativa
O juiz atua apenas para proteger o patrimônio ou a pessoa, intervindo para garantir a legitimidade de um ato de interesse privado.
A jurisdição voluntária não resolve litígios, referindo-se apenas a certos negócios ou atos jurídicos que devem ser submetidos ao controle do juiz.
Não há LIDE e nem partes, mas apenas um negócio jurídico processual, envolvendo o juiz e os interessados.

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